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Impulsividade – em pelo menos duas áreas potencialmente prejudiciais à pessoa. Reação exagerada e
falta de contenção dos impulsos raivosos;
Medo de abandono – causado pela relação com a mãe, insegurança como principal via de afeto;
Instabilidade de vínculos – ora a pessoa é considerada boa, ora ruim; sempre levando a impressão do
outro aos extremos. Não há reconhecimento da dualidade;
Autoimagem extraordinariamente instável – sofrem de problemas de identidade;
Sentimento de vazio e tédio – que leva a compulsão alimentar, sexual, gastos financeiros, direção
imprudente, abuso de drogas;
Para ser considerado psicótico é necessário apresentar pelo menos três dos seguintes sintomas:
alucinação, delírio, discurso e comportamento desorganizados, sintomas negativos (apatia, abulia etc);
Apresentam traços de todas as estruturas (neurótica, psicótica, perversa) porém não se classificam como nenhuma
dessas estruturas clínicas.
Pensa-se que a estrutura borderline está a parte das demais estruturas. Seria uma quarta estrutura, pré-
edípica, pois seus principais sintomas se dão com relação a esta fase de atravessamento no
desenvolvimento da personalidade. Dificuldade diagnóstica para identificar a estrutura.
A medicação não se faz necessária em todos os casos – a determinação para aderir ao tratamento com a medicação
varia de cada caso, de acordo com o momento de vida em que a pessoa se encontra.
No neurótico o processo secundário tem predominância pois o ego está fortalecido (“quero, não posso ter
agora, então vou esperar”).
1. Dissociação
2. Idealização primitiva
3. Formas arcaicas de projeção, principalmente identificação projetiva
4. Negação
5. Onipotência e desvalorização
6. Relações objetais patológicas
O paciente adota a posição de engolfar o outro para se defender – ilusoriamente – da possibilidade de abandono da
mãe. Quando o engolfamento surge como ameaça vinda do outro está ligada à angustia aterrorizante de morte e
dissolução.
A mãe entra como ego auxiliar para o desenvolvimento da criança. No caso do borderline a maternagem é
insuficiente ou inadequada, que é de caráter de abuso (além do uso) que se caracterizam por violência, abuso físico,
sexual, emocional, psicológico – resultando num amplo descuido e desproteção para com o bebê. A mãe age de
forma intempestiva, retaliando demais a criança ou superprotegendo-a e privando-a de desenvolvimento da
autonomia. Os objetos não só não exercitam suas funções primordiais, como impedem ativamente o processo de
constituição do psiquismo.
Na gravidez existem prevalentes dois sintomas nos dois primeiros meses: náusea e fome. A náusea está relacionada
à rejeição do corpo materno e a fome está relacionada à aceitação. Quando existe predominância de náusea e
diarreia após os quatro primeiros meses existe a probabilidade de nascimento de um feto morto. Se a
predominância for de constipação, existe uma possibilidade de que a mãe estabeleça uma relação de
aprisionamento (dificuldade de expulsão da criança) da criança.