Você está na página 1de 7

CIRURGIA PRÉ-PROTÉTICA

-Padrão de reabsorção tem -Variações na estrutura fa-


grandes variações, podendo cial;
ser continua e causar perda
*Resultado da combinação
total do osso alveolar e ba-
desses fatores a longo
sal adjacente;
prazo: perda de crista óssea
-Reabsorção pode ser acele- alveolar; aumento do espaço
rada pelo uso da prótese e interarcos; aumento da in-
tendem afetar + a mandíbula fluência do tecido mole; re-
pela área superficial mais re- dução da estabilidade e re-
duzida; tenção das prótese; aumento
no risco de fratura espontâ-
-O hematoma, diferente da
nea da mandíbula
equimose, vai ter aumento
volumétrico; -Na maxila reabsorve de Ves-
tibular para Palatina;
-Protocolo de Branemark:>
Colocação de 6 implantes -Na mandíbula reabsorve
entre os forames, coloca se pela lingual e a mandíbula
uma estrutura metálica, que projeta;
não encosta no osso e não
-Quando se perde um dente
causa trauma;
há uma reabsorção progres-
Fatores responsáveis pela siva. O implante ajuda a pa-
variação da reabsorção: ralisar a reabsorção, dife-
rente da prótese que só
-Sistêmicos: anormalidades
atrasa essa reabsorção;
nutricionais; doenças ós-
seas sistêmicas (osteopo- Objetivos da cirurgia:
rose, disfunção endócrina
- Criar estrutura de suporte
etc);
adequadas para a instalação
-Locais: técnicas de alvelo- subsequente de aparelhos
plastia no momento da re- protéticos.
moção do dente; trauma-
Avaliação tecido ósseo:
tismo local associado á
perda de osso alveolar; -Deve incluir inspeção vi-
sual, palpação, exame radio-
-Prótese: adaptação insatis-
gráfico e, em alguns casos,
fatória; distribuição inade-
avaliação de modelo;
quada das forças oclusais;
-Não se deve permitir ne- -O plano mais adequado
nhuma irregularidade ou deve considerar altura, lar-
protuberância óssea gros- gura e contorno do rebordo;
seira na área do rebordo,
Cirurgia em Tecidos Duros
vestíbulo ou abóboda;
-Alveoloplastia Primária: Re-
-Avaliação da relação maxi-
alizada no momento da
lomandibular, incluindo
exodontia;
exame das relações antero-
posterior e vertical; -Alveoloplastia Secundária:
Realizada em regiões eden-
Avaliação tecido mole:
tulas;
-Avaliar quantidade de te-
-Alveloplastia simples asso-
cido queratinizado firme-
ciada á remoção de múlti-
mente aderido ao osso sub-
plos dentes:
jacente na área de suporte
da prótese; *A forma + simples de alve-
loplastia consiste na com-
-Tecido fibroso hipermóvel é
pressão das paredes laterais
inadequado para estabili-
do alvéolo após a extração
dade da prótese;
simples
-Área V não deve ter altera-
*As áreas necessárias de re-
ções inflamatórias, como ci-
contorno devem ser expos-
catrizes ou ulceras causadas
tas usando retalho envelope
pela pressão da prótese, ou
e o recontorno pode ser feito
tecido hiperplásico resul-
com uma pinça goiva, lima
tante de mal adaptação;
para osso ou com brocas, in-
Plano de Tratamento: dividualmente ou combina-
das;
-Quando há atrofia grave,
deve ser direcionado para a *Em casos de rebordo la-
correção da deficiência e a mina de faca na mandíbula
alteração do tecido mole as- pode-se usar uma lima para
sociado; osso para regularizar a face
superior;
-Quando há algum grau de
suporte, apesar da atrofia, *Antes de remover qualquer
realizar tratamento direto da tecido ósseo deve-se consi-
deficiência óssea ou com- derar a reconstrução por
pensação com cirurgia de te- meio de enxerto;
cido mole;
-Alveloplastia intrasseptal: *Instalação de uma férula ou
prótese imediata reemba-
*Ou técnica de Dean
sada para manter posição
*Envolve a remoção de osso óssea até a cicatrização ini-
intrasseptal e o reposiciona- cial ter ocorrido;
mento do osso cortical V, em
-Redução da tuberosidade
vez da remoção de áreas ex-
maxilar:
cessivas ou irregulares;
*Remoção de irregularidades
*Técnica + empregada em
ósseas do rebordo ou criar
áreas no qual o rebordo
um espaço interarcos ade-
apresenta irregularidade no
quado;
fundo de vestíbulo;
