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FACULDADE ALFA UMUARAMA - UniALFA

Credenciada pela Portaria n.º 1.390 de 14 de novembro de 2008


Av. Paraná, 7327 - Zona III - Umuarama - PR - CEP 87502-000
Fone: (44) 3622-2500 - CNPJ: 10.718.171/0001-04

SEMANA 17

REVISÃO

Lembretes Importantes Para a Avaliação:

1. NÃO ESTUDAR SOMENTE PELA REVISÃO;


2. Tentar responder as questões subjetivas ainda que de forma parcial;
3. Nunca deixar as questões objetivas sem respostas;
4. Pode consultar a legislação seca (sem comentários);
5. Se não alcançou a média necessária – FAZER A SUBSTITUTIVA

Conteúdos do Segundo Bimestre:

1. Exceção/Defesa;
2. Competência;
3. Processo/Procedimento;
4. Sujeitos do Processo;
5. Atos e Prazos Processuais.
IMPORTANTE: Como a nossa disciplina esta totalmente interligada,
algumas questões ensejarão o conhecimento de disciplina do Primeiro
Bimestre.

EXCEÇÃO: DEFESA do Réu

Como visto anteriormente a ação é um direito exercído pelo Autor


contra o Estado (direito de obter um provimento jurisdicional de mérito, desde que
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atendidas as condições da ação) mas que gera efeitos em uma terceira pessoa que é o
Réu. Este é o fenômeno da bilateralidade da ação ou do processo.

Como consequencia direta do Princípio do Contraditório,


oportuniza-se ao Réu exercitar sua voz dentro do processo, oportuniza-se ao Réu a
possibilidade de ouvido em Juízo e de influenciar os rumos do processo.

A Exceção é, pois, a antítese da Ação.

É a possibilidade do Réu contradizer o Autor.

Segundo a Ada P. Grinover:

"...Exceção, em sentido amplo, é o poder jurídico de que se acha


investido o réu e que lhe possibilita opor-se à ação que lhe foi
movida." (pags. 279/280)

Em síntese a exceção é o direito de defesa do Réu.

Via de regra, o que o réu quer em um processo é que fique tudo


como estava antes da ação começar...ele pede apenas e tão somente a improcedência do
pedido do Autor. (regra).

AÇÃO e EXCEÇÃO SÃO PARALELAS.

AÇÃO EXCEÇÃO
Autor Réu
Direito ao Provimento Jurisdicional Direito que o Provimento Jurisdicional
Aprecie seus argumentos
O Autor Pede O Réu Resiste
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Alteração da Relação Jurídica Improcedência do Pedido do Autor

Classificação:

I – Defesa de mérito/substancial:

É um contradireito. “É um direito do Réu contra um direito que o Autor afirma ter.”

O Réu resiste ao pedido formulado pelo autor, o réu ataca diretamente o mérito, não
atacando o processo.

I.1 – Direta:

Na defesa de mérito direta, o réu nega a ocorrência dos fatos alegados pelo autor,
alegando que os mesmos não ocorreram da forma narrada, ou aceita a versão, mas nega
as consequências jurídicas.

I.2 – Indireta:

Na defesa de mérito indireta, o réu admite os fatos, porém apresenta outros fatos, que
sejam impeditivos; modificativos ou extintivos do direito do Autor.

O réu, não se defende dos fatos nem das consequências, mas traz fatos novos capazes
de contrapô-los.

Essa noção é importante, tendo em vista o ônus da prova de acordo com o art.
373/CPC.

II. – Defesa Processual:

O Réu busca atacar, não o mérito, mas sim o processo. O réu não pretende que a sentença
seja apreciada com o julgamento do mérito.

II. 1 – Própria ou peremptória:


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São aquelas que extinguem o processo sem o julgamento do mérito.

Por exemplo: Inépcia da Petição Inicial; Ilegitimidade de Parte; Litispendência; Coisa


Julgada ou Perempção.

II. 2 – Imprópria ou Dilatória:

Nesta modalidade de defesa, mesmo as alegações do réu sendo acolhidas, não acarretará
a extinção do processo, mas apenas e tão somente a dilação do processo, como por
exemplo, a argüição de nulidade de citação; exceções (suspeição; impedimento),
defeito de representação, e outras....

COMPETÊNCIA

I. Noções Gerais Sobre Competência:

1) Conceito: É a quantidade de jurisdição atribuída a cada órgão. É a medida


da jurisdição. Cada órgão do Poder Judiciário tem a sua parcela de
competência.

Competência é a medida ou quantidade de jurisdição atribuída aos seus


órgãos de exercício. É a competência, portanto, a divisão do poder estatal entre
seus agentes políticos.

“Competência é a quantidade de jurisdição cujo exercício é atribuído a cada


órgão ou grupo de órgão.” – Liebman.

Como se fosse uma divisão administrativa de trabalho.


Excluem-se os demais órgãos jurisdicionais para que só a exerça
no caso concreto.
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Competência Interna:

a) Divisão das Regras de Competência: (duas categorias)

b.1) De Ordem Pública: regras indisponíveis (competência absoluta).


b.2) De Ordem Dispositiva: regras disponíveis (competência relativa).

