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ANESTÉSICOS

CAPÍTULO 19 – PÁGINA 527


ANÉSTESICOS GERAIS
• Deprimem o SNC – inclusive reflexos homeostáticos
• Escolha de acordo com efeitos secundários (todos anestesiam)
• Pode associar sedativos e bloqueadores neuromusculares
EFEITOS HEMODINÂMICOS
• Queda da pressão arterial,
• Vasodilatação
• DIMINUIÇÃO GENERALIZADA DO TÔNUS SIMPÁTICO CENTRAL

Doses menores em pacientes mais


sensíveis

*etomidato e cetamina efeitos hipotensores mínimos


ANESTESIA GERAL
•Inclui-se a hipnose (sono), analgesia (ausência de
dor), amnésia (perda da memória), condições
cirúrgicas apropriadas incluindo-se relaxamento
muscular e posicionamento do paciente e
homeostase contínua das funções vitais.
ESTÁGIOS DA ANESTESIA
GERAL
• Estágio I (Analgesia): Conforme o paciente respira a mistura
anestésica ou é injetado, a droga anestésica gera sensação de calor,
tonteira e deslocamento podem ser vivenciadas e podendo ainda,
ouvir ruídos. O paciente está consciente, mas pode ser incapaz de
mover as extremidades facilmente.
• Estágio II (Excitação): Fase do delírio ou excitação, deve-se
evitar estímulos auditivos e físicos nesta fase, as pupilas estão
dilatadas, frequência cardíaca rápida pode ocorrer movimentos
desordenados, vai desde a perda da consciência até início da
ESTÁGIOS DA ANESTESIA
GERAL
•Estágio III (Anestesia Cirúrgica):Obtida pela
administração contínua ou gás. O paciente está inconsciente,
pupilas pequenas, respiração regular até interrupção da
respiração, frequência e pulso normais e pele rósea.
•Estágio IV (Paralisia Bulbar): Interrupção da respiração,
pulso fraco, pupilas dilatadas e não reativas à luz.
Desenvolve-se a cianose, sendo necessário suporte
respiratório e circulatório para prevenir a morte.
• Reflexo ventilatório reduzido

• Bloqueadores Neuromusculares podem ser utilizados


• Hipotermia - <36º
• Náuseas e vômitos: anestésicos agem no centro dos vômitos no tronco
cerebral mediado por serotonina (5-HT)

Antagonista do receptor 5-HT resolvem esse


problema : ondassetrona
Além da Serotonina, a zona quimiorreceptora responde a histamina,
acetilcolina e DOPAMINA
FÁRMACOS ANTIEMÉTICOS
Anestésicos gerais aumentam a sensibilidade aos receptores GABA e
intensificam os efeitos inibitórios

Benzodiazepínico

Barbitúrico
ANESTÉSICOS QUE NÃO AGEM EM RECEPTORES
GABA – CANAIS IÔNICOS

Óxido Nitroso – Gás Hilariante

CICLOPROPANO
OUTROS ANESTÉSICOS QUE NÃO AGEM EM
GABA

• Já os receptores α-2 são


inibitórios, estão localizados na
membrana pré-sináptica de
neurônios nos centros superiores e
quando ativados induzem efeitos
Agonista de receptores α-2 ansiolíticos, sedativos, simpatolíticos e
anti-hipertensivos (SCHMITZ &
HOLZGRADE, 2011).
ANESTÉSICOS LOCAIS – CAP 20, PÁG 565
• Os anestésicos locais ligam-se reversivelmente a um receptor específico
existente no poro dos canais de Na+ dos nervos e bloqueiam o
transporte dos íons por essa abertura. Com isso interrompem
transitoriamente o influxo nervoso (sensitivo ou motor).

• Utilizados para bloquear sensações dolorosas para áreas específicas

• Reversão rápida sem evidências de lesão da fibra nervosa


Bupivacaína
SEQUÊNCIA DA ANESTESIA LOCAL
• Supressão da sensação dolorosa
• Perda da sensibilidade à temperatura, toque e pressão profunda
• Por fim função motora é suprimida
RAQUIANESTESIA
ANESTESIA ESPINHAL, INTRADURAL OU
RAQUIANESTESIA

• É um tipo de bloqueio do nervo por


condução extensiva que ocorre pela
introdução de um anestésico local
dentro do espaço subaracnóideo, no
nível lombar (L4 e L5). Produz
anestesia das extremidades inferiores,
períneo e abdome inferior.
ANESTESIA PERIDURAL
ANESTESIA EPIDURAL OU EXTRADURAL
•O anestésico é injetado através dos espaços intervertebrais
lombares, cervical e torácico podendo ser uma “injeção única” ou
injeções intermitentes ou infusões contínuas através da introdução
e manutenção de um cateter epidural para controle da anestesia e
analgesia pós-operatória (abaixo da dura máter antes do liquor).

•Posicionamento do paciente: igual ao do bloqueio espinhal.

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