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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A Constituição Federal, no seu artigo 5º, garante que “todos são iguais perante
a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade”. (BRASIL, 1988, p. 1). O direito à vida é o
mais fundamental e precioso de todos os direitos, visto que a partir dele é possível
que se tenham os demais direitos.
O termo “eutanásia” teve origem no século XVII, empregado pela primeira vez
em 1623, pelo filósofo inglês Francis Bacon. A discussão sobre o uso da eutanásia
vem desde a Grécia Antiga, daí a origem etimológica da palavra eutanásia: eu (boa)
+ thanatos (morte), na tradução literal significa boa morte, morte sem dor, morte
piedosa, morte digna. Em sentido amplo, a eutanásia é uma interferência na vida, é
o ato de ocasionar a morte por compaixão em um doente incurável ou em estado
terminal, propiciando uma morte serena e pacífica, com o propósito de acabar com o
sofrimento intenso do indivíduo. (DINIZ, 2017).
3 METODOLOGIA
Diniz (2017, p. 134) faz menção a uma passagem dos escritos de Platão, o
qual traz a afirmação de Sócrates que diz “[...] o que vale não é o viver, mas o viver
bem. O princípio da qualidade de vida é usado para defender a eutanásia, por
considerar que uma vida sem qualidade não vale a pena ser vivida”.
5 CONCLUSÃO
Com o estudo foi possível constatar que o Estado, como provedor dos direitos
sociais previstos na Constituição Federal, possui o dever de fornecer à população o
acesso à saúde, bem como de garantir o mínimo existencial para os cidadãos.
Entretanto, não é possível atender tal demanda em determinadas situações, como
em casos de pacientes terminais e doenças incuráveis. Nesses casos, as decisões
fundamentais na vida de uma pessoa não devem ser impostas por vontades de
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Após batalha judicial, colombiana Martha Sepúlveda morre por eutanásia. BBC NEWS – Brasil, 09
jan. 2022. Disponível em: https//bbc.com/portuguese/internacional-59928037. Acesso em: 23 ago.
2023.
terceiros, mas sim assegurando ao indivíduo a capacidade de exprimir a sua própria
vontade e decidir sobre sua vida e como deseja que ela se encerre, não sendo
submetido a viver em situação que lhe seja degradante e considerada indigna para
si. Com isso, conclui-se que o objetivo da pesquisa foi atingido, vez que foram
explicitados os principais aspectos da temática abordada.
6 REFERÊNCIAS
Após batalha judicial, colombiana Martha Sepúlveda morre por eutanásia. BBC
NEWS – Brasil, 09 de janeiro de 2022. Disponível em:
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-59928037. Acesso em: 23 ago. 2023.
DINIZ, Maria Helena. O estado atual do biodireito. 10. ed. São Paulo: Saraiva,
2017.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 27. ed. São Paulo: Saraiva
Educação, 2023.
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 39. ed. São Paulo: Atlas, 2023.