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INTERVENÇÃO
DE TERCEIROS
Lucas Scarpelli de Carvalho
Alacoque
Espaço destinado para a inserção da ficha catalográfica
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ANO
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SUMÁRIO
Introdução ................................................................................................04
Partes .......................................................................................................05
Litisconsórcio............................................................................................ 05
Intervenção de terceiros ...........................................................................06
Referências .............................................................................................. 10
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INTRODUÇÃO
Esse estudo se inicia pelo conceito de partes, e passa por sua pluralidade no
processo, finalizando em uma análise das diferentes formas de intervenção de
terceiros no feito.
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PARTES
LITISCONSÓRCIO
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defesa ou o cumprimento de sentença; o pedido de limitação apresentado
dentro do prazo de resposta o interrompe.
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
É a permissão legal para que um sujeito alheio à relação jurídica processual
originária ingresse em processo já em andamento; deve estar prevista em lei,
mas o rol do CPC é meramente exemplificativo.
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jurídica, verdadeira parte, e poderia até ter ingressado em litisconsórcio
facultativo). O requerimento de assistência é feito por simples petição
fundamentada, em qualquer processo (exceto JEsp, ADI e ADC), inclusive
execução; o Juiz pode indeferir de plano o pedido (cabe agravo de instrumento)
ou intimar as partes para manifestação no prazo de 15 dias (esse incidente não
suspende o processo); acolhido o pedido, o assistente recebe o processo no
estado em que ele se encontra. A atuação do assistente simples está
condicionada à vontade do assistido, não podendo ir contra ele (nem mesmo
se opor a atos de disposição de direitos dele), mas podendo “substituí-lo” em
caso de inércia. O assistente litisconsorcial atuará no processo como se fosse
um litisconsorte unitário. O assistente fica, em regra, impedido de voltar a
suscitar as questões já enfrentadas e resolvidas no processo em que interveio
em futura demanda (justiça da decisão, fatos e fundamentos expostos na
sentença).
b) Denunciação da lide: Serve para que uma das partes traga ao processo um
terceiro que tem responsabilidade de ressarci-la pelos eventuais danos
advindos do resultado desse processo (direito de regresso); é uma intervenção
coercitiva, sendo impossível ao terceiro negar sua qualidade de parte. Admite-
se seu pedido como mero tópico da inicial ou da contestação, bastando a
exposição da causa de pedir. É cabível a denunciação por parte do comprador
evicto contra o alienante imediato e em caso de direito regressivo previsto em
lei ou contrato, ainda que leve ao processo um fundamento novo. A
denunciação é facultativa, podendo o direito de regresso ser discutido em ação
autônoma se ela não for promovida ou for indeferida. O novo CPC prevê a
possibilidade de o autor requerer o cumprimento de sentença também contra
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o denunciado, nos limites da condenação deste na ação regressiva. O pedido
de denunciação da lide feito pelo autor suspende o andamento da demanda
principal, e deverá ser feita a citação do denunciado no prazo de 30 dias (ou 2
meses, se ele residir em outra comarca ou local incerto), sob pena de ineficácia
se o atraso for culpa do requerente; essas normas se aplicam também ao
pedido de denunciação feito pelo réu, oportunidade em que, citado o
litisdenunciado, poderá ele impugnar todas as assertivas das outras partes,
contestar apenas o pleito autoral, quedar inerte (o denunciante pode, nesse
caso, restringir sua atuação à denunciação), confessar os fatos alegados pelo
autor (o denunciante pode aderir ao reconhecimento, pedindo apenas a
procedência do regresso, ou continuar sua defesa). Sendo a denunciação da
lide julgada prejudicada, caberá a condenação do denunciante ao pagamento
das verbas de sucumbência em favor do denunciado (alguns julgados
condicionam isso à resistência ou não do litisdenunciado).
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meses se for outra comarca ou local incerto). A sentença de procedência valerá
como título executivo em favor do réu que satisfizer a dívida.
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REFERÊNCIAS
NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de direito processual civil. 3ª Ed. Salvador: JusPODIVM,
2019.
GRINOVER, Ada Pellegrini. DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria Geral do Processo 12. ed. São Paulo:
Malheiros, 1996.
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