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SEGUNDA AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA (AD2) - 2021.

2
Disciplina: Políticas Públicas em Educação

CURSO: Ciências Biológicas

POLO: São Gonçalo

ALUNO: Pedro Franco Sepúlvida

MATRÍCULA: 17211020048

De acordo com Ferreti e Silva (2017) a reforma do ensino médio chamou atenção
da mídia e de acadêmicos interessados na educação básica do país, pelo fato da
proposta extinguir quatro importantes disciplinas do currículo e por possibilitar a docência
à especialistas em disciplinas técnico-profissionais. Porém, eles afirmam que isto
verdadeiramente esconde uma disputa hegemônica por este segmento de ensino. Desde
o surgimento da proposta, até a sua consolidação política mais veemente, algumas
mudanças aconteceram e diversas análises estão sendo feitas.
Destaque algumas destas questões, relacionando-as ao contexto atual da
educação brasileira. Para isto, leia o texto dos autores supracitados (presentes no
programa da disciplina), assista o vídeo “O novo que nasceu velho’’, e disserte sobre os
temas a seguir:
Indicamos e os respectivos materiais informativos (abaixo):

Matéria A)
http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=40361

Matéria B)
https://g1.globo.com/educacao/noticia/2021/10/10/novo-ensino-medio-entenda-o-que-
deve-mudar-a-partir-de-2022.ghtml
Resposta a partir daqui:

A educação sempre foi dita em verso e prosa, e é a mais absoluta verdade, como
a principal arma da população na conquista de uma sociedade mais equânime e
principalmente uma arma contra a exploração do homem pelos regentes da política,
economia e cultura, por exemplo.
A proposta do novo ensino médio torna-se bastante ambígua caso não seja
aplicada de forma a proporcionar, verdadeiramente, condições para que o aluno construa
o seu conhecimento e possa ser participante ativo da sociedade. Ou seja, a proposta
pode ser excelente se adentrar as salas de aula de todas as escolas, se for ofertada a
população, de forma geral e irrestrita, se a interdisciplinaridade for real também nas
escolas da periferia, das cidades mais pobres, onde ainda existe a falta de água, um bem
básico para o ser humano. Tudo isso, agregado à formação continuada, subsídios para
aulas práticas, aproximação dos estudantes do mundo real teria um resultado bastante
satisfatório.
No entanto, será que é essa a ideia dos governantes, das instituições de ensino,
da sociedade em geral? Ou será que a ideia de segregação exposta claramente pelo
Professor Mulinari é a que continuará imperando também em nossa formação. Será que
realmente queremos que os alunos tornem-se indivíduos pensantes, participantes,
questionadores dentro da sociedade?
São questões que precisam ser pensadas. Não é justo que a proposta seja boa
apenas para um seleto grupo. Não é justo que para as comunidades periféricas sejam
ofertadas apenas disciplinas técnico-profissionais, que sejam privados do conhecimento
filosófico e sociológico, pelo simples fato de terem que ser mantidos como “massa de
manobra”.
Enfim, a proposta para ser válida tem que ser para todos, assim como a justiça
tem que ser para todos, a saúde, o acesso a cultura, o país. Caso seja assim, acredito
no sucesso do Novo Ensino Médio, caso contrário, mas uma ideia para manter a
educação sucateada e no caos em que ela se encontra. Com alunos e professores,
preponderantemente nas instituições públicas sendo literalmente desrespeitados em
suas funções.

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