Diferenças entre a competência de ordem pública e de ordem dispositiva:

COMPETÊNCIA
Matéria de Ordem Dispositiva Matéria de Ordem Pública

RELATIVA ABSOLUTA
1. NÃO deve ser reconhecida de ofício 1. Deve ser reconhecida de ofício (art.
(art. 64, §1º, CPC/2015) 64, §1º, CPC/2015)

2. Preclui; (art. 65, CPC/2015) 2. NÃO preclui; (art. 65, CPC/2015)

3. Pode ser modificada pela vontade 3. NÃO pode ser modificada pela
das partes. (art. 63, CPC/2015)1 vontade das partes. (art. 62,

4. Interesse Privado; CPC/2015)2

5. Sanável; 4. Interesse Público;

6. Exemplos: valor, território. 5. Insanável;

6. Exemplos: matéria, pessoa e função.

1
Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro
onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações.
2
Art. 62. A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável
por convenção das partes.
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De acordo com o art. 64, §4º, do CPC, a declaração de nulidade absoluta não
gera mais, ope legis, a nulidade dos atos decisórios proferidos pelo
Juízo Absolutamente Incompetente:

PRORROGAÇÃO DA COMPETÊNCIA: Juiz inicialmente incompetente para


conhecer e julgar o processo, torna-se competente.

QUADRO COMPARATIVO:

COMPETÊNCIA ABSOLUTA COMPETÊNCIA RELATIVA


Interesse público Interesse privado
Nulidade absoluta Nulidade relativa (sanável)
Reconhecível de Ofício Reconhecível somente mediante arguição
das partes
Reconhecível a qualquer tempo e grau de Sujeita a Preclusão/Prorrogação
jurisdição

Critério Competência Competência


Absoluta Relativa
Objetivo – em razão da pessoa X
Objetivo – em razão da matéria X
Objetivo – em razão do valor X
da causa
Funcional X
Territorial X

c) Critérios para fixação de competência: O CPC adota o critério tripartite


para disciplinar a competência, na linha do pensamento de Chiovenda
(Instituições de Direito Processual Civil): objetivo, territorial e funcional.
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DISTRIBUIÇÃO DA COMPETÊNCIA: - GRINOVER

a) Competência da Jurisdição – qual justiça ?


b) Competência originária – órgão superior ou inferior?
c) Competência de foro – qual comarca?
d) Competência do Juízo – qual vara?
e) Competência interna – qual Juiz?

Princípio da Perpetuação da Competência: Esse princípio está expresso no


artigo 43 do CPC/2015 e rege que Determina-se a competência no momento do
registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações
do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando
suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.

Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro


ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as
modificações do estado de fato ou de direito ocorridas
posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário
ou alterarem a competência absoluta.

Exceções ao princípio:

1. Supressão do órgão judiciário: ;


2. Alteração da competência em razão da matéria ou da hierarquia
(ALTERAÇÃO DA COMPETÊNCIA ABSOLUTA);
3. Tutela do Direito da Criança e do Adolescente: (STJ - CC
134.471/PB, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em
27/05/2015, DJe 03/08/2015)

MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA:
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Art. 54. A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela


continência, observado o disposto nesta Seção.

Nesses casos há um liame de afinidade entre as ações.

Se fundamenta, dentre outros princípios, na Economia Processual e Segurança Jurídica!


Visa Evitar ainda a ocorrência de julgamentos conflitantes.

CONEXÃO: Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes
for comum o pedido ou a causa de pedir.

Determina-se a modificação da competência, reunindo-se duas ou mais ação para


julgamento em conjunto com o intuito de evitar a existência de decisões conflitantes.

Exemplo: acidente automobilístico, invasão de terras contíguas.

“Entretanto, como nem sempre é fácil constatar a conexão pelo critério legal acima
esposado, melhor analisar concretamente cada caso específico e concluir pela existência
da conexão sempre que presente o possível conflito de sentenças de mérito.” (SINOPSE,
p. 67)

APÓS A SENTENÇA NÃO É MAIS PERMITIDA A CONEXÃO.

CONTINÊNCIA:

Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver
identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por
ser mais amplo, abrange o das demais
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Uma ação está contida dentro da outra.

“Muito embora as duas ações não sejam idênticas, já que os pedidos são diversos, uma
delas tem conteúdo abrangendo por completo a outra demanda.

Exemplo típico de continência são duas ações ajuizadas pelo mesmo autor e contra o
mesmo réu, em uma delas postulando a reintegração de posse e na outra não só a
reintegração de posse, mas também indenização por perdas e danos, englobando por
completo a primeira demanda.” (SINOPSE, p. 68)

Exemplo 2: Danos Materiais e Depois Danos Morais.

IMPORTANTE: “Art. 57. Quando houver continência e a ação continente [maior]


tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à ação contida [menor]
será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão
necessariamente reunidas.”

QUEM JULGARÁ?: Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna


prevento o juízo.
Vis atractiva – atrai a competência.

PROCESSO E PROCEDIMENTO

O Processo é, ao lado da jurisdição, ação e exceção o quarto instituto


fundamental do processo civil.

PROCESSO: instrumento de realização da jurisdição e, portanto, de pacificação social.


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Etimologia: “marcha avante”, “seguir adiante”

PROCEDIMENTO: Está ligado ao processo, mas é o mecanismo em que ocorre a


marcha processual. É por intermédio do procedimento que tramita o processo.
São as sequências de atos ligados entre si visando o fim do processo.

“A forma como o processo se exterioriza, o modo pelo


qual ele age. Sequência de atos que deve assegurar
às partes efetiva participação, com garantia de uso de
todos os recursos legais previstos para a defesa dos in-
teresses de cada litigante.” –(SINOPSE, p. 19)

PROCEDIMENTO: É uma sucessão de atos processuais. Meio pelo qual se instaura,


desenvolve e termina o processo.

PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS

Conceito: São os requisitos necessários para que o processo seja considerado


existente e possa ser desenvolvido de forma válida e regular. Artigo 485, inciso IV,
do Código de Processo Civil.

Se as condições da ação podem ser conceituadas como re-


quisitos prévios necessários para que a parte possa exercer
seu direito à tutela jurisdicional (sentença de mérito, tutela
executiva ou cautelar), os pressupostos processuais são os
requisitos prévios necessários para que o processo (instru-
mento estatal de composição de litígios) seja considerado
existente e desenvolvido de forma válida e regular. (SI-
NOPSE, p. 99)

O JUIZ DEVERÁ EXAMINAR PRIMEIRO AS CONDIÇÕES DA AÇÃO E OS PRESSUPOSTOS


PROCESSUAIS ANTES DE ADENTRAR NA ANÁLISE DO MÉRITO.

Os pressupostos processuais podem ser de EXISTÊNCIA e VALIDADE e influenciam na


formação, desenvolvimento e extinção do processo.
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Os pressupostos processuais têm que estar existentes durante todo o


transcurso processual, podendo serem analisados de ofício pelo Juiz. (art.
485, § 3º/CPC).

Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

(...)
IV - verificar a ausência de pressupostos de
constituição e de desenvolvimento válido e
regular do processo;

PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS POSITIVOS:

1. DE EXISTÊNCIA:

São pressupostos que dizem respeito à própria existência do processo.

De existência. Requisitos essenciais para que a relação


jurídica processual se estabeleça, ligados à nulidade
absoluta insanável, imprescritível e reconhecível a
qualquer tempo, seja no processo, seja após o trânsito
em julgado da sentença. (SINOPSE, p. 99)

a) POSTULAÇÃO JUDICIAL: Existência de Petição Inicial contendo uma pretensão;

b) JURISDIÇÃO: A petição inicial deverá ser direcionada para um órgão jurisdicional.


Na análise da Existência, basta que o órgão tenha jurisdição, independente da
competência;

c) CITAÇÃO: Cumprimento dos Princípios do Contraditório e Ampla Defesa. Concede


conhecimento ao réu que contra si tem uma demanda e oportuniza a sua defesa.
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Apenas e tão somente como exceção e sendo favorável ao réu, é que o Processo
Existirá sem a citação. Exemplo: extinção de plano ante a constatação da prescrição,
inépcia da petição inicial, etc.

d) CAPACIDADE POSTULATÓRIA: Difere da Capacidade de Ser Parte:


Art. 70/CPC: Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem capacidade
para estar em Juízo.”
A capacidade postulatória exige que o peticionamento seja feito por 1 advogado com
procuração para tal fim.

1. DE VALIDADE:

Os pressupostos processuais de validade ligam-se a aptidão do processo a conduzir a


uma sentença com coisa julgada material.

São eles:

De desenvolvimento válido. Requisitos necessários para o


procedimento, após formada a relação jurídica, desenvol-
ver-se e atingir validamente o seu final (sentença), ligados
à nulidade absoluta insanável, reconhecível a qualquer
tempo no processo, mas sujeitos ao prazo decadencial de
dois anos da ação rescisória. (SINOPSE, p. 99)

a) Demanda Apta: A petição inicial deverá preencher os requisitos do art. 319 do CPC
para ser considerada apta.
Petição Inepta é petição que não tem condições de produzir os efeitos desejados.

b) Competência: O Juízo tem que ser competente para conhecer e julgar o processo.
Somente a incompetência absoluta gera a invalidade processual;

c) Julgador Imparcial: Princípio da Imparcialidade. Mas somente o impedimento


(objetivo) e não a suspeição acarretará a invalidade processual.
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d) Capacidade e Legitimidade Processual: Rever tópico da legitimidade processual,


notadamente a questão da legitimação ordinária, extraordinária e representação.

PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS NEGATIVOS:

Não podem existir na relação jurídica processual, sob pena de


invalidade. São Eles:

a) Perempção:
Art. 486. O pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta a que a parte proponha de novo
a ação.

§ 3º Se o autor der causa, por 3 (três) vezes, a sentença fundada


em abandono da causa, não poderá propor nova ação contra o réu
com o mesmo objeto, ficando-lhe ressalvada, entretanto, a
possibilidade de alegar em defesa o seu direito.
A parte deverá ser intimada pessoalmente para configurar o abandono da ação.

b) Litispendência: Reproduz de ação idêntica com ambas em andamento.

c) Coisa Julgada: Reproduz de ação idêntica, sendo que uma delas já foi julgada..
Somente a coisa julgada material poderá ser considerada pressuposto processual
negativo.

SUJEITOS DO PROCESSO

PROCESSO na definição de WAMBIER: “...instrumento de que dispõe o Estado e as


partes para buscar a solução pacificadora dos conflitos....”, apresenta 3 sujeitos básicos: o
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Autor, o Réu e o Juiz. Os primeiros são sujeitos parciais e o segundo como sujeito
imparcial.

01 - PARTES (AUTOR E RÉU):

São os principais sujeitos parciais da relação jurídica processual, sem os quais não
se completa a mesma.

Conceito de Autor e Réu (GRINOVER):

“Autor é aquele que deduz em juízo uma pretensão e


réu, aquele em face de quem aquela pretensão é
deduzida.”

