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UFCD 6576 –

Cuidados na Saúde
do Idoso
Turma: TAS34 – NS Coordenadora: Ana Cavaco
Mediadora: Sara Baptista de Sousa
Formadora: Sara Ribeiro
Cronograma:
• Duração: 50 horas;
• Início: 09/09/2022;
Informação • Fim: 27/10/2022
Geral Metodologia:
• Aulas síncronas e assíncronas;
• Aulas teóricas e práticas;
• Trabalhos individuais e de grupo.
15% - Participação do aluno
em aula;

Avaliação 40% - Desenvolvimento de


trabalhos ao longo das aulas;

45% - Trabalho final.


• Identificar noções básicas associadas ao
envelhecimento demográfico e ao
processo de envelhecimento;
• Caracterizar as novas estruturas de apoio
à saúde do idoso emergente no mercado
e respetiva oferta de serviços;
• Caracterizar os princípios fundamentais
Objetivos (1) do processo de envelhecimento tendo
em conta as dimensões biofisiológicas,
psicológicas e sociais;
• Identificar as principais características
das situações de doença mais frequente
na pessoa idosa;
• Identificar as especificidades a ter em
conta nas atividades diárias do idoso;
• Reconhecer os fatores que contribuem
para a promoção da saúde na pessoa
idosa;
• Explicar e Reforçar que as tarefas que se
integram no âmbito de intervenção do(a)
Técnico(a) Auxiliar de Saúde terão de ser
sempre executadas com orientação e
supervisão de um profissional de saúde;
Objetivos (2) • Identificar as tarefas que têm de ser
executadas sob supervisão direta do
profissional de saúde e aquelas que
podem ser executadas sozinho;
• Explicar a importância de demonstrar
interesse e disponibilidade na interação
com utentes;
• Explicar a importância de manter
autocontrolo em situações críticas e de
limite;
• Explicar o impacto das suas ações na
interação e bem-estar emocional de
terceiros;
• Explicar a importância da sua atividade para
Objetivos (3) o trabalho de equipa multidisciplinar;
• Explicar a importância de assumir uma
atitude pró-ativa na melhoria contínua da
qualidade, no âmbito da sua ação
profissional;
• Explicar a importância de cumprir as normas
de segurança, higiene e saúde no trabalho
assim como preservar a sua apresentação
pessoal;
• Explicar a importância de adequar a sua
ação profissional a diferentes públicos e
culturas;
• Explicar a importância de prever e
antecipar riscos;
• Explicar a importância de demonstrar
Objetivos (4) segurança durante a execução das suas
tarefas;
• Explicar a importância da concentração
na execução das suas tarefas;
• Explicar a importância de desenvolver as
suas atividades promovendo a
humanização do serviço.
Análise demográfica

• Conceitos e características
• Envelhecimento demográfico

Conteúdos A problemática da prestação de


cuidados ao idoso
Programáticos • A família como cuidadora informal
(1) • O isolamento

Serviços de apoio à saúde do idoso


emergente no mercado
• Tipologia de serviços
• Redes de suporte e recursos da comunidade
(apoios domiciliários)
• O voluntariado e as redes informais de apoio
➢ O processo do envelhecimento
• Teorias do envelhecimento
• Dimensões biofisiológicas do
Conteúdos envelhecimento humano
• Dimensões psicológicas do
Programáticos envelhecimento
• Contexto social do envelhecimento
(2) • Preconceitos, mitos e estereótipos
associados ao processo de
envelhecimento – comportamentos
e atitudes
Alterações na saúde do idoso

