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CENTRO UNIVERSITÁRIO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS

Tecnologia da Informação e comunicação (TICs) – semana n° 6


Professora: Lilian Cristhian Santos Rocha
Aluno(a): ERIVALDO P PASSOS 5º Período

1- Qual Tipo de Tomografia utilizamos na avaliação do paciente com


quadro agudo de AVC?
2- Quais as três perguntas que devemos tem em mente antes de utilizar
trombólise IV?

O AVC é uma condição patológica marcada por ser a terceira causa de morte
e a principal causa de incapacitação a longo prazo entre os que sobrevivem a doença.
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é definido como a diminuição ou completa
interrupção do aporte sanguíneo cerebral. Está dividido em dois tipos, isquêmico ou
hemorrágico. Ele é descrito como um déficit neurológico de início súbito ocasionado
por uma alteração vascular que promove a interrupção do fluxo sanguíneo para uma
área específica.
A tomografia computadorizada de crânio é tida como principal exame de
imagem, para a avaliação da fase aguda do AVC. É o padrão ouro requerido no
tratamento de trombolíticos em fase aguda da doença, com o intuito primordial de
exclusão de hemorragias e possíveis lesões subjacentes. Isso porque a TC é um
exame rápido e demonstra as principais exigências clinicas, com acesso de mais
facilidade em relação a ressonância magnética, sendo mais acessível em termos
financeiros.
“A interpretação rápida, porém, cuidadosa, da TC é particularmente importante
em pacientes candidatos a tratamento por agentes trombolíticos (p. ex., ativador do
plasminogênio tecidual, tPA). A administração intravenosa de tPA nas primeiras 4,5 h
após a manifestação do AVC tem sido relatada como capaz de fornecer melhor
desfecho neurológico, sempre que seja seguido um plano rígido de inclusão ou
exclusão nos critérios de tratamento”. (BRANT, W.; HELMS, C. A. Fundamentos de
Radiologia).
São 3 as perguntas que devemos ter em mente para se utilizar a trombólise IV:
há sangue? há hipodensidade definida? (AVCI instalado, abcesso ou tumor). Há sinais
precoce de AVCI?
A ativação intravenosa de um ativador tecidual recombinante do plasminogênio
(rtPA), dentro de 4,5 horas após o início dos sintomas, reduz a incapacidade e a
mortalidade de um AVCi, levando em consideração uma gama de critérios rígidos
(critérios de exclusão e inclusão).
Os critérios de inclusão são: AVCi em qualquer território vascular
cerebral; possibilidade de se estabelecer precisamente o horário de início dos
sintomas; possibilidade de se iniciar a infusão do rt-PA dentro de três horas do
início dos sintomas (caso os sintomas tenham surgido ao paciente acordar,
deve-se considerar o último horário acordado como o do início dos
sintomas); TC de crânio sem evidência de hemorragia ou outra doença de
risco; e) idade > 18 anos; paciente ou familiar responsável capacitado a
assinar termo de consentimento informado.
Relação teórico pratica:
A TC de crânio sem contraste é essencial na avaliação de emergência de
pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico agudo. Pode haver perda de
diferenciação da atenuação entre as substâncias branca e cinzenta, edema cortical
leve e hipoatenuação discreta no local do infarto. O sinal da artéria cerebral média
hiperdensa pode estar presente na fase aguda.

Bibliografia:
BRANT, W.; HELMS, C. A. Fundamentos de Radiologia: diagnóstico por imagens. 3. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
RODRIGUES, Marcelo M.; BERTOLUCCI, Paulo Henrique F. Neurologia
para o Clínico-Geral. Editora Manole, 2014. 9788520452240.

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