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Licenciamento I
Licenciamento I
Material Teórico
Conceito do Licenciamento Ambiental
Revisão Técnica:
Prof.ª Dr.ª Vivian Fiori
Revisão Textual:
Prof.ª Me. Selma Aparecida Cesarin
Conceito do Licenciamento Ambiental
· Introdução
· Principais Tratados Ambientais Globais
· Evolução do Licenciamento Ambiental Global
· Evolução Da Legislação Ambiental no Brasil
· Considerações Finais
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Unidade: Conceito do Licenciamento Ambiental
Contextualização
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Introdução
Sabemos que o ser humano sempre explorou os recursos naturais e sempre alterou o meio
ambiente para realizar suas atividades. Enquanto as atividades humanas se restringiam mais
à agricultura e à pecuária, as transformações no meio ambiente se caracterizavam mais pelo
desmatamento e pela substituição das matas por plantações e pastos. Porém, com a Revolução
Industrial, no início do século XVIII, as alterações no meio ambiente foram se tornando cada
vez mais impactantes.
Os países viam o meio ambiente como fonte de recursos para o desenvolvimento econômico,
por meio da industrialização. A maioria dos processos fabris exigia a extração de recursos
naturais para a sua transformação em outros produtos, além do uso de recursos naturais
como coadjuvantes nessa transformação da matéria-prima em produtos finais, como água,
combustíveis fósseis e energia elétrica advinda de hidrelétricas ou termoelétricas.
Além disso, como resultado dos processos industriais, os resíduos eram gerados em larga
escala, alterando severamente o meio ambiente. Como principais resíduos dos processos
tínhamos os óleos, borras em geral, efluentes sem tratamento, resíduos de insumos, entre outros.
Por anos, esse processo foi ocorrendo, tendo como resultado a total transformação do meio
ambiente. À medida que as indústrias foram crescendo nos países, essas transformações foram
sendo cada vez mais sentidas pela população no resultado da contaminação das águas, do
ar e do solo, da poluição sonora e visual. O ser humano, ao mesmo tempo em que recebia
os resultados positivos dos avanços tecnológicos, também recebia os resultados negativos da
desordenação causada no meio ambiente.
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Unidade: Conceito do Licenciamento Ambiental
Foi na década de 1970 que começaram as primeiras convenções globais para o estudo
e assinatura de tratados mundiais ambientais, visando a conter a acelerada degradação
ambiental nos países, resultante da poluição gerada pelo crescimento da industrialização.
Em 1968, foi criado o Clube de Roma, que consistia num centro de pesquisa formado
por um grupo de cientistas, economistas, políticos, entre outros pesquisadores, que
analisavam os problemas da crise ambiental mundial e que publicou, em 1972, o
relatório intitulado “Limites do crescimento”, que apontava o aumento do crescimento
populacional, a industrialização excessiva e a escassez dos recursos naturais como as
principais causas dos problemas ambientais.
Diante disso, acreditavam que o “crescimento zero” dos países desenvolvidos e em
desenvolvimento seria a solução para evitar o colapso do sistema econômico e ambiental
(SANTANA, 2005).
Esse documento levou os países signatários da ONU a decidirem realizar uma Conferência
Global para discutir as questões ambientais de forma global, o que foi o prenúncio da
Conferência de Estocolmo, que veremos no item a seguir.
Conferência de Estocolmo
Em 1972, por meio da Organização das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, foi
assinada a Declaração de Estocolmo, Primeira Conferência Mundial sobre o Homem e o
Meio Ambiente. Foi o primeiro documento legal ambiental internacional estabelecido como
forma de preservar e conservar o meio ambiente global.
Os países deveriam guiar suas leis internas ambientais considerando os princípios
estabelecidos na Declaração de Estocolmo. Essa declaração resultou num desafio, pois,
por um lado, os países buscavam um crescimento econômico baseado no aumento da
industrialização, principal responsável pelas alterações no Planeta, e por outro lado, esse
crescimento estava resultando em impactos ambientais severos, que afetariam as atividades.
Os países periféricos e o Brasil estavam nessa posição, reivindicando que só era
possível o crescimento econômico do país com o crescimento industrial. Era uma visão
de desenvolvimento a qualquer custo. Já os países centrais, como os Estados Unidos e os
países europeus, pleiteavam diretrizes ambientais que deveriam ser adotadas por todos.
Apesar dos conflitos de interesses, a Declaração de Estocolmo iniciou um processo sem
volta em termos ambientais. A partir dela, todos os países passaram a considerar os assuntos
da Declaração na sua legislação.