• Alterações fisiológicas

Conteúdos •

Alterações psicossociais
Alterações nos hábitos de higiene
Programáticos • Alterações nos cuidados de alimentação
• Alterações na mobilidade
(3)
Características das situações de
doença mais frequentes nos
idosos
• Doenças físicas
• Alterações de comportamento
• Doenças degenerativas (demências)
➢ Acompanhamento do idoso nas
atividades diárias, promovendo a
autonomia/independência da pessoa
idosa
• Alimentação
• Eliminação
Conteúdos • Higiene e hidratação
• Sono e repouso
Programáticos • Controlo da dor e outros sintomas
• A relação com o idoso (estratégias de
(4) comunicação)
• A prevenção de acidentes – quarto,
cozinha, casas de banho, escadas
• A importância da ocupação dos
tempos livres e de prazer
• A higienização em casa
➢ Tarefas que em relação aos cuidados
com idosos se encontram no âmbito de
Conteúdos intervenção do(a) Técnico(a) Auxiliar de
Saúde
• Tarefas que, sob orientação de um
Programáticos Enfermeiro, tem de executar sob sua
supervisão direta
(5) • Tarefas que, sob orientação e
supervisão de um Enfermeiro, pode
executar sozinho(a)
“Meia Idade” – Gabriel O Pensador
Essa vida é engraçada. Ele tem um joanete; Por isso digo, moçada;
Nós vivemos num dilema. E só anda de chinelos. Curtam a vida um bocado.
Ninguém quer morrer tão Por causa da diabetes; Pois a vida depois dos setenta;
jovem; Disse adeus aos caramelos. É canseira e enfado.
E viver muito, é problema!
Ele tem labirintite; Morrer jovem eu não quero;
Já estou na meia idade; Gastrite e tendinite. Me incluam fora dessa.
Já perdi os meus cabelos. Artrose e esclerose. Mesmo cansado é sério;
E os dentes, que barbaridade! Artrite e osteoporose. Prefiro fazer hora extra!
Nem me olho no espelho.
Eu não sei o que é melhor;
Fico vendo meu avô; Morrer jovem ou bem
Que sofre de pressão alta. maduro.
Não consegue ler mais nada; Mas isso não depende de nós;
Por causa da catarata. A Deus pertence o futuro.
Anos Total Sexo Sexo
Envelhecimento Masculino Feminino
Demográfico em
Portugal 1970 67 64 70
1980 71 67 74
• O aumento da esperança 1990 74 70 77
média de vida gerou um
crescimento acentuado da
população idosa, o que
2000 76 72 79
criou problemas, devido à
falta de preparação da 2010 79 76 82
sociedade para esta
realidade (sector social e 2019 81 78 83
da saúde).
Fonte: INE, PORDATA, 2021
A velhice é:

• “O processo normal de envelhecimento do ser humano implica


uma série de alterações de ordem fisiológica, psicológica e
social. Essas transformações vão-se acumulando durante toda a
trajetória de vida, de tal forma que o indivíduo na terceira
idade apresenta especificidades e características que os
distinguem das pessoas de outros escalões etários”.
(Tomaz, Melo, Pinheiro e Costa, 2002)
Esta perspetiva traz a chamada “teoria do
declínio” e segundo ela, o envelhecimento
é caracterizado por uma lentidão que
abrange diferentes domínios do
A perspetiva comportamento.
biológica do
Essa lentidão justifica-se pelo declínio de
envelhecimento: um conjunto de funções orgânicas, como
por exemplo, a diminuição da capacidade
de regeneração das células e consequente
envelhecimento dos tecidos.
Por isso, dividimos envelhecimento em duas partes:

Primário: um processo pessoal, natural, gradual, que se


caracteriza por uma diminuição das “aptidões e capacidades,
tanto físicas como mentais”, o qual se encontra relacionado com o
código genético de cada um.

