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Instituto Brasil Pós

Higiene Ocupacional – Riscos Físicos.


Professor Luciano Cunha
Estudo de Caso
Antônio Rodrigues Niz

Objetivo

Verificar a existência de insalubridade no ambiente de Trabalho da reclamante,


segundo suas alegações na inicial.

Considerações Gerais

1. A reclamante alega que esteve exposto a calor de fornos sem proteção adequada e pleiteia o
pagamento do adicional de insalubridade;
2. A diligência foi realizada no dia xxxx no endereço Avenida YYYYYY, Goiânia GO, Cep
zzzzzz;
3. Acompanharam a vistoria no local, os seguintes profissionais:
1. A reclamante;
2. fulano, proprietário da empresa;
3. beltrano, advogado da empresa;
4. Outros trabalhadores no local.
4. O perito judicial verificou as atividades desenvolvidas pela reclamante e analisou o
ambiente de trabalho para verificação das condições de seu labor.

Local de trabalho e atividades desenvolvidas pela reclamante

A reclamante foi contratada pela reclamada para desenvolver atividades na cozinha da empresa, na
preparação de pizzas e demais atividades.
A reclamante desenvolvia atividades pertinentes a pizzaiolo, tais como:
• Fazer reposição de frios;
• Fazer montagem de praça (produtos pré preparados, utilizados na montagem das pizzas);
• Montar as pizzas de acordo com o pedido;
• Colocar pizzas no forno, na ausência do pizzaiolo;
• Retirar as pizzas do forno, na ausência do pizzaiolo;
• Limpeza, asseio e conservação dos ambientes do setor e utensílios.
• Diariamente, auxiliava nas tarefas e limpeza das bancadas de trabalho, lavagem de formas,
limpeza do chão;
Análises e Avaliações
O perito judicial visitou o local de trabalho da reclamante, colheu informações, analisou
o ambiente quanto aos agentes que poderiam gerar o direito ao adicional de insalubridade.
O perito judicial identificou o agente físico calor:
Calor, avaliação quantitativa:
O perito judicial fez a avaliação de calor no ambiente de trabalho, nos locais onde a
reclamante permanecia no decorrer de sua jornada.
Calor, avaliação quantitativa:
O perito judicial fez a avaliação de calor no ambiente de trabalho, nos locais onde a
reclamante permanecia no decorrer de sua jornada.
Tomando por base os valores de Índice de Bulbo Humido e Termômetro de Globo
Médio ( IBUTG ) e a Taxa Metabólica Média ( M ) dados na planilha fornecida como,
respectivamente, 26,3083ºC e 228W, podemos consultar a Norma de Higiene Ocupacional Nº06
(NHO-06 Avaliação da Exposição ao Calor). Nesta norma a Tabela 1 (Nível de ação para
trabalhadores aclimatados …) traz que para a taxa metabólica média calculada o índice de bulbo
humido e termômetro de globo pode ser de até, aproximadamente, 26,7ºC. Assim, o valor médio
calculado é inferior ao máximo recomendado, portanto, na minha avaliação, o reclamante não tem
direito ao adicional de insalubridade.

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