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Treinamento Mecânica Geral

Mahindra 8000 / 8000S / 9200 / 9500S

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Novembro / 2018 0
Motor Mahindra Diesel

Informações Gerais

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Princípio de Funcionamento

COMBUSTÍVEL
2
Ciclo 4 tempos do motor Diesel

ADMISSÃO COMPRESSÃO IGNIÇÃO ESCAPE

3
Motor de 4 tempos

4
Capacidade Volumétrica do motor

ø
Cilindrada h
V = 3,14 x r2 x hxn

Legenda:
V = Volume (litros)
¶ = 3,14
r = Raio do cilindro (equivalente a metade do diâmetro)
h = Curso do pistão
n = Número de cilindros do motor

5
Definição de Potência

Potência = Força x Distância


Tempo

1 KW = 1,359 CV

75 kG x 1 Metro / 1 Segundo = 1 CV = 0,736 KW

6
Normas de Potência

 DIN, NBR, ISO: A potência do motor é medida com o ventilador, bomba de água,
bomba injetora, alternador, silencioso e filtro de ar.

 CUNA (Itália): A potência do motor é medida sem o filtro de ar e sem silencioso.


É de 5 a 10% superior aos valores em DIN, NBR e ISO

 SAE: A potência do motor é medida sem os agregados e consumidores de


energia. É de 10 a 25% superior aos valores em DIN, NBR e ISO.

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Normas de Potência

DIN/ISO/NBR = Norma Alemã

SAE = Norma Americana

8
Rotação nominal de trabalho

Motor Diesel
POWER: 80 cv @ 2300 rpm
TORQUE: 292,4 N.m @ 1400 rpm
Norma: ISO/TR 1585

Potência disponibilizada 95 % = 76 cv
Torque disponível = 280 N.m (96%)
Consumo específico = 209,8 g/kW.h

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Reserva de Torque

• Reserva de Torque (%) = Torque Máx. – Torque à rotação máxima X 100


Torque à potência máxima

10
MAHINDRA DIESEL

11
MOTOR MAHINDRA - NE 476 TC / NE 495 TC

 Bico injetor Bosch 250 Bar , 6 furos


 Saliência de 4,5 a 5,0 mm em relação ao cabeçote
 Não é possível inverter montagem, devido linha de retorno
 Pressão da válvula de retorno da Bomba Injetora: 0,9 Bar
 Espessura do calço do Bico Injetor Standard: 2,0 mm

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MOTOR MAHINDRA - NE 476 TC / NE 495 TC

 ALTURA DA CAMISA EM RELAÇÃO AO BLOCO: 0,02 a 0,05 mm


 Não existe camisas com alturas diferentes
 Não existe calço p/ ajuste de altura (como em motores mwm 229).
 Possibilidade apenas de rebaixar assento no bloco com a própria camisa
(pasta assentamento)

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MOTOR MAHINDRA - NE 476 TC / NE 495 TC
 CAMISA ÚMIDA (2 ANÉIS DE VEDAÇÃO EM CADA UNIDADE)

• Espessura da junta de cabeçote (standard)  1,70 mm

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MOTOR MAHINDRA - NE 476 TC / NE 495 TC

 Bomba de óleo, folga axial : 0,06 a 0,10 mm

 Folga entre dentes da bomba de óleo (novo): 0,15 mm.


Valor máximo de folga em motor usado : 0,30 mm

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Trocador de Calor do óleo do Motor

Agua do motor para o trocador de calor do óleo do motor

Estes refrigeradores são compactos. Este tipo de refrigerador


é o mais barato e fácil para utilizar em motores.

Se parece como uma grossa placa, porém em seu interior


existem galerias (tubulações retangulares em formato de
placas) alimentadas pelo líquido refrigerante, e ao redor
circula o óleo lubrificante do motor, realizando a troca de
calor.

O sistema de agua refrigerante do motor deve ser capaz de


retirar o calor adicional do óleo lubrificante. Para isso, a
solução com 40% Aditivo + 60 % agua é fundamental, assim
como radiador sem restrição no fluxo de ar.

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Jet- Cooler
Injetores de óleo Lubrificante na parte inferior dos pistões.

Motor NEF – Enfriador de pistão JET


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Enfriador de pistão JET

Nos motores NEF, os pistões são grafitados


externamente, e possuem 1 anel de compressão, 1 anel
raspador e 1 anel de lubrificação. O pistão tem uma
forma ligeiramente ovalada a frio – em consideração
a dilatação térmica. Na fase de explosão o
deslocamento lateral da saia do pistão cria uma
abertura permitindo que o spray de óleo proveniente
do Jet penetre e consiga ter uma maior área de
contato com o pistão, realizando assim uma
refrigeração mais eficiente do que somente em
contato com a base inferior do pistão.

