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É na luta contra a desumanização do trabalho e do trabalhador que a obra de Karl

Marx deve ser entendida. No capital um de seus esforços foi o de demonstrar que a
metamorfose das relações sociais em relações entre coisas oculta relações reais
existente entre pessoas. Sua dedicação em fazer com que as pessoas ativas se
tornassem visíveis garantiu-lhe a atualidade da obra.
O texto ressalta principalmente a centralidade do trabalho na busca de desmitificar sua
diferença de trabalho e emprego, ao passo que o trabalho sempre existiu, como
norteador das relações sociais na busca da chamada civilização, a autora enfatiza
diversas vezes a diferença do ser natural para o ser social impregnado de prévias
ideações e capacidades humanas de produção adaptada e idealizada por sua mente.
Conceito de Mercadoria.
É todo objeto externo, um elemento composto que satisfaça nossas necessidades,
seja de qual for espécie essa necessidade, seja uma necessidade vital, por exemplo a
água, seja por exemplo, uma terapia, jóias.
Valor de uso
É o elemento de utilidade essencial para a sobrevivência, exemplo, comidas; feito por
trabalho concreto.
Valor de troca
É o objeto que está imbuído de vários trabalhos humanos abstratos, a quantidade de
trabalho socialmente necessário que delimita o valor de troca, o trabalho humano
estratificado dificulta o trabalhador compreender essa lógica, esse valor que é gerado
através do seu trabalho.
Mais Valia (Trabalho excedente)
É a parte produzida para gerar o excedente, o lucro do capitalista, o homem produz
tantas vezes mais do que ganha, em alguns locais, em um dia o trabalhador produz o
que ganha no final do mês, mas mesmo assim, ainda continua na cadeia produtiva
haja vista que o trabalhador precisa do trabalho para sobreviver e acaba dentro de
uma cadeia produtiva que produz excedentes todos os dias sem perceber sua
alienação.

Dado que as características de todo modo de produção social assentam-se primeiro na


urgência de sua manutenção, obliterar as relações sociais de produção e tomá-las por
relações entre mercadorias e o momento da troca como o máximo da sociabilidade é um
importante conduto para a permanência do modo capitalista de produção

c) a necessidade de consumir e a criação de novas necessidades sociais alimentam o processo


social de produção e o renovam constantemente, isto é, o reproduzem;

d) assim, não há como existir um processo social de produção apartado ou oposto à


reprodução da vida social; produção e reprodução da vida social são momentos diferenciados
de uma mesma forma social. A conclusão de um ato de produção deve ser o ponto de partida
da produção seguinte. Isto é, produzir é também reproduzir, criar as condições para que a
produção se faça novamente sem que seja possível apartar a produção da reprodução como
esferas autônomas no interior do modo capitalista de produção.

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