TRÍPLICE CAPACIDADE PROCESSUAL DAS PARTES:

f) Capacidade de Ser Parte: Todos que tenham personalidade jurídica


segundo as disposições do Código Civil.
Excepcionalmente a lei atribui capacidade de ser parte para entes
personalizadas: Exemplos: Massa Falida (art. 75, V/CPC), herança jacente
ou vacante (art. 75, VI), espólio (art. 75, VII) e do nascituro (art. 2/CC);
g) Capacidade de Estar Em Juízo: é a capacidade de atuação processual por
si mesmo (art. 70/CPC) – Não tem capacidade de estar em Juízo os
Absolutamente Incapazes e os Relativamente Incapazes e;
h) Capacidade Postulatória: representação por advogado com poderes para
tanto.

LITISCONSÓRCIO
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PLURALIDADE DE PARTES/PESSOAS

I) Conceito: É o fenômeno que ocorre quando duas ou mais pessoas figuram como
autoras ou rés no processo. Se forem autoras: litisconsórcio ativo. Se forem rés:
litisconsórcio passivo. Se ambas: litisconsórcio misto ou bilateral.
PLURALIDADES DE SUJEITOS PARCIAIS.

II) Razões:
1. Economia Processual;
2. Uniformidade de Julgamento: evitar decisões discrepantes, garantindo-se a harmonia
dos julgados;

III) Litisconsórcio Multitudinário: É o litisconsórcio que contém um número


excessivo de participantes que praticamente inviabiliza o andamento do processo.
Provoca prejuízo processual: dificuldade de citação dos litisconsortes, demora no início
do prazo de defesa (artigo 231, §1º, do CPC - § 1º Quando houver mais de um réu, o dia do
começo do prazo para contestar corresponderá à última das datas a que se referem os incisos I a VI

do caput .), dificuldade de defesa específica do réu em relação a cada autor etc.

IV) Classificação do Litisconsórcio: Duas grandes classificações.

Usam critérios diferentes. É possível combinar as duas classificações.

Litisconsórcio Necessário: ocorre quando a lei determinar sua formação ou por


imposição da relação jurídica de direito material discutida.
Exemplo: NULIDADE DE CASAMENTO, NULIDADE CONTRATUAL.

Litisconsórcio Facultativo: ocorre quando há opção entre formá-lo ou não.


Exemplo: Ação de acidente de trânsito da Uopecan vs Localiza

Litisconsórcio Unitário: é aquele em que a solução do litígio deverá ser igual para
todos os que estão no mesmo polo.
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Exemplo: MP ingressa com ação de nulidade de casamento.


No polo passivo necessariamente será composto por ambos os cônjuges e a decisão valerá
para todos.

Litisconsórcio Simples: é aquele em que, ao proferir o julgamento, o juiz não está


obrigado a decidir de maneira uniforme para todos no mesmo polo.

Exemplo: Ação de Usucapião em que não necessariamente a decisão valerá para o Réu
que consta como proprietário do imóvel e para os confinantes.

É possível existir litisconsórcio facultativo e unitário: Sim. Art. 1314/Código


Civil que prescreve:

Art. 1.314. Cada condômino pode usar da coisa conforme sua destinação, sobre ela
exercer todos os direitos compatíveis com a indivisão, reivindicá-la de terceiro, defender
a sua posse e alhear a respectiva parte ideal, ou gravá-la.

INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

I) Conceito: É o ingresso de alguém em processo alheio pendente. É a possibilidade


de um terceiro ser admitido em processo alheio. O terceiro acaba ingressando no curso
do processo, seja para substituir uma das partes, seja para acrescer a uma delas.

Somente será terceiros até o ingresso no processo. Depois será parte.

II) ASSISTÊNCIA: O CPC/2015 disciplinou a assistência dentro do capítulo da


intervenção de terceiros.

“Art. 119. Pendendo causa entre 2 (duas) ou mais pessoas, o terceiro juridicamente interessado em que

a sentença seja favorável a uma delas poderá intervir no processo para assisti-la.“
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Exemplos: o condômino que entra como assistente de outro condômino na defesa da


coisa;
Sócio que entra como assistente de outro sócio para anular decisão de assembleia;
Herdeiro como assistente do espólio na defesa da herança.

III) DENUNCIAÇÃO DA LIDE:

1) Conceito: Forma de intervenção de terceiro que tem natureza de ação cujo objetivo
é o exercício do direito de regresso sem, contudo, implicar na formação de um novo
processo. Pode ser provocada tanto pelo autor quanto pelo réu. Formar-se-á um único
processo. Não é apensada, corre no bojo do processo principal. Todas as hipóteses de
denunciação da lide servem para o exercício do direito de regresso. Qualquer das
partes pode requerer a denunciação.

2) Processos e Procedimentos de Cabimento: Só há denunciação da lide em


processo de conhecimento.

IV) CHAMAMENTO AO PROCESSO

1) Conceito: É forma de intervenção de terceiros por meio do qual o réu fiador,


devedor solidário ou parente alimentante, originariamente demandado, trará para
compor o polo passivo, em litisconsórcio com ele, o afiançado, os demais devedores
solidários ou parentes coobrigados. Serve para o exercício do direito de regresso,
especificamente nas hipóteses de fiança e de solidariedade, bem como para a
proporcional distribuição do encargo de prestar alimentos.

V) OPOSIÇÃO, NOMEAÇÃO À AUTORIA, AMICUS CURIAE (AMIGO DA CORTE)


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Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da
demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a
requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de
pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo
de 15 (quinze) dias de sua intimação.

§ 1º A intervenção de que trata o caput não implica alteração de competência nem autoriza a
interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração e a hipótese do § 3º.