Em P.M.I dos motores NEF, o braço do Virabrequim não


entra em contato com o óleo lubrificante do cárter.
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MOTOR MAHINDRA - NE 476 TC / NE 495 TC

 Folga axial do Girabrequim:  0,10 a 0,40 mm

MANCAL DO GIRABREQUIM

Os números dos mancais na posição de leitura para lado do motor de partida


(bloco do motor na bancada com carter “para cima”)

 ANEL DE ENCOSTO DO GIRABREQUIM: 3,40 MM standard


 Parafusos do Mancal do Girabrequim: 16 a 18 Kgf/m

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MOTOR MAHINDRA - NE 476 TC / NE 495 TC

• Montagem do Retentor do Girabrequim - Ferramenta Especial MSTH1EN3

Fixar o eixo guia da ferramenta na ponta


do girabrequim, utilizando 2 parafusos Instalar o retentor manualmente no eixo guia. Em seguida inserir o
que acompanham a ferramenta. cubo externo da ferramenta e através da porca no eixo guia apertar
para deslocar o retentor até dar batente do cubo no bloco do motor
(correta posição e alinhamento do retentor no motor).
20
MOTOR MAHINDRA - NE 476 TC / NE 495 TC

BIELA: Forma “casal” capa c/ biela.

Numeração inscrita na biela é para o lado da bomba injetora

• Torque dos parafusos das Bielas  6,5 kgf/m

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MOTOR MAHINDRA - NE 476 TC / NE 495 TC
PISTÃO
 Possui flecha indicativa na cabeça, indicando montagem para frente do motor

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MOTOR MAHINDRA - NE 476 TC / NE 495 TC
PISTÃO

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MOTOR MAHINDRA - NE 476 TC / NE 495 TC
COMANDO DE VÁLVULAS
 Folga axial : 0,15 a 0,50 mm (aferido com relógio comparador)

 Não existe informação de ajuste no manual, porém a base frontal (fixa com 2 parafusos no bloco)
pode ser rebaixada para diminuir a folga axial (lixar em superfície plana).

24
MOTOR MAHINDRA - NE 476 TC / NE 495 TC
DISTRIBUIÇÃO FRONTAL

 Folga entre dentes (c/relógio comparador)  0,07 mm a 0,27 mm

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MOTOR MAHINDRA - NE 476 TC / NE 495 TC
DISTRIBUIÇÃO FRONTAL

ATENÇÃO: Na montagem da Bucha Central da engrenagem intermediária, atentar para o ponto


correto (1, visto de frente corretamente) que irá alinhar furos para passagem de óleo para bucha
corretamente. Se montar fora do ponto, tranca a passagem do óleo e funde a bucha.
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MOTOR MAHINDRA - NE 476 TC / NE 495 TC
CABEÇOTE
 Aperto dos parafusos: 11,0 Kgf/m + 60º + 60º
 Parafuso próximo ao injetor : Canal de inspeção do cilindro, se existir suspeita de calço
hidráulico, ao remover o parafuso irá ocorrer saída de produto de dentro do cilindro.

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MOTOR MAHINDRA - NE 476 TC / NE 495 TC
BALANCEIROS
O Eixo do balanceiro das válvulas possui uma diferença na furação onde passa o parafuso
(prisioneiro) de fixação. Permite montagem apenas em uma única posição, permitindo que o óleo
tenha passagem pelo eixo para promover lubrificação dos balanceiros.

BOMBA INJETORA

 Ferramenta para remoção da bomba injetora


MSTH12EN15

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Tempo de Abertura das Válvulas
A válvula de admissão se abre a 39° APMS
A válvula de admissão se fecha a 71° DPMI
A válvula de escape se abre a 78° APMI
A válvula de escape se fecha a 47° DPMS

29
MOTOR MAHINDRA - NE 476 TC / NE 495 TC

Ordem de Injeção:

1 -3 -4 -2

Folga das Válvulas:


Admissão: 0,30 mm
Escape: 0,40 mm

Balanço Ajustar
4º cilindro 1º cilindro
2º cilindro 3º cilindro
1º cilindro 4º cilindro
3º cilindro 2º cilindro

30
MOTOR MAHINDRA - NE 476 TC / NE 495 TC
Turbocompressor
Folga Axial : 0,14 mm

Folga Radial: 0,61 mm

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MOTOR MAHINDRA - NE 476 TC / NE 495 TC
Sincronização da Bomba Injetora em Linha (Bosch P)

1 – Girar o motor até obter o 1º cilindro (frontal) em


PMS na fase de Explosão. Isso pode ser conferido
quando as válvulas (admissão e escape) do 1º cilindro
estão fechadas e ao mesmo tempo as válvulas do 4º
cilindro estão em balanço.

2 – Inserir a ferramenta especial MSTH2EN9 na


furação existente no bloco do motor (próximo ao motor
de partida) até encaixar na canaleta do volante, para
fixar o eixo girabrequim e obter o ponto de início de
injeção (11º APMS).
MSTH2EN9

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Bomba injetora em Linha -(Bosch P) - Sincronização
3 - Com a bomba injetora fixa em uma bancada, gire
o eixo da bomba e com o pino indicador inserido
empurre na posição da ranhura, verificando o
alinhamento de encaixe do pino com a ranhura. Se
não ocorrer alinhamento, significa que será
necessário girar o eixo da bomba até ocorrer o
encaixe. Nesta condição, a bomba está com o 1º
elemento em PMI (início de injeção).

4- Instale a bomba injetora no motor, até obter


encaixe do eixo chavetado na engrenagem de
acionamento. Normalmente, as porcas de fixação
estarão na metade do curso do rasgo oblongo da
bomba injetora (permite ajuste manual se
necessário).

33
MOTOR MAHINDRA - NE 476 TC / NE 495 TC
Sincronização da Bomba Injetora em Linha (Bosch P)

5 -Instale a porca de fixação do eixo da Bomba Injetora na engrenagem de


acionamento, aplicando torque de 40 Nm.