Secundário: um processo “patológico”, as alterações físicas e/ou


mentais que ocorrem de forma imprevisível e as causas são
diversas (determinadas doenças ou lesões estão fortemente
relacionadas com alterações ambientais), sendo as suas
manifestações vivenciadas de forma distinta pelo ser humano.
As bochechas enrugam-se
Aparecimento de manchas escuras na pele
Pele mais fina, menos elástica, mais seca e mais enrugada
Podem surgir verrugas e/ou sinais

Modificações Alargamento do nariz

Externas do Olhos ficam mais secos

Envelhecimento Aumento de pelos nas orelhas e nariz


Ombros ficam mais arredondados
As veias destacam-se mais sob a pele
Postura encurvada (devido a modificações na coluna vertebral)
Diminuição da estatura (devido ao desgaste das vértebras)
Modificações Internas do Envelhecimento
• Os ossos menos densos e mais quebradiços
• Os órgãos internos atrofiam (funcionamento reduzido)
• O cérebro perde neurónios (torna-se menos eficiente)
• O metabolismo fica mais lento
• A digestão é mais difícil
• As insónias e o cansaço aumentam
• A visão e a audição pioram
• O olfato e o paladar diminuem
• As artérias tornam-se mais rígidas (a pressão arterial aumenta)
Surgimento de cataratas

Diminuição nas sensibilidades visuais, auditivas, térmicas e dolorosas

Modificações do apetite sexual

Diabetes

Alterações Hipertensão arterial


Patológicas do Aterosclerose (lesão na parede das artérias)
Envelhecimento
Bronquite

Insuficiência renal

Reumatismo

Aparecimento de cancro
Dificuldade de se adaptar a novos papéis

Falta de motivação e dificuldade de planear o


futuro
Necessidade de trabalhar perdas orgânicas, afetivas
Aspetos e sociais
Psicológicos do Dificuldade de se adaptar às mudanças rápidas
Envelhecimento
Baixa autoestima

Sinais de patologia
A velocidade com que
esta deterioração se
dá pode ser retardada
com hábitos de vida
saudáveis e com um
quotidiano ativo e
estimulante:
Segundo a Organização Mundial de
Saúde (OMS), o idoso é aquele que
tem 65 anos ou mais.
Quando
começa a A velhice abrange um leque de vida
bastante amplo e por isso pode falar-se
velhice? em diversas etapas/fases da velhice:
• Idosos jovens: entre os 64 e os 74 anos
• Idosos: dos 75 aos 84 anos
• Muito idosos: a partir dos 85 anos
Até porque muitas pessoas com 65 anos são
altamente produtivas, enquanto que outras aos 40
anos já estão inativas ou doentes.
O limite
tradicional
para a idade Na verdade, a razão da escolha dos 65 anos como
avançada, 65 idade limite ou de transição para a velhice, tem
razões históricas:
anos, não tem
fundamentos
biológicos!
Foi a Alemanha, a primeira nação a estabelecer um
plano de reforma e que por isso determinou os 65
anos como a idade da reforma.
O envelhecimento começa a partir do momento
em que nascemos.

No entanto, costumamos apoiar-nos na idade


cronológica que se baseia unicamente na
Quando passagem do tempo. Ou seja, a idade da pessoa
expressa apenas em anos.

chegamos à A verdade é que, devido à ambiguidade do tema,


é necessário dividir o envelhecimento em 3
velhice? componentes que têm uma influência decisiva no
comportamento do idoso:
• A Idade Biológica
• A Idade Psicológica
• A Idade Social
A Idade Biológica

Refere-se às modificações que o organismo sofre e que se apresentam,


geralmente, com a idade.

Por exemplo, a visão e a audição pioram significativamente com a idade.

No entanto, há pessoas mais afetadas pela idade biológica do que outras


e apesar de não haver ainda grandes certezas sobre o assunto, o facto é
que fatores genéticos ou hereditários ajudam a explicar o porquê de
existirem pessoas que aos 40 anos são biologicamente velhas, e outras
que aos 60 anos são biologicamente jovens.
A Idade Psicológica

• Baseia-se no modo como as pessoas se comportam e se sentem.


