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CONCEITO: É um ramo do Direito Público que regula a Lei de Organização Geral do Estado, com o fim
de resguardar a soberania social e econômica dos órgãos e das pessoas que constituem um Estado
Organizado. O Direito Constitucional possui normas de hierarquia superior frente a outras normatizações
existentes no Estado.
Constituição – Lei estrutural e fundamental de um Estado, que visa à organização de seus poderes
políticos, suas formas de manifestação e governo.
Poder Constituinte Originário – É o poder de se criar uma constituição, continuando sua originaridade
mesmo que venham sendo criadas novas constituições.
Poder Constituinte Derivado – É poder que vem inserido na própria constituição, que tem limitações e é
passível de controle de constitucionalidade.
Poder Constituinte Derivado Decorrente – É o poder que os Estado membros têm de criar suas
próprias constituições, respeitando as normas contidas na Constituição Federal.
Organização do Estado Brasileiro (art. 1º) - A República Federativa do Brasil, formada pela união
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de
Direito e tem como fundamentos: - a soberania; - a cidadania; - a dignidade da pessoa humana; - os
valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; - e o pluralismo político.
República – Forma de governo que se caracteriza pela eleição periódica do Chefe de Estado.
Federação – É a existência de vários Estados que, uma vez unidos, formam uma soberania por meio do
Estado Federal que os representa.
Cidadania – É a titularidade dos direitos políticos e civis de cada cidadão, os quais devem ser garantidos
e preservados.
União – Exerce as atribuições da soberania sem ser um estado membro, agindo em nome de toda a
Federação, interna e externamente.
Estados Membros – Têm independência relativa, pois existem de forma não-dependente no que se
refere à certa autonomia administrativa e financeira, mas estão ligados diretamente à Federação.
Municípios – Células de composição dos estados membros, as quais existem de forma independente no
que se refere a certa autonomia administrativa e financeira, estando ligados diretamente aos estados que
compõem.
Poderes (art. 2º) - São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o
Executivo e o Judiciário.
Legislativo – Sua função básica é a elaboração de leis. Na esfera federal é exercido pelo Congresso
Federal e é bicameral - composto da Câmara dos Deputados e do Senado. Nos estados e municípios, é
unicameral.
Judiciário – Tem como função basilar a pacificação de litígios por meio da jurisdição, ou seja, cabe ao
Judiciário a distribuição da justiça pela aplicação das normas preexistentes e elaboradas pelo poder
legislativo.
Fase introdutória – é a fase de iniciativa de lei, que pode ser provocada por alguém ou algum órgão que
apresenta o necessário projeto de lei. Essa iniciativa pode ser efetivada pelos membros do Congresso
(parlamentar), ou pelo Presidente (extra-parlamentar).
Fase Constitutiva – depois da devida apresentação ao Congresso Nacional, haverá deliberação, por
meio de discussões e debates, sobre o projeto nas duas casas. O projeto pode ser aprovado ou rejeitado.
Caso seja aprovado, ainda será apreciado pelo Chefe do Executivo, o qual poderá vetar ou sancionar a lei
apresentada.
Fase Complementar – é a fase de promulgação da lei, a qual garante sua eficácia e notoriedade:
promulgação (certeza), e publicação (autenticidade).