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Unidade: Estrutura

Organizacional do
Unidade I:
Sistema de Ensino: Níveis
e modalidades de Ensino

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Unidade: Estrutura Organizacional do Sistema de Ensino:
Níveis e modalidades de Ensino

Vimos que os sistemas de ensino presentes em nosso país são o da


União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Esta é uma forma de organizar administrativamente o sistema
educacional brasileiro.
Comentamos também que entender como a educação organiza-se por
meio destes sistemas nos ajudaria a entender a legislação educacional.
Pois bem, a lei maior de nosso país, a Constituição Federal de 1988
estabelece que a educação brasileira visa ao pleno desenvolvimento da
pessoa, o seu preparo para o exercício da cidadania e a sua qualificação para
o trabalho.1
Em se tratando da educação, a lei soberana é a Lei de Diretrizes e

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Bases da Educação. A LDB de 1996, lei nº 9394/96 em seu título V, dedica-se
a regulamentar a educação proposta na Constituição Federal, onde, embora
com uma visão ampliada de educação, dedique-se à educação escolar.

Níveis de ensino
O sistema de ensino no Brasil é descentralizado de acordo com a LDB, a
educação escolar nacional é composta de dois níveis: Educação Básica e
Educação Superior.
 Educação Básica2: Tem por finalidade desenvolver o educando
assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da
cidadania e fornecendo-lhe meios de progredir no trabalho e em estudos
posteriores.
Apresenta três etapas: a educação infantil, o ensino fundamental e o
ensino médio.
Educação Infantil3 – correspondente à primeira etapa da educação
básica, tem por finalidade o desenvolvimento integral da criança até os 5 anos

1
Art. 205 e 206 da CF/88. Disponível em http://www.portalmec.gov.br

2
TÍTULO V, CAPÍTULO II, da Lei nº. 9.394/96 Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm

3
TÍTULO V, CAPÍTULO II, Seção II, da Lei nº. 9.394/96 idem

1
de idade4, no que diz respeito aos aspectos físico, psicológico, intelectual e
social, em complemento à ação familiar e comunitária. Deve ser oferecida em
creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até 3 anos de idade, e
em pré-escolas, para crianças de 4 a 5 anos de idade.
Ensino Fundamental5 – É etapa obrigatória da educação básica. com
duração mínima de 9 anos6, obrigatório, a partir dos 6 anos, e gratuito na
escola pública, tem por objetivo a formação básica do cidadão7. Pode ser
organizado em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, em regime de
progressão continuada ou qualquer outra forma requerida pelo processo de
aprendizagem.
Compete aos municípios atuar prioritariamente no ensino fundamental e na
educação infantil.
Cabe, portanto ao poder público garantir essa oferta a todos, inclusive
aos que a ele não tiveram acesso na idade própria. Segundo a LDB 8, é dever

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dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula dos menores neste nível de
ensino, a partir dos sete anos.
Ensino Médio9 – É a etapa final da educação básica. Com duração
mínima de 3 anos, tem por objetivos a consolidação e o aprofundamento dos
conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental e a preparação básica para
o trabalho e para a cidadania. Não é obrigatório, mas a Constituição determina
como dever do Estado a progressiva universalização de sua obrigatoriedade.
Com a nova LDB, a obrigatoriedade de habilitar para o trabalho e formar
profissionais toma caráter facultativo. As finalidades deste nível de ensino
encontram-se expressas no art. 35 da Lei 9.394/96:

4
Lei nº. 11.274, de 7 de fevereiro de 2006, estabelece a idade de seis anos para matrícula e amplia a duração do ensino fundamental
para nove anos.Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm#art3

5
TÍTULO V, CAPÍTULO II, Seção III, da Lei nº. 9.394/96 Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm

6
Lei nº. que altera de 8 para 9 anos a duração do Ensino Fundamental Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm#art3
7
Art. 32 da LDB - Lei 9.394/96 Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm
8
Art. 6º Lei 9.394/96 idem

9
TÍTULO V, CAPÍTULO II, Seção IV, da Lei nº. 9.394/96 Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm

2
I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos
adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento
de estudos;
II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando,
para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com
flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento
posteriores;
III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo
a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico;
IV – a compreensão dos fundamentos cientifíco-tecnológicos dos
processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino
de cada disciplina.

Cabe aos estados e ao Distrito Federal atuar nos ensinos fundamental e

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médio. O Governo Federal exerce função supletiva, prestando assistência
técnica e financeira aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios.
Em termos educacionais sua função é redistributiva e supletiva, cabendo-lhe
prestar assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios.
 Educação Superior10: A educação superior abrange os cursos de
graduação nas diferentes áreas profissionais, abertos a candidatos que tenham
concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em
processos seletivos.
A Secretaria de Educação Superior - SESU é responsável por planejar,
orientar, coordenar e supervisionar o processo de formulação e implantação de
políticas e programas educacionais destinados à educação superior.
Também faz parte desse nível de ensino a pós-graduação, que
compreende cursos de especialização assim como os programas de mestrado
e doutorado.