*Para o acesso, incisão so-
*Vantagens: Proeminência V
bre a crista, faz o retalho, re-
do rebordo pode ser redu-
move osso com instrumento
zida sem redução significa-
rotatório ou pinça goiva e re-
tiva da altura; Manter o pe-
gularizar com uma lima para
riósteo aderido ao osso sub-
osso;
jacente; Músculos aderidos
ao rebordo não são afeta- *Excesso de tecido mole que
dos; irá sobrar deve ser removido
com uma incisão em forma
*Desvantagem: Redução da
elíptica;
espessura do rebordo
*Remoção da porção intras-
septal com pinça goiva; -Exostose V e Irregularida-
des excessivas:
*Em seguida, fazer pressão
digital suficiente para fratu- *São mais comuns na ma-
rar a tábua cortical V a fim xila;
de aproximá-la da tábua P;
*Se não for possível exposi-
*Usando broca ou oesteó- ção adequada, realizar inci-
tomo corta-se a cortical V sões relaxantes verticais;
sem perfuração da mucosa
*Áreas pequenas, o uso de
V;
lima para osso pode ser sufi-
*Para determinar quando a ciente;
osteotomia está completa
*Áreas maiores podem ne-
deve haver pressão digital V;
cessitar de pinça goiva ou
instrumento rotatório;
*Remoção de protuberâncias *Em alguns casos de reab-
ósseas V resulta em uma sorção, á área do musculo
crista mais estreita e menor genioglosso pode se tornar
área de suporte pra prótese; proeminente;
*Moldagens podem ser feitas *Deve-se considerar um pos-
após a cicatrização tecidual sível aumento da porção an-
(3 a 4 semanas); terior da mandíbula em vez
de redução do tubérculo ge-
-Exostose Palatina Lateral:
niano;
*Após exposição pode-se
*Se o aumento for escolhido,
usar instrumento rotatório
o tubérculo deve ser deixado
ou lima para osso para re-
para dar suporte ao enxerto;
mover o excesso de osso na
área; *Para remoção do tubérculo
deve ser feito o alisamento
-Redução da Crista milo-hiói-
com broca ou pinça goiva,
dea:
seguido de lima para osso e
*Recoberta por tecido mole deixa-se o musculo genio-
fino e facilmente lecionável; glosso se reinserir de ma-
*Inserção muscular pode ser neira aleatória;
responsável pelo desloca- -Remoção de Torus Maxilar:
mento da prótese;
*O tórus frequentemente in-
*Em reabsorções graves, a terfere no desenho ade-
linha obliqua externa e a quado e no funcionamento
área da crista podem formar da prótese. Até mesmo os
áreas + proeminentes da re- pequenos necessitam de re-
gião posterior, com a por- moção quando irregulares
ção mediana do rebordo ou em áreas de selamento
mandibular formando uma palatino posterior;
estrutura côncava;
*Diferente das exostoses, se
*Aumento da região poste- faz uma incisão em Y ou L,
rior da mandíbula pode ser após a remoção a área pode
benéfico, porém em alguns ser regularizada com uma
casos pode ser recomen- broca, para criar uma área
dado a remoção da área da lisa e regular. Enfim faz se a
crista milo-hióidea; sutura, de preferência a in-
-Redução do Tubérculo Ge- terrompida, pois a mucosa
niano: fina pode não reter bem a
sutura. Para evitar hemato- para clivá-lo pela face medial
mas deve-se colocar algum da mandíbula. A linha de cli-
tipo de curativo compressivo vagem ode ser direcionada
sobre a área da abóboda pa- criando-se uma pequena ca-
latina; naleta com uma peça de mão
antes do cinzel;
*Para tórus pediculados,
pode-se usar um cinzel e um Cirurgia em tecido mole:
martelo para remover massa
-Redução da Tuberosidade
óssea;
Maxilar:
*Em casos de tórus + largos,
*Visa proporcionar espaço
é melhor seccioná-los em
interarcos adequado para
múltiplos fragmentos com
confecção de uma prótese
uma peça de mão;
apropriada e uma base firme
*Maiores complicações: He- de mucosa sobre o rebordo;
matoma pós-operatório, fra-
*A quantidade de tecido
tura ou perfuração do assoa-
mole removido será determi-
lho da cavidade nasal e ne-
nada pela avaliação pré-ci-
crose do retalho;
rúrgica de uma panorâmica;
-Tórus Mandibulares:
*Faz-se uma incisão elíptica
*Após a remoção dos dentes sobre a área da tuberosidade
inferiores e antes da confec- e remove a porção de tecido.
