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INTRODUÇÃO

As diversas formas e ou maneiras de ensinar e aprender, passam por um


processo continuado de aperfeiçoamento, o que então denominamos por
metodologias.

No entanto consideramos ativo o sistema prático que esteja funcionando


e solucionando problemas na área para o qual foi encarregue.

Podendo assim dizer que metodologias ativas são formas e ou maneiras


que funcionem e solucionem os problemas do ensino e aprendizagem, tornando-
o viável e prático.

Os métodos ativos têm vindo a apresentar soluções funcionais e práticas


no seu casamento com as tecnologias de informação e comunicação social, nas
mais diversas áreas de estudo tornando viável a produção da ciência no seu
todo, o que não fugiu do campo da arte de criar, conceber e fazer arquitetura.

O processo de ensino e aprendizagem da arquitetura e urbanismo hoje,


já não é monótono e ou totalmente tradicional, pois isso é ótimo, propiciando a
dinamização do ensino e aprendizagem de forma democrática e simplificada
empregando métodos ativos e as tecnologias de informação e comunicação
social.

Tornando assim, possível a abordagem do conhecimento por diversas


perspectivas e finalidade coletiva, não necessariamente ter de ser em uma sala
de quatro paredes conhecida como sala do modelo tradicional em que o
professor seja o detentor do conhecimento em que apenas uma corrente ou
visão de ensino e aprendizagem é por todos seguida.

Sendo o estudante por agora, crítico, também um pesquisador e produtor


de conhecimento, promotor de soluções dos diversos problemas sociais com o
qual se depara no quotidiano.

A metodologia ativa incentiva uma abordagem e exploração de aspectos


da afetividade humana que reativa a capacidade psíquico-emocional como: a
criatividade e a competitividade, promovendo, uma reflexão construtiva diante
das exigências existentes no ambiente sociocultural, gerando-lhe também
oportunidade de adquirir conhecimento sobre si, frente ao poder criativo.

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Afinal, o ser humano nada mais é, do que uma busca incessante de desejo
e produção. Assim o estudante de Arquitetura e Urbanismo, produz conteúdo
cognitivo diversificado e amplo, assumindo funções distintas em relação aos
demais, fortalecendo o processo de ensino e aprendizagem.

Todavia, é fundamental que o estudante tenha a constante interação


multidisciplinar, a fim de propor situações e soluções com diferentes vertentes e
abrangências.

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Tratando-se de um curso quase que totalmente prático, para que os
conteúdos sejam transmitidos sugere-se, realizações de trabalhos em série por
escalas distintas. E algumas atividades serão realizadas individualmente, outras
em grupos. Desse modo, as diferentes aulas devem ser planejadas em ciclos,
baseados em atividades destacadas em práticas de metodologia ativa.

Logo, por auxilio destes ciclos os estudantes desenvolvem a capacidade


de leitura de projetos arquitetônicos realizados por arquitetos renomados,
devendo eles propor algum elemento plástico e ou objeto (fato plástico), derivado
de percepções do projeto hora lido em atelier, em sequência de forma individual
com ajuda de monitores e professores sanando duvidas pertinentes, poderão
desenvolver projetos, motivados por problemas e estudos de casos, utilizando
então para o desenvolvimento das maquetes matérias reciclados e ou de uso
comum e que pouco se dá importância depois do uso primário pelo qual foi
desenvolvido, então são os estudantes convidados a passear pelas periferias,
interiorizando as diferentes realidades que lá se constatam para fazerem uma
proposta construtiva baseada em uma experiência com a realidade e adequação
ao contexto da cidade.

O estudante estará aprendendo de forma dinâmica e eficaz, visitando


projetos de profissionais renomados e de relevância histórica, canteiros de obras
e participando do processo de execução e materialização de um determinado
projeto na sua cidade e comparando com a realidade de outras cidades,
percebendo a viabilidade de poder implementar o mesmo modelo de projeto em
outras cidades.

Em aulas denominadas por gincanas o estudante aprende a necessidade


de conhecer os materiais de construção e treina as diversas possibilidades de
colocar e manter o projeto desenvolvido em pé, exercício que fará
constantemente após sua formação concluída.