6 - Destrave a bomba injetora (remover o pino indicador plástico)

7 - Aplique torque final na porca com 90 Nm

8- Monte a tampa frontal de fechamento

9 - Remova a Ferramenta Especial MSTH2EN9 do volante do motor.

10 -Instale as tubulações de saída da bomba injetora.

11-Efetue o procedimento de sangria do sistema.

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MOTOR MAHINDRA - NE 476 TC / NE 495 TC
FERRAMENTAS ESPECIAIS INDISPENSÁVEIS PARA MOTOR
Item Imagem Descrição Código
1 Extrator do bico injetor MSTH12EN5

2 Extrator da camisa do cilindro MSTH1EN1

3 Guia instalador do retentor do MSTH1EN3


Girabrequim

4 Pino trava volante, para ajuste da MSTH2EN9


bomba injetora

5 Chave da polia da bomba d´agua MSTH1EN2

6 Centralizador para ajuste da MSTH3CH110


complanaridade da embreagem

7 Sacador da bomba injetora MSTH12EN15

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MOTOR MAHINDRA - NE 476 TC / NE 495 TC
Pressão de lubrificação

Retirar o sensor de baixa pressão de lubrificação e instalar um manômetro de 10 Bar.


Verificar as pressões em marcha lenta e rotação máxima do motor.

Marcha Lenta :
Mínimo 1,0 Bar
Rotação Máxima:
2,5 a 4,0 Bar

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MOTOR MAHINDRA - NE 476 TC / NE 495 TC
Teste de compressão do Motor
Condições para teste:
•Motor aquecido – Temperatura de trabalho (Inicio abertura Termostática 77 oC)
•Bateria com carga plena (mínimo 80 %, aproximadamente 12,6 Volts em repouso)
•Remover o injetor do cilindro que irá efetuar o teste, instalar o adaptador e manômetro de
compressão
•Manter o estrangulador da Bomba Injetora (corte de combustível) acionado durante o teste
(motor não deve entrar em funcionamento).
•Efetuar o teste com o registro do manômetro fechado
•Acionar a partida por 5 segundos e efetuar a leitura. Repetir o teste 3 vezes por cilindro e obter
a média para análise.

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MOTOR MAHINDRA - NE 476 TC / NE 495 TC
Teste de compressão do Motor

Adaptador para medir compressão do motor


(Bico injetor oco)

Manômetro de teste de compressão do motor

Pressão de compressão: 24 Bar ± 1

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Transmissão

Introdução a sistemas
de transmissão

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O que se entende por transmissão
em um trator

Uma transmissão consiste dos seguintes sub-sistemas

Caixa de Fornece opções para selecionar relações de


1
engrenagens torque diferentes em direção para frente e ré.

Para diferenciar a velocidade das rodas de um


2 Diferencial
trator
Bloqueio de Para fornecer a velocidade igual à roda do
3
Diferencial trator em condições adversas
Por ele, potência do motor é transmitida às
4 Eixo
rodas
Fornece a potência do motor em forma
5 PTO
mecânica para os auxiliares
Abriga as alavancas de mecanismo & controle
6 Tampa superior
seletor
7 Freios Para parar o trator
Usado para a seleção de várias opções de
8 Controles
operação
9 Lubricação & filtros Para operação e arrefecimento
40
Funcão da Transmissão
A transmissão fornece uma maneira para variar a relação de rotação entre o
motor e as rodas traseiras.

No motor, o virabrequim gira sempre na mesma direção. A transmissão está


preparada e fornece engrenagens para inverter o sentido de unidade de torque
para que o trator possa rodar em sentido inverso.

Cada motor opera dentro de uma gama específica de rotação, torque & força e
não entrega de maneira uniforme e a taxas fora da gama de operação; os
respectivos valores máximos estão disponíveis apenas dentro de faixa
específica de rotação.

Relação de transmissão encaixa o binário (potência e torque) disponível à


exigência de força de tração momentânea.

41
A transmissão deve realizar

• permanecer parado com o motor ligado.

• fazendo a transição de um estado estável para um em movimento.

• converter torque e velocidade de rotação.

• fornecer um movimento para frente e ré.

• compensa as variações de velocidade das rodas em curvas.

• assegurar de que a unidade de força permanece dentro de um


intervalo da curva de operação, garantindo um consumo de combustível e
emissões.

42
Engrenagem dentes Retos

Vantagem : Minimiza as chances de salto


dos dentes, uma consideração importante
durante a aceleração - desaceleração,
operação inversa. Apresentam baixa
transferência de carga no sentido Axial (permite
utilização de rolamento de Esferas e roletes).

Desvantagem : o ruído seco (clique) que ocorre à medida que os dentes


entra em contato com os outros. Em velocidades mais altas, isso clique torna-se um
zumbido constante.

43
Engrenagens helicoidais
Os dentes da engrenagem são cortados em um
ângulo ou são espiral ao eixo da engrenagem
da rotação. Isso permite que dois ou mais
dentes a malha ao mesmo tempo. Isso distribui
a carga de dente e produz uma engrenagem
muito forte.

Vantagem: roda mais silenciosa, gera


uma ação de limpeza quando as engrenagens
engatam e desegatam uma da outra. Geram
elevada carga no sentido axial.

