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Pedofilia (também chamada de paedophilia erotica[por quem?

]) é um transtorno psiquiátrico
em que um adulto ou adolescente mais velho sente uma atração sexual primária ou exclusiva
por crianças pré-púberes, geralmente abaixo dos 11 anos de idade.[1][2] Tal como um
diagnóstico médico, critérios específicos para o transtorno classificam a pré-puberdade até os
13 anos.[1] Uma pessoa que é diagnosticada com pedofilia deve ter ao menos 16 anos de
idade, mas adolescentes devem ser pelo menos cinco anos mais velhos que a criança pré-
púbere para que a atração possa ser diagnosticada como pedofilia.[1][2] A pedofilia não é uma
orientação sexual.

É denominada como "transtorno pedófilo" no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos


Mentais (DSM-5), que define a pedofilia como uma parafilia em que adultos ou adolescentes
com 16 anos de idade ou mais velhos têm impulsos sexuais intensos e recorrentes em relação a
crianças.[1] A Classificação Internacional de Doenças (CID-10) define como uma preferência
sexual por crianças pré-púberes ou no início da puberdade.[3]

No uso popular, a palavra pedofilia é muitas vezes aplicada a qualquer interesse sexual por
crianças ou ao ato de abuso sexual infantil.[4][5] Este uso acaba por fundir a atração sexual
(pedofilia) com o ato de abuso (abuso sexual infantil) e não faz distinção entre atração por pré-
púberes e púberes ou menores pós-púberes.[6][7] Os pesquisadores recomendam que estes
usos imprecisos do termo sejam evitados porque, embora as pessoas que cometem abuso
sexual de crianças, por vezes, apresentem o distúrbio,[5][8] o criminoso que comete um abuso
sexual infantil não pode ser chamado de pedófilo a menos que tenha um interesse sexual
exclusivo por crianças pré-púberes.[6][9][10] Ademais, nem todos os pedófilos molestam
crianças.[4][5][11][12]

A pedofilia foi reconhecida e classificada formalmente pela primeira vez no final do século XIX.
Uma quantidade significativa de pesquisas na área tem ocorrido desde a década de 1980.
Embora na maior parte documentado em homens, há também mulheres que apresentam o
distúrbio[13][14] e pesquisadores supõem que as estimativas disponíveis sub-representem o
verdadeiro número de pedófilos do sexo feminino.[15] Não existe uma cura para a pedofilia,
mas há terapias que podem reduzir a incidência com que um paciente possa cometer um
abuso sexual infantil.[5] Nos Estados Unidos, criminosos sexuais que são diagnosticados com
algum transtorno mental, particularmente a pedofilia, podem ser alvo de tratamento
involuntário permanente.[16] As causas exatas da pedofilia ainda não foram conclusivamente
estabelecidas.[17] Alguns estudos sobre o transtorno em agressores sexuais de crianças têm
correlacionado com várias anormalidades neurológicas e patologias psicológicas.[18]

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