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Reforço

x
Extinção
por Helizabethe Guerra
e Anderson Antonio

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ENTENDENDO O REFORÇADOR
De forma simples, um reforçador, só pode ser classificado dessa forma por estar ligado a uma
consequência que aumenta a probabilidade de um determinado comportamento acontecer. A
classificação de um reforçador pode ser por origem (primário, secundário ou generalizado) ou
ainda por suas caracterís cas sicas (social, tangível, comes vel, sensorial...). Além disso,
podemos classificar como natural ou arbitrário. Um boneco, por exemplo, é um reforçador
arbitrário tangível.
Um ponto muito importante é entender que o reforçador não é algo fixo. Primeiramente ele é
individual, ou seja, o reforçador X pode ser apenas reforçador para a pessoa “A” e não ser para
a pessoa “B”. Outra comparação que podemos fazer, ainda nesse exemplo, é que a pessoa “B “
tem o reforçador Y, algo que em relação a pessoa A, trata-se de algo aversivo. Daí o cuidado
que devemos ter de achar que uma única coisa pode ser u lizada com todos.
Ainda sobre o uso de reforçadores também precisamos perceber que pode ocorrer uma
variabilidade no tempo e intensidade desse reforçador (por várias razões). Pessoas que gostam
e tem um reforçador hoje, podem daqui a 15 dias ou um 1 mês já terem outras coisas como
reforçadores (isso é uma variação de tempo, o gosto mudou). Em outras situações o uso de um
determinado reforçador foi tão intenso que isso já não funciona, momentaneamente, como se
houvesse uma saturação do mesmo. Podemos ter reforçadores de alta e baixa magnitude, que
podem variar de acordo com a mo vação e do contexto (operações estabelecedoras).

ENTENDENDO O REFORÇO
Basicamente podemos definir o reforço ou reforçamento como o processo que aumenta a
probabilidade de um comportamento acontecer. Podendo ele ser posi vo ou nega vo; tais
classificações se dão pela adição (posi vo) ou re rada (nega vo) de algo no ambiente.
No reforçamento posi vo há o uso de reforçadores (aqui entenderemos reforçador como algo
com alta probabilidade desta pessoa se comportar para ter acesso a este item) que, portanto,
aumentam a probabilidade da emissão de uma resposta. Nesse caso será adicionado algo ao
ambiente, como consequência pela emissão de um determinado comportamento (podem ser
algo tangível, social e etc).
Já no reforçamento nega vo ocorre a re rada de um es mulo aversivo do ambiente. Tal
re rada pode acontecer de duas maneiras: Esquiva = antes que a situação aconteça a pessoa já
emite comportamento que aumentará a probabilidade de não ter contato com o es mulo
indesejada (aversiva). Fuga = já em contato com o es mulo (aversivo) a pessoa começa a emi r
comportamento de fuga.
Perceba que nos dois exemplos, as chances do comportamento acontecer futuramente
aumentam, pois nas situações de reforçamento existem vantagens e bene cios para a pessoa.
No reforçamento posi vo acontece a emissão de um comportamento, pois isso dará acesso ao
que é desejável. E no reforçamento nega vo a emissão de um comportamento irá “livrar” do
contato com consequência indesejável.

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ENTENDENDO A EXTINÇÃO
Podemos definir a ex nção como o processo de ausência de reforço para um comportamento.
Perceba que tal definição já indica que houve um histórico de reforçamento para o
comportamento em questão ser estabelecido. Na ex nção, o comportamento cessa, deixa de
exis r, justamente pela falta do reforçamento.
Outra fator que podemos considerar dentro do processo de ex nção é em casos onde existe
uma maior dificuldade de acesso ao reforçador (o que podemos chamar de custo da resposta),
ou seja, não é que o reforçador não exista, mas uma nova variável faz com que o acesso ao
mesmo seja mais di cil e/ou trabalhoso e pode acarretar no processo de ex nção. Em outras
palavras, o comportamento exige um esforço maior que anteriormente para ter acesso ao
reforçador.
Antes deste processo realmente ocorrer, estudos demonstram que o comportamento
problema pode aumentar tanto de frequência como de intensidade, tudo isso na intenção de
que tal comportamento tenha acesso ao reforçador que fazia parte dessa con ngência
estabelecida anteriormente. Além disso existe uma variabilidade individual no processo de
ex nção e alguns podem demorar mais tempo que outros para que esse processo aconteça, a
chamada resistência à ex nção.
Outra observação importante é que nunca se deve u lizar da ex nção de forma isolada.
Podemos ter problemas ou efeitos emocionais quando esse processo é u lizado de forma
isolada e de maneira errada. Podemos associar, por exemplo, o processo de ex nção com o
ensino e reforçamento de um novo comportamento, entre outras estratégias.

Autores:
Helizabethe Cris ane Pereira Guerra
Anderson Antonio da Silva

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