Desvantagem : Força a engrenagem a se mover de uma lada à outro


em um eixo, dependendo da direção do ângulo dos dentes da engrenagem.
Este empuxo axial deve ser absorvido por arruelas de pressão, rolamentos
cônicos e outras engrenagens de transmissão e por fim a própia carcaça da
transmissão.

44
Engrenagens Helicoidais
As engrenagens helicoidais podem
ser LD ou LE, depende do ângulo de
como a espiral é vista quando é
observada de frente. Quando
montados em eixos paralelos, uma
engrenagem helicoidal deve ser o
outro LE e a outra LD. Duas
engrenagens com o mesmo sentido
de espiral não engrenam quando
montados em paralelo.

45
Definicões Gerais

Relação de transmissão Quando dois eixos


estão ligados através de engrenagens, a relação
entre a velocidade dos eixos sempre será constante
e esta relação é RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO.

Veloc. de A N° dentes em B
= = constante
Veloc. de B N° dentes em A

46
Principios Básicos de Engranajes

N° dentes 20

Relacão - 2 : 1

N° dentes 40

Velocidade : metade
torque : dobro
47
Principios Básicos de Engranajes

N° dentes 40

Relacão - 0,5 : 1 ou

1:2
Velocidade : dobro
torque : metade

N° dentes 20
48
Principios Básicos de Engranagens

49
Principios Básicos de Engranagens

A engrenagem intermediárioa nao afeta a relação


de transmissão
A engrenagem intermediária é utilizada para
preencher um espaço de engrenagem em uma
cadeia de transmissão.
A engrenagem intermediária, muda o sentido de
rotação que ocorreria sem o uso dele.
50
Transmissão Mahindra 8000 / 9200 /
9500

Tipos – Constant mesh (Grupos), utiliza luva de acoplamento.


Sincro mesh (Reversor e Marchas), utiliza sincronizador

Caracteristicas :
• Serviço pesado/caixa de câmbio robusta (baixo consumo de peças
de reposição)
• Alavancas seletoras em disposição lateral
• Freios imersos em óleo
• Tomada de Força (PTO) independente da transmissão.

51 51
Troca de Marchas

52
TRANSMISSÃO 12x12

53
Eixo de acionamento principal (entrada)
e do sentido de marcha (reversor)

54
Eixo movido (inferior) das Marchas

55
Eixo de acionamento (superior) das Marchas

1 – Rolamento Dianteiro
2- Bucha com flange
3- Engrenagem da 4ª marcha
4- Sincronizador 4ª e 3ª marcha
5- Engrenagem da 3ª marcha
6- Engrenagem da 2ª marcha
7- Bucha interna da 2ª marcha
8- Sincronizador 1ª e 2ª marcha
9- Anel trava
10- Eixo estriado de acionamento
11 – Espaçador
12 – Bucha
13- Engrenagem da 1ª marcha
14- Rolamento de agulhas
15 – Esfera
16 – Espaçador
17 – Anel trava
18 – Rolamento traseiro
19 – Calços de ajuste de folga axial
20 – Porta rolamento

56
Seção dos grupos (12x4)

57
Reversor 1° & 2° – sincronizador Baixa / Média / Alta
Sincronizado 3° & 4° – sincronizador constantmesh

58
Neutro Neutro Neutro

59
Frente Engatada Neutro Neutro

60
Ré Engatada Neutro Neutro

61
Neutro Neutro Neutro

62
Neutro 1° marcha Neutro
engatada

63
Neutro 2º marcha Neutro
engatada

64
Neutro 3º marcha Neutro
engatada

65
Neutro 4º marcha Neutro
engatada

66
Neutro Neutro Neutro

67
Neutro Neutro Alta engatada

68
Neutro Neutro Baixa engatada

69
Neutro Neutro Média engatada

70
Frente engatada
? 3° marcha
? Media engatada
?
engatada

71
Ré engatada
? 2° marcha
? Alta engatada
?
engatada

72
RELAÇÕES E VELOCIDADES TRANSMISSÃO 12x12

Caixa de Caixa de Redução Redução total Redução Km/h Km/h


Marcha Frente Ré Diferencial
Velocidade Redução Planetária para Frente total em Ré Frente Ré

L1 1.00 1.01 3.38 2.72 4.1 5.81 218.95 220.89 2.74 2.71
L2 1.00 1.01 2.14 2.72 4.1 5.81 138.59 139.82 4.32 4.28
L3 1.00 1.01 1.46 2.72 4.1 5.81 94.99 95.84 6.31 6.25
L4 1.00 1.01 1.04 2.72 4.1 5.81 67.19 67.79 8.92 8.84
M1 1.00 1.01 3.38 1.46 4.1 5.81 117.77 118.82 5.09 5.04
M2 1.00 1.01 2.14 1.46 4.1 5.81 74.55 75.21 8.04 7.96
M3 1.00 1.01 1.46 1.46 4.1 5.81 51.10 51.55 11.72 11.62
M4 1.00 1.01 1.04 1.46 4.1 5.81 36.14 36.46 16.57 16.43
H1 1.00 1.01 3.38 0.76 4.1 5.81 60.93 61.47 9.83 9.74
H2 1.00 1.01 2.14 0.76 4.1 5.81 38.57 38.91 15.53 15.39
H3 1.00 1.01 1.46 0.76 4.1 5.81 26.44 26.67 22.66 22.46
H4 1.00 1.01 1.04 0.76 4.1 5.81 18.70 18.86 32.04 31.75

A relação inversa é 1,01 em vez de 1.00 é não por causa do Design, mas por causa de limitações de
fabricação.
73
74
DUAL SPEED PTO

75
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Constant Mesh – Engrenamento Constante
Neste tipo de caixa de marchas, as engrenagens do eixo motor e movido, estão
constantemente engrenados. As engrenagens estão livres para rotacionar em seu eixo. O
engate e desengate das marchas acontece por uma luva deslizante acionada por um garfo.

