Você está na página 1de 3

I.

Questionários de prontidão para prática de atividade física (ParmedX,


PAR-Q e o AHA/ACSM Health/Fitness Preparticipation Screening
Questionnaire)
Acrescentaria alguma(s) questão(ões) de historial clínico ou estilo de vida aos questionários
(pense em específico nos casos: gravidez, pós-parto e menopausa) com vista a melhorar o seu
planeamento de treino? Se sim, indique quais e porquê.

Gravidez – É praticante de alguma atividade física ou sedentária? qual o trimestre de gravidez?


Qual o tipo de parto pretendido? Qual a preferência pela atividade física (pilates, yoga, piscina,
caminhada); sente dores nas costas? Apresenta incontinência urinária?
O nível de atividade física é importante para inserir a grávida num programa de exercício
adequado. O trimestre da gravidez é importante para poder estratificar os riscos da atividade
aplicada e as adaptações, assim como posições, cargas e intensidades ajustadas.
Pós-parto – Está com o IMC acima de 25kg/m2? apresenta diástase abdominal? Apresenta
incontinência urinária? Parto vaginal ou cesariano?
Uma correta avaliação é importante para a aplicação dos exercícios e cargas adequadas à
recuperação do reto abdominal e da musculatura do assoalho pélvico.
Menopausa – apresenta ou não osteoporose?
Muitas vezes por falta dessa informação, aplica-se exercícios que podem – gradativamente –
causar micro fraturas, agravando o quadro da doença. A maioria dos exercícios deve ser
modificado para alunos portadores de osteoporose.  Evitar exercícios de alto impacto. Aplicar
exercícios resistidos é bom.

II. Submaximal Talk test for VT1 (sabendo diferenciar do VT2 Thershold
Test)
Aplicabilidade deste protocolo durante a gravidez (considerando trimestres, presença ou não de
dor lombar e/ou incontinência urinária, nível de atividade física), o pós-parto (considerando
presença ou não de incontinência urinária e diástase abdominal aumentada) e a menopausa
(considerando diferentes níveis de densidade mineral óssea, presença ou não de dor lombar e/ou
incontinência urinária, nível de atividade física) (o protocolo é aplicável ou não (em termos de
risco para o participante e de fornecer informações relevantes para o treino)? Se sim, existem
adaptações a fazer – quais e porquê? Se não, porquê?)
Gravidez – Início do 2º trimestre, sem dores na lombar, sem incontinência urinária e sedentária.
O protocolo é aplicável para grávidas desde que se mantenha num nível (leve e um pouco
difícil) da escala de percepção subjetiva, e evitar que o exercício leve à fadiga. Sessões com um
mínimo de 15 minutos e 3 vezes por semana, como aquecimento e volta a calma.
Pós-parto - Parto vaginal, primeiro filho, incontinência urinária e diástase abdominal.
O protocolo é aplicado normalmente. Ajusta-se, caso necessário, a intensidade da carga
respeitando a capacidade física no pós parto. Exercícios aeróbios em lactantes melhoram a boa
forma sem afetar a produção de leite.
Menopausa - Sedentária, com quadro de osteoporose, apresenta dor lombar. Aplica-se
normalmente o protocolo. Trabalhar a aptidão cardiorrespiratória em mulheres com osteoporose
é importante, pois esses exercícios apresentaram benefícios múltiplos, como a diminuição da
perda óssea, fortalecimento muscular, além da melhoria do equilíbrio, prevenindo assim
futuras complicações causadas por queda
III. Aplicabilidade Força
Gravidez – Início do 2º trimestre, com dores na lombar, sem incontinência urinária e
sedentária. O protocolo é aplicável para grávidas desde que se mantenha num nível (leve e um
pouco difícil) da escala de percepção subjetiva, e evitar que o exercício leve à fadiga. Ou seja,
não é recomendação ás gravidas teste de força para ajuste de carga. A carga deve ser ajustada
como base no esforço percebido respeitando a intensidade. O trabalho de força melhora a
postura e a lombalgia através do fortalecimento dos músculos da coluna, membros inferiores,
membros superiores e músculos envolvidos no parto.
Pós-parto - Parto vaginal, primeiro filho, incontinência urinária e diástase abdominal.
O protocolo poderá ser aplicado, entretanto deve haver adaptações na carga, pois cargas muito
elevadas aumentam a pressão na diástase abdominal. Cuidado nos exercícios de costas,
exercícios que deixam as costelas abertas, também influenciam no fechamento da diástase.
Exercícios de fechamento são mais apropriados.
Menopausa - Sedentária, com quadro de osteoporose, apresenta dor lombar. Aplica-se
normalmente o protocolo. Assim, o trabalho de força ajuda a equilibrar e a fortalecer os
músculos encurtados, reduzindo os desequilíbrios, risco de queda e as dores na lombar.

IV. Avaliação postural estática e teste de Adams


Aplicabilidade deste protocolo e alterações esperadas durante a gravidez (considerando
trimestres, presença ou não de dor lombar e/ou incontinência urinária, nível de atividade
física), o pós-parto (considerando presença ou não de incontinência urinária e diástase
abdominal aumentada) e a menopausa (considerando diferentes níveis de densidade
mineral óssea, presença ou não de dor lombar e/ou incontinência urinária, nível de
atividade física) (o protocolo é aplicável ou não (em termos de risco para o participante
e de fornecer informações relevantes para o treino)? Se sim, existem adaptações a fazer
– quais e porquê? Se não, porquê?)
Gravidez – Início do 2º trimestre, com dores na lombar, sem incontinência urinária e
sedentária. O protocolo poderá ser aplicado, pois durante a gravidez verifica-se que há
alterações significativas da lordose lombar, assim como aumento da lordose cervical, protrusão
dos ombros, anteriorização da cabeça, antiversão pélvica provocadas pelo aumento do útero e
deslocamento do centro de gravidade.
Pós-parto – Parto vaginal, primeiro filho, incontinência urinária e diástase abdominal,
sedentária. O protocolo poderá ser aplicado. Porque no Pós-parto as mulheres estão susceptíveis
a desencadear hipercifose e hiperlordose, isso devido ao posicionamento adotado durante os
cuidados específicos com o recém-nascido, em especial durante a amamentação, devido elas
passarem muito tempo em uma mesma posição. Sendo que a flexão de tronco é um vício
postural bastante adotado durante o ato de amamentar, o que pode ser um dos fatores além do
peso das mamas, desencadeadores da hipercifose.
Menopausa - Sedentária, usou durante anos salto alto, hoje apresenta quadro de osteoporose e
dor lombar. O protocolo poderá ser aplicado, pois na avaliação estática é possível evidenciar a
cifose torácica, protrusão da cabeça e do pescoço.

Você também pode gostar