Pois não basta apenas conceber o projeto no papel, é necessário que tal
projeto vá a execução com os materiais de construção existentes e disponíveis
no mercado e ou criados e melhorados pelos estudantes para atender as
exigências da complexidade e trabalhabilidade ou plasticidade de tal projeto.

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Com os modelos de ensino e aprendizagem ativos, o estudante fica
menos tempo confinado em salas fechadas, e mais tempo produzindo visto que
os trabalhos são semestrais ou anuais dependendo da extensão e complexidade
de cada projeto e por cada aula ele tem de apresentar soluções e avanços
significantes do andamento dos projetos nas diferentes disciplinas. Tais
apresentações são procedidas em seminários, em exposições de iniciação
cientifica, promovidas pela universidade e ou feiras criadas por empresas
privadas, museus, artistas e ou por iniciativa do governo.

O processo de se reestruturar e ou implementar um arranjo mais


adequado no sistema de ensino e aprendizagem em arquitetura e urbanismo,
constituiu tarefa difícil e de médio e ou longo prazo, em função dos recursos e
das características dimensionais do projeto.

Para que seja possível gerir determinada situação é necessário que se


conheça, assim, planejar apropriadamente o layout para os novos espaços
concebidos para o ensino e aprendizagem é considerado relevante, a fim de
propiciar e favorecer a disposição na área de produção de um certo conteúdo;

Facilitar o fluxo de materiais e de informações, pois vai minimizar as


distâncias longas antes percorridas para aquisição;

Melhorar a eficácia dos equipamentos e da informação e (facilidade de


acesso aos conteúdos e contato com os professores);

Melhoria e liberdade de acesso dos conteúdos pelos estudantes;

Incremento motivacional dos estudantes, uma vez que um local


confortável ao processo de ensino e aprendizagem em arquitetura e urbanismo,
acarreta em mitigação dos agentes de risco como: o ruído, iluminação deficiente,
vibração excessiva, dentre outros.

O layout vai determinar como os processos irão fluir, assim como o


aspecto e a forma dos ambientes de ensinar e aprender. Sabe-se que mudanças
no arranjo físico geram mudanças no fluxo e na produtividade, afetando os
custos e a efetividade geral da produção.

Implementando as metodologias ativas e as tecnologias de informação e


comunicação social, possibilitando todo o lugar, podendo ser denominado

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ambiente de ensino e aprendizagem com características distintas pelas mais
variadas modalidades de produção do saber, surge a necessidade de se estudar
e analisar de forma continuada, a fim de serem criados, melhorados e
controlados os métodos e formas de realização das atividades nestes ambientes,
(Telegram, Instagram e WhatsApp). Facilitando o acesso dos conteúdos e a
interação entre estudantes e professores, que antes era apenas possível em
salas de aula. Logo, os professores não somente devem dominar o
conhecimento por eles a ser transmitido, mais em simultâneo é necessário que
estejam habilitados ao uso dos sistemas tecnológicos para melhorar a produção
e transmissão do conteúdo.

Por tanto vale realçar que, a universidade busca para que não haja
qualquer diferença entre o curso nos distintos períodos e modalidades, porém, é
fundamental que o professor seja responsável e consiga compreender as
necessidades de cada turma, administrando assim, os diferentes perfis dos
estudantes encontrados.

Tendo a noção que as barreiras foram quebradas de forma democrática


o estudante busca o conhecimento por diferentes formas e diferentes fontes do
saber, obtendo visões de correntes divergentes, tal que o professor deve estar
totalmente preparado para encarar situações do gênero e esclarecer tais
existências de conhecimentos que divergem na mesma linha de pesquisa.

É considerado fundamental que os professores estejam bastante


engajados e envolvidos com o aprendizado. Importa que o professor consiga se
posicionar, compreender e se antecipar às principais dificuldades que os
estudantes irão encontrar durante o novo processo de ensinar e aprender.

De modo a conseguir transmitir o conhecimento necessário, de igual


forma que estimule os alunos a vencer seus desafios. Pois aqueles que não são
empáticos com essa condição encontrarão muita dificuldade no desenvolvimento
letivo do curso.