77
Constantmesh

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Constant Mesh

Vantagens

• Não há muita dificultade para a fabricação,


• Quantidade pequena de partes para montagem.
• Custo moderado, ocupa pouco espaço.
• Veículo não necesita desembreagem dupla em todas as trocas
• Permite o uso de engrenagens retas ou helicoidadais e se pode fazer as trocas
com o veículo em movimento.

Desvantagens

• Mudança total sem embreagem não é possível.


• Se frequentemente utilizado pode danificar os dentes.
• Podem ocorrer problemas de desengate em algum momento.

79 79
80
Sincronizado - Synchro mesh
Neste tipo de caixa de marchas, as engrenagens do eixo motor e movido, estão
constantemente engrenados. As engrenagens estão livres para rotacionar em seu eixo. O
engate e desengate das marchas acontece por uma luva deslizante acionada por um garfo.
A luva é provida de um freio mecânico em bronze que tem a função de equiparar
(sincronizar) as rotações da engrenagem com a da luva e assim facilitar o engrenamento.

81
Caixa Sincronizada

82
Caixa Sincronizada

83
Cubo do sincronizador com dentes de
seletor & fricção do atracamento

Principal elemento funcional, anel sincronizador


com dentes cônicos & bloqueio de contador

Mola de compressão
Pino de empuxo
Esfera de aço

Luva de câmbio de
marchas com
engrenamento interna
constante.

Corpo sincronizador com dentes internos para


travamento positivo com eixo de
transmissão & dentes externos para a
capa da alavanca de velocidades

Engrenagem inativa rodando


84
Caixa Sincronizada

85
Caixa Sincronizada

86
Caixa Sincronizada

87
88
Folga entre Cone e Freio:

Sincronizador novo: 1,2 a 1,8 mm

Limite de uso: 0,4 mm

89
Caixa Sincronizada
Um sincronizador executa duas funções importantes.

1- Trazer os componentes que estão girando em


velocidades diferentes para uma velocidade
sincronizada. Um sincronizador garante que o eixo
principal e a engrenagem principal do eixo a ser
bloqueado estarão girando na mesma velocidade.

2- A segunda função do sincronizador é realmente


manter estes componentes juntos.

90
Caixa Sincronizada
Vantagens
• As troca de marchas fodem ser feitas em movimento.
• Não há nenhum tranco.
• Vida mais prolongada dos componentes devido a ausência
de cargas dinâmicas.

Desvantagens
• Equipamento não pode ser manuseado sem o uso de
embreagem, o risco de quebra é muito grande.
• Maior custo.

91 91
Reversor Frente/Ré

Função - o reversor permite que o trator tem a mesma quantidade de


velocidade para a frente e para trás.
Esta função é necessária para os tratores usados em construção, onde
um trator equipado com carregador é necessário para mover para a frente
e para trás várias vezes.
Tipo – ConstMesh / Sincronizado

92 92
Reversor Frente/Ré

Ajuste da posição do Garfo de Reversor em Neutro

O ajuste da posição do garfo é de extrema importância, pois interfere na


vida útil do sincronizador.
1) Instale o relógio comparador com base magnética na face usinada da carcaça
do câmbio.
2) Coloque a ponteira do relógio comparador na lateral do garfo
3) Desloque a luva do sincronizador para frente.
4) Zere o relógio comparador
5) Desloque a luva do sincronizador para trás.
6) Registre todo o movimento da luva no relógio comparador.
7) Desloque a luva do sincronizador até que o relógio indique metade do
movimento total. Isto vai garantir que o garfo esteja exatamente na posição
central do ponto morto.
8) Aperte o parafuso do garfo.

93
Desmontagem do eixo inferior das marchas

Após retirar anel trava na ponta do eixo inferior das marchas, instalar na parte
traseira da caixa o extrator de eixo:
Ferramenta: MSTH3TN230

94
Desmontagem do eixo Superior das marchas
(Sincronizadores)
• Remover o rolamento de esferas (localizado na frente do eixo) em
prensa hidráulica.
• Na última engrenagem (1ª marcha), precisa retirar o rolamento na
ponta do eixo traseira (na prensa). Vai encontrar um calço separador
que possui uma esfera bem pequena no interior. Ela faz a função de
chavetar o espaçador no eixo para não girar e não “comer” o anel trava
que está na frente dela.

95
Transmissão Shutle 12x12

96
Caixa de Tranferência - 4WD

Função - fornecimento de energia para todas as quatro rodas em


condições de baixa aderência, como Off-Road ou na neve ou
gelo, subir encostas escorregadia.

97 97
Diferencial

98
Diferencial
Por que é necessário um diferencial?

Enquanto estiver em uma curva, cada roda cobre uma distância diferente da
outra. As rodas interiores percorrer uma distância menor do que as rodas
externas.
O que acontece se houver um diferencial?