ção de uma prótese pode ser Em seguidas as margens
necessário remover o tórus; medial e lateral devem ser
afinadas, em seguida com
*Deve-se fazer uma incisão
pressão digital aproximar os
sobre a crista do rebordo,
tecidos e avaliar, se estiver
estendendo-se 1 a 1,5 cm
certo fazer a sutura, conti-
além de cada margem do tó-
nua ou interrompida.
rus, após a remoção do
mesmo deve-se regularizar a *Em caso de tecido remo-
cortical lingual com uma vido em excesso, deve-se re-
broca ou lima para osso. Uti- alizar aproximação do tecido
lizar uma sutura continua ou ao osso livre de tensões e
interrompida, avaliando con- deixar cicatrizar por segunda
tornos e irregularidades; intenção;
*Quando tem uma base pedi- -Hiperplasia Fibrosa Inflama-
culada pequena, pode se tória:
usar um martelo e um cinzel
*Aumento hiperplásico gene- inserção é tensionada e a
ralizado da mucosa e do te- prótese deslocada;
cido conjuntivo fibroso no
*Utiliza-se as técnicas:
rebordo e na região V;
Pinçamento simples: uso de
*Nos estágios iniciais, o tra-
1 pinça hemostática;
tamento não cirúrgico com
prótese reembasada com Pinçamento duplo: Uso de 2
material resiliente costuma pinças hemostáticas, uma
ser suficiente; utilizada para prender o freio
na porção + próxima do re-
*Bisturi elétrico é recomen-
bordo e outra na porção da
dado;
mucosa labial
*Em massas teciduais gran-
-Vestibuloplastias:
des é preferido a incisão
simples e reaproximação do *A vestibuloplastia por rets-
tecido remanescente. Apre- lho transposicional é reali-
ende se a área de tecido em zada com um retalho mu-
excesso com pinças, faz coso pediculado do rebordo
uma incisão cortante na alveolar descolado do tecido
base até o periósteo, o te- subjacente e suturado no
cido é suturado, continua ou fundo do vestíbulo;
interrompida; *Vestibuloplastia submucosa
-Frenectomia: pode ser o procedimento de
escolha para corrigir inser-
*Frenulotomia: Faz um pique
ções de tecido mole sobre
no freio
ou próximo á crista do re-
Frenectomia: Remoção do bordo alveolar da maxila;
freio
*Vestibuloplastia maxilar
*As inserções podem variar com enxerto de tecido usa a
da altura do vestíbulo a mucosa pediculada do lábio
crista do rebordo alveolar ou superior e é suturada no
área de papila incisiva na re- fundo de vestíbulo maxilar
gião anterior da maxila (fre- após dissecção supraperios-
nectomia labial); teal;
*Após a perda dos dentes, o Prótese Imediata:
freio lingual intefere na esta-
*Oferece benefícios psicoló-
bilidade da prótese, pois
gicos e estéticos, além de
toda vez que move a língua a
funcionar como tampona-
mento para o sitio cirúrgico,
resultando na redução do
sangramento e do edema
pós-operatório e na melhor
adaptação do tecido ao re-
bordo;
*Pode ser feita em estágios,
com a extração dos dentes
posteriores feita antes dos
anteriores, iniciando uma ci-
catrização posteriormente.
Antes de extrair os dente an-
teriores realiza-se novas
moldagens com modelos em
ASA;
*Usa- se uma guia de acrílico
transparente para observar
se há isquemias, se houver
remover osso ou excesso de
tecido mole;
*Fecham se as incisões com
suturas continuas ou inter-
rompidas, instala-se a pró-
tese imediata com material
resiliente para reembasa-
mento, checam-se as rela-
ções oclusais;
*Instrui-se o paciente a usar
a prótese continuamente por
24hrs e ter um retorno no dia
seguinte, para observar se
há áreas sob pressão exces-
siva. O paciente é instruído a
usá-la por 5 a 7 dias e re-
move-las apenas para fazer
bochechos com soro fisioló-
gico;

Você também pode gostar