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Parecer Fisioterapia Neurofuncional Na Paralisia Cerebral
Parecer Fisioterapia Neurofuncional Na Paralisia Cerebral
1- INTRODUÇÃO
A Paralisia Cerebral (PC) pode ser definida como uma condição de saúde que
acomete a criança ainda em desenvolvimento, caracterizada por um distúrbio não
progressivo que acomete o Sistema Nervoso Central imaturo, ocasionando alteração
na postura e movimento (Brasil, 2012). Essas desordens no desenvolvimento, causam
limitação na atividade, que podem ser frequentemente acompanhadas por
convulsões, alterações na sensação, na percepção, na cognição, comunicação e
comportamento, e por problemas musculoesqueléticos secundários (Rosenbaum et
al., 2007).
Com o avanço das pesquisas na área da reabilitação, o diagnóstico, prevenção
e tratamento da PC tem mudado o curso dessa condição de saúde em países
desenvolvidos. Atualmente, na Austrália, a severidade motora tem sido menor e a
incidência caiu 30% (Galea et al., 2019). Diferentes intervenções são oferecidas para
melhorar o nível de funcionalidade para crianças e adolescentes com PC (Novak,
McIntyre, Morgan, Campbell, Dark, Morton, & et al., 2013; Novak et al., 2020).
(-) Provavelmente não faça: não existem evidências dos efeitos do método de
intervenção;
Sinal vermelho significa: NÃO FAÇA – pois se baseia em estudos de alta qualidade
metodológica que demonstraram efeitos negativos ou prejuízo na prática de
determinado método de intervenção.
Faça
Provavelmente faça
Não faça
MOTOR
INTERVENÇÕES DESFECHOS
Hipoterapia ➔ Equilíbrio
➔ Simetria
Fonoaudiologia ➔ Fala
➔ Inteligibilidade
Gabapentina ➔ Funcionalidade
TÔNUS
INTERVENÇÕES DESFECHOS
Diazepam ➔ Diminuição da
espasticidade
Acupuntura ➔ Diminuição da
espasticidade
Tizanidina ➔ Diminuição da
espasticidade
Dantrolene ➔ Diminuição da
espasticidade
Massagem ➔ Diminuição da
espasticidade
Reflexologia ➔ Diminuição da
espasticidade
Alongamento ➔ Diminuição da
espasticidade
CONTRATURA E ALINHAMENTO
INTERVENÇÕES DESFECHOS
INTERVENÇÃO PRECOCE
INTERVENÇÕES DESFECHOS
Coping and Caring with children with special needs ➔ Função motora grossa
(COPCA)
3- CONCLUSÃO
Agradecimento
Agradecimento a discente Rafaela Guimarães pela elaboração e adaptação
da tabela com os níveis de evidência.
REFERÊNCIAS
Galea, C., McIntyre, S., Smithers-Sheedy, H., Reid, S. M., Gibson, C., Delacy, M., &
et al. (2019). Cerebral palsy trends in Australia (1995-2009): a population-based
observational study. Dev.Med.Child Neurol., 61(2), 186-193.
Halma, E., Bussmann, J. B. J., van den Berg-Emons, H. J. G., Sneekes, E. M.,
Pangalila, R., Schasfoort, F. C., & et al. (2020). Relationship between changes in
motor capacity and objectively measured motor performance in ambulatory children
with spastic cerebral palsy. Child Care Health Dev, 46(1), 66-73. doi:10.1111/
cch.12719
Longo, E., de Campos, A. C., & Palisano, R. J. (2019). Let's make pediatric physical
therapy a true evidence-based field! Can we count on you? Braz J Phys Ther, 23(3),
187-188. doi:10.1016/j.bjpt.2018.10.011
Novak, I., McIntyre, S., Morgan, C., Campbell, L., Dark, L., Morton, N., & et al.
(2013). A systematic review of interventions for children with cerebral palsy: state
of the evidence. Dev.Med.Child Neurol., 55(10), 885-910.
Novak, I., Morgan, C., Fahey, M., Finch-Edmondson, M., Galea, C., Hines, A., & et
al. (2020). State of the Evidence Traffic Lights 2019: Systematic Review of
Interventions for Preventing and Treating Children with Cerebral Palsy.
Curr.Neurol.Neurosci.Rep., 20(2), 3.
Rosenbaum, P., Paneth, N., Leviton, A., Goldstein, M., Bax, M., Damiano, D., & et
al. (2007). A report: the definition and classification of cerebral palsy April 2006.
Dev.Med.Child Neurol.Suppl, 109, 8-14.