O acompanhamento e a fidelidade no cumprimento da implementação


eficaz dos métodos ativos no seu casamento com as tecnologias, devem estrar
encarregues as entidades representativas das diversas e ou distintas classes e
áreas da produção do saber.

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Pois é necessário conhecer e estar em constante contato com as
legislações vigentes, para se poder planejar, criar e ou implantar com eficácia
um determinado método ativo e ou sistema tecnológico. Portanto deve-se ter
mais atenção aos dados numéricos, fiscalizar as atividades e relatar de forma
documentada os sucessos e insucessos, torna-se de extrema importância, com
base nesses dados, as universidades podem adotar precauções mais eficazes,
evitando insucessos futuros.

Há que se lembrar, que embora temos tido êxito na implantação das


metodologias ativas no casamento com as tecnologias, existem riscos que se
não previstos e controlados garantem os ditos insucessos.

A relação entre nós homens e os riscos é antiga, tal fato motivou que
houve-se uma gerência dos mesmos, pela ligação natural a essência do homem
com os riscos independentemente da sua gravidade e ou área de atuação não
longe das metodologias do processo de ensino e aprendizagem no casamento
com as tecnologias de informação e comunicação social. Com a existência e
implantação das metodologias ativas no sistema de ensino e aprendizagem,
atualmente existe a preocupação constante de se estudar de maneira
empenhada e profunda, no desenvolvimento de técnicas, com intuito de se
amenizar os ditos riscos nas mais diversas atividades.

Por mais louco que pareça, mas não, os riscos também suscitam de uma
natureza, em que na qual são divididos e classificados como: Puros (estáticos)
e, Especulativos (dinâmicos), apresentando algumas subdivisões dispostas da
seguinte forma...
Riscos

Políticos
À
propriedade

Especu
lativos De inovação
Puros Às pessoas

Administrativ
De os
Responsabilidade

Financeiro De Produção
De Mercado

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Sendo os riscos puros aqueles em que não existem hipótese alguma de
ganho, contrariamente aos riscos especulativos.

O estudante de arquitetura e urbanismo depara-se com inúmeras


realidades que por muitos de forma pejorativa chamada (vida militar), de maneira
constante e objetiva o estudante é treinado para estar preparado para lidar com
as diferentes realidades de vida e dos diferentes contextos sociais.

Tendo por conhecimento, que o seu compromisso futuro de fazer


arquitetura e urbanismo é com a sociedade de hoje e as vindouras, de tal
maneira que enxergue e exerça arquitetura e urbanismo de uma forma racional,
atendendo as necessidades socioculturais e de projetos hoje, salvaguardando o
bem-estar das gerações vindouras, fazendo o uso racional dos materiais e
adotando pelo desenvolvimento de uma arquitetura e urbanismo sustentável, e
inclusiva.

Na academia o estudante tem o privilégio de ser preparado para que


termine o curso e esteja apto para enfrentar o mercado de trabalho, no qual não
irá depender diretamente do governo para poder trabalhar.

O estudante aprende a lidar com a realidade econômica e financeira do


país e do mundo, aprende a ser empreendedor e a comercializar os produtos de
sua autoria, entende que ele não se forma apenas para ser empregado, mais
que ele pode ser um empregador começando em pequena escala e evoluindo
gradativamente para media e grande escala com a expansão do negócio. Sendo
assim um auxílio para o governo e sociedade, gerando empregos, bens e
serviços.

Além do estágio curricular obrigatório, o estudante tem a oportunidade de


poder trabalhar e colocar em pratica o que de conteúdo aprende na academia,
ganhando experiência e aperfeiçoando suas habilidades e técnicas para
produção, fruto dos programas de parcerias de empresas públicas e privadas
com a universidade.

A universidade oferece ao estudante em disciplinas isoladas do curso e


em cursinhos, a oportunidade de poder buscar e despertar suas outras
habilidades adormecidas, por entender que o estudante deve portar outras

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valências que lhe servirão de suporte para a gestão de sua vida profissional.
Evitando com que o estudante vá para o mercado de trabalho e se sinta perdido,
por tudo lhe ser novo, como se estivesse começando a frequentar o primeiro
ambiente de creche ou da escolinha...

