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LTCAT autalizado para garantir

aposentadoria especial para médicos e


dentistas
Por Hladczuk Advogados / Notícias
O LTCAT é um documento necessário em muito importante para aposentadoria
especial dos médicos e dentistas, os quais devem possuir o documentos mesmo
que trabalhem sozinhos em seu consultório ou sejam servidores públicos. E, além
disso, o ideal é que o laudo seja constantemente atualizado, o que facilitará a
comprovação das condições especiais de trabalho ao longo dos anos. Ter apenas
um laudo ao longo da carreira, portanto, não é o mais recomendável. O mais
garantido é que a cada 3 anos o laudo seja atualizado e, assim, comprove que
durante habitualmente o profissional esteve exposto aos agentes insalubres.

O LTCAT, vale lembrar, é feito por um engenheiro do trabalho ou por um médico


do trabalho. Os autônomos são responsáveis por contratar o profissional que fará
o laudo. Para os funcionários públicos o órgão deve realizá-lo e mantê-lo
atualizado. Em caso de omissão o próprio funcionário ou sindicato da categoria
podem encomendar o laudo. Para o autônomo, é bom lembrar, que não se trata de
custo, mais sim de um investimento, já que propiciará a aposentadoria especial
com 25 anos de trabalho e sem a incidência do fator previdenciário.

O INSS vem, sistematicamente, negando os pedidos de aposentadoria especial,


mas o o Poder Judiciário o reconhece. E foi, justamente, pensando no
entendimento dos Tribunais que recomendamos a atualização constante do
LTCAT, inclusive diante do recente entendimento do STJ proferido no Pedido de
Uniformização de Interpretação de Lei nº 413, no sentido que não se pode
presumir as condições insalubres para o período anterior ao laudo.

Fica a dica, portanto, para os que não possuem o laudo que rapidamente
procurem produzi-lo. E para os que já possuem, o mantenham atualizado,
garantindo, assim a sua aposentadoria com 25 anos de contribuição, pela média
das contribuições desse período, e sem qualquer fator de redução.
ODONTOLOGICO

O ambiente odontológico expõe os cirurgiões dentistas a diversos riscos ocupacionais.


Portanto, é muito importante que estes riscos sejam identificados, avaliados e reduzidos
através da elaboração e cumprimento do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR)
proposto pela Norma Regulamentadora nº 1 (NR 1) do Ministério do Trabalho e
Previdência, que entrou em vigor em 2022. O objetivo desse trabalho foi propor um PGR
para uma clínica odontológica gerenciar e prevenir os riscos na realização do procedimento
de restauração. Foi elaborado um inventário dos riscos ocupacionais, a partir de um
checklist da identificação, análise e avaliação dos riscos nos ambientes da clínica utilizando
a técnica de matriz do Inmetro (2019), que foi aplicada por três avaliadores diferentes.
Após, sugeriu-se um plano de ação, utilizando a metodologia 5W1H, para cada risco
moderado ou crítico. Foram propostas medidas de prevenção e controle a serem
introduzidas, aprimoradas ou mantidas. O processo de avaliação dos riscos demonstrou a
necessidade de maior informação e conscientização sobre os riscos ocupacionais daqueles
que laboram no ambiente de trabalho. Este trabalho permitiu a regularização da clínica
com relação a nova redação da NR 1, além de proteger os trabalhadores através da gestão
preventiva de riscos ocupacionais.

Entenda como as duas siglas se aplicam na odontologia

Quando abrimos uma empresa, precisamos seguir algumas normas e obrigações.


O consultório odontológico não deixa de ser uma empresa, por isso, deve estar em
dia com todas as burocracias legais como o PPRA e PCMSO.

Se você não está reconhecendo essas siglas, não se preocupe! Nesse artigo, nós
vamos conversar mais sobre essas normas e como se encaixam na odontologia.
Para começar, vamos a definição: o que é PPRA e PCMSO?

O PPRA e PCMSO são duas leis criadas na década de 90 que visam promover e
preservar a saúde e a integridade dos trabalhadores em decorrência dos riscos
(físicos e ambientais) existentes nos ambientes de trabalho. PPRA é a sigla para
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Já PCMSO é para Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional.
A legislação em vigor exige que todos empregadores e instituições com
empregados são obrigados a elaborarem e implementarem o PCMSO e o PPRA.

Portanto, independente do número de funcionários e do ramo de atividade, é


obrigatória a elaboração e implementação dos programas de prevenção.

As empresas que não cumprirem as exigências destas normas estarão sujeitas a


penalidades que variam de multas à interdição do estabelecimento.

Como eles também valem para consultórios e clínicas, os dentistas devem estar
atentos. Desse modo, se você é dono do seu próprio negócio, preste bem atenção
nessas normas.

O que define o PPRA?

O Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais preza por tornar o ambiente de


trabalho um espaço mais seguro para qualquer tipo de trabalhador.

A lei considera todos os ambientes de trabalho, de escritórios calmos a indústrias


em que os colaboradores devem lidar com diferentes tipos de maquinário.

Sendo assim, toda empresa deve ter um PPRA definido por profissionais da
segurança do trabalho ou da medicina ocupacional. Isso assegura que durante o
expediente existam regras para evitar qualquer tipo de acidente.

É a melhor forma de evitar que o trabalhador seja prejudicado de qualquer maneira


pelas suas funções desempenhadas.
O que define o PCMSO?

O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional é elaborado por um


Médico do Trabalho. Ele está voltado para o controle da saúde física e mental do
trabalhador em função de suas atividades.

O programa também obriga a realização de exames médicos admissionais, de


mudança de função e de retorno ao trabalho. Estabelece, ainda, a obrigatoriedade
de um exame médico periódico.

Como ambos se aplicam na odontologia?

Se você possui um consultório odontológico, clínica e funcionários, você precisará


aplicar os dois programas.

Fonte: Simpatio em <a href="https://simpatio.com.br/ppra-pcmso/">Como PPRA e


PCMSO se Aplicam na Odontologia?</a>

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