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Fórum 1

1. Quais são os planos e eixos anatômicos e quais movimentos podemos realizar dentro
desses eixos?
Resposta:
 De acordo com (Dangelo & Fattini, 2011) os planos anatómicos são:
Plano sagital (plano mediano) – este plano divide o corpo em direita/ esquerda ou
medial/ lateral.
Plano Frontal (plano coronal) – este plano divide o corpo em frente (anterior) trás
(posterior).
Plano Transversal (plano horizontal) – este plano divide o corpo em superior inferior.
 De acordo com (Dangelo & Fattini, 2011) os eixos anatómicos são:
Eixo Sagital (Eixo Antero Posterior) – Horizontal, da frente para trás (paralelo ao chão)
Eixo Transverso (Eixo Frontal) (Latero Medial) – Horizontal, do lado esquerdo para o
direito.
Eixo Vertical – Vertical, de baixo para cima.

2. Qual é a importância de estudos anatômicos?

Resposta: O estudo dos dados anatômicos é fundamental pois possibilita o reconhecimento dos
órgãos do corpo humano, assim como, a morfologia, a localização, a função e a organização
desses órgãos em sistema. Por outro lado, a importância da aquisição e manutenção do
conhecimento na área de anatomia humana para a formação do graduado em educação física e
sua aplicabilidade na vida e no cotidiano do profissional.

Segundo (Dangelo & Fattini, 2011), na área de fisioterapia, a anatomia é importante permite
conhecer com maior propriedade o corpo do paciente, pois com o estudo e conhecimento das
posições anatômicas, seus conceitos e termos anatômicos, facilitam a compreender as queixas do
paciente, o que torna o diagnóstico e o tratamento mais precisos e, assim, permitir a manipulação
do corpo de modo a orientar a melhor postura, fazendo que o paciente não adquira patologias por
mal posicionamento de membros, ajudando na prevenção que vem a ser uma das mais
importantes áreas da fisioterapia.
Referencias

Dangelo, J. G.; Fattini, C. C. (2011). Anatomia sistêmica e segmentar. São Paulo: Atheneu.

Fórum 2

Sistema músculo-esquelético: "Lesões desportivas comuns e prevenção em atletas de


basquetebol".

Apresente:

 Lesões musculoesqueléticas mais comuns em atletas da modalidade escolhida.


 As causas dessas lesões e as medidas de prevenção recomendadas.
 Exemplos de programas de prevenção bem-sucedidos.
 Recomendações práticas para atletas, treinadores e profissionais de saúde.

Respostas:

Lesões musculoesqueléticas em atletas de futebol

Segundo (Palacio; Candeloro & Lopes, 2009) o futebol é o desporto mais popular do mundo. As
lesões no futebol também têm aumentado, visto que é um desporto caracterizado por intenso
contacto físico, movimentos curtos, rápidos e não contínuos, tais como aceleração, desaceleração,
saltos e mudanças abruptas de direcção.

Deste modo, as lesões ortopédicas mais comuns do futebol são:

Lesões musculares

Elas acometem principalmente os músculos bi ou poliarticulares, com maior porcentagem de


fibras de contração rápida (fibras brancas, do tipo II) e ocorrem na fase de contração excêntrica
da musculatura. No futebol, os músculos mais acometidos são, no geral, os isquiotibiais em
primeiro lugar, seguido pelos adutores.

Causas

A principal causa desta lesão esportiva é a sobrecarga muscular em treinamentos, sequência


muito grande de jogos e campeonatos e por traumatismo que pode acontecer quando o músculo é
esticado além de sua capacidade.
Lesões traumáticas do joelho

A entorse é o tipo mais comum de lesão traumática do joelho e ocorre principalmente através do
mecanismo de trauma indireto. Fatores extrínsecos, como os tipos de piso e de calçado do atleta,
são factores importantes relacionados ao surgimento das entorses.

Lesões do ligamento cruzado anterior (LCA)

As lesões do LCA são muito comuns no futebol e ocorrem por razões multifatoriais, porém há
destaque para a dinâmica do desporto, baseada em movimentos pirométricos e rotacionais, que
são vetores para o surgimento dessa lesão. Em estudo epidemiológico com jogadores de futebol
da primeira divisão da Itália durante sete temporada seguidas, Grassi et al. mostraram que, em um
time com 25 jogadores, ocorreu pelo menos uma lesão do LCA a cada duas temporadas (GRASSI
et al., 2020).

Lesões meniscais

As lesões dos meniscos são classificadas principalmente de acordo com a morfologia e a


localização.

Quanto à morfologia, as lesões podem ser dos tipos horizontal (divide o menisco em uma
porção superior e outra inferior), vertical ou longitudinal (o menisco é dividido em uma porção
anterior e outra posterior), radial, oblíqua, flap, alça de balde (lesão vertical completa), complexa
(junção de dois ou mais tipos de lesões), raiz meniscal (inserções meniscais anterior e/ou
posterior) e em rampa (desinserção entre o menisco e a cápsula articular).

Quanto à localização, as lesões podem acometer o corno anterior, corpo e/ou corno posterior do
menisco.

Medidas de prevenção

De acordo com Reilly e colaboradores (2003), o primeiro passo para a prevenção é identificação
dos factores predispondes, no entanto isto é negligenciado mesmo no futebol de alto nível. No
entanto, para (Soares, 2007) o primeiro passo para a prevenção de lesões é a avaliação
diagnostica. Esta avaliação deverá ser realizada na fase inicial da época, sendo que o grau de
profundidade desta análise deverá ser ajustado às condições do clube e dos jogadores.
No entender de (Larson, 1996) o treino deve ser o principal meio de prevenção de lesões. A
repetição de actividades motoras em condições próximas da competição constitui um elemento
fundamental na tentativa de automatizar os comportamentos técnico-táticos de forma a diminuir o
tempo de decisão e de execução de acções motoras.

Referências

Palacio E. P; Candeloro B. M & Lopes A. A. (2009). Lesões nos Jogadores de Futebol


Profissional do Marília Atlético Clube: Estudo de Coorte Histórico do Campeonato
Brasileiro de 2003 a 2005. Rev Bras Med Esporte. Vol.15. Nº1.

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