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RESUMO
INTRODUÇÃO
Para iniciar o estudo deste trabalho se faz necessário definir o que é competência e
fazer um breve resumo temporal da evolução do conceito.
O termo competência era, até o final da Idade Média, relacionado
fundamentalmente à linguagem jurídica, designando a faculdade atribuída a um indivíduo
ou instituição que para apreciar e julgar determinadas questões (CARBONE, 2006).
A partir da Revolução Industrial e do surgimento do taylorismo, a expressão
competência se incorporou à linguagem organizacional, caracterizando uma “pessoa capaz
de desempenhar eficientemente determinado papel” (CARBONE, 2006).
Com o passar do tempo, as relações nos ambientes de trabalho nas organizações
civis ou militares, foram se tornando cada vez mais complexas e importantes.
Durante os anos 80 e 90, muitos autores contestaram a definição de competência,
associando-a às realizações das pessoas, àquilo que elas proveem, produzem ou entregam.
De conformidade com esses autores, o fato de a pessoa deter as qualificações necessárias
para certo trabalho não assegura que ela irá entregar o que lhe é demandado. Esta linha é
defendida por autores como Zarifian (1996), entre outros, em sua maioria europeus.
É possível, então, classificar as competências como humanas ou profissionais
(aquelas relacionadas a indivíduos ou a pequenas equipes de trabalho) e organizacionais
(aquelas inerentes a toda a organização ou a uma de suas unidades produtivas).
Já a Gestão por Competência pode ser entendida como “uma metodologia de
orientação empresarial para o mercado e para o cliente, voltada para o desenvolvimento
sistemático das competências profissionais das equipes e dos funcionários” (CARBONE,
2006).
A gestão por competências propõe-se a orientar esforços para planejar, captar,
desenvolver e avaliar, nos diferentes níveis da organização – individual grupal e
organizacional –, as competências necessárias à consecução de seus objetivos, conforme
explicam Brandão e Guimarães (2001).
No âmbito do Exército Brasileiro, a competência tem sido largamente utilizada na
forma do Ensino de seu pessoal dentro das escolas de formação, aperfeiçoamento e altos
estudos. De acordo com a Portaria nº114 – DECEx:
Art. 2ºCompetência é a ação de mobilizar recursos diversos, integrando-os,
sinérgica e sincronicamente, para decidir e atuar em uma família de situações.
Parágrafo único. Os recursos mobilizados pelas competências incluem:
I – Conhecimentos; II – Habilidades; III – Atitudes;
IV – Valores; e V – Experiências.
O objetivo deste artigo foi apresentar uma breve análise da gestão de pessoas e das
competências na Área da Administração Pública numa organização militar.
DESENVOLVIMENTO
REFERÊNCIAS
. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento. Rio
de Janeiro, 2003.
. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de
Janeiro,2003.
BRANDÃO, Hugo Pena. Gestão baseada em competências: um estudo sobre
competências profissionais na indústria bancária. 1999. Dissertação (Mestrado em
Administração) – Universidade de Brasília, Brasília.
BRASIL. Decreto nº 5.707, de 23 de fevereiro de 2006. Institui a Política e as
diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da Administração Pública Federal direta,
autárquica e fundacional e regulamenta dispositivos da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro
de 1990. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 24 fev. 2006.
CARBONE, Pedro Paulo et al. Gestão por competência e gestão do
conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006. 172 p.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2005.
FLEURY, M. T. L. e FLEURY, A. C. C. Estratégias empresariais e formação de
competências. São Paulo: Atlas, 2000.
. Introdução à teoria geral da administração. São Paulo: Campus, 2003.