• Por exemplo, uma pessoa com 90 anos que trabalha, faz projetos, programa
eventos e participa em muitas atividades, é considerado psicologicamente
jovem de espírito.
• Por outro lado, os idosos que olham para a sua velhice de forma desadaptada,
não procuram novos interesses, novos papéis ou novas atividades, torna-os
cada vez menos ativos.
• Originando sentimentos de inutilidade, frustração, indiferença, angústia,
depressão, solidão e perda de autonomia.
A Idade Social

Resulta das alterações biológicas e psicológicas na qual se assiste a


uma modificação dos papéis sociais e familiares do idoso, tais como:
• Reforma/afastamento da vida ativa
• Alteração do valor da produtividade
• Perda do estatuto social por perda de papéis sociais
• Dependência relativamente às gerações mais jovens
• Rejeição da experiência acumulada em virtude dos avanços científicos e técnicos
• Diminuição dos contactos sociais
• Exclusão social pela rejeição biológica, socioeconómica e cultural da representação da
velhice
Velhice e a
Sociedade
• Daí a importância das relações sociais, pois estas oferecem suporte e
influenciam de forma positiva o bem-estar psicológico e a saúde mental.
Além disso, reduzem ainda o isolamento social (e a solidão) e aumentam
a satisfação com a vida.
“No plano social, a pessoa procura viver a
sua velhice respeitando o ambiente em
que está inserido. Contudo se no processo
de envelhecimento, a pessoa não se sentir
acarinhada, respeitada, querida, integrada
e útil no seio da sua família, é normal que
comece a perder a autoconfiança e a
autoestima.”
• Dar aos idosos a oportunidade
de reconstruirem a sua rede
social, permitindo-lhes o
desempenho de atividades que
estão ao seu alcance;
• Favorecer o convívio entre
gerações;

É • Criar espaços sociais com


condições físicas que lhes
permitam a sua utilização;
fundamental: • Promover o envelhecimento
saudável;
• Sensibilizar a sociedade para os
problemas da terceira idade.
• Nas sociedades ocidentais, as
Mitos e atitudes sociais em relação aos
Estereótipos idosos são predominantemente
negativas, resultando na formação
sobre o de preconceitos associados à
incapacidade, improdutividade,
Envelhecimento dependência e senilidade.
O que é um mito? E um estereótipo?

Estereótipo: É um conjunto de
Mito: É uma construção de ideias
características, positivas ou
que não se baseiam na realidade,
negativas, que atribuímos a um
mas sim em simbolismos, histórias
grupo de pessoas de maneira
e analogias que foram crescendo e
generalizada. Ou seja, consideram
se modificando ao longo dos
que todos os elementos de um
tempos.
grupo agem/ são da mesma forma.
• Alguém com um papel
preponderante na estrutura
social
Antes, o • Um depósito de sabedoria e
cultura
idoso era • Autoridade familiar
visto como: • Transmissor de usos e costumes
de geração em geração
• Um ser respeitado e venerado
por todos.
Atualmente, o idoso:
• Perde o seu estatuto social
• Perde o seu lugar na família
• É visto como um ser indesejável
• É considerado uma “despesa”
• É afastado dos planos sociais, culturais, económicos e políticos
• O preconceito contra o idoso, baseado
em modelos de infantilidade e
incapacidade, promove políticas sociais
paternalistas e destrutivas quem em
nada ajudam o idoso.
• Antes pelo contrário, acabam por
aumentar a sua dependência e impedem
O que se pode que os idosos transmitam os seus
potenciais e a sua sabedoria.
fazer? • Os mitos escondem muitas vezes uma
certa hostilidade, e impedem o contacto
verdadeiro com os idosos. Pois, levam as
pessoas a adotarem comportamentos
inadequados e é por isso, urgente
informar, esclarecer e sensibilizar a
população.
Jogo –
Mitos da Velhice
Redes de Apoio
• Segundo a Organização Mundial de
Saúde, o ser humano desenvolve-se em
As Pessoas estreita relação com o meio ambiente e
para a sua qualidade de vida dependem
Idosas e o Meio fatores como:
• Segurança física e proteção
Ambiente •

Ambiente doméstico
Recursos económicos
• Cuidados de saúde e sociais
(disponibilidade e qualidade)
• Oportunidades para adquirir novas
informações e competências
• Participação e/ou oportunidades de
recreação/lazer
• Ambiente físico (poluição, trânsito, clima,
transporte)
Para as pessoas idosas é importante
assegurar que hajam redes de Apoio Social!

