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Questões de concurso.
Texto anterior: Desclassifica-se para o art. 187, do CPM, a deserção especial prevista no art. 190, do
mesmo diploma legal, quando o infrator se apresenta ou é capturado depois de decorridos mais de
10 (dez) dias da prática do ato delituoso, não se configurando afronta ao art. 437, alínea "a”, do
Código de Processo Penal Militar. (DJ1, 02-05-1980, p. 3021).
Texto anterior: O crime de insubmissão, capitulado no artigo 183 do CPM, tipifica-se quando
provado, de maneira inconteste, o conhecimento, pelo Conscrito, da data e local de sua apresentação,
para incorporação, seja através de documentos ou anotação hábil constante dos autos, seja através de
sua própria confissão. (DJ1, 02-05-1980, p. 3021)
"A desclassificação de crime capitulado na denúncia pode ser operada pelo Tribunal ou pelos
Conselhos de Justiça, mesmo sem manifestação neste sentido do Ministério Público Militar nas
alegações finais, desde quando importe em beneficio para o réu e conste da matéria fática."
Texto anterior: O insubmisso, classificado no Grupo B.1 ou B.2 em inspeção de saúde e considerado
"incapaz definitivamente" nos termos da regulamentação da Lei do Serviço Militar, fica isento do
processo, "ex vi" do artigo 464 do CPPM. (DJ1, 02-09-1985, p. 14.516).
SÚMULA Nº 7 - (DJ 1 Nº 77, de 24/04/95)
"O crime de insubmissão, capitulado no art. 183 do CPM, caracteriza-se quando provado de maneira
inconteste o conhecimento pelo conscrito da data e local de sua apresentação para incorporação,
através de documento hábil constante dos autos. A confissão do indigitado insubmisso deverá ser
considerada no quadro do conjunto probatório."
"O desertor sem estabilidade e o insubmisso que, por apresentação voluntária ou em razão de
captura, forem julgados em inspeção de saúde, para fins de reinclusão ou incorporação, incapazes
para o Serviço Militar, podem ser isentos do processo, após o pronunciamento do representante do
Ministério Público." (DPU-2017)
"A Lei n° 9.099, de 26.09.95, que dispõe sobre os Juízos Especiais Cíveis e Criminais e dá outras
providências, não se aplica à Justiça Militar da União."
"Não se concede liberdade provisória a preso por deserção antes de decorrido o prazo previsto no
art. 453 do CPPM".
"O recolhimento à prisão, como condição para apelar (art. 527, do CPPM), aplica-se ao Réu foragido
e, tratando-se de revel, só é aplicável se a sentença houver negado o direito de apelar em liberdade."
"A praça sem estabilidade não pode ser denunciada por deserção sem ter readquirido o status de
militar, condição de procedibilidade para a persecutio criminis, através da reinclusão. Para a praça
estável, a condição de procedibilidade é a reversão ao serviço ativo."
"A declaração de extinção de punibilidade em IPI, IPD e IPM deve ser objeto de Decisão, que,
também, determinará o arquivamento dos autos."
"Tendo em vista a especialidade da legislação militar, a Lei n°11.343, de 23 de agosto de 2006, que
instituiu o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas, não se aplica à Justiça Militar da
União".
SÚMULA Nº 15 - Cancelada (DJe N° 88, de 17.05.2016)
"A alteração do art. 400 do CPP, trazida pela Lei nº 11.719, de 20 de junho de 2008, que passou a
considerar o interrogatório como último ato da instrução criminal, não se aplica à Justiça Militar da
União." (BJM N° 01, de 04.01.13, DJe N° 070, de 18.04.13; republicada no DJe N° 149, de 02.09.14).
"A suspensão condicional da pena (sursis) não é espécie de pena; portanto, o transcurso do período
de prova, estabelecido em audiência admonitória, não atende ao requisito objetivo exigível para a
declaração de extinção da punibilidade pelo indulto".
"Compete aos Conselhos Especial e Permanente de Justiça processar e julgar acusados que, em tese,
praticaram crimes militares na condição de militares das Forças Armadas".