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Protocolo de Montreal
Em 1987, foi promulgado o Protocolo de Montreal, com o objetivo de reduzir o buraco na camada
de ozônio, consequência da liberação do gás refrigerante CFC, à base de clorofluorcarbono.
Esse gás refrigerante foi descoberto na década de 20 do século XX, e utilizado em larga
escala no resfriamento de equipamentos industriais, nos equipamentos de ar condicionado de
residências e automóveis e também utilizado em aerossóis.
Na década de 1970, foi constatado que este gás, em contato com a camada de ozônio
presente na atmosfera, alterava a cadeia molecular dela resultando na destruição das partículas
de ozônio que funcionam como um filtro das ondas solares UVA e UVB.
Mas, somente na década de 1980, os países assumiram que o CFC já havia provocado um
buraco na camada de ozônio da Terra. O Protocolo de Montreal, assinado em 16 de setembro
de 1987, estabeleceu regras e metas para a substituição deste gás por outros, numa escala
cronológica aceita por vários países, entre eles o Brasil.
Rio-92
Em 1992, foi realizada, na cidade do Rio de Janeiro, a Conferência das Nações Unidas para
o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, também lembrada como conferência da Cúpula da
Terra, dando continuidade aos temas propostos na Conferência de Estocolmo em 1972.
Como principais resultados da Rio-92 temos a Agenda 21, a Convenção da Biodiversidade
e a Convenção sobre Mudança Climática.
Algo surpreendente que aconteceu na Rio-92 foi o discurso de sete minutos realizado por Severn
Cullis-Suziki, uma menina canadense, na época com 13 anos, que falou em nome dela e de mais
alguns colegas em favor do meio ambiente. Mas, na verdade, ela falou em nome de todas as crianças,
adolescentes, adultos, que se preocupavam com os rumos ambientais que nosso Planeta continuava
tomando, mesmo 20 anos após a primeira Conferência realizada em Estocolmo.
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Unidade: Conceito do Licenciamento Ambiental
Conferência de Kyoto
Em 1997, como consequência da Convenção sobre Mudança Climática criada na Rio-92,
ocorre a Conferência de Kyoto, no Japão, onde foram estabelecidas metas para a redução da
emissão dos gases do efeito estufa.
Uma das principais alterações do meio ambiente resultante das atividades industriais é a
emissão de gases resultantes da queima de combustíveis fósseis que provocaram um aquecimento
maior do globo terrestre. Isso porque esses gases, como por exemplo o CO2, dióxido de carbono,
ficam retidos na camada atmosférica da Terra e agem como uma barreira impedindo que o calor
que incide na Terra vindo do Sol volte ao espaço.
Esses gases agem como um cobertor e impedem a liberação do calor. Isso, em longo prazo, está
causando um aumento considerável da temperatura na Terra. O principal resultado deste impacto
é o derretimento das capotas polares, que por sua vez acarretam em mudanças climáticas.
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Como vimos, os países vem buscando soluções por meio de acordos globais para os problemas
ambientais gerados pelo modelo de desenvolvimento. Esses acordos, como num efeito dominó,
quando ratificados pelos países, por meio de leis federais, determinam mudanças, principalmente, nas
atividades industriais. Por exemplo, quando o Brasil assinou o Protocolo de Montreal, foi publicado
um documento legal federal estabelecendo as regras quanto ao uso de CFC por parte dos fabricantes,
revendedores e consumidores. Para alcançar resultados globais, as ações devem ser pontuais.
Hoje, mais de 40 anos após a Declaração de Estocolmo, os países ainda estão às voltas
com soluções para impasses ambientais resultantes das atividades humanas, sendo que
hoje temos como principal reflexo, já sentindo por praticamente todos os países, a mudança
climática no Planeta.
Foi no Brasil Colônia que as primeiras leis ambientais começaram a ser editadas. Como
exemplo, temos a primeira lei para a pesca da baleia, regulamentada em 1602.
Até a proclamação da República, muitas outras leis foram editadas, principalmente as ligadas
ao extrativismo de recursos naturais como o pau-brasil, espécie arbórea nativa do Brasil,
amplamente explorada, e a mineração, com a extração do ouro.
Mas, foi com a Constituição de 1934, já no Brasil República, que surgiram os principais
documentos legais na área ambiental, sendo: o Código das Águas (1934), o Código Florestal
(1965) e o Código de Mineração (1967).