O estudante na universidade está na sua fase da vida que tudo pode


experimentar sem medo de errar, pois ao concluir o curso as responsabilidades
e cobranças são acrescidas que na qual ele é tratado por técnico superior e
profissional para se posicionar em detrimento a um problema e apresentar
solução com o auxílio das metodologias ativas no casamento com a tecnologia,
porque é isso que dele se espera e basear-se-á, a sua nova vivência e pela
sociedade é tido como importante e útil porque resolve e ou antecipa as
previsões e previne a possibilidade de existência de problemas.

Anteriormente, os estudantes pouco participavam de maneira efetiva nas


avaliações por etapas e entregas. Por tal fato identificou-se nas aulas correntes
o surgimento de muitas dúvidas sobre o que de certo modo, deveria ser
adequado e aprendido no desenvolvimento dos projetos e ou durante o
aprimoramento das atividades ao longo do curso, identificou-se ainda a
necessidade e com ela surgiu a oportunidade de fazer com que os estudantes
participassem também do processo de correção, avaliação e classificação dos
trabalhos, se não em todas as etapas dos exercícios, para que na apresentação
das distintas etapas até a fase da entrega final pudessem expor suas ideias e
decisões projetuais, de modo coletivo, democrático e participativo com os
professores.

Com a implementação das metodologias ativas no casamento com as


tecnologias, empregando novos modelos de avaliação, possibilitou identificar
uma melhoria significativa no entendimento, por parte dos estudantes, sobre os
critérios utilizados no processo de correção, avaliação e classificação dos
projetos, bem como, uma substancial melhoria no material que se produz nas
diferentes etapas.

Deve-se objetivar a produção de novos conteúdos no final de cada aula


por parte dos estudantes, de tal maneira treinam-se as demais capacidades
criativas para que tal pratica torne-se em habito, em seguida vire costume e num

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presente não muito distante poderemos considerar e observar como tradição a
criação prazerosa de conteúdos novos e uteis no termino de cada aula, palestra,
debates quer dentro e fora do ciclo universitário, ali estaremos pensando como
nação e produzindo conteúdos relevantes para o mundo.

No decorrer de todo o curso, certamente os estudantes tenham


desenvolvido a sua percepção espacial. Além de adquirir noções reais sobre
modulação estrutural, também de terem sido instruídos sobre as análises
urbanísticas necessárias ao desenvolvimento de um projeto. Assim como,
tornaram-se devidamente habilitados com noções gerais de paisagismo e
representação de volumes arquitetônicos.

Pelo que, é de realçar que os métodos ativos casados com a tecnologia,


promovem o gosto pela leitura aguçando o senso crítico e a paixão pela escrita,
pois quem bem lê, bem crítica e mais bem ainda escreve.

É necessário que após um determinado debate de intervenção projetual,


os estudantes decidiam a partir dos argumentos expostos se é ou não
conveniente seguir trabalhando nas situações apresentadas, ou com a suas
capacidades criativas de produção optar por outros segmentos.
Independentemente do resultado, os estudantes devem em sequência propor
uma intervenção no caso hora debatido e a proposta de uma solução que
interagisse com o meio em que a implantação do projeto irá, com os novos
materiais para que não agridam a paisagem existente.

É de extrema importância, que, de suas convicções, consigam os


estudantes criar argumentos e soluções que convencessem um grupo reduzido
de alunos jurados, sobre a importância da sua intervenção num determinado
contexto social.

Tanto que, assim, utilizando as metodologias ativas e as tecnologias


tornou possível para as universidades de arquitetura e urbanismo a continuidade
em ministrar o curso com facilidade no momento de pandemia, sendo que as
tecnologias passaram a ser o único meio de contato no processo de ensino e
aprendizagem entre os estudantes e professores, assumindo o protagonismo
para viabilizar ações em muitas realidades do contexto pandêmico e trouxe

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inúmeros desafios para o ensino e aprendizagem, quebrando então diversos
tabus sociais.