Se o trator não tinha um diferencial, as rodas poderia ser engatadas, forçado a


girar na mesma velocidade. Isto faria que vez é difícil e duro. Para que o trator
pode revolver, uma conferência teria de deslize.

Como funciona um diferencial?


O diferencial é um dispositivo que divide o torque do motor em duas vias,
permitindo a cada saída rodar a uma velocidade diferente.

Quando um veículo é conduzido em uma linha reta, as rodas de dois carro estão
girando na mesma velocidade. Pinhão de entrada (cone) movimenta a coroa.

99
Diferencial
Como funciona um diferencial?

A gaiola gira com a roda de coroa e nenhum dos pinhões de bisel dentro da
gaiola estão girando. Ambas as engrenagens do lado são efetivamente
bloqueadas para a gaiola.

Ao tomar a virada, a gaiola gira com a roda de coroa e também os pinhões de


bisel dentro da gaiola estão girando.

Enquanto tendo sua vez, os pinhões na gaiola começam a girar em seu


próprio eixo, como o veículo começa a girar, permitindo que as rodas mover a
diferentes velocidades. Dentro da roda gira mais lenta do que a jaula,
enquanto a roda de fora gira mais rápido.

100
Diferencial

101
Caixa Satélite & Layout do Diferencial

102
Engrenagem cónica espiral

Engrenagens cónicas em espiral são semelhantes para engrenagens cónicas


em linha reta, exceto que eles têm um dente curvo na direção longitudinal. Por
causa de sua curvatura longitudinal, tem uma ação sobreposta que tende a
fazê-lo rodar mais suave e a carga é distribuído sobre uma maior superfície do
dente.

No entanto, ele impõe muito mais carga de impulso no seu rumo.

Eles frequentemente são aplicada uma operação de polimento para terminar


os dentes e obter o suave rolamento desejado no dente.

103
Engrenamento Cônico Espiral
O eixo do pinhão unidade situa-se na linha central da engrenagem da coroa

104
Engrenamento Cônico Espiral

Isto tem um pinhão de engrenagem guia


que se envolve com a engrenagem da
coroa na mesma linha de centro. Isto
fornece a força & permite o
funcionamento mais silencioso.
Eles são obtidos devido a sobreposição
dos dentes de contato.

Este arranjo de engrenagens é usado em todos os tratores Mahindra. Isto


avança no lado convexo dos dentes da coroa.

105
Engrenagem hipoidal

Engrenagens de bisel hipoides diferem de Engrenagens cónicas em que seus


eixos não se cruzam. A distância entre um eixo do pinhão hipoides & o eixo de
uma engrenagem hipoide é chamada o DESLOCAMENTO.

Contrariamente à regra geral com esporão, helicoidal & engrenagens cônicas,


hipoides pinhão e engrenagens não têm diâmetro de campo que são
proporcionais ao número de dentes. Isso torna possível usar um pinhão grande
e forte, mesmo com um elevado relação & apenas alguns dentes do pinhão.

106
Engrenamento Hipoidais
O eixo do pinhão unidade situa-se abaixo da linha de centro da coroa.

107
Engrenamento Hipoidais

Isso permite que o pinhão na unidade


pode ser montado em uma posição
inferior.
Engrenagem do pinhão é maior em
diâmetro & tem dentes de engrenagem
maiores quando comparado aos outros.
Tem dente com maior área de contato e
mais dentes em contato por mais tempo
com a coroa.

Devido a isso, tem uma maior


capacidade de torque.

-Avançar no lado convexo dos dentes da engrenagem da coroa. Estas


características de projeto fornecem força e funcionamento mais silencioso.

108
Engrenamento Hipoidais
O eixo do pinhão unidade situa-se acima da linha de centro da coroa.

109
Engrenamento Amboid

Uma engrenagem de amboid é


semelhante a hipoidal, exceto o eixo do
pinhão unidade situa-se acima da linha de
centro da coroa.

Isso permite que o pinhão de unidade ser


montado em uma posição mais elevada.

-Conduzir para a frente no lado côncavo dos dentes da engrenagem de anel.


Este arranjo de engrenagens é normalmente usado no eixo traseiro de um
eixo em tandem montado.

110
Pré-Carga dos rolamentos cônicos do Pinhão

ESPECIFICAÇÕES GERAIS:
Pré-carga no rolamento do eixo
pinhão:

7 - 9 lbs = 3,2 a 4,1 Kg.

PROCEDIMENTO:
Desmonte a transmissão.
Remova o rolamento do eixo entalhado com uso de prensa hidráulica
e limpe o eixo.
Montar novamente os mancais inferiores e Coloque 3 calços (1o –
0,05 mm, 2o – 0,15mm, 3o – 0,25 mm)

111
Pré-Carga dos rolamentos cônicos do Pinhão

PROCEDIMENTO
Recoloque a parte superior do rolamento por prensa hidráulica. Encaixe a
porca aplicando um Torque de 19 Kgf/m, utilizando a ferramenta Especial
MSTH3TN210

Fixar o suporte do rolamento em uma morsa e verificar a pré-carga com


balança de mola (especificado = 7 a 9 lbs) = 3,2 a 4,1 Kg
112
Pré-Carga dos rolamentos cônicos do Pinhão

Se a pré-carga estiver acima do especificado, é necessário adicionar


calços entre os rolamentos.