É importante considerar que estes três temas estão ligados às principais atividades industriais
do país, pois quase todas as indústrias utilizam água para os processos; a madeira que é
amplamente utilizada tanto como produto final (indústria de mobiliário, construção civil,
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Unidade: Conceito do Licenciamento Ambiental
indústria naval, entre outros) como insumo energético nos processos (lenha e carvão); e, por
último, temos os minérios, que também entram em inúmeros processos fabris resultando em
produto acabado, como por exemplo, automóveis, eletrodomésticos etc.
Até as décadas de 1960 e 1970, a legislação ambiental tinha um caráter mais pontual com
enfoque no controle da poluição. Foi na década de 1980 que a legislação ambiental ganhou
caráter mais global, distanciando-se dos documentos legais até então aplicáveis a temas
específicos e de caráter controlador.
A Lei nº 6.938/81, que trata da Política Nacional do Meio Ambiente, instituiu o CONAMA
– Conselho Nacional de Meio Ambiente, órgão consultivo e deliberativo, responsável pelo
estabelecimento de normas e critérios para o licenciamento ambiental.
Por fim, cabe ressaltar que a Lei nº 6.938/81 não só considerou o licenciamento ambiental,
como também o zoneamento ambiental, ponto importante para manter os ecossistemas. Porém,
em termos de uso do solo e planejamento territorial, em 1979 foi editada a Lei Federal nº 6766/79,
denominada Lei de Parcelamento do Solo Urbano, um início da ordenamento espacial.
A participação da Sociedade Civil entra no Direito Ambiental Brasileiro em 1985, pela Lei
7.347/85, que regulamenta a Ação Civil Pública, mas, em 3 de dezembro de 1987, o CONAMA
editou a Resolução nº 009/87 que dispôs sobre a realização de audiências públicas no processo
de licenciamento ambiental.
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Na Constituição Federal de 1988, o direito ambiental ganhou o Capítulo VI, com o Art.
225, sendo que o inciso IV, do § 1º, incumbe o Poder Público de exigir, na forma da lei, para a
instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio
ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, ao qual se dará publicidade.
Em 12 de fevereiro de 1998, é publicada a Lei nº 9.605, que dispõe sobre as sanções penais
e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências, Lei que ficou conhecida com a Lei de Crimes Ambientais, pois elevou à condição
de crime quaisquer condutas lesivas ao meio ambiente, provenientes da não observância à
legislação ambiental.
Em 27 de dezembro de 2000, foi promulgada a Lei nº 10.165 que alterou a Lei nº 6.938/81,
estabelecendo, principalmente, que toda atividade potencialmente poluidora deve ser cadastrada
junto ao IBAMA – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis.
No quadro a seguir, podemos ver um resumo dos principais documentos legais ambientais
federais aplicáveis ao licenciamento ambiental no Brasil.
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Unidade: Conceito do Licenciamento Ambiental
Licenciamento e Avaliação de
Lei nº 6.938 Agosto de 1981
Impacto Ambiental - AIA
Podemos, por meio do vídeo a seguir, verificar os principais documento legais ambientais federais.
Explore: http://www.youtube.com/watch?v=AbJMsbCbNQs
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Legislação sobre Licenciamento Ambiental em alguns estados brasileiros
Bahia
Em 4 de outubro de 1973, pela Lei nº 3.163, foi criado o CEPRAM – Conselho Estadual de
Proteção Ambiental, hoje, Conselho Estadual de Meio Ambiente.
Em 3 de novembro de 1980, foi sancionada a Lei Estadual nº 3.858, que instituiu o Sistema
Estadual de Administração dos Recursos Ambientais – SEARA, estabelecendo os primeiros
mecanismos para o licenciamento ambiental por meio da expedição das licenças de localização,
implantação e funcionamento de atividades potencialmente degradantes do meio ambiente.
Em 7 de fevereiro de 2001, é sancionada a Lei nº 7.799, que estabelece a Política Estadual
de Administração dos Recursos Ambientais, revogando a Lei nº 3.858/80. A Lei nº 7.799/01
mantém o CEPRAM como órgão responsável por emitir as licenças ambientais.
Em 20 de dezembro de 2006, é sancionada a Lei nº 10.431, que dispõe sobre a Política de
Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade do Estado da Bahia e dá outras providências,
aprovada pelo Decreto nº 11.235, de 10 de outubro de 2008, revogando a Lei nº 7.799/01.
Em 28 de dezembro de 2011, é sancionada a Lei nº 12.377, que altera a Lei nº 10.431/06.