“Conceito interativo que se refere às transações que se


estabelecem entre indivíduos, no sentido de promover o seu bem-
estar físico e psicológico (Barrón, 1996).”

O apoio assume-se como um processo promotor de


assistência e ajuda através de fatores de suporte que
facilitam e asseguram a sobrevivência dos seres
humanos.
• O ser humano é um ser social, as outras
pessoas são um aspeto necessário da sua
vida, tendo desde o nascimento uma
tendência natural para interagir com os
outros.
• Alguns contextos de vida, dos quais os idosos
fazem parte, são compostos pelas pessoas
O Isolamento com as quais mantêm relações significativas e
que também podem ser definidas como
Redes de Suporte Social.
• Estas redes sociais são compostas geralmente
por familiares e amigos significativos e
assumem um papel indispensável ao
desenvolvimento e qualidade de vida do
idoso.
“Velha Solidão”
https://youtu.be/wZSwBsOuVj4
Com o envelhecimento, as redes sociais vão sendo
diferenciadas e, progressivamente, tornam-se mais restritas,
na medida em que, chegada a velhice, estão ligadas algumas
barreiras que não só dificultam e modificam a manutenção
de relações, como lhes causam alguma instabilidade.

Família e a A velhice traz perdas relacionais marcadas pela morte de


Comunidade amigos e familiares.

Verifica-se, também, uma diminuição de tamanho das redes


sociais, uma vez que o idoso tende a concentrar as suas
relações mais na família do que na rede de amigos.
Amigos Vs. Família
As Redes de
Apoio
concentram-se
apenas nos
núcleos
familiares e de
amizade?
Obrigações da Família e da Comunidade
Então, porquê
institucionalizar
os idosos?
Qual a
melhor
solução?
As Instituições Formais
Porque existem estas instituições?
• A importância dos serviços geriátricos cresce à medida que aumenta a população
idosa nas nossas comunidades, pois muitos dos idosos não dispõem de toda a
ajuda que necessitam por via da família e da sua rede social.

• Ou porque requerem cuidados de saúde contínuos ou porque não têm condições


de estar sozinhos em casa sem se colocarem em risco, muitos idosos precisam do
apoio de instituições de suporte que prestam esses serviços de uma forma
profissional.
Caracterização e Natureza das
Instituições Formais
• As Instituições Formais pretendem dar respostas às necessidades dos
utentes e das suas famílias, combater a solidão e garantir uma
supervisão permanente.
• Durante muitos anos, a única modalidade disponível para apoio aos
idosos era o internamento definitivo, o que fez com que muitos
idosos fossem forçados a abdicar da sua autonomia e independência,
mesmo precisando apenas de ajuda em cuidados específicos.
• Apesar de a percentagem de idosos institucionalizados ser muito
reduzida (2,5%), os seus elevados custos e os efeitos nefastos
sobretudo para os idosos semi-independentes, criaram a
necessidade de desenvolver serviços implantados na comunidade,
direcionados para a inclusão do idoso.
As instituições de longa permanência devem:
Prestar serviços
Garantir os direitos temporários ou
Promover a convivência
individuais à permanentes com
comum com respeito
independência assistência 24 horas
por dia

Possuir vários tipos de


Elaborar planos
salas e quartos para Adaptar as técnicas e
individuais e de
poder adequar-se à cuidados especializados
atividades para cada
população que procura a cada utente
utente
este tipo de serviços
As instituições de
longa
permanência
devem:
Resposta Sociais Formais
• A procura das resposta sociais formais tem aumentado substancialmente, com
especial destaque para os Lares de Idosos e os serviços de Apoio Domiciliário
(SAD’s).
• O alargamento da rede de instituições destinadas à terceira idade é resultado de
uma maior atenção das politicas sociais seguidas pelo Estado à questão da
dependência, solidão e isolamento das pessoas idosas, mas também do aumento
da procura por parte das pessoas que estão nessas circunstâncias.
• Embora os apoios sociais e financeiros dirigidos aos idosos se continuem a revelar
insuficientes no nosso país, muito se tem feito para dar respostas às necessidades
desta faixa etária.
As instituições de longa permanência devem:
Prestar serviços
Garantir os direitos temporários ou
Promover a convivência
individuais à permanentes com
comum com respeito
independência assistência 24 horas
por dia