§ 2º Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que solicitar ou admitir a intervenção, definir os


poderes do amicus curiae .

§ 3º O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas
repetitivas.

Exemplo: CNBB (fetos anencéfalos), FEBRABAN (ações de poupança), AMB (ações de


saúde – células tronco), Raposa Serra do Sol, etc.

02 - O JUIZ/JUÍZO/AUXILIARES:

O Juiz é o Sujeito da Relação Jurídica processual que tem o poder/dever de


dizer o direito no caso concreto.

Todos os poderes conferidos acima em verdade são poderes-deveres. Vale


dizer: não só o Juiz tem o poder de sentenciar, mas também
tem a obrigação de fazê-lo.

Tem dever de respeitar, durante a condução do processo o devido


processo legal e tudo o mais que isso implica (motivação das decisões,
publicidades dos atos, contraditório, ampla defesa, etc...)

AUXILIARES DA JUSTIÇA
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Os auxiliares da justiça colaboram com o Juiz, dando suporte para que o Poder
Judiciário possa cumprir com a sua missão institucional.

CONCEITO: “Auxiliares da Justiça são todas as pessoas que


colaboram com a função judiciária (que não se confunde com
a jurisdicional, que é exercida com exclusividade pelo
magistrado) seja em caráter permanente, como os funcionários
do Judiciário, seja em caráter eventual, como peritos, o
depositário e o intérprete.” (MARCUS VINICIUS, p. 224).

Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições


sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o
escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o
depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador,
o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o
regulador de avarias.

03 - Funções Essenciais à Justiça: Advogado/MP:

ADVOGADO:

Para que o processo se desenvolva adequadamente e possa


garantir as partes o respeito ao devido processo legal, a presença do advogado é
indispensável. (salvo as exceções previstas em lei).

O advogado é um dos sujeitos processuais.


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Requisitos para ser advogado:


6. Bacharel em Direito;
7. Aprovação no Exame da Ordem.

REGRA DE OURO:

“Art. 133/CF. O advogado é indispensável à administração da


justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no
exercício da profissão, nos limites da lei.”

Casos em que não é necessária a participação de advogado. Dispensa-se, pois, a


CAPACIDADE POSTULATÓRIA:

a) Juizado Especial – Lei 9.099/1995 – causas de até 20 salários-mínimos;


Art. 9º Nas causas de valor até vinte salários mínimos, as partes comparecerão pessoalmente,
podendo ser assistidas por advogado; nas de valor superior, a assistência é obrigatória.

§ 1º Sendo facultativa a assistência, se uma das partes comparecer assistida por advogado, ou
se o réu for pessoa jurídica ou firma individual, terá a outra parte, se quiser, assistência judiciária
prestada por órgão instituído junto ao Juizado Especial, na forma da lei local.

§ 2º O Juiz alertará as partes da conveniência do patrocínio por advogado, quando a causa o


recomendar.

§ 3º O mandato ao advogado poderá ser verbal, salvo quanto aos poderes especiais.

§ 4o O réu, sendo pessoa jurídica ou titular de firma individual, poderá ser representado por
preposto credenciado, munido de carta de preposição com poderes para transigir, sem haver
necessidade de vínculo empregatício.

b) Juizado Especial Federal – Lei 10259/2001 - Art. 10. As partes poderão


designar, por escrito, representantes para a causa, advogado ou não.

c) Habeas Corpus – art. 5º LXVIII


“LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de
sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.”
Art. 1º da Lei 8906/1994 - § 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia
a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal;
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d) Tutela de Urgência – Lei Maria da Penha – “Art. 19. As medidas protetivas de


urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público
ou a pedido da ofendida.”

e) Pedido de alimentos:
Lei n. 5478/1968: Art. 2º. O credor, pessoalmente, ou por intermédio de
advogado, dirigir-se-á ao juiz competente, qualificando-se, e exporá suas
necessidades, provando, apenas o parentesco ou a obrigação de alimentar do
devedor, indicando seu nome e sobrenome, residência ou local de trabalho,
profissão e naturalidade, quanto ganha aproximadamente ou os recursos de que
dispõe.;
f) Súmula Vinculante n. 5/ST: “A falta de defesa técnica por advogado no processo
administrativo disciplinar não ofende a Constituição.”;
g) Justiça do Trabalho art. 791/CLT: Art. 791 - Os empregados e os empregadores
poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas
reclamações até o final.

MINISTÉRIO PÚBLICO:

O Ministério Público assume o papel de sujeito processual.

Contudo, pode ser de duas maneiras essa participação.

Podendo ser:
Parte: quando atua como sujeito parcial no processo, defendendo o direito
de alguém. Ex: ação de saúde, ação civil pública;
Custos Legis ou Fiscal da Lei: Não tem qualquer interesse parcial na lide.
Exemplos: causas de interesses de incapazes, direito de família

PRESERVAR A LEI E O INTERESSE PÚBLICO.


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A atuação do MINISTÉRIO PÚBLICO há que ser pautada para


representar os interesses da sociedade e defender os interesses sociais e individuais
indisponíveis.

ATOS PROCESSUAIS

FATO PROCESSUAL: O que diferencia ato processual de fato


processual, é que naquele (ato) existe o elemento vontade de se praticar o ato,
enquanto neste (fato) a vontade não está presente. - Fábio Caldas
Exemplo de Fato processual: morte da parte e/ou seu representante –
consequencia: suspensão do processo – art. 313, I/CPC, caso fortuito ou
força maior que impede a realização de audiência.