Diante deste cenário destacam-se, entre tantos outros colaboradores, os


professores que devem buscar capacitações de modo corrente, considerando
que as metodologias ativas e o conhecimento tecnológico são além do
importante, visto que poderemos nos deparar com estudantes de diversas
vivências, portadores de conhecimentos e domínios tecnológicos extraordinários
que podem de certo modo ser transpostos para práticas educacionais
extremamente relevantes nos tempos atuais. Independentemente da escassez
de investimentos e políticas públicas que, integram o cenário.

Não distante da nossa realidade, o estudante do contexto atual, é portador


de aparelhos potentes e com capacidades e funções extraordinárias, chega a
ser feitiçaria proibir que o estudante não explore de forma correta tal avanço da
tecnologia, triste, mas é uma realidade vivenciada em Angola, em que maior
parte da população usa tais aparelhos e pouco exploram para o ensino e
aprendizagem e ou produção de novos conteúdos científicos. Surge assim a
necessidade de invocar os princípios da sala de aula invertida, propiciando ao
estudante o desapego do modelo de ensino e aprendizagem tradicional.

De uma ou de outra forma, os estudantes acabam expostos e perdendo


tempo com tecnologias e conteúdos fúteis, quando lhes são proibidas, por outra
perspectiva podemos incentivar e ganhar este tempo hora perdido com
futilidades, ensinando as ferramentas corretas de exploração dos aparelhos
tecnológicos e os passos para a produção de conteúdos saudáveis.

Tendo em conta os níveis de cada estudante e motiva-los a explorar e


redescobrir diversas outras capacidades por eles portadas, adormecidas ou nem
se quer descobertas por falta de estímulos que deia ao estudante a possibilidade
de se conectar com os conteúdos no seu próprio ritmo.

Acreditamos nós que o bom magistério independentemente do contexto,


ocorre baseado na saudábilidade do relacionamento entre estudantes e
professores. A onde, os estudantes devem ver e ter os professores como
mentores e guias, em vez de como especialistas que só viajam na maionese de
conteúdos já elaborados.

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Por outra perspectiva os professores devem ver e ter os estudantes, não
como crianças desamparadas no seu primeiro dia na escolinha, precisando ser
educadas tendo tudo por moldar, mais, enxergadas e tidas por pessoas
singulares, que exigem acompanhamento e educação personalizada.

Os estudantes de outra forma precisão ser capacitados de modo a


aprenderem na profundidade os conteúdos em sala de aula invertida e do
modelo invertido de aprendizagem que propiciam tais condições, sendo a sala
um ambiente interativo, de relacionamentos próprios para a produção de
conteúdo, tornando possível o alcance do sucesso esperado dos estudantes,
levado a cabo o que de real seja melhor para o processo de ensino.

Sendo os processos de ensino e aprendizagem variados, contínuos,


híbridos, regulares e irregulares, organizados e abertos, intencionais e não
intencionais. Deve o ensino regular considerar-se num espaço totalmente
importante, pesando as instituições do processo, o seu tempo de certificação e
pelos investimentos que os envolvem, nem por isso foi interrompida a
convivência com inúmeros outros espaços e das formas de aprender sendo eles
mais férteis, que atrai e facilita às necessidades de cada um.

Por outro lado, sabemos que o ser humano aprende de inúmeras


maneiras, com técnicas e procedimentos diversificados, parcialmente gerando
resultados para conseguir os objetivos desejados.

Mais aprender de forma ativa acrescenta a nossa flexibilidade cognitiva,


capacitando-nos a saber lidar com diferentes contextos e realizar diferentes
tarefas, por operações guiadas pela nossa mente e ou objetivos que nos
adaptam a diversas situações de maneiras inesperadas, quebrando hábitos
mentais rígidos e automatismos pouco eficientes mais que constituíam costumes
em nossa vivencia.

Como ser humano, na maioria das vezes temos o medo das mudanças,
sim é normal sentir medo, visto que vai se abandonar totalmente ou parcialmente
uma realidade de nosso domínio para uma nova, tendemos a resistir contra o
novo até termos o domínio do mesmo e num piscar de olhos começamos a
banalizar e ou abominar os que não migraram para inovação. Talvez tenhamos
a preocupação da preservação do modelo de ensino tradicional, por isso

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impomos barreiras aos novos métodos, ok, podemos preservar e dar espaço
para o novo, fazendo um casamento entre ambos os métodos de ensino e
aprendizagem.

