Análise e Avaliação do Impacto Ambiental dos Produtos: (A Life Cycle Assessment)
Os métodos quantitativos de análise e de avaliação do impacto ambiental procuram analisar,
avaliar e interpretar as inter-relações que ocorrem entre produto e ambiente. A sigla LCA, de Life-Cycle Assessment, pode ser traduzida m português como avaliação (ambiental) do Ciclo de Vida (dos produtos). Este último conceito, refere-se, como dito anteriormente, ao conjunto de interações que um produto tem com o meio ambiente, considerando-se a extração e a produção de materiais, a confecção do produto, a distribuição, o uso, a reutilização, a manutenção, a reciclagem e a eliminação final do produto. A LCA leva em consideração. Particularmente, os impactos ambientais dos sistemas em estudo nos âmbitos da saúde humana e do esgotamento dos recursos naturais. Mas, por outro lado, não faz considerações de caráter econômico e social. É importante enfatizar desde já que esta metodologia define apenas um modelo e, por tanto, vem a ser uma simplificação do sistema físico e, desta forma, não pretende definir todas as interações ambientais de modo completo e absoluto. Os objetivos gerais para desenvolver uma LCA são as seguintes: *Definir da forma mais completa possível, um quadro das interações entre uma determinada atividade e o ambiente. *contribuir para a compreensão da complexidade e das consequências ambientais dessa atividade. *fornecer, a quem têm o poder de decisão, as informações que definem os efeitos das ações no ambiente das atividades e que propõem oportunidades de melhoramento das condições ambientais. O processo de elaboração de uma LCA é dividido nas quatro fases descritas a seguir *Definição dos objetivos e do alcance (escopo); *Levantamento dos dados; *Avaliação do impacto; *Interpretação dos resultados. A LCA pode ser um suporte de decisão para uma ampla aplicação. Os resultados são divulgados. Perde-se a confidencialidade das informações e é requerido maior rigor quanto á sua credibilidade e transparência. Depois de muito estudo, chegaram a um método que engloba, em um único valor, a avaliação total do impacto ambiental e é o sistema mais usado na Europa hoje. Otimização e extensão da vida dos Produtos Sustentáveis
Ao aperfeiçoar o ciclo de vida dos produtos, consequentemente, o custo ambiental é
reduzido, ou seja, há menor demanda pela exploração de recursos. Os baixos custos de produção têm permitido que as classes de menores rendas consumissem tanto quanto as classes de maior renda. Com isso, tem-se observado a baixa intensidade de uso dos bens materiais, visto que estes passam um significativo tempo ocioso em relação à sua expectativa de vida. Cabe ressaltar, aqui, que a análise da vida útil varia conforme o produto e em relação a determinadas funções que, a previsão do tempo de vida de um produto; a quantidade de uso; o tempo de duração das operações ou a vida na prateleira (armazenagem); O que ocorre atualmente é o descarte prematuro, decorrente ou não, da obsolescência estética, tecnológica ou cultural, contribuindo assim com os atuais problemas ambientais enfrentados pela sociedade mundial que já se vê quase sem saída para tal situação. Os designs, contudo, pode atuar na concepção do sistema de uso e produção, planejando estas fases no sentido de otimizar o ciclo de vida. É comum a atuação do designer estritamente no âmbito do produto, o que é positivo, porém contribui de forma menos abrangente com os problemas ambientais decorrentes do pré-produção, produção, uso e descarte desses produtos. Portanto, percebe-se a necessidade de uma mudança de paradigma. O designer, agora, enfrenta o desafio de satisfazer as necessidades dos consumidores, considerando a escassez dos recursos naturais. A duas estratégias no que se refere à otimização da vida dos produtos: o aumento da durabilidade e a intensificação do uso dos produtos e/ou de alguns dos seus componentes. O aumento da durabilidade, possivelmente, terá menor impacto ambiental, pois evitará a geração precoce de lixo, bem como a produção e distribuição de novos produtos, que também afeta a cadeia produtiva (extração de novos recursos, emissões, transporte, etc.). No caso da intensificação do produto, quando o seu uso é intenso, proporciona uma redução da quantidade de produtos em um determinado momento e local e, isso determina uma redução do impacto ambiental. Desta forma, é importância se pensar, mais propriamente, no resultado do que no usufruto que os produtos possam oferecer; pensar na satisfação de uma necessidade sem, necessariamente, haver a posse de um produto para que isso aconteça. Professor M. Sr. : Francisco Alves Trindade Engenharia Mecânica, 5º período. Integrantes do grupo: Alberto Antônio Nascimento Isaias Pereira Juliana Mesquita Lauro Augusto Garcia de Oliveira Leirivan José Silva