NEGÓCIO PROCESSUAL: As partes podem realizar um acordo que


tenha interferência na relação jurídica processual.
Similar a um contrato, porém com efeitos na relação processual.
Exemplos: suspensão do processo (art. 313. II/CPC), suspensão da
audiência; ônus da prova (Art. 373/CPC), calendário processual.

Nem tudo poderá ser objeto de negócio processual. (ex:


normas cogentes, ampliação de prazos peremptórios, direitos
indisponíveis).

ATO PROCESSUAL:

“Ato processual é todo aquele praticado pelos sujeitos do


processo (partes e juiz) visando a criação, modificação ou
extinção da relação jurídica processual. Os atos de criação são
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aqueles ligados à instauração da relação jurídica processual


(petição inicial, citação e contestação), enquanto os de
modificação movimentam o procedimento para o ato de
extinção (sentença).” (SINOPSES, p. 86)

Para que o processo chegue ao seu fim, se faz necessário o seu


desenvolvimento por intermédio dos atos processuais.

FORMA DO ATO PROCESSUAL: Art. 188. Os atos e os termos


processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei
expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de
outro modo, lhe preencham a finalidade essencial.

Relembrar do Princípio da Instrumentalidade das Formas.

Princípio da Economia e Instrumentalidade


do Processo:

Economia Processual: é o princípio que preconiza o máximo de resultado


com o mínimo de atividade processual.
Os atos processuais devem ser realizados da forma menos onerosa possível.
Exemplo reunião de processos, aproveitamento de provas, oitiva de testemunha à
distância, indeferimento de petição inicial inepta.
Desse princípio decorre o princípio da instrumentalidade das formas.
NO PROCESSO NÃO SE PRATICAM ATOS INÚTEIS.
O processo deve ser visto como um instrumento de realização do direito material e
não como um fim em si mesmo. O processo deve ser pensado a partir do direito material.
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O processo não está subordinado ao direito material. Não há relação de subordinação. Há


relação de complementaridade.

O direito material precisa do processo para ter efetividade e o direito


processual precisa do direito material para ter sentido.

Há uma relação circular entre os planos do direito material (dá sentido ao


direito processual) e do direito processual (dá efetividade ao direito material). Esta é
a Teoria Circular dos Planos de Carnelutti.
Adota-se, no princípio da instrumentalidade, a Teoria Circular dos Planos: o
processo se alimenta do direito material e vice-versa. Marcus Vinicius Rios Gonçalves:
“Decorre da instrumentalidade do processo que o processo não deve ser considerado
apenas como algo técnico, mas como mecanismo ético-político-social de pacificação dos
conflitos.” (...) “O juiz tem de fazer justiça; ele usará as técnicas do processo e também
as normas de direito material para fazer justiça. Em outras palavras, na medida do
possível, ele tem de procurar uma maneira de amenizar o rigor da lei material, deverá
interpretá-la adequadamente. Isso não significa que o juiz pode virar legislador e mudar
tudo; mas quer dizer que, sempre que possível, ele deve dar uma interpretação mais
conducente a uma solução justa, segundo o pensamento comum da sociedade, e não dele
próprio. Um juiz radical, que faz as coisas segundo a justiça dele, não representa o que
a nação espera dele.”

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO


ESPECIAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO DO ART. 522 DO CPC
INTERPOSTO CONTRA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA DO JUÍZO
DE PRIMEIRO GRAU. PETIÇÃO RECURSAL APÓCRIFA.
REABERTURA DE PRAZO PARA REGULARIZAÇÃO NAS
INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS. INSTRUMENTALIDADE DO
PROCESSO. POSSIBILIDADE. ART. 13 DO CPC. PRECEDENTES.
DECISÃO MANTIDA.
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1. A ausência de assinatura em petição recursal é vício sanável nas


instâncias ordinárias, mediante concessão de prazo pelo juiz para que se
proceda à respectiva regularização, nos termos do art. 13 do CPC.
2. No caso concreto, as instâncias ordinárias não designaram prazo para
que fosse sanada a falta de assinatura da petição do agravo de
instrumento do art. 522 do CPC, dando ensejo ao provimento do recurso
especial. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.
(AgRg no REsp 1260676/RN, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS
FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 13/11/2012, DJe 20/11/2012)

Pelo princípio da instrumentalidade das formas, a existência

do ato processual não se constitui em um fim em si mesmo, mas


representa um instrumento utilizado para se atingir determinada finalidade,
quando não causa prejuízo às partes, ainda que contenha vício.

Princípio da Instrumentalidade das formas e Ausência de


Qualquer Prejuízo

Veja-se o que determina o Código de Processo Civil, de aplicação também


ao procedimento administrativo:

“Art. 188. Os atos e termos processuais independem de


forma determinada, salvo quando a lei expressamente a
exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro
modo, lhe preencham a finalidade essencial.

Art. 277. Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz


considerará válido o ato, se realizado de outro modo, lhe
alcançar a finalidade.

Art. 282. O juiz, ao pronunciar a nulidade, declarará que


atos são atingidos e ordenará as providências necessárias, a
fim de que sejam repetidos ou retificados.
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§ 1º. O ato não será repetido nem sua falta será


suprida quando não prejudicar a parte.

É princípio assente em nosso ordenamento de que não se decretará a


nulidade se não houver prejuízo (pás de nullité sans grief).

