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A que o professor de química deve ser capaz de actualizar os conteúdos, não usar os planos de
aula dos anos anterior, de modo a não ficar desactualizado, e deve sistematizar ou seja, usar a
estrutura lógica do sistema de conhecimento de cada classe. Os conteúdos de ensino devem estar
em concordância com os conhecimentos científicos actuais e com os programas de ensino
actualizados.
Por exemplo o professor não pode ensinar os alunos a distribuição de pauling para os alunos da
9ª classe, só na 2ª unidade temática da 11ª classe, que fala de estrutura atómica na mecânica
quântica, onde encontramos a distribuição electrónica por níveis e subníveis de electrões, usando
o diagrama de pauling. Para os alunos da 9ª classe, fala-se da distribuicao electrónica por níveis
de energia na 2ª unidade temática: estrutura atómica e tabela periódica.
Este princípio deve ser combinado ou associado com o anterior, por que quando o professor de
química faz a actualização e sistematiza (principio anterior), faz com que a matéria seja
compreensível e capaz de ser assimilado pelo aluno.
Isto não significa “simplificar” o conteúdo ou diminuir o rigor no cumprimento dos programas
mas criar as condições prévias de ensino de tal forma que, com base nas possibilidades reais dos
alunos, se possa exigir deles o máximo do aproveitamento escolar. Alem disso, o professor deve
ter a convicção de que o seu próprio trabalho deve assegurar a aplicação das possibilidades
cognitivas dos alunos de modo que possam avançar no domínio dos conhecimentos novos.
A ligação entre teoria e prática, processo de ensino, ocorre em vários momentos do trabalho
docente: a derivação dos conhecimentos e experiências dos alunos em relação ao conteúdo novo,
para toma-los como ponto de partida; a comprovação de que os alunos dominaram os
conhecimentos, aplicando-se em situações novas; a demonstração do valor prático dos
conhecimentos; a ligação dos problemas coretos do meio ao conhecimento científico. Isso
significa que, nas aulas, as vezes se vai da prática para a teoria, outras vezes se vai da teoria para
prática.
Não é bem assim. Há conhecimento (por exemplo, alguns conteúdos de química) cujo vínculo
com a prática é indirecto: entre tanto, contribui para desenvolver o pensamento e o raciocínio,
aplicam nossas capacidades e habilidades e, com isso, enriquecem nossa actuação na vida
prática.
Por exemplo na 10ª classe, 1ª Unidade: Carbono e os elementos do grupo IVA, o professor deve
realizar Experiência química sobre a obtenção laboratorial e identificação do dióxido de carbono
para o aluno poder compreender, assimilar com facilidade a matéria dada pela prática. Pois, a
parte experimental da disciplina de química tem o propósito de despertar nos alunos o interesse
pelo estudo da mesma, através da aquisição, consolidação e aplicação de conhecimentos para o
desenvolvimento de habilidades intelectuais e práticas, assim como de atitudes positivas.
Este princípio deve ser muito bem compreendido pelo futuro professor. Quando falamos em
“direcção pedagógica” não significa “direcção autoritária” ou excessivo controlo, mas uma acção
decidida do professor no sentido de estimular nos alunos qualidades e atitudes necessárias ao
estudo activo e independente, como curiosidade científica, atenção, constância, disciplina,
interesse, etc., bem como de criar as condições favoráveis para o processo de
transmissão/assimilação de conhecimentos. Actividade não quer “manter os alunos ocupados”,
mas criar situações didácticas que activem as potencialidades cognoscitivas dos alunos, de modo
que dominem métodos de pensamento, saibam usar os conceitos apreendidos em situações
novas.
Por exemplo na 10ª classe, a Unidade temática 1: Carbono e os elementos do IVA, sugere-se
que o professor oriente a resolução de exercícios envolvendo massas e volumes das substâncias
reagentes e dos produtos das reacções relacionados com a produção de cimento, vidro e carvão
mineral.
Indicadores de desempenho
Este principio se apoia na afirmação de que o desenvolvimento das capacidades mentais e modos
de acção e o principal objectivo do processo de ensino e de que é alcançado no próprio processo
de assimilação de conhecimentos, habilidades e hábitos. A assimilação de conhecimentos não é
conseguida se os alunos não demonstrarem resultados sólidos e estáveis por um período mais ou
menos longo.
Por exemplo na 9ª classe, 1ª Unidade temática: Classes principais dos compostos inorgânicos,
quando fala-se de óxidos, o professor faz o resumo da aula anterior, usando avaliação
diagnostica. no final de cada aula deve dar exercícios relacionados a aula dada e sugere-se
também, o professor oriente a correcção dos exercícios e TPC.
O professor deve conhecer o comportamento de todos alunos e saber quais são as dificuldades ou
nível de percepção de cada aluno;
O professor deve ter criatividades nas suas aulas para que os alunos possam prestar atenção na
aula;