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O segundo mito a ser analisado é o de que os administradores têm controle total sobre
as decisões e ações da organização. Mintzberg destaca que a realidade é bem diferente,
uma vez que os administradores devem trabalhar em um ambiente permeado por
influências internas e externas. Eles precisam lidar com diversos stakeholders, como
funcionários, fornecedores, clientes e acionistas, cujos interesses podem ser divergentes.
Além disso, estão sujeitos a pressões políticas, econômicas e sociais, que muitas vezes
limitam sua margem de manobra nas decisões.
O terceiro mito que Mintzberg combate é o de que os administradores desempenham
seu papel de forma isolada e autônoma. Pelo contrário, a gestão é uma atividade
altamente interdependente, envolvendo a coordenação e colaboração com outras pessoas
em diferentes níveis hierárquicos. Administradores precisam trabalhar em equipe,
liderando e motivando seus subordinados para atingir os objetivos organizacionais. A
habilidade de se comunicar efetivamente e trabalhar em conjunto é essencial para a
eficácia do administrador.
Além disso, Mintzberg destaca que o papel dos administradores é altamente variável,
exigindo habilidades multifacetadas. Eles desempenham papéis como o de monitor,
disseminador de informações, porta-voz, líder, negociador e empreendedor, adaptando-
se às necessidades e circunstâncias da empresa. Essa visão contrasta com o mito de que
a administração é uma atividade monótona e previsível.
REFERÊNCIA:
https://ojs.focopublicacoes.com.br/foco/article/view/151/pdf