Neste sentido, são os ensinamentos doutrinários:

“As formas, pois, têm por objetivo gerar segurança e


previsibilidade só nesta medida devem ser preservadas. A
liberdade absoluta das formas impossibilitaria a seqüência
natural do processo. Sem regras estabelecidas para o tempo,
o lugar e o modo de sua prática, o processo jamais chegaria
ao fim. A garantia da correta outorga da tutela jurisdicional
está, precisamente, no conhecimento prévio do caminho a
ser percorrido por aquele que busca a solução para uma
situação conflituosa.
o rigor absoluto e a
À solução intermediária entre
liberdade total denomina-se princípio da
instrumentalidade das formas, expressado, por
exemplo, nos arts. 154 e 250 do CPC. Por regra geral,
não existe forma para os atos processuais, exceto quando
expressamente prevista pela norma, e ainda assim, ou
seja, mesmo quando há exigência de forma, serão tidos
como válidos os atos praticados de outro modo se sua
finalidade essencial foi alcançada.
Com isso, prestigia-se o conteúdo, e não a
forma, somente se lhe exigindo quando sua
ausência implicar não ser alcançada a
finalidade. Mas, para que o princípio da
instrumentalidade seja aplicado, é mister verificar se,
inobservada a forma prescrita, o escopo do ato foi
alcançado, não tendo sido causado prejuízo quer às partes,
quer ao processo. O que se busca é afastar o culto
exacerbado da forma, sem cair no extremo oposto: liberdade
total dos sujeitos processuais.” (WAMBIER, Luiz
Rodrigues, et all. Curso Avançado de Processo Civil. Vol.
1. São Paulo: 1999, RT, p. 162)

Também assim entendem os Tribunais:

“Em tema de nulidade no processo civil, o


princípio fundamental que norteia o sistema
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preconiza que para o reconhecimento da nulidade


do ato processual é necessário que se demonstrem,
de modo objetivo, os prejuízos conseqüentes, com
influência no direito material e reflexo na decisão
da causa”(STJ-6ª Turma, REsp 63.396-MG, rel.
Min. Vicente Leal, não conheceram, v.u., j.
22.2.99, p. 138) (Theotônio Negrão, art. 244, nota
3)

“Para que se declare a nulidade, é necessário


que a parte alegue oportunamente e demonstre
o prejuízo que ela lhe causa” (RSTJ 106/313).
(Theotônio Negrão, art. 249, nota 3a)

E mais:

“Processo Civil. Prejudicial à revisional de alimentos.


Suspensão desta. Desconto do prazo de abusiva retenção dos
autos. Reunião dos autos. Determinação lícita e conveniente.
Nulidade. Ausência de prejuízo. Não vulneração dos arts. 87,
180, 251 e 265, CPC. Recurso não conhecido.
I – Não se declara nulidade quando inocorrente prejuízo
(pás de nullité sans grief).
II e III – omissis.
(STJ- Resp. 3041/MT, DJU 16/03/1992, Rel. Min. Sálvio
de Figueiredo)

Ex: Procuração Pública para incapaz.


Ex: Petição Inicial e seus requisitos.

PUBLICIDADE DOS AUTOS: Lembrar do Princípio da


Publicidade.
Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em
segredo de justiça os processos:

I - em que o exija o interesse público ou social;


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II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio,


separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e
adolescentes;
III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à
intimidade;
IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta
arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja
comprovada perante o juízo.
§ 1º O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de
justiça e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e aos seus
procuradores.
§ 2º O terceiro que demonstrar interesse jurídico pode requerer ao juiz
certidão do dispositivo da sentença, bem como de inventário e de partilha
resultantes de divórcio ou separação.

Princípio da Publicidade

Art. 5º/CF: LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais


quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;

Art. 93º/CF: IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão


públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo
a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus
advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à
intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à
informação

Todos os atos praticados em juízo são dotados de publicidade,


como forma de controle da atividade jurisdicional pelas partes e garantia de
lisura do procedimento. (SINOPSE, p. 28)

OBSERVAÇÃO: em relação às partes e seus procuradores não há qualquer


restrição à PUBLICIDADE DO PROCESSO.

Exceções previstas em lei:


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Art. 189/CPC. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os pro-
cessos:

I - em que o exija o interesse público ou social;

II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação,
alimentos e guarda de crianças e adolescentes;

III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade;

IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confi-
dencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.

MODO DO ATO: VERNÁCULO: Art. 192. Em todos os atos e


termos do processo é obrigatório o uso da língua portuguesa.
Parágrafo único. O documento redigido em língua estrangeira somente
poderá ser juntado aos autos quando acompanhado de versão para a língua
portuguesa tramitada por via diplomática ou pela autoridade central, ou firmada
por tradutor juramentado.

ATO PROCESSUAL NO TEMPO: Art. 212. Os atos processuais serão


realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.
Eletrônico: até as 24 (horas) do dia do vencimento. (vide adiante)

ATO PROCESSUAL NO ESPAÇO: Art. 217. Os atos processuais realizar-


se-ão ordinariamente na sede do juízo, ou, excepcionalmente, em outro lugar
em razão de deferência, de interesse da justiça, da natureza do ato ou de
obstáculo arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz.

PROCESSO ELETRÔNICO: Atualmente, no Paraná, todos os atos processuais


são praticados de forma eletrônica. Lei n. 11.419/2006.
Abertura – 10 dias após o envio – art. 5º, § 3º da Lei 11.419/2006.
Art. 5º As intimações serão feitas por meio eletrônico em portal próprio aos que se cadastrarem na forma
do art. 2º desta Lei, dispensando-se a publicação no órgão oficial, inclusive eletrônico.