Acontece o mesmo com as metodologias ativas no seu uso com as


tecnologias, sendo a questão pertinente voltada no impacto futuro em termos de
eficácia para a universidade e o sistema educacional vigente. Na maioria das
vezes, são inevitáveis as reações positivas elevando a iniciativa, mais com o
gráfico representando a eficácia com a seta apontada para baixa.

Aí é, de fato a escolha do sistema tecnológico para o casamento principal


com a determinada metodologia ativa que será utilizada para a mudança do
processo de formação dos futuros profissionais das diferentes áreas de
produção de conteúdo, por sua vez dependem essencialmente dos objetivos
nela acoplados, pois dela depende a realização da ação, para que em tempos
recordes surjam os resultados da inovação de modo perfeito se assim podemos
dizer enfatizando.

O conhecimento é uma ferramenta importante que norteia a gente em tudo


e em todo momento da nossa vida. Evitando assim viver por viver, sem rumo
algum...

Cada geração apresenta um comportamento caraterístico e com ele suas


futilidades que se incorporam na sociedade, rotulando o correto por antiquado e
irrelevante. Mais há que destacar que em meio a tanta confusão e inovação
surgem bons hábitos e métodos que com uma devida atenção e cedência de
oportunidade, melhoramos e moldamos a sociedade e o sistema.

Precisamos aprender a ostentar os títulos acadêmicos com o


conhecimento que virá refletido na produção de conteúdos relevantes para
solucionar as diversas desigualdades existentes na sociedade.

Os futuros arquitetos e urbanistas devem entender que ao se graduar,


acarretam a responsabilidade de responder e atender os problemas sociais, fruto
do conhecimento que neles será confiado e depositado, para melhor destinarem
o seu uso no que concerne a sua vivencia no meio social independentemente do
contexto sociocultural e ou político-econômico.

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Nós professores e promotores de conteúdos científicos, devemos cultivar
em nossos estudantes o habito e gosto da exclusividade na busca e produção
de conhecimento benéficos, desta feita pararmos de venerar a mesmice de
coisas supérfluas e sem significância alguma para o contexto social em que
estamos desenvolvendo.

Ao todo, a implementação das metodologias ativas no casamento com as


tecnologias de informação social no processo de ensino e aprendizagem do
curso de arquitetura e urbanismo, tornou viável, prático e prazeroso a forma da
abordagem dos conteúdos já existentes, facilitando as formas de pensar o
melhoramento, aprimoramento, concepção e produção de novos conteúdos para
o ramo cientifico, de forma regional, sociocultural e político-econômico em
pequena, média e grande escala de modo que os conteúdos sejam servidos para
o mundo.

Pelo que, então, recomenda-se para as universidades que ministram o


curso de arquitetura e urbanismo em Angola, que adotem, requalifiquem e
modernizem o sistema de ensino e aprendizagem no curso de arquitetura e
urbanismo, e nas diferentes áreas de engenharia.

Levando em conta as leis e politicas vigentes no país, e em colaboração


com os respetivos sindicatos, visto que legalmente são eles que respondem pela
custódia dos profissionais.

Por outro lado, os sindicatos devem também promover em colaboração


com o governo e as universidades públicas e ou privadas o melhoramento e
aprimoramento do sistema de educação e produção dos diferentes conteúdos
independentemente das áreas de estudo, pois o beneficiário final é a sociedade
e dela todos pertencemos.

Pensando como nação, devemos incentivar e passar aos estudantes, a


visão e a prática diretiva de forma democrática de produzir conteúdo cientifico
dentro das universidades, tendo senso crítico e criativo desde o 1° ano, para que
se torne cultura após a graduação. Visto que não existe tal incentivo nas bases,
condicionado por diversos fatores, que vão desde os socioculturais aos político-
econômico.