Se encontrado baixa pré-carga, remover calços. Monte as peças e


confira a força de giro na balança.

Nota:1. A pré-carga dos rolamentos do eixo do pinhão deve ser


sempre ajustado quando a transmissão é desmontada para
reparos ou efetuado a substituição dos rolamentos.

113
Pré-Carga dos rolamentos cônicos do Diferencial

ESPECIFICAÇÕES:

4 - 6 lbs de força de giro (balança dinamométrica)


1 libra = 453 gramas

Valor de ajuste = 1,8 kg a 2,7 kg

PROCEDIMENTO

Remova o suporte dos rolamentos de ambos os lados, para então


retirar o Diferencial completo.
Efetue uma limpeza nos componentes. Recoloque o suporte dos
rolamentos de ambos os lados, instalando os calços (os que
originalmente estavam montados) entre a capa do rolamento e suporte.
Apertar os parafusos, aplicando um torque de 9,0 a 12,5 Kgf/m.

114
Pré-Carga dos rolamentos cônicos do Diferencial

PROCEDIMENTO

Utilizando uma balança


dinamométrica de mola, enrole a
corda em volta do diferencial e
verifique a pré-carga em
movimento, com os rolamentos
lubrificados, a qual deve
apresentar valor de (1,8 a 2,7 kg).

Se a pré-carga for maior que a


recomendada adicionar mais
calços, se encontrou menos,
retire os calços.

115
Folga entre dentes do Pinhão e Coroa

PROCEDIMENTO:
Desmonte a transmissão. Remova o pinhão e as engrenagens do pinhão.
Recoloque somente o eixo estriado do pinhão.
Aperte os parafusos de fixação do mancal dos rolamentos do diferencial
com um torque de 9,0 a 12,5 Kgf/m.

Instale o relógio comparador com base magnética na carcaça da


transmissão e verifique a folga entre dentes.

Especificação de Fábrica: 0,17 mm a 0,22 mm


Folga máxima: 0,38 mm

Se a folga for maior que a especificada, remova um calço de ajuste do


lado direito e instale no lado esquerdo, até obter a folga correta.

116
Folga entre dentes do Pinhão e Coroa

PROCEDIMENTO

1 Antes de ajustar a folga entre dentes, certifique-se de que a pré-


carga dos rolamentos do Pinhão está correta, assim como a pré-
carga dos rolamentos do diferencial e que profundidade do pinhão
em relação ao centro da coroa está correto.

2 Atentar que a Coroa e o Pinhão formam um casal, de tal forma que


a numeração gravado na periferia externa da engrenagem Coroa
deve ser igual ao gravado no pinhão.

117
Folga entre dentes do Pinhão e Coroa

PROCEDIMENTO
3. Cada 0,15mm de trans-
ferência de calço altera a folga
aproximadamente 0,08 mm.

4. Ao ajustar a folga entre


dentes, o número total de
calços deve permanecer o
mesmo, caso contrário a pré-
carga dos rolamentos do
diferencial será alterada.

Especificação de fábrica: 0,17 mm a 0,22 mm


Folga máxima permitida: 0,38 mm

118
Ajuste da profundidade do Pinhão em
relação ao Diferencial
PROCEDIMENTO:
Desmonte a transmissão.
Remova o eixo do pinhão, efetue
uma limpeza.

Recoloque o eixo com os mesmos


calços que originalmente estavam
instalados.

Verifique a medida utilizando o


medidor de distância (ferramenta
especial número MSTH3TN220).
Uma lâmina deve passar (GO) e a
outra de maior espessura não deve
passar (No GO). MSTH3TN220
119
Ajuste da profundidade do Pinhão em
relação ao Diferencial

Se a folga é maior do que o


especificado (a distância de
centro do cone recomendado
está gravada na face usinada
do pinhão), será necessário
remover calços que estão
entre a capa do rolamento do
pinhão e carcaça da
transmissão.
Isto permitirá o deslocamento
do pinhão se aproximando do
diferencial e diminuindo a
folga.

120
Contato entre dentes Coroa & Pinhão

121
Contato entre dentes Coroa & Pinhão

122
Transmissão traseira

123
Redução Traseira da Transmissão 8000/ 9200/ 9500

124
Redução Traseira da Transmissão 8000/ 9200/ 9500

125
Sistemas Hidráulicos

Circuito de Alta Pressão (controle remoto)


Levantador Hidráulico de 3 pontos
Circuito de lubrificação da transmissão
Circuito da Direção Hidráulica

Copyright © 2012 Mahindra & Mahindra Ltd. All rights reserved. 126
Circuito de Alta Pressão

127
Circuito da direção Hidráulica

P (pump) = Entrada de óleo L (Left) = Saída de óleo para direção a esquerda

T (Tank) = Saída de óleo para reservatório R (Right) = Saída de óleo para direção a direita

128
Circuito da direção Hidráulica

• Circuito centro Aberto


• Bomba de engrenagem (tandem), vazão : 19 litros / minuto
• Pressão ajuste da válvula de alívio: 1813 Psi (125 Bar)

129
Levantador Hidráulico – Fase Neutro

130
Levantador Hidráulico – Fase Neutro
 A vazão de óleo da bomba hidráulica (proveniente do controle remoto) entra no bloco (1),
passa pelo restritor (filtro tela) 7, passa pelo canal 37 e com a válvula de controle 16 na
posição neutro, a passagem para tanque está fechada.