Atualmente, o licenciamento ambiental no estado da Bahia deve obedecer à Lei nº 10.431/01
e suas alterações, dadas pela Lei nº 12.377/11.
Minas Gerais
Em 8 de setembro de 1980, foi criada a Lei nº 7.772, que dispõe sobre a proteção,
conservação e melhoria do meio ambiente, mas foi em 29 de abril de 1977 que, pelo Decreto
nº 18.466, foi criada a Comissão de Política Ambiental – COPAM, órgão responsável pelas
questões ambientais.
A Lei Estadual nº 7.772/80, foi alterada pela Lei nº 15.972/06, organizando as etapas do
licenciamento ambiental no estado de Minas Gerais.
Pará
Em 11 de maio de 1988, com a Lei nº 7.026, foi criada a Secretaria de Estado de Meio
Ambiente – SEMA.
Em 9 de maio 1995, foi criada a Lei nº 5.887, que estabelece a Política Estadual de Meio
Ambiente, sendo que, no seu Capítulo VIII, considera-se sobre o Licenciamento Ambiental de
atividades que possam degradar o meio ambiente.
Rio de Janeiro
No Estado do Rio de Janeiro, foram editados o Decreto-Lei nº 134/1975, que tornou
obrigatória a prévia autorização para operação ou funcionamento de instalação ou atividades
real ou potencialmente poluidoras e o Decreto nº 1.633, de 1977, que instituiu o Sistema de
Licenciamento de AtividadesPoluidoras –SLAP.
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Unidade: Conceito do Licenciamento Ambiental
Santa Catarina
No estado de Santa Catarina, temos as seguintes principais leis para o licenciamento ambiental:
- Lei nº 14.675, de 13 de abril de 2009, que Institui o Código Estadual do Meio Ambiente,
sendo que nos Arts. 29 e 31está descrito sobre o licenciamento de atividades consideradas
potencialmente causadoras de degradação ambiental;
São Paulo
A primeira lei ambiental no estado de São Paulo foi a Lei nº 2.182, de 23 de julho de 1953,
que estabelecia normas para evitar a contaminação das águas.
Nas duas décadas seguintes, foram promulgadas outras leis também direcionadas às
águas, principal preocupação quanto aos recursos naturais. As principais delas, que também
consideraram a questão do zoneamento ambiental foram a Lei nº 898, de dezembro de 1975,
que disciplinou o uso do solo para a proteção de mananciais, cursos e reservatórios de água, e
a Lei nº 1.172, de 17 de novembro de 1976, que delimitou as áreas de proteção relativas aos
mananciais, cursos e reservatórios de água protegidos pela Lei 898/75.
No entanto, mesmo com essas medidas legislativas, os principais mananciais da grande São
Paulo, represas Billings e Guarapiranga, tiveram ao longo de décadas, a invasão de áreas com
loteamentos clandestinos provocando impactos na qualidade da água.
Ainda em 6 de fevereiro de 1987, foi promulgada a Lei nº 5.597, que estabelece normas e
diretrizes para o zoneamento industrial.
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Em 24 de julho 1968, por meio do Decreto Estadual nº 50.079, foi criada a CETESB –
Centro Tecnológico de Saneamento Básico, com o intuito de controlar a poluição das águas.
Em 31 de maio 1976, o estado de São Paulo aprovou a Lei nº 997, regulamentada pelo
Decreto Estadual 8.468, que ainda é referência para o Licenciamento Ambiental no estado de
São Paulo, considerando vasto assunto nos campos ambientais.
Este decreto vem sendo aplicado e aprimorado constantemente, mas mantém inalterados os
mecanismos de licenciamento que, aliás, foram incorporados pela legislação federal – Lei nº
6938/81 (FERREIRA, 2010).
Em 20 de março de 1997, é decretada a Lei nº 9.509, que dispõe sobre a Política Estadual
de Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, a qual foi regulamentada
pelo Decreto nº 47.400, de 4 de dezembro de 2002, alterado pelo Decreto nº 55.149, em 10 de
dezembro de 2009, referente ao licenciamento ambiental.
Considerações Finais
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Unidade: Conceito do Licenciamento Ambiental
Material Complementar
Artigo:
COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO (CETESB). Manual para
elaboração de estudos para o licenciamento com avaliação de impacto ambiental. São
Paulo: CETESB, 2014.
http://licenciamento.cetesb.sp.gov.br/cetesb/documentos/Manual-DD-217-14.pdf.
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Referências
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Unidade: Conceito do Licenciamento Ambiental
Anotações
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