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A vida em sociedade traz muitas vantagens ao ser humano, visto que ele passa

a atingir objetivos que dificilmente conseguiria, caso estivesse sozinho. Muitas


são as ideias a respeito da origem da sociedade, mas elas podem ser agrupadas em
duas: naturalista, que acredita no impulso natural do homem de se estabelecer em
sociedade; e a contratualista, que prega a formação da sociedade como consequencia
da vontade humana, celebrada por meio de pacto.
Os principais expoentes da naturalismo foram: Aristóles, Cícero e Santo Tomás
de Aquino. Para eles, o homem possuia uma necessidade inata de conviver em grupo.
Já a corrente contratualista, tinha como seus principais defensores Platão e Thomas
Hobbes.
Hobbes acreditava que o homem se constituía em sociedade para fugir do seu
estado natural, que era mau, violento, ganancioso, etc. Para que essa fuga se
efetivasse, foi necessário que as pessoas abrissem mão de uma parcela igual de seus
direitos, para proteger direitos maiores, então elas criaram um homem artificial
para dominar e proteger o homem natural.
Para que uma sociedade seja reconhecida como tal, é preciso que ela cumpra
determinados requisitos, que são: finalidade , poder social e manifestação de
conjunto ordenada, adequada e reiterada. A finalidade é algo que todos os membros
de um grupo social aplicam seus esforços para atingir e que seja benéfico para
todos. Com base nisso, deduz - se que a finalidade de uma sociedade seja o bem
comum, que se trata das condições necessárias para o pleno desenvolvimento da
personalidade humana.
Uma sociedade é formada por uma variedade de grupos pequenos que formam um
todo complexo. Porém não há nenhuma garantia que todos os membros individuais ou
grupos pequenos irão se comportar de acordo com a finalidade social. Portanto, é
necessário que haja um mecanismo de coação para que direcionem os atos individuais
à obtenção do bem comum, como o poder social. Entretanto, a ideia de poder social
contraria a de liberdade humana, por esse motivo que o poder precisa ser legítmo e
legal, ou seja, aceito pelo povo e positivado em forma de lei. Naturalmente, há
quem discorde da necessidade do poder na vida das pessoas, são os chamados
anarquistas.
Por último e não menos importante, vêm as manifestações de conjunto. Não
basta apenas a reunião de um numeroso grupo e uma finalidade para que constitua uma
sociedade. Esse grupo precisa estar organizado em conjunto, trabalhando de forma
ordenada, reiterada e adequada para a consecução do seu objetivo.

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