A autora entra com pedido de divórcio litigioso contra o réu após anos de brigas e agressões. Ela pede a guarda unilateral das três filhas menores de idade e a proibição de visitas do pai devido às ameaças e descontrole emocional demonstrado. Além disso, solicita os benefícios da justiça gratuita.
A autora entra com pedido de divórcio litigioso contra o réu após anos de brigas e agressões. Ela pede a guarda unilateral das três filhas menores de idade e a proibição de visitas do pai devido às ameaças e descontrole emocional demonstrado. Além disso, solicita os benefícios da justiça gratuita.
A autora entra com pedido de divórcio litigioso contra o réu após anos de brigas e agressões. Ela pede a guarda unilateral das três filhas menores de idade e a proibição de visitas do pai devido às ameaças e descontrole emocional demonstrado. Além disso, solicita os benefícios da justiça gratuita.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _VARA DE
FAMÍLIA E SUCESSÕES DE DOURADOS/MS
MARIA JULIANA GONÇALVES MARQUES DOS SANTOS, brasileira,
casada, do lar, portadora da cédula de identidade RG nº 001.663.050 SSP/MS, inscrita no CPF sob o nº 029.693.111- 00, residente e domiciliada na Rua Entre Rios, nº2320, Centro, no distrito de Ithaum, município de Dourados/MS, vem, por meio de seu advogado com procuração anexa, ajuizar ação de DIVÓRCIO LITIGIOSO C/C GUARDA E ALIMENTOS, contra ADEMIR PEREIRA DOS SANTOS, brasileiro, casado, braçal, portador da Cédula de Identidade nº 1119856, residente e domiciliado à Rua Etre Rios, 2320, Distrito de Ithaum, município de Dourados-MS, diante dos fatos fundamentos apresentados a seguir:
DA JUSTIÇA GRATUITA
Primeiramente se faz necessário explicar que a
Parte Autora é pobre na acepção jurídica do termo, não tendo condições de pagar as custas do processo, nem os honorários advocatícios, sem o prejuízo do sustento próprio e de sua família, visto que passa por grandes dificuldades financeiras.
Requer-se assim os benefícios da justiça
gratuita, conforme art. 98 do CPC, e art.5º, inc LXXIV.
DOS FATOS
A Autora e o Réu foram casados desde
08/05/2004, com regime de comunhão parcial de bens, conforme nos traz certidão de casamento anexa.
Do enlace resultou o nascimento de 03 (três)
filhas, conforme certidões de nascimento anexas e relação abaixo:
Angelica Gonçalves dos Santos, brasileira,
solteira, nascida em 23/10/2005, menor impúbere, estando atualmente com 14 anos de idade. Ana Julia Gonçalves dos Santos, brasileira, solteira, nascida em 21/12/2007, menor impúbere, estando atualmente com 12 anos de idade. Fernanda Gonçalves dos Santos, brasileira, solteira, nascida 13/06/2011, menor impúbere, estando atualmente com 9 anos de idade.
Ocorre que após vários anos de matrimonio, o
convívio dos mesmos se tornou incompatível, até mesmo pelas diversas brigas e desentendimentos, os quais restaram surgir agressões a Autora.
A agressividade do Réu resta esposada em
processo de Lesão Corporal, com medida protetiva determinando que o mesmo não se aproxime 200 m (duzentos metros) da Autora, conforme autos de processo n° 0807554- 73.2019.8.12.0002, fls. 33 e 34.
Por muitas vezes fora tentado reconciliação,
mas após ameaças de morte e agressões por parte do Réu, o qual é extremamente agressivo, a Autora perdeu suas esperanças, de manter o relacionamento.
Dessa forma, busca encerrar o relacionamento de
modo que venha a manter a si e a suas filhas seguras do Réu que não detém condições psicológicas de ser um bom pai para as filhas, conforme provam seus atos ilícitos.
DA GUARDA E VISITA DAS FILHAS
A guarda das filhas Angelica Gonçalves dos
Santos, Ana Julia Gonçalves dos Santos e Fernanda Gonçalves dos Santos, ficará sob o regime de Guarda Unilateral, visto que a Autora é a única pessoa capaz de exercer a paternidade e garantir uma boa moradia e educação para as filhas.
Outrossim, com o escopo de preservar os
interesses das filhas, que são menores de idade, e estão em amadurecimento, devem elas permanecer residindo com sua genitora, pois continuarão crescendo no seio materno e residindo no mesmo local que já estão habituadas a morar desde o nascimento, nos termos do art. 6º e art. 20,§ 3°, da Lei nº 8.069 (ECA).
Quanto as visitas, salienta-se que não poderão
ocorrer sob nenhuma hipótese, visto que as menores residem com a mãe, a qual por determinação judicial também é proibida de dar ensejo ao descumprimento da medida protetiva, iniciando contato com o mesmo. Conforme disposto em mandado n° 002.2020/015392-4, abaixo:
Ademais, o convívio das filhas com o pai seria
no mínimo prejudicial ao seu desenvolvimento, visto que suas agressões e ameaças contra genitora delas evidenciam sinais de descontrole emocional, impulsividade e agressividade, conforme trecho de B.O Nº 3361/2020, ABAIXO: Em razão disso as filhas também correm risco de sofrer agressão do pai, sendo isso incompatível com a proteção a que determina o art. 5º da Lei 8.069/90, ECA.