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Isso porque havia épocas de caça reduzida em contraste com períodos de abundância.
Então, assim como no reino animal, conservar alimentos e suas sobras de forma a nunca viver
em falta deles foi uma estratégia naturalmente adotada ao longo da evolução humana.
Mas atualmente pode ser difícil imaginar como era administrar a conservação de alimentos
sem refrigeração, certo?
Após esse período, o oxigênio do ar inicia uma reação com os carboidratos presentes nesses
alimentos. Provocando, em forma de calor, a eliminação do dióxido de carbono, da água e da
energia. Sem a reposição desses elementos, os produtos acabam apodrecendo.
Fermentação: Acontece quando alimentos como leite e sucos ficam sem contato com o ar e
reagem quando seus carboidratos sofrem a ação de fungos microscópicos. Assim, os
alimentos acabam perdendo energia e dióxido de carbono em forma de calor e se tornam
misturas ácidas.
Carnes e derivados são o principal alvo dessa reação, especialmente em ambientes em que
entram em contato com ar, umidade e calor, lugares propícios à proliferação de bactérias.
Salga
A salga é uma técnica bastante antiga, tendo sido usada pelos romanos para conservar
alimentos como peixes, azeitonas, camarões e queijos. Essa técnica é feita à base de sal, uma
substância que tem a capacidade de absorver umidade e, por isso, é muito eficiente para
aumentar a durabilidade de alimentos. Além disso, ela também fornece aroma e sabor aos
alimentos. O objetivo é reter a água dos produtos, mantendo a maciez e a qualidade deles. A
salga impede o desenvolvimento de micro-organismos e é especialmente indicada para
carnes. Quando o sal absorve a umidade dos alimentos, cria uma condição favorável para
evitar a proliferação de bactérias.
Atualmente, esse processo perdeu espaço para o congelamento e resfriamento, mas o sal e
outras substâncias ainda são utilizados em alimentos enlatados e em conserva para reduzir
o tempo de processamento térmico.
DESIDRATAÇÃO E SECAGEM
A desidratação e a secagem são importantes métodos de conservação de alimentos e ainda
muito utilizados atualmente, pois são capazes de prolongar o prazo de validade dos
produtos, fazendo com que eles possam ser guardados e armazenados por longos períodos.
Estes métodos basicamente reduzem o volume de água no alimento, conservando suas
características físicas e nutritivas e evitando a proliferação de micro-organismos, impedindo
que os produtos estraguem com o tempo. Procedimentos parecidos foram utilizados por
homens pré-históricos, que usavam o sol para secar a comida. E aproveitavam as cavernas
com temperaturas amenas para armazenar esses alimentos. A ideia dos dois procedimentos é
a mesma, a diferença é que a secagem natural coloca o alimento em contato com a luz do sol
por longos períodos. Ao passo que a desidratação remove a umidade do alimento com a ajuda
de equipamentos que controlam os fatores envolvidos. Que são a temperatura, a umidade
relativa e a velocidade do ar de secagem.
Resfriamento e congelamento
os micro-organismos;
as atividades metabólicas dos tecidos animais e vegetais após o abate e a colheita;
as enzimas;
e as reações químicas.
Esse processo é o mais comum porque é utilizado nas residências por meio da geladeira e,
desde seu surgimento, representa um grande avanço para a sociedade e para nossas vidas
sempre corridas, não é mesmo?
Várias substâncias são classificadas como aditivos, podendo exercer diferentes funções.
Abordamos algumas delas abaixo.
Goma-guar, goma-xantana,
Espessantes Conferir maior viscosidade a um alimento
ágar-ágar
Eristrosina, indigotina,
Corantes Conferir coloração diferenciada ao alimento
caramelo IV
Anti-
Evitar a absorção de água Silicatos e carbonatos
umectantes
Há muitos casos em que uma substância exerce mais de uma função na formulação do
alimento, podendo ser espessante e conservante, ou corante e antioxidante, por exemplo.
Existem legislações específicas que determinam quantidades limites para diversos desses
aditivos, além daqueles que não devem ser usados em determinados alimentos por
incompatibilidade.
Algumas das substâncias citadas são obtidas de forma sintética, por reações químicas,
enquanto outras são extraídas de compostos presentes na natureza. Ambas as categorias
possuem vantagens e desvantagens, além de diferentes abordagens tecnológicas. A começar
pelos artificiais, os mais comuns no momento, que são produzidos em laboratório e podem
trazer diversos problemas para o organismo humano se não forem manipulados com cautela e
com o respaldo da legislação vigente. Podemos citar como exemplo o glutamato monossódico
e o benzoato de sódio. Ambos são altamente empregados no mercado e, apesar do baixo
custo de produção em relação aos aditivos naturais, já são associados, em alguns artigos, a
possíveis doenças neurológicas e até mesmo ao câncer.
Ainda não há uma grande quantidade de estudos sobre os reais problemas dos aditivos
químicos, ainda mais quando usados de forma prolongada, visto que estão presentes em
diversos alimentos do nosso dia a dia. No entanto, a desconfiança dos consumidores acende
um farol amarelo para a produção global e representa um incentivo à produção de aditivos
naturais. Mesmo que em quantidades adequadas pela legislação, há casos em que se cria um
estigma negativo quanto à utilização dos aditivos sintéticos.
Em relação aos aditivos advindos da natureza, muito se tem discutido sobre sua eficiência em
substituir os artificiais, possuindo cada vez maior parcela no mercado. Com um setor
alimentício se tornando cada dia mais ético, é possível observar o crescimento de tendências
como veganismo, cruelty-free, plant-based e, como enunciado nesse texto, os aditivos naturais.
Eles são, em sua maioria, produzidos a partir de óleos essenciais, extratos de plantas ou em
processos fermentativos por microrganismos.
Atenção: Após o congelamento, os alimentos que forem descongelados não podem ser
congelados novamente.
Fique atento aos sinais e saiba se é hora de mandar o alimento para o lixo ou não.
Observe os seguintes fatores:
Quanto à aparência:
o coloração alterada;
o ranço ou líquido estranho;
o corpos estranhos como insetos ou dejetos de insetos, ranhuras estranhas e
oxidação;
o mofo – pontos esverdeados ou coberturas brancas.
Quanto ao cheiro:
Cada alimento tem seu aroma próprio e é essencial conhecê-lo. Se, ao cheirar, você
sentir odor diferente do habitual e/ou uma reação ruim ao organismo, é porque já
passou do ponto.
Quanto ao sabor:
Se a observação da aparência e do aroma não tiver detectado nada, certamente o
sabor estará alterado e irá identificar que o alimento já passou do ponto. Portanto, fique
atento!
A CULINÁRIA BRASILEIRA
FONTES:
https://www.sbcbm.org.br/a-evolucao-da-alimentacao-licoes-que-o-passado-pode-
ensinar-para-o-futuro/
https://legadoconsultoriajr.com.br/aditivos-naturais
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/cultura-brasileira/culinaria-brasileira-
conheca-as-comidas-tipicas-do-brasil.htm?cmpid=copiaecola