§ 1º Considerar-se-á realizada a intimação no dia em que o intimando efetivar a consulta eletrônica


ao teor da intimação, certificando-se nos autos a sua realização.

§ 2º Na hipótese do § 1º deste artigo, nos casos em que a consulta se dê em dia não útil, a
intimação será considerada como realizada no primeiro dia útil seguinte.
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§ 3º A consulta referida nos §§ 1º e 2º deste artigo deverá ser feita em até 10 (dez) dias corridos
contados da data do envio da intimação, sob pena de considerar-se a intimação automaticamente
realizada na data do término desse prazo.

Dos Pronunciamentos do Juiz:

Art. 203. Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões


interlocutórias e despachos.
§ 1º Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais,
sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts.
485 e 487 , põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como
extingue a execução.
§ 2º Decisão interlocutória é todo pronunciamento judicial de natureza
decisória que não se enquadre no § 1º.
§ 3º São despachos todos os demais pronunciamentos do juiz praticados no
processo, de ofício ou a requerimento da parte.
§ 4º Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória,
independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e
revistos pelo juiz quando necessário.
Art. 204. Acórdão é o julgamento colegiado proferido pelos tribunais.

Art. 226. O juiz proferirá:

I - os despachos no prazo de 5 (cinco) dias;

II - as decisões interlocutórias no prazo de 10 (dez) dias;

III - as sentenças no prazo de 30 (trinta) dias.

PRAZOS PROCESSUAIS

PRAZO: “Período de Tempo na qual as partes podem exercer ou não os atos


processuais.” (Fábio Caldas),
Tem a função de fazer com que o prazo chegue a fim, numa duração razoável
do tempo do processo.
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Tipos de Prazos:

Prazo Legal: são os fixados em lei. Exemplos: Art. 1003 – Recursos, Art. 335.
Contestação;
Prazo Judicial: quando a lei não fixa o Juiz supre a omissão e fixa o prazo.
Exemplo: prazo para se manifestar acerca de documentos juntados pela outra
parte;
Prazo Convencional: São os que podem ser objeto de acordo entre as partes.
Exemplo: Art. 313/CPC.

Art. 218, § 3º/CPC.

Prazos Dilatórios: São os que podem ser alterados pela vontade das partes e
também pelo Juiz.
Não são prazos fatais. Exemplo: Art. 365, § 3/CPC – fixação de prazo para
apresentação de alegações finais por memorias;
Art. 313 – suspensão convencional.

Prazos Peremptórios: são os prazos inalteráveis, seja por vontade das partes,
seja pela do Juiz. Uma vez não realizado o ato ocorrerá o fenômeno da
preclusão.
São fatais.
Art. 335 – Prazo Para contestação.

Prazos Próprios: São os atos processuais das partes. E uma vez não realizado
no tempo aprazado, não mais poderá sê-lo, sob pena de consequencia
processual.
Art. 1003/CPC – 15 dias para apresentação de recurso.
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Prazos Impróprios: Prazos relacionados ao Juízo, uma vez que não realizado
no prazo fixado, a sua realização extemporânea não causa consequencia
jurídica. Art. 226/CPC – 30 dias para emitir a sentença.

Prazo Comum: É o que diz respeito a ambas as partes, que devem realizar o
ato no mesmo prazo. Exemplo: alegações finais.

Prazo Particular: É o prazo que cada um tem para realizar o ato. Exemplo
contestar.

Art. 218. Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei.

§ 1º Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à complexidade do


ato.

§ 2º Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a


comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas.

§ 3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz,


será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a
cargo da parte.
§ 4º Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

PRAZOS PROCESSUAIS – REGRAS:

- Observar o que prescreve a lei – art. 218;


- Quando nem o Juiz ou a Lei fixar prazo, este será de 5 (cinco) dias – art. 218, §
3º;
- Os prazos contam-se em dias úteis – art. 219;(Art. 216. Além dos declarados em lei, são
feriados, para efeito forense, os sábados, os domingos e os dias em que não haja expediente forense.)

- Suspensão dos prazos entre os dias 20 de dezembro e 20 de janeiro – art. 220;


-PRECLUSÃO: Art. 223. Decorrido o prazo, extingue-se o direito de praticar ou
de emendar o ato processual, independentemente de declaração judicial,
ficando assegurado, porém, à parte provar que não o realizou por justa causa;
CONTAGEM DO PRAZO: Art. 224. Salvo disposição em contrário, os prazos
serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.
FACULDADE ALFA UMUARAMA - UniALFA
Credenciada pela Portaria n.º 1.390 de 14 de novembro de 2008
Av. Paraná, 7327 - Zona III - Umuarama - PR - CEP 87502-000
Fone: (44) 3622-2500 - CNPJ: 10.718.171/0001-04

§ 1º Os dias do começo e do vencimento do prazo serão protraídos para o


primeiro dia útil seguinte, se coincidirem com dia em que o expediente forense
for encerrado antes ou iniciado depois da hora normal ou houver
indisponibilidade da comunicação eletrônica.
§ 2º Considera-se como data de publicação o primeiro dia útil seguinte ao
da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico.
§ 3º A contagem do prazo terá início no primeiro dia útil que seguir ao da
publicação.

PRAZO EM DOBRO:

a) litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, com escritórios distintos; -


art. 229/CPC;
b) Ministério Público – art. 180/CPC;
c) União, Estados, DF, Municípios e suas respectivas autarquias e fundações –
art. 183/CPC;
d) Defensoria Pública – art. 186/CPC.

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