Possuir vários tipos de


Elaborar planos
salas e quartos para Adaptar as técnicas e
individuais e de
poder adequar-se à cuidados especializados
atividades para cada
população que procura a cada utente
utente
este tipo de serviços
As instituições de
longa
permanência
devem:
Resposta Sociais Formais
• A procura das resposta sociais formais tem aumentado substancialmente, com
especial destaque para os Lares de Idosos e os serviços de Apoio Domiciliário
(SAD’s).
• O alargamento da rede de instituições destinadas à terceira idade é resultado de
uma maior atenção das politicas sociais seguidas pelo Estado à questão da
dependência, solidão e isolamento das pessoas idosas, mas também do aumento
da procura por parte das pessoas que estão nessas circunstâncias.
• Embora os apoios sociais e financeiros dirigidos aos idosos se continuem a revelar
insuficientes no nosso país, muito se tem feito para dar respostas às necessidades
desta faixa etária.
Modalidades Existentes

Centros de Centros de Centros de


Convívio Dia Noite

Apoios Residência Lar de


Domiciliários Assistida Idosos
• Conceito:
• Resposta social, desenvolvida em
equipamento, de apoio a atividades sócio
recreativas e culturais, organizadas e
dinamizadas com participação ativa das
pessoas idosas de uma comunidade.
• Objetivos:
• Prevenir a solidão e o isolamento

Centros de • Incentivar a participação e potenciar a inclusão


social
• Fomentar as relações interpessoais e
intergeracionais

Convívio • Contribuir para retardar ou evitar a


institucionalização
• Serviços:
• Convívio e Ocupação
• Acompanhamento nas atividades interiores e
exteriores
Centros
de Dia
Centros de
Dia – cont.
Centros de
Noite
• Conceito:

Serviços de
• É uma resposta social que consiste na prestação
de cuidados individualizados e personalizados
no domicílio, a indivíduos e famílias quando,
por motivo de doença, deficiência ou outro

Apoio
impedimento, não possam assegurar
temporária ou permanentemente, a satisfação
das suas necessidades básicas e/ou as
atividades da vida diária (AVD’s)

Domiciliário • Objetivos:
• Contribuir para a melhoria da qualidade de vida
dos indivíduos e famílias
• Ajudar a retardar ou evitar a institucionalização

(SAD) • Garantir aos indivíduos e famílias a satisfação


de necessidades básicas
• Prestar cuidados de ordem física e apoio
psicossocial aos indivíduos e famílias, de modo
a contribuir para o seu equilíbrio e bem-estar
• Colaborar na prestação de cuidados de saúde
Serviços de
Apoio
Domiciliário
(SAD) –
cont.
Residência
Assistida
Residências
Assistidas –
cont.
Lar de
Idosos
• Conceito:
• Constitui uma resposta social desenvolvida em alojamento coletivo, de utilização temporária ou
permanente, para idosos em situação de maior risco de perda de independência e/ou
autonomia.
• Objetivos:
• Atender e acolher pessoas idosas cuja situação social, familiar económica e/ou de saúde, não
permita resposta alternativa
• Proporcionar serviços adequados à satisfação das necessidades dos residentes
• Proporcionar alojamento temporário como forma de apoio à família (doença de um dos
elementos, fins de semana, férias ou outras)
• Prestar os apoios necessários às famílias dos idosos, no sentido de preservar e fortalecer os laços
familiares
Lar de
Idosos –
cont.

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