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Fluência Ágil

Agile Fluency Model

Diana Larsen e James Shore em 2012 montaram um artigo sobre os níveis de


maturidade de uma organização.

O modelo de Fluência Ágil não avalia seu time ou a fluência de sua empresa
dentro de um conjunto de metas arbitrárias, outros times, outras empresas ou qualquer
norma oficial. O modelo de Fluência Ágil ajuda os times a entender onde eles estão em
termos de seus próprios objetivos, e entender o que é relevante para o seu contexto e
necessidades específicas. É como se ele fosse mais um padrão (uma solução para um
contexto) do que algo como o Capability Maturity Model Integration - CMMI (Modelo de
Maturidade em Capacitação - Integração).

O modelo de Fluência Ágil não presume que todos os times vão começar no
nível 1 e depois vão avançar até o nível 4. Pelo contrário, um aspecto fundamental do
modelo é identificar qual nível de fluência é mais adequado para você, seu time e sua
empresa. É possível inclusive que os times retrocedam deliberadamente, se um nível
de fluência mais baixo for mais adequado para seu contexto.

Diana Larsen define fluência como coisas que você faz automaticamente, sem
pensar. Ela faz uma analogia sobre ser fluente em uma língua.
Ele não é um sistema de classificação. Ele trata-se na verdade de compreender
e trabalhar em direção ao nível de fluência adequado para suas necessidades naquele
determinado momento. Embora cada nível baseia-se nas práticas dos outros, o nível
de fluência que é correto pode e vai mudar, possivelmente em ambos os sentidos ao
longo do tempo.
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O nível de 1 estrela se concentra em fundamentos e pode ser vivenciado tanto


através de uma mudança na cultura do time e organizacional, quanto através da adoção
de certas práticas. Culturalmente, times neste nível entendem o que fazem, oferecem
valor à empresa, procuram ativamente melhorar suas práticas e desenvolver ambas as
relações internas e externas em apoio a este objetivo. A métrica principal para a
Fluência Ágil de nível 1 são respostas positivas a:
1. Seu time planeja e trabalha na entrega de valor?
2. Qualquer pessoa na sua empresa consegue visualizar progresso?

A Fluência Ágil de nível 2 é baseada na fluência de nível 1 e é caracterizada por


práticas como Entrega Contínua e Integração Contínua. Times neste nível oferecem
produtos de alta qualidade sob demanda, ou em qualquer ritmo de acordo com as
necessidades da empresa. Esses times se concentram explicitamente no
desenvolvimento de seus processos de engenharia de software para apoiar este
objetivo e estão profundamente comprometidos em promover práticas como Test
Driven Development - TDD (Desenvolvimento Orientado a Testes)
e Pairing (Pareamento).

A métrica principal para a Fluência Ágil de nível 2 são respostas positivas a:


1. Isso está acontecendo como um padrão?
2. O time sabe o ritmo certo de entrega para o mercado ou para os negócios?
3. O time tem as habilidades necessárias para entregar valor e qualidade de
forma consistente?

A Fluência Ágil de nível 3 é vista onde a empresa, dentro da qual a equipe se


localiza, acredita no processo de aprimorar sua função de entrega de tecnologia através
do investimento no desenvolvimento de seus times. Alguns dos principais atributos
desses times são: ser verdadeiramente multifuncional, e ter tudo o que é preciso para
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decidir o que entregar e como entregar, dentro da equipe. O foco da gestão é afastar
obstáculos para o progresso do time. A métrica principal para a Fluência Ágil de nível
3 são respostas positivas a:
1. A empresa e o time estão usando uma linguagem comum para falar sobre
metas e progresso?
2. O time tem acesso a todas as informações da empresa que precisa para
entregar produtos de alto valor?
3. O time tem o poder de tomar decisões sobre produtos?

A Fluência Ágil de nível 4 é caracterizada pelo total envolvimento da empresa no


processo de entrega do serviço ou produto de tecnologia. Este nível de fluência requer
uma cultura organizacional que é significativamente diferente da encontrada na maioria
das empresas estabelecidas.
Dianna Larsen aponta em suas observações centrais sobre o tema no Agile
India de 2015, este é talvez o futuro do trabalho de conhecimento. A métrica
fundamental para a Fluência Ágil a este nível é que o trabalho de toda a empresa seja
orientado pelo trabalho dos times de desenvolvimento.
Para se conseguir colocar tudo isso em contexto, é útil observar alguns exemplos.
A Fluência Ágil de 1 estrela pode ser apropriada em grandes empresas mais
tradicionais, tais como as dos setores financeiros e governamentais, ou onde haja
significativas exigências regulatórias a serem cumpridas.
A fluência de 2 estrelas pode ser adequada para empresas baseadas na web, como
a Amazon; a fluência de 3 estrelas pode ser necessária para empresas que possuam
'software como serviço' como a Netflix, enquanto a fluência de 4 estrelas é vista
principalmente em startups.
Curiosamente, uma startup pode achar a fluência de 4 estrelas apropriada no
começo, mas à medida em que a empresa cresce, a fluência de 3 estrelas pode ser o
que ela realmente precisa.
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Área Benefícios Investimento Aprendizado Tempo para a


Fluência

Focando Maior visibilidade no Desenvolvimento de Scrum, Kanban, XP 2-6 meses


trabalho das equipes; equipe e desenho de (Extreme

capacidade de processos de trabalho. Programming) não

redirecionar. técnico

Entregando Baixos defeitos e alta Produtividade reduzida XP, movimento DevOps +3-24 meses
produtividade durante o

desenvolvimento de

habilidades técnicas.