 Ocorre aumento da pressão, preenchendo o cilindro e deslocando o pistão de regulagem (10)


para esquerda. Este empurra a esfera (9) permitindo que a vazão da bomba se desloque
para tanque através da galeria 35.

 O óleo interno no cilindro 34 fica retido na válvula 26 (não vai contra o bloco de válvulas) e
está retido na haste da válvula de controle (20) sem passagem para tanque (36). Assim o
hidráulico permanece em neutro.

131
Levantador Hidráulico – Fase Subida

132
Levantador Hidráulico – Fase Subida

 Ao acionar a alavanca de subida, a válvula de controle (16) é empurrada para esquerda, abrindo
a passagem de óleo da válvula piloto para tanque (18). Com o esvaziamento do óleo, o pistão de
regulagem (10) se desloca para direita, e a esfera (9) fecha a passagem de óleo da bomba para
tanque, elevando a pressão da bomba.

 Ao mesmo tempo, a válvula de controle (16) deslocada para esquerda permite máxima
passagem de óleo pelo canal 19 para alimentar a válvula de retenção 26, que devido maior
pressão da bomba consegue encher o cilindro 34 e ocorrer elevação do hidráulico.

133
Levantador Hidráulico – Fase Subida suave
(através do controle de esforço)

134
Levantador Hidráulico – Fase Subida suave
(através do controle de esforço)

 Ao deslocar suavemente a válvula de controle (16) para esquerda (subir devido atuação do
sistema de sensibilidade do 3º ponto), o canal (18) de retorno ao tanque é aberto e
ocorrendo esvaziamento do cilindro , o pistão 10 se desloca para direita. Assim a esfera (9)
fecha a passagem para tanque (35) e a pressão do óleo da bomba sobe.

 Devido a válvula de controle (16) ser pouco deslocada para esquerda, a passagem de óleo é
restrita (19), gerando uma pressão maior na galeria (1) do que na galeria 25 e 24.

 Assim a pressão que chega no carretel compensador na parte superior (1) é maior que a
pressão na parte inferior (5) e desloca o carretel para baixo, permitindo uma passagem
controlada de óleo da bomba para a galeria de retorno ao tanque (23). Assim uma parte da
vazão da bomba vai para retorno e outra alimenta a válvula de controle, efetuando um
enchimento lento do cilindro (34) e elevação suave.

135
Levantador Hidráulico – Fase Descida

136
Levantador Hidráulico – Fase Descida

 Ao acionar a alavanca de descida do hidráulico, a válvula de controle (16) se desloca


para direita, fechando o canal de descarga para tanque (18). Com isso ocorre acúmulo
de óleo deslocando o pistão de regulagem (10) para esquerda, o qual aciona a esfera
(9) permitindo a passagem de todo óleo da bomba (1) para o retorno a tanque (35).

 O óleo que estava no cilindro de elevação (34), vai encontrar a válvula de controle (16)
deslocada para direita, permitindo que a galeria 20 tenha passagem para tanque (36).

 Assim ocorre esvaziamento do cilindro (descida do hidráulico) e o óleo não vai contra
o bloco de válvulas devido a válvula de retenção (26).

137
Desmontagem do Bloco de válvulas

1º - Remoção do espaçador do compensador (duto de entrada de óleo)

2º - Remoçao da luva, carretel do compensador e mola

138
Desmontagem do Bloco de válvulas

3º - Remoção do filtro tela com furo calibrado.

4º - Remoção de 2 parafusos de fixação da placa frontal (duto auxiliar) e


remoção da mola e retentor da válvula de retenção (31 e 30).
139
Desmontagem do Bloco de válvulas

5º - Para remover a sede da válvula de retenção (25), utilizar ferramenta especial


MSTH12HD13.

6º - Remover a válvula de alívio (apenas rosqueada), item 15 do diagrama.

140
Desmontagem do Bloco de válvulas

7º - Para remover a sede da válvula de alívio, utilizar um punção de face plana.

8º - Remover o furo restritor (24), de (0,8 mm), com chave fenda que atua na
válvula compensador.
141
Desmontagem do Bloco de válvulas

9º- Remover anel trava, bujão (11) e pistão (10) da válvula de regulagem (descarga).

10º - Utilizar a ferramenta especial MSTH1HD4 para remover a sede da válvula de


regulagem (descarga), Esfera (9), válvula e mola (8). 142
Desmontagem do Bloco de válvulas

11º - Remover anel trava interno do carretel da válvula de controle (16)


e remover o carretel.

12º - Utilizando Chave Fenda, remover as 2 válvulas Anti-Choque localizadas no


pistão hidráulico.
143
Válvulas do Bloco de controle

144
Teste do Bloco de válvulas
 Para realizar teste de estanqueidade (verificar se existe fuga interna nas válvulas do
bloco), é necessário instalar as Ferramentas Especiais MSTH12HD11 e MSTH12HD12

MSTH12HD11 MSTH12HD12

Válvula de segurança Rosquear a Ferramenta Especial Instalar conector de


do bloco (rosca na rosca da válvula de segurança, entrada de óleo no bloco,
externa aparente) para atuar no carretel principal para efetuar teste com
(posição neutro) óleo ou Ar comprimido.
145

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