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PRÁTICA DE EXTENSÃO INTERDISCIPLINAR 2023

(TRABALHO DE PEI)
CURSO:DIREITO
(TRABALHO DE PEI)
ALUNO: AMANDA DE ASSIS REBELO GUEDES
CURSO:DIREITO
DIEGO PIRES GOMES
ALUNO:AMANDA
JORGE HENRIQUEDE ASSISDE
ERVATI REBELO GUEDES
OLIVEIRA
WASHINGTONDIEGO PIRES
DE SOUZA GOMES NETTO
RODRIGUES

1 INTRODUÇÃO 5 RELATO DE EXPERIÊNCIA/RESULTADOS


A violência contra a mulher é um problema social que necessita ser vista como um Foram realizadas duas ações para a realização do trabalho, no primeiro momento fora realizada
assunto central para a humanidade e portanto é fundamental que seja discutido uma panfletagem no bairro ao qual a instituição de ensino se encontra inserida, levando a
por várias áreas de conhecimento, fazendo parte desde a base no curriculo escolar informação sobre as leis de amparo a mulher e as formas de denunciar possiveis abusadores e
e desse modo nas atividades cotidianas nas instituições educacionais, iniciando o agressores. Na segunda atividade realizamos uma palestra com os pais dos alunos da EMEI
enfrentamento pela sociedade. Vale ressaltar que a violência doméstica não é “Antônio Hauttequest Filho” e a comunidadegeral buscando levar informações sobre a violência
marcada somente pela violência física, mas também pela violência sexual, psicológica, doméstica, levando em consideração que a partir da informação mulheres e famílias vítimas de
moral, entre outras, atingindo grande número de mulheres que além de viver essas violência podem mudar suas realidades. Foram abordadas as leis que tratam os tipos de
agressões, muitas vezes não conseguem tomar atitudes de enfretamento pois violências sofridas pelas mulheres, as leis de amparo a mulher vitima dessas violências, bem
encontram grande dificuldade para efetivação de punição dos agressores. Outro como a importância de denunciar para por fim ao ciclo de violência e preservação de vidas.
ponto que agrava as estatisticas de violência contra mulher é a cultura machista, O trabalho foi de extrema importância para a construção social do grupo, principalmente para
patriarcal que trata a mulher como posse do companheiro. o entedimento de que mulheres vitimas de relacionamentos abusivos e violentos tem
Desde 2006 se encontra em vigor a Lei nº 11.340, conhecida como “Lei Maria da dificuldades para sair dessas realações por diversas razões, entre elas as que mais se destacam
são a vergonha de expor para a sociedade o que acontece com elas e o medo do agressor e
Penha”, que vem trazendo avanços consideráveis com punições aos agressores e
nunca porque gostam de ser agredidas como muitas vezes é colocado pela sociedade.
oferecendo apoio e estratégias de apoio as mulheres vitimas de violência.

2 PROBLEMA FOTOS DA PALESTRA

Como contribuir para sensibilizar as famílias da EMEI “Antônio Hauttequest Filho” em


relação a violência contra a mulher?

3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
REGISTROS DAS EVIDÊNCIAS
Auxiliar no combate a violência contra a mulher, levando informações quanto
as leis de amparo bem como a estratégias de proteção a mulher vítima de
violência.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

• Concientização da cultura histórica de machismo através de palestra;


• Desenvolvimento de uma consciência de enfretamento a violência;
• Informar a cerca dos intrumentos de defendesa das mulheres;
• Informar sobre os meios disponibilizados para apoio as mulheres vitimas
de violência;

4 METODOLOGIA (PLANO DE AÇÃO)

Será realizada uma palestra para as famílias dos alunos da 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Instituição de Educação Infantil “Antônio Hauttequest Filho” localizada Diante do que estudamos para realização do trabalho, entendemos que as relações sociais entre indivíduos devem ser
em Alto Praia dos Cações em Marataízes, sendo pautadas nos princípios da boa-fé, uma vez que estes são os princípios fundamentais do Direito Brasileiro, estabelecendo
um padrão ético de conduta para as partes nas mais diversas relações obrigacionais, sendo possível citar valores éticos e
extendida a palestra para a comunidade local geral, não sendo essa morais como confiança, respeito e lealdade entre as partes. Desse modo interpretamos que cabem as relações familiares e
matrimoniais serem inseridas no princípio de boa-fé, sem que as partes pratiquem qualquer comportamento contrário a
restrita apenas aos familiares dos alunos, para conscientização esses valores morais esperados pelas partes envolvidas. Portanto, a violência doméstica quebra as relações de confiança,
sobre a violência contra a mulher, cultura do ódio contra o gênero lealdade e respeito esperada. Sendo incontestável que ao longo dos anos, esse princípio tem sido ferido em muitas relações
matrimoniais, uma vez que os números de mortes por feminicidio estão cada vez maiores e o número de mulheres vítimas
feminino, machismo, correlação histórica da desigualdade, q u e de violência doméstica é cada vez mais alarmante. Desse modo entendemos que a punição dos envolvidos é muito
importante, assim, como a conscientização, a sensibilização e a informação para toda a sociedade também é de extrema
afeta a nossa cultura hoje e que influencia para a violência contra a importância, pois muitas mulheres ainda não conhecem as leis de amparo, como foi percebido nas ações realizadas e
mulher, bem como as leis que amparam e podem punir agressores, podendo ser citada como a principal Lei desconhecida das mulheres e da sociedade em geral a Lei do Minuto Seguinte (Lei
nº 12.845/2013). Sendo assim compreendemos que nosso objetivo de levar a comunidade de Alto Praia dos Cações
levando a informação sobre maneiras de identificação de atitudes de informações e a sensibilização a cerca da violência contra a mulher foi alcançado.

agressão, maneiras de prevenção e meios de denuncia, sabendo assim


dos seus direitos enquanto mulher. Também será realizada REFERÊNCIAS
uma panfletagem nos arredores da comunidade, buscando informar BRASIL. Nº 12.845, de 1º agosto de 2013. Lei de amparo a mulher. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 02 de Agosto de 2013.
BRASIL. Nº 11.340, de 7 de Agosto de 2006. Lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher. . Diário Oficial da
sobre as leis que amparam as mulheres vítimas de violência, bem como União, Brasília, DF, 08 de Agosto de 2006.
BRASIL. Nº 13.104 de 9 de março de2015. Para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, para incluir o feminicídio
as formas de denunciar casos de violência contra si mesmas e a outras no rol dos crimes hediondos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 de Março de 2013.
VELASCO, Clara. Brasil bate recorde de feminicídios em 2022, com uma mulher morta a cada 6 horas. G1, 08 de mar de 2023. Disponívem em
mulheres. https://g1.globo.com/monitor-da-viole.ncia/noticia/2023/03/08/brasil-bate-recorde-de-feminicidios-em-2022-com-uma-mulher-morta-a-cada-6-horas.ghtml.
Acesso em 08 de maio de 2023.

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