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31/05/2017

Anti-histamínicos

Prof. Gustavo Costa


Email:
gustavo.oliveira@.unifacs.br

Caso clínico

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Histamina

1. Importante mediador das reações alérgicas;

2. Tem função relevante na secreção de ácido gástrico;

3. Atua como neurotransmissor e neuromodulador;

Síntese de histamina
• É formada pela descarboxilação da L-histidina;

• Via enzima histidina descarboxilase;

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Mecanismos e local de ação


• A maior parte da histamina tecidual é sequestrada e ligada em
grânulos (vesículas) nos mastócitos ou basófilos.

• O conteúdo de histamina de muitos tecidos está diretamente


relaciona do com o conteúdo de mastócitos.

• Nesta situação ela atua como mediador nas reações alérgicas


imediatas (tipo I), como:

• Vasodilatação local

• Extravasamento de plasma contendo mediadores da inflamação aguda

Mecanismos e local de ação

Eosinófilo

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Mecanismos e local de ação


• A histamina não mastocitária é encontrada em diversos
tecidos, inclusive no cérebro, onde atua como
neurotransmissor.

• Evidências convincentes implicaram a histamina como


neurotransmissor endógeno em muitas funções cerebrais,
como:
• Controle neuroendócrino;
• Regulação cardiovascular;
• Termorregulação;
• Regulação do peso corporal;
• Sono e vigília

Receptores de histamina

• Foram caracterizados quatro receptores de histamina


diferentes, designados como H1 a H4;

• Pertencem a família de receptores acoplados a proteína G;

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• Receptores H1, que estão presentes no endotélio, nas células


musculares lisas e nas terminações nervosas;

• Receptores H2, são encontrados na mucosa gástrica, nas


células musculares cardíacas e em algumas células imunes;

• Receptores H3 diminui a liberação de transmissor dos


neurônios histaminérgicos e de outros neurônios;

• Receptores H4 são encontrados sobretudo em leucócitos da


medula óssea e do sangue circulante. Esses receptores
parecem exercer efeitos quimiotáticos muito importantes
sobre os eosinófilos e os mastócitos.

Receptores de histamina

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Efeito da histamina sobre os tecidos


• Sistema nervoso — A histamina é um poderoso estimulante
das terminações nervosas sensitivas, sobretudo das que
medeiam a dor e o prurido;

• Sistema cardiovascular — Nos seres humanos, a injeção ou a


infusão de histamina provoca uma redução da pressão arterial
sistólica e diastólica e aumento da frequência cardíaca;

• Tecido secretor— Sabe-se, há muito tempo, que a histamina é


um poderoso estimulante da secreção gástrica de ácido e, em
menor grau, da produção gástrica de pepsina e de fator
intrínseco. É mediada por receptores H2.

Efeito da histamina sobre os tecidos


• Músculo liso bronquiolar— Tanto nos seres humanos
quanto em cobaias, a histamina provoca broncoconstrição
mediada por receptores H1;

• Outros órgãos musculares lisos — Nos seres humanos, a


histamina geralmente possui efeitos insignificantes sobre
o músculo liso do olho e do trato geniturinário.
Entretanto, mulheres grávidas que sofrem reações
anafiláticas podem abortar em consequência das
contrações induzidas pela histamina;

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A “tríplice resposta”
• A injeção intradérmica de histamina provoca uma resposta
característica de dor, edema e rubor;

• Envolve três tipos distintos de células:


• músculo liso na micro circulação;
• endotélio capilar ou vênula;
• terminações nervosas sensitivas.

Antagonistas da Histamina
• Antagonistas fisiológicos --> particularmente a epinefrina
(adrenalina), exercem ações sobre o músculo liso opostas às da
histamina, porém atuam em diferentes receptores.
• Inibidores da liberação --> reduzem a desgranulação dos
mastócitos desencadeada imunologicamente pela interação
antígeno-IgE.
• O cromoglicato dissódico, utilizado para o tratamento de asma,
exerce bem este efeito;

• Antagonistas dos receptores histamínicos --> constituem uma


terceira abordagem para a redução das respostas mediadas
pela histamina.

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Antagonistas da Histamina
• Antagonista de receptor H1
• agentes e 1ª (mais sedativos) e 2ª geração (menos sedativos);

• 1ª geração:
• Os agentes de
primeira geração
também têm maior
tendência a
bloquear os
receptores
autônomos.

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• 2ª geração: Os
bloqueadores H1 de
segunda geração são
menos sedativos, devido,
em parte, à sua
distribuição menos
completa no sistema
nervoso central.

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Anti-histamínico de 1ª geração

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Anti-histamínico de 2ª geração

Antagonistas da Histamina
• Antagonista de receptor H2
• A alta prevalência de doença ulcerosa péptica despertou grande
interesse no potencial terapêutico dos antagonistas dos
receptores H2 quando inicialmente descobertos.

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Retomando o caso clínico.

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