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Código: 708223162
1 Introdução...............................................................................................................................................3
2. Fundamentação teórica.........................................................................................................................5
2.1 Contexto Histórico da Burocratização..............................................................................................5
3. Administração Burocrática...................................................................................................................6
4. Características das Organizações Burocráticas..................................................................................8
Caráter formal das comunicações....................................................................................................8
Impessoalidade nas relações...............................................................................................................8
Essa distribuição de atividade é feita impessoalmente, ou seja, é feita em termos de cargos e
funções e não de pessoas envolvidas:.................................................................................................9
Hierarquia da autoridade....................................................................................................................9
A burocracia estabelece os cargos segundo o princípio de hierarquia burocrática:............................9
Rotinas e procedimentos.....................................................................................................................9
5. Disfunções Burocráticas......................................................................................................................10
5.1 A Burocracia na Gestão de Pessoas no Setor Público.................................................................10
6. Considerações Finais...........................................................................................................................12
7. Referências Bibliográficas...................................................................................................................13
1 Introdução
A teoria da burocracia buscou moldar uma nova maneira de estruturar e gerir uma instituição,
adequando-se às demandas das sociedades de sua época: as das emergentes sociedades
capitalistas modernas que necessitavam de um modelo mais racional de organizar suas empresas
e das instituições públicas. Formulada pelo famoso sociólogo alemão Max Weber, essa teoria
administrativa tem como objetivo ajustar as práticas administrativas aos novos desafios do
Estado moderno e visa o combate do desperdício, da ineficiência e da corrupção dentro das
organizações (RENNÓ, 2018).
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Este estudo justifica-se por ser relevante no sentido de configurar-se como uma
contribuição para as ciências sociais, a administração geral e pública e a sociologia das
organizações por abordar um elemento relevante e presente nas organizações contemporâneas e
nos demais agrupamentos humanos e também para oferecer à sociedade uma visão acerca do real
significado da burocracia para que esta não fique reduzida às meras distorções do modelo de
organização, poder e controle formulado e analisado por Weber e por outros autores que se
debruçaram sobre o tema.
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2. Fundamentação teórica
Conforme Secchi (2009, p. 350), “desde o século XVI o modelo burocrático já era
bastante difundido nas administrações públicas, nas organizações religiosas e militares,
especialmente na Europa”, porém veio a afirmar-se com as transformações sociais, econômicas e
políticas ocorridas com estabelecimento do modo capitalista de produção. A segunda metade do
século XIX e a primeira metade do século XX caracterizaram-se por vivenciarem uma grande
expansão do capitalismo industrial e financeiro em algumas partes do mundo. As grandes
economias de mercado dos Estados Unidos da América (EUA) e dos principais países europeus
foram movimentadas por grandes organizações produtivas as quais buscavam produzir e despejar
seus produtos nos mercados de forma eficiente e, consequentemente, lucrativa.
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3. Administração Burocrática
Segundo Weber, porém, a burocracia torna a organização eficiente e eficaz, garantindo rapidez,
racionalidade, homogeneidade na interpretação das normas, redução dos atritos ou
discriminações e padronização (decisões iguais em situações iguais). A burocracia busca
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amenizar as influências externas à organização, harmonizar a especialização dos seus
colaboradores e o controle das suas atividades através da competência e eficiência, sem
considerações de ordem pessoal.
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A análise weberiana da burocracia foi posteriormente ampliada pelo sociólogo e
filósofo Arnold Gehlen em sua teoria das instituições. Para Gehlenite, a burocracia é apenas uma
modalidade de instituição social. Nossa vida seria impossível sem a existência tais dispositivos,
uma vez que eles disponibilizam previamente aos indivíduos determinados protocolos de ação,
ou seja, orientação. Para Gehlenite a razão de ser mais profunda da existência das instituições é
que elas nos proporcionam não apenas eficácia, mas também um tipo específico alívio
psicológico (Entlastung) pelo fato de não termos de decidir, a cada momento e sempre
novamente, como orientar nossas decisões.
São escritas.
Procuram cobrir todas as áreas da organização.
É uma estrutura social racionalmente organizada.
Conferem às pessoas investidas da autoridade um poder de coação sobre os subordinados
e também os meios coercitivos capazes de impor a disciplina.
Possibilitam a padronização dentro da empresa.
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Cada participante sabe qual é a sua capacidade de comando sobre os outros e quais os
limites de sua tarefa;
Hierarquia da autoridade
Rotinas e procedimentos
A burocracia fixa as regras e normas técnicas para o desempenho de cada cargo:
O ocupante do cargo não pode fazer o que quiser, mas o que a burocracia impõe que ele
faça;
A disciplina no trabalho e o desempenho no cargo são assegurados por um conjunto de
regras e normas, que tentam ajustar o funcionário às exigências do cargo e das
organizações;
Todas as atividades e cada cargo são desempenhadas segundo padrões claramente
definidos.
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5. Disfunções Burocráticas
Embora as organizações tendam a ser mais eficientes do que qualquer outro tipo de
sistema social, o grau de eficiência administrativa que elas apresentam varia
enormemente, e não é raro encontrarmos burocracias a operar com alto grau de
ineficiência, plenamente enquadradas no significado popular que o termo “burocracia”
(sic) possui. (MOTTA; BRESSER PEREIRA, 2004, p.41).
Segundo Chiavenato (2014, p. 86), “as disfunções burocráticas encontradas por Merton
(1070), são: internalização das regras e apego aos regulamentos; excesso de formalismo e
de papelório; resistência a mudanças; despersonalização do relacionamento;
categorização como base do processo decisório; superconformidade às rotinas e
procedimentos; exibição de sinais de autoridade; dificuldade no atendimento a clientes e
conflitos com o público”.
5.1 A Burocracia na Gestão de Pessoas no Setor Público
No contexto atual, a Gestão de Pessoas, tanto no setor público quanto no setor privado,
vem passando por muitas transformações, a medida em que as organizações se encontram
em um ambiente em que as mudanças ocorrem de forma rápida e a todo momento. Tais
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mudanças contribuíram para um novo pensamento focado não apenas no trabalho a ser
desenvolvido pela organização, mas nos resultados a serem alcançados (OLIVEIRA,
DUCCI, et al., 2014).
Bergue (2010), define gestão de pessoas no setor público como sendo um conjunto de
ações e esforços no sentido de desenvolver pessoas para que se possa satisfazer as
necessidades mútuas entre as mesmas e a organização. Ou seja, o ser humano não deve ser
tratado meramente como um recurso necessário ao desenvolvimento da organização.
Percebe-se, que em face do objetivo do modelo burocrático ter se pautado na busca pelo
afastamento das fraudes e corrupção, houve uma preocupação grande com o controle
prévio dos processos administrativos, e consequentemente, a real efetividade do serviço
público permaneceu em segundo plano. Conforme REK (2014), o referido modelo tornou
a administração pública cara.
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6. Considerações Finais
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7. Referências Bibliográficas
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