10
TÍTULO V, CAPÍTULO IV, da Lei nº. 9.394/96 Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm

3
A finalidade da educação superior é formar profissionais de diferentes
áreas do saber; promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos
e técnicos.
Seus objetivos são a criação cultural, desenvolvimento do espírito
científico e do pensamento reflexivo; incentivando a pesquisa e investigação
científica e promovendo a extensão.11
Uma novidade prevista na nova LDB de 1996 é a criação de cursos
seqüenciais12 por campo do saber, de diferentes níveis de abrangência,
abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas
instituições de ensino superior. Compete ao governo federal organizar o
sistema de educação superior.
Quanto aos níveis de ensino propostos LDB – Lei nº. 9.394/96, para
nosso sistema educacional, analise o esquema abaixo para melhor entender
como se organiza nossa educação.

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Art. 43 da Lei 9.394/96. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm

12
Art. 44, inciso I da Lei 9.394/96. idem

4
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Fonte: NASCIMENTO, Julia C.P. 2010

Modalidades de Ensino
A Lei nº. 9.394/96 ao destacar as diretrizes e bases da educação
nacional, apresenta três modalidades de educação: educação de jovens e
adultos, educação profissional e educação especial13.
A divisão em modalidades visa atender às diferentes necessidades
educacionais nos níveis ensino, uma vez que o ensino brasileiro tem
praticamente uma única modalidade até o final do ensino médio, vindo a se
diversificar no ensino superior, daí ser chamado de "sistema regular".

13
TÍTULO V, CAPÍTULO da Lei nº. 9.394/96. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm

5
Educação de Jovens e Adultos14 – Esta modalidade da educação
destina-se a jovens e adultos que não tiveram acesso ou continuidade de
estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.
É realizada através de cursos ou exames supletivos, respeitando as
características e necessidades dos alunos e garantindo as condições para
acesso e permanência na escola.
A educação de jovens e adultos prevê a oferta de cursos e exames
gratuitos nas escolas públicas para os jovens maiores de 15 anos no ensino
fundamental e para os maiores de 18 anos no ensino médio.
Os programas de EJA – Educação de Jovens e Adultos são vinculados à
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade – SECAD15.
Educação Especial16 – Modalidade destinada aos alunos portadores de
necessidades especiais. Deve ser desenvolvida de forma inclusiva e oferecida,
preferencialmente, na rede regular de ensino, com apoio complementar

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específico, quando necessário.
O conceito de necessidades especiais se refere a “todas as crianças e
jovens cujas necessidades decorrem de sua capacidade ou de suas
dificuldades de aprendizagem”. (Declaração de Salamanca, 1994)
Ofertar a educação especial é dever do Estado, estando expressa no
art. 205 e 208 da Constituição Federal de 1988, assim como no art. 58, § 3º da
LDB de 1996.
Esta modalidade de ensino requer currículos, métodos e técnicas
específicos; terminalidade específica conforme condições do educando; -
professores especializados; oferecimento de formação para o trabalho e
acesso aos benefícios dos programas sociais.
Esta modalidade de ensino está ligada à Secretaria de Educação
Especial – SEESP17, que é responsável pelo desenvolvimento de programas,
projetos e ações a fim de implementar no país a Política Nacional de Educação
Especial.

14
TÍTULO V, CAPÍTULO II, Seção V, da Lei nº. 9.394/96. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm

15
Visite o portal SECAD em http://portal.mec.gov.br/secad/index.php?option=com_content&view=article&id=290&Itemid=816
16
TÍTULO V, CAPÍTULO V, da Lei nº. 9.394/96. Idem nota 14
17
Visite o portal da SEESP - http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=288&Itemid=355

6
Nesta nova dimensão educacional, os alunos considerados público-alvo
da educação especial são aqueles com deficiência, transtornos globais de
desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação.
Educação Profissional18 – Modalidade destinada ao desenvolvimento
de aptidões laborais, podendo ser articulada com o ensino regular. Tem por
finalidade o permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva,
proporcionando qualificação ou habilitação profissional aos egressos do Ensino
Fundamental e Médio ou aos alunos do Ensino Médio.
Segundo Libâneo (2007), “deve estar integrada às diferentes formas de
educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia e visa ao permanente
desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva”.
Desenvolvida em articulação com o ensino regular, ou por diferentes
estratégias de educação continuada, pode ser realizada em escolas de ensino
regular, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho,

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compreendendo os seguintes níveis:
Básico: refere-se à educação não-formal, independente de
escolaridade anterior, destinada à qualificação e requalificação de
trabalhadores;
Técnico: educação formal destinada a proporcionar habilitação
profissional a alunos matriculados ou egressos do Ensino Médio;
Tecnológico: correspondente a curso de nível superior, destinado a
alunos egressos do Ensino Médio e técnico.
A Educação Profissional19, que se desenvolve através de cursos
profissionalizantes de nível básico e técnico, com duração prevista em normas
específicas, destinados à qualificação e à habilitação profissional. A
Organização curricular é própria, desvinculada do Ensino Médio, podendo ser
anual, semestral ou modular. A oferta dessa modalidade é disciplinada pela
Secretaria da Educação em legislação específica.
Na educação profissional, poderá ser adotada a organização modular,
que corresponde a uma forma de organização curricular na qual o ensino é
estruturado em módulos progressivos e integrados. Cada módulo é uma

