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INTRODUÇÃO
Os compostos orgânicos aldeídos e cetonas são membros importantes de uma
classe de compostos conhecidos como compostos carbonílicos. Eles possuem um
grupo funcional carbonílico, que consiste em um átomo de carbono ligado a um
átomo de oxigênio por uma ligação dupla. A diferença entre aldeídos e cetonas
reside no fato de que os aldeídos têm o grupo funcional carbonílico ligado a um
átomo de hidrogênio, enquanto as cetonas têm o grupo funcional carbonílico ligado
a dois grupos orgânicos.
Alguns dos testes mais comuns incluem o teste de Tollens, teste de Fehling e teste
de Lucas. O teste de Tollens é usado para identificar aldeídos, enquanto os testes
de Fehling são usados principalmente para identificar aldeídos e distinguir entre
aldeídos e cetonas.
Estes são apenas alguns exemplos dos testes disponíveis para identificação de
aldeídos e cetonas. Cada teste possui suas vantagens e limitações, e a escolha do
teste adequado depende da natureza do composto em análise.
Neste relatório, realizaremos experimentos para identificar aldeídos e cetonas
utilizando os testes mencionados, avaliando sua eficácia na detecção desses
compostos e discutindo suas aplicações práticas.
2. OBJETIVO
Este relatório tem como objetivo realizar testes para identificar compostos orgânicos
do tipo aldeídos e cetonas. Serão utilizados os testes de Tollens, Fehling entre
outros para detectar e diferenciar esses compostos. O objetivo é avaliar a eficácia
dos testes na identificação e discutir suas aplicações práticas.
3. PARTE EXPERIMENTAL
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Colocou-se num tubo de ensaio algumas gotas da amostra líquida ou alguns cristais
da amostra sólida e adicionou-se 1 mL da solução de bissulfito de sódio. Arrolhou-
se o tubo de ensaio e agitou-se vigorosamente. Um precipitado branco é um teste
positivo. Abaixo estão os resultados obtidos:
Anisaldeído O anisaldeído é um
composto aromático
contendo um grupo
aldeído. Da mesma forma
que o benzaldeído, não
ocorreu uma reação
direta entre o anisaldeído
e o bissulfito de sódio.
Trans-benzalacetofenona A trans-
benzalacetofenona é um
composto aromático que
contém grupos cetona e
aldeído. Nesse caso,
também não ocorreu uma
reação química direta
entre a trans-
benzalacetofenona e o
bissulfato de sódio.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
COMPOSTOS INSATURADOS:
Em uma capela, em cinco tubos de ensaio, dissolveu-se uma pequena porção sólida
de cerca de 2 mL de tetracarbono. Adicionou-se, cautelosamente, solução de
Br2 /CCl 4(5%) gota a gota e agitou-se. Observou-se o descoramento da solução
após a adição de cada gota do reagente. Segue abaixo os resultados observados:
Ciclo-hexano O ciclo-hexano é um
hidrocarboneto cíclico
saturado, sem ligações
insaturadas. Portanto,
não haverá reação entre
o Br2 /CCl 4 e o ciclo-
hexano. A solução
Br2 /CCl 4permaneceu
incolor.
THF O tetraidrofurano é um
éter alifático que contém
uma molécula de anel
heterocíclico. Como não
possui ligações
insaturadas, não deve
ocorrer reação com o
Br2 /CCl 4. A solução de
Br2 /CCl 4 permaneceu
incolor.
2. TESTE DE BAEYER
Num tubo de ensaio, dissolveu-se uma pequena porção da amostra sólida em cerca
de 2 mL de etanol (ou colocar duas gotas da amostra líquida). Adicionou-se, gota a
gota, solução de KMnO4 (2%) (Reativo de Baeyer) e agitou-se. Observou-se o
descoramento da solução púrpura de KMnO4 e o aparecimento de óxido de
manganês marrom, após a adição de cada gota do reagente. Segue abaixo os
resultados observados:
Ciclohexano O ciclo-hexano é um
hidrocarboneto saturado e
não possui ligações
duplas ou triplas.
Portanto, ele não reagiu
com o KMn O 4.
THF O THF é um éter com
uma estrutura cíclica e
não contém ligações
insaturadas carbono-
carbono. Assim como os
compostos anteriores, ele
não reagiu com o KMn O 4.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os testes realizados para identificação de aldeídos, cetonas e compostos
insaturados foram baseados em reações químicas específicas e forneceram
resultados distintos para cada tipo de composto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Silva, L. B., Santos, V. G., Silva, G. G. (2014). Determinação de Aldeídos e Cetonas
em Água e Sedimento: Revisão da Literatura. Revista Brasileira de Engenharia
Agrícola e Ambiental, 18(8), 833-842.
Morrison, R. T., & Boyd, R. N. (1992). Química Orgânica. 6ª ed. LTC Editora.