Otimizando Entregas de valor mais Capital social gasto na Desenvolvimento de +1-5 anos
alto e melhores mudança de decisões de Software Lean (enxuto),

decisões de produto. negócios e experiência Lean Startup, Além do

em equipe. orçamento

Fortalecimento Aprendizado entre Tempo e risco no Design da organização e desconhecido


equipes e melhores desenvolvimento de teoria da complexidade

decisões novas abordagens para

organizacionais. gerenciar a organização.

Esteja ciente de que o contexto organizacional pode impedir a fluência. Fique de olho
nos problemas sistêmicos que afetam várias equipes da mesma maneira. Isso geralmente é
um sinal de que uma mudança organizacional precisa ser feita.

Artigo completo em inglês: (https://martinfowler.com/articles/agileFluency.html)


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KMM (Kanban Maturity Model)

O Kanban Maturity Model foi elaborado pela equipe técnica da Kanban University,
liderada por David J. Anderson e Teodora Bozheva. Consiste em princípios e prática que têm
por objetivo otimizar as rotinas do negócio e torná-las melhores e mais fluidas por meio de
etapas de evolução.

O Kanban Maturity Model consolida mais de 10 anos de experiência na implementação


do Kanban em diversos setores, em empresas de pequeno a grande porte. Use-o para obter
um melhor senso de realização, fornecer melhores produtos e serviços, encantar seus clientes
e obter resultados de negócios superiores. O portal do KMM com recursos iniciais para praticas
Kanban está nesse site: https://www.kanbanmaturitymodel.com
Existem 7 níveis de maturidade no KMM. Cada um deles tem suas características e é
voltado para determinado status da organização. Entenda melhor a seguir.
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Nível 0 — Desatento (Frágil)


A organização é alheia à necessidade de processo. Indivíduos concluem tarefas com pouca
colaboração de equipe.

Nível 1 — Focado em Times


A definição do processo está surgindo, mas pode ser aplicada de forma inconsistente. Existe um
conceito de equipes e colaboração, mas o alinhamento ainda é ruim. O heroismo de indivíduos é
ainda comum para resolver crises.

Nível 2 — Focado no Cliente


Processos básicos, fluxo de trabalho e políticas são estabelecidos e seguidos de forma
consistente, mas os resultados desejados ainda são inconsistentes. Qualidade e prestação de
serviços são desiguais. Aprimoramentos como os limites de WIP por pessoa são focados
internamente. O comportamento é reativo, não proativo.

Nível 3 — Moldado para o Propósito (Fit for Purpose)


Processos, fluxos de trabalho e políticas são compreendidos e consistentes. Definições de serviço
e acordos são claros e definidos. Um sistema de tração kanban está em pleno funcionamento. Os
resultados desejados são alcançados de forma consistente. A prestação de serviços é adequada
para o propósito da organização. Os clientes estão satisfeitos

Nível 4 — Com cobertura de riscos (Resiliente)


Aqui temos o uso de métricas e loops de feedback sofisticados. Classes de serviços gerenciados
ativamente e recursos compartilhados. A capacidade é deliberadamente alocada e ajustada
intencionalmente. Os resultados econômicos são consistentes. Os gerentes estão satisfeitos.

Nível 5 — Líder de Mercado


Otimizado para eficiência e melhores resultados econômicos. Uma cultura de melhoria contínua
surge. Uso de análise quantitativa, loops de feedback, experimentos e melhorias conduzidas pelo
modelo.

Nível 6 — Desenhado para durar (Antifrágil)


Permite alinhar continuamente a estratégia às capacidades operacionais. Ele é “Construído para
durar!” e pode suportar grandes mudanças do mercado.
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O KMM compila, ao longo desses sete níveis, 150 práticas para você usar no seu dia a dia para
melhorar times, empresas e sistemas de trabalho. Essas práticas são organizadas ao longo das
seguintes dimensões de conhecimento:

• Gestão Visual
• Limitação do Trabalho em Progresso
• Gestão do fluxo de trabalho
• Criação e explicitação de políticas
• Laços de feedback
• Melhoria colaborativa

Quais benefícios isso gera para o negócio?

Entre os principais benefícios na adoção do KMM está a construção de um conceito de


propósito (fit-for-purpose) na empresa, que guiará as ações dos profissionais rumo a um
objetivo comum e alinhado à missão da organização. Ao mesmo tempo, é criado um processo
apto a esse intuito organizacional.
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