18
TÍTULO V, CAPÍTULO III, da Lei nº. 9.394/96. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm

19
Decreto nº. 2.208 de 1997. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2208.htm

7
unidade pedagógica autônoma e completa em si mesma, possibilitando
terminalidade, com direito a certificado de qualificação profissional. O conjunto
de módulos de determinado curso corresponde a uma habilitação profissional,
com direito a diploma de técnico, desde que comprovada a conclusão do
Ensino Médio.
O ensino de nível técnico é ministrado de forma independente do ensino
médio regular. Este, entretanto, é requisito para a obtenção do diploma de
técnico.
Esta modalidade de ensino garante o prosseguimento ou conclusão de
estudos; tem validade nacional e deve oferecer cursos regulares e cursos
especiais abertos à comunidade.
Educação a Distância20 - A LDB – Lei nº 9.394/96 ressalta em seu art.
80: “O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de
programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino,

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e de educação continuada. Cabe aqui, portanto, uma breve discussão sobre
este tipo de ensino que por si já se configura como uma nova modalidade de
educação e ensino.
Trata-se de forma de ensino que possibilita ao educando a auto-
aprendizagem com a mediação de recursos didáticos ou a veiculação por
meios de comunicação. Caracteriza-se pela flexibilidade de funcionamento,
principalmente quanto ao tempo e local de estudo, reduzindo ou dispensando a
exigência de situações presenciais de ensino. Pode ser desenvolvida no
Ensino Fundamental, para jovens e adultos, no ensino médio e na educação
profissional.
As políticas e programas de EAD do MEC, são formuladas pela
Secretaria de Educação a Distância – SEED21 , com o desenvolvimento de
conteúdos e ferramentas que promovam o uso da Tecnologia da Informação na
sala de aula.
A EAD – Educação a Distância, reconhece a escola como espaço de
atividade educacional, mas tenta expandir as oportunidades de estudo
oferecendo um sistema tecnológico que visa ampliar o potencial didático-

20
TÍTULO VIII, Art. 80, da Lei nº. 9.394/96. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm

21
Acesse o portal da SEED - http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=289&Itemid=356

8
pedagógico. Permite também que os alunos entrem em contato com a
tecnologia, com chances de atualização profissional permanente e contínua. O
MEC possui a SEED – Secretaria de Educação a Distância, que procura
institucionalizar a EAD no país.
A EAD conta com incentivo, pelo poder público, de veiculação de
programas de ensino a distância em todos os níveis e modalidades de ensino,
com programas de ensino a distância e educação continuada.
As modalidades de ensino previstas na LDB – Lei nº. 9.394/96 atendem
às necessidades educacionais dos níveis de ensino.
Educação Indígena22: A Constituição Federal e a LDB consideram que
as sociedades indígenas têm direto a processos escolares que respeitem sua
cultura, propagando e mantendo as línguas maternas e respeitando os
processos de aprendizagem próprios de cada comunidade.
Esta modalidade é orientada e supervisionada pela Coordenação Geral

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de Educação Escolar Indígena - CGEEI, que planeja, orienta, coordena e
acompanha a formulação e a implementação de políticas educacionais
voltadas para as comunidades indígenas..

Analise o esquema a seguir sobre as diferentes modalidades de ensino


oferecidas por nosso sistema educacional.

22
Acesse o portal CGEEI - http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12315&Itemid=817

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Fonte: NASCIMENTO, Julia C.P. 2010

As modalidades de ensino previstas na LDB – Lei nº. 9.394/96


atendem às necessidades educacionais dos diferentes níveis de ensino e
possibilitam educar os cidadãos brasileiros de acordo com o que nossa
sociedade espera da educação e de acordo com as finalidades que somos
capazes de formular num determinado momento histórico.
Isso é assunto para uma próxima unidade.
Até lá.

10
Referências

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em


http://www.mec.gov.br Acesso em fev.2010
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível
em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm .
Acesso em fev.2010
BRASIL. Lei nº 11.274, de 7 de fevereiro de 2006,. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11274.htm#art3.
Acesso em fev.2010
BRASÍLIA. Decreto nº. 2.208 de 17 de abril de 1997. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2208.htm
Declaração de Salamanca e Linha de Ação sobre Necessidades . 1994.
Disponível em http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf
LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J.F; TOSCHI, M. S.Educação Escolar: políticas,

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estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003. ( Coleção Docência em
Formação).

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Responsável pelo Conteúdo:
Profª. Ms. Julia de Cassia Pereira do Nascimento

www.cruzeirodosul.edu.br

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