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Olham-nos mal e excluem-nos dos circos de amizades por pensar
diferente, mas está tudo bem, o mundo é assim desde o início, então não procure
ter um senso manso quando a realidade em que pertencemos exige e precisa
de um senso crítico que vai além da crítica e traz consigo a solução viável,
embora o oposto seja o padrão, tenha “o pensamento crítico”, onde se importar
não é errado, onde a finalidade da crítica não é vista como afronta, mas sim o
princípio de uma resolução, onde possam ler livros e compartilhar as
experiências, onde possam praticar exercícios e criar conteúdo relevante face a
realidade exigente, onde possam viajar e se aventurar em experiências criativas,
onde planejam-se futuros e traçam-se metas de melhoria de vida social, entre
outras... busquemos pelo melhor, pois ‘‘melhorar é melhor’’.

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CONCLUSÃO

Sendo o conhecimento uma ferramenta importante que norteia a gente


em tudo e em todo momento da nossa vida. Evitando assim viver por viver, sem
rumo algum... a busca e produção do mesmo deve ser incessante e sem limites
de o poder adquirir mais e mais, pois situações menos desagradáveis surgem
em nossas sociedades em todo instante, por que não normalizar então a criação
de novos conteúdos que sejam soluções em nossas realidades para que
deixemos de depender do ocidente.

Pois em muitos momentos atribuímos culpa a eles, mas na real chegamos


a ser hipócritas porque não massificamos a nossa produção nem mesmo
incentivamos o consumo interno. Portanto somos nossas próprias vítimas e não
do ocidente. Quem nada faz está sujeito a receber tudo sem se impor, mesmo
que lhe esteja matando, porque a melhor imposição será sempre a produção
interna em cadeia e o seu consumo.

Por tanto, a implementação das metodologias ativas no casamento com


as tecnologias de informação social no processo de ensino e aprendizagem do
curso de arquitetura e urbanismo, tornou viável, prático e prazeroso a forma da
abordagem dos conteúdos já existentes, facilitando as formas de pensar o
melhoramento, aprimoramento, concepção e produção de novos conteúdos para
o ramo cientifico.

Então recomenda-se para as universidades que ministram o curso de


arquitetura e urbanismo em Angola, que adotem, requalifiquem e modernizem o
sistema de ensino e aprendizagem no curso de arquitetura e urbanismo, e nas
diferentes áreas de engenharia.

Devemos passar e incentivar aos estudantes, a visão e a prática de forma


democrática de produzir conteúdo cientifico dentro das universidades, tendo
senso crítico e criativo desde o 1° ano, para que se torne cultura após a
graduação. Visto que não existe tal incentivo nas bases, condicionado por
diversos fatores.

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REFERENCIAL BIBLIOGRAFICO:

EDITORA PROMINAS E ORGANIZADORES. Comportamento Humano e


Aspectos Psicológicos do Trabalho. In: Psicologia na Engenharia de Segurança,
Comunicação e Treinamento, Módulo 13. 2022, p.52.

EDITORA UFMS. GUIA PRÁTICO DE INTRODUÇÃO ÀS METODOLOGIAS


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Aprendizagem. 2022, p. 11.

CULTURA ACADÊMICA EDITORA. TECNOLOGIAS E METODOLOGIAS


ATIVAS: (RES) SIGNIFICANDO PERCURSOS EDUCACIONAIS. In: As
Metodologias Ativas e os Multiletramentos no Processo de Aprendizagem:
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p. 21.

GRUPO EDIORIAL NACIONAL. SALA DE AULA INVERTIDA UMA


METODOLOGIA DE APRENDIZAGEM. In: Por que Você Deve Inverter sua Sala
de Aula, Capítulo 3. 2018.

PENSO EDITORA LTDA. Metodologias ativas para uma educação inovadora:


uma abordagem teórico-prática. In: Metodologias Ativas Para Uma
Aprendizagem Mais Profunda, Parte I. 2018.

VEIGA, I. P. & CASTANHO, M. E. L. (orgs). Pedagogia Universitária – a aula em


foco. Campinas: Papirus, 2000.

Sites: COLIN, Silvio. Coisas da Arquitetura. 2011


https://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2011/02/14/follies/ acessado em
08/03/2023.

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