Você está na página 1de 3

Sumário Comentado

Capitulo 1 – A reformulação do cinema: o surgimento do cinema novo e a relação com


o nordeste nos anos de 1960-65

O capitulo pretende apresentar uma breve contextualização sobre o que foi o


movimento conhecido como cinema novo e as mudanças no cinema brasileiro com a chegada
desse novo cinema, dando ênfase a sua primeira fase nos anos de 1960-65. O capitulo
discorrera também acerca de questões que envolvem a relação da seca com o cinema, trará
uma discussão sobre como a seca é percebida enquanto fenômeno social e como um elemento
de migração dos sujeitos nas películas, evidenciando o fortalecimento de estereótipos sobre o
espaço nordeste.

1.1 – Cinema novo e o apelo às massas populares

Nesse tópico discorreremos acerca do surgimento do cinema novo, um movimento


característico pela pretensão dos cineastas de se discutir questões ligadas a “realidade
nacional”. O tópico se desenvolverá com o início de tal movimento passando assim, pelas
primeiras mudanças nas formas de se fazer cinema. Trazendo consigo as mudanças causadas
no cenário cinematográfico da década de 60-65 pelos principais diretores e obras da época.

1.2 – Seca: O problema Nordestino

O seguinte tópico se desenvolvera pensando o impacto que cinema teve sobre o espaço
nordeste, pensando questões que envolvem o fenômeno da seca, ou seja, tratará como o
fenômeno social seca, tornou-se um problema especificamente nordestino, porém pensando a
função que teve o cinema no fortalecimento deste pensamento. A seca também será analisada
pensando como algumas obras tratam a seca como um elemento determinante na migração
dos retirantes.

Capitulo 2 - Os aspectos imagéticos discursivos de Vidas Secas para a construção do


retirante e do sertão Nordestino

Neste capitulo discorremos sobre os principais aspectos fílmicos e extra fílmicos que
formulam o sertão nordestino e seus sujeitos. Tal analise se dará a partir do filme Vidas Secas
de Nelson Pereira dos Santos, como também de jornais que comtemplaram estas películas, a
exemplo do Jornal do Brasil nos anos de 1963.

2.1 – Vidas Secas: Miséria, desigualdade e migração

Discorreremos sobre os aspectos imagético-discursivos que proporcionados por Vidas


Secas, fortalecem o pensamento sobre esse espaço levando as pessoas a naturalizarem esta
versão como absoluta verdade. Em Vidas Secas o espaço muitas vezes representará condições
de miséria, neste momento discorreremos acerca destes aspectos imediatos e de imagéticas
que caracterizem também formas de resistência contra essa miséria.

2.2 – “Você é um bicho Fabiano”: a construção do sujeito retirante no filme Vidas Secas

Como o restante do capitulo, este tópico continuara desenvolvendo um dialogo acerca


da imagética de Vida Secas, sendo abordada a construção da ideia de retirantes, diante de
questões como, o que faz de um sujeito morador do sertão nordestino um “retirante” a partir
da analise desta película, ou seja, quais elementos imagético-discursivos caracterizam um
simples sujeito do sertão nordestino em um “retirante”. É o ato de migrar? É a desigualdade?
É a miséria? Não somente, este tópico ira considerar o papel ativo da imprensa na construção
destes sujeitos através das formas de divulgar e propagar a obra.

Capitulo 3 – O Nordeste e seus sujeitos à luz de Os Fuzis: a linguagem dos autores no


contexto do cinema novo e o imaginário popular

Este capitulo desenvolverá uma discussão sobre a construção do espaço e dos sujeitos
Nordestinos. Porém, neste capitulo tais discussões se darão a luz de Os Fuzis de Ruy Guerra.
Por fim, em seu ultimo tópico suscitará uma discussão sobre como as películas Vidas Secas e
Os Fuzis fortalecem o imaginário regional acerca dos sujeitos sertanejos e do espaço,
considerando a linguagem dos diretores na idealização de suas obras e a finalidade desejada
por eles, pensando se para tais o filme é algo além de um produto comercial o qual pode ser
simplesmente vendido pela imprensa, ou se realmente tem a finalidade de trazer
representações sobre o “real”.

3.1 – Espaços de fome e Religião

Diante d´Os Fuzis de Ruy Guerra este tópico fará uma leitura do que seria o sertão
nesta película e o que caracteriza tal espaço, sejam elas tradições, revoltas ou religiosidade.
Buscará destacar os principais aspectos fílmicos que revelem essa caracterização do espaço
nordestino no cinema.
3.2 – Passividade x Calamidade: O sujeito que se revolta

Neste tópico discorreremos sobre a construção do retirante, sendo problematizada


diante de Os Fuzis de Ruy Guerra, onde em diversos momentos o sujeito Nordestino é tratado
enquanto um miserável, tornando-se extremamente passivo, em contraponto a religião
mantem de certa forma uma ordem nessa sociedade, até que a calamidade torna-se
insuportável. Dessa forma discutiremos o a passagem do passivo ao revoltoso, oque
caracteriza o retirante nessa película.

3.3 – Nelson Pereira dos Santos e Ruy Guerra: à linguagem e intencionalidade dos
diretores e o fortalecimento do imaginário regional

Este tópico tratará a linguagem de diretores marcantes no Cinema novo, Nelson


Pereira dos Santos e Ruy Guerra. Tal discussão propiciara o entendimento das
intencionalidades dos diretores diante do contexto em que estão inseridas, ou seja, quais as
finalidades que desejam alcançar sejam elas pessoais ou para o movimento cinematográfico,
pois toda representação é carregada da intencionalidade de que a produziu.

Neste tópico faz-se uma analise sobre as obras Vidas Secas e Os Fuzis, porém neste
momento pensa-se como as construções feitas tanto sobre o espaço nordestino como sobre os
sujeitos reforçam o imaginário regional, proporcionando assim, estereótipos que são
colocados não só sobre o espaço, mas sobre toda uma região, sujeitos, modo de vida e cultura.
Tais filmes embora muitas vezes tenham a finalidade de representar sujeitos reais
proporcionam imagens por muitas vezes distorcidas do que é o sujeito retirante e o espaço
Nordestino.

Você também pode gostar