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- O homem é um). Um ser inacabado (insatisfeito, por isso tem necessidades). b). Um ser
que depende dos outros para se satisfazer.
- As necessidades são:
o Materiais (têm)
o Cognitivo (Saber/Fazer)
o Afetivo (Ser-Servir)
- Dimensões da Pessoa:
o Em termos materiais, a empresa pode dar dinheiro ou bens. Isso deveria estar no sistema
formal.
o No Cognitivo, a empresa pode dar poder e segurança. Aumentar a riqueza do cargo,
rotação, promoções, promoções, etc. Deve ser no sistema formal que as ideias são levadas
em conta.
- O que o funcionário dá
- Para isso, a pessoa avalia a priori as possíveis satisfações das diferentes ações.
Escolhemos aquele que nos dá mais motivação.
- Resultados da ação:
o Resultados Intrínsecos: o que acontece com quem realiza a ação (I). Essa mudança é um
aprendizado.
- Numa ação, todos os 3 resultados são dados mesmo que a intenção fosse procurar apenas
um deles.
Motivo Interesse Finalidade procurada Tempo dedicado Consequência para quem age
Serviço Transcendente Satisfazer as necessidades dos outros Tudo o que for necessário
Desenvolvimento Pessoal (Aprender. Estrutural)
- Ganhe servindo: você só serve enquanto ganha mais. O objetivo é satisfazer motivos
extrínsecos. O objetivo não é servir, mas vencer.
- Servir Vencendo: busca servir aos outros. Esse é o objetivo. O lucro e a fidelidade do
cliente vêm mais tarde como consequência.
Dimensões Pessoa Necessidades Resultados Ação Razões para a Ação Valor da Ação
A Instrumentabilidade: se a ação é operativa para o outro. Ex. Se o cliente puder arcar com
os custos.
o Eficiência: é o valor que os resultados internos produzidos pela ação têm para quem a
executa. Ex. Para o vendedor, será mais eficiente quanto mais o aprendizado operacional o
satisfizer. Será eficiente se na próxima vez que você vender sua operação tiver aumentado.
o Consistência: é o valor que os resultados produzidos pela ação têm para a outra pessoa.
Uma ação é consistente se a instrumentalidade aumentar. Para avaliar a consistência é
preciso se colocar no lugar do outro, ver se ele soubesse os motivos pelos quais faço o que
faço, ele continuaria confiando em mim.
Dimensões da Motivação:
- Existem duas dimensões na motivação para fazer algo independente do motivo buscado
com a ação: Dimensão Racional e Dimensão Espontânea.
- A motivação é o impulso para fazer algo, avaliando a priori as satisfações que as possíveis
ações irão gerar. Dois tipos de conhecimento estão envolvidos nesta avaliação:
conhecimento experimental e conhecimento abstrato.
- Motivação Racional: surge como uma análise de informações que não são vivenciadas.
Isso nos permite avaliar quais opções são convenientes. Ex. Não beber água quando temos
febre e sede porque nos faz mal, embora seja o mais atrativo, não é o mais conveniente. Ex.
Um bombeiro que se aproximou do incêndio porque é o mais cómodo a fazer apesar de não
ser o mais atrativo.
Componentes do autocontrole
aprenda a pensar
- Veja quem é o responsável por lidar com o problema: aqueles que não conseguimos
resolver ou que ao fazê-lo agravam o problema não devem ser considerados problemas.
“Está chovendo” não é um problema porque não podemos evitá-lo, é um fato ambiental. O
problema é “que estamos nos molhando” e isso se conseguirmos resolver. Taxas de juros
elevadas, ambiente competitivo, etc. não são um problema.
- Gerar alternativas viáveis de solução: opções imprecisas como “pegar alguém para fazer
alguma coisa”, “formar um comitê para tratar do assunto”, aumentar a motivação”, etc., não
são soluções. Também não são alternativas, mas sim critérios: cuidar da rentabilidade,
reduzir custos, atender às necessidades dos clientes, etc.
- Decisão e Ação: Essa habilidade deve ser desenvolvida até que seja
inconscientemente que fazemos isso.
1. Desenvolva coragem:
- Estes últimos são o que é motivação de qualidade, os primeiros não. Estes últimos são
raros. O crescimento da Qualidade Motivacional depende da escolha da opção mais
consistente.
Exercício interno onde se mudam as razões pelas quais se faz o que se faz. Não necessita de
mudança de ação, apenas de motivo e não é necessariamente necessário externalizá-la, é
apenas interna.
Ações contrárias a motivos transcendentes nunca devem ser encorajadas. Nem devem ser
evitados.
Eles são evitados quando olhamos para o alcance dos objetivos sem ver a “forma” como eles
são alcançados.
Você deve sempre se motivar com motivos transcendentes, se a outra pessoa não estiver
motivada, basta descer um degrau e se motivar com outro tipo de motivação. Você deve
sempre começar de cima e descer.
2. Ensinar
Ajudar a ver as consequências do próprio comportamento para com os outros, pois muitas
vezes não é feito com más intenções, mas sim por desconhecimento ou omissão de análise
dos resultados nos 3 níveis.
3. Dê o exemplo
O comando é fazer com que as pessoas “façam o que eu quero”, porém a melhor maneira de
fazer isso é “fazer as pessoas quererem fazer o que eu quero”.
Motivação Racional para Motivos Intrínsecos Motivação Racional para Motivos Extrínsecos
C Aprendizagem Operacional
1. EFICÁCIA
Os incentivos não são apenas custos (de acordo com o paradigma em uso) pois, por
exemplo, o proprietário de uma empresa não pensa que os dividendos sejam um custo. Pelo
contrário, são um incentivo para ele continuar trabalhando. Se você tivesse apenas motivos
extrínsecos e não existissem tais incentivos, então você fecha a empresa.
Por exemplo, se o proprietário considera o salário dos seus gestores como um custo, então
considera-os como “fornecedores de mão-de-obra”. E vice-versa, se os gestores financeiros
considerarem os dividendos como um custo, então vêem os accionistas como “fornecedores
de capital”, tal como um banco.
Medindo a eficácia
A forma como você vê os salários influencia a forma como a eficácia é medida. Se a empresa
for considerada apenas os acionistas, a efetividade será o lucro líquido. E se os empregados
são considerados parte da empresa, então a eficácia é o valor económico acrescentado
(vendas – custos de produção), aqui os salários dos empregados não são um custo mas sim
parte do benefício ou lucro.
Eficácia: Obrigação da Organização
Toda empresa deve superar o ponto onde R=I. Embora esta seja uma condição necessária,
mas não suficiente. Condições suficientes incluem aprendizagem e unidade, então a eficácia
será máxima no longo prazo. A eficácia futura não é uma função da eficácia atual, mas da
atratividade e da unidade.
b) . Reduzir incentivos
II. ATRATIVIDADE
A capacidade gerencial de um chefe depende de saber como ver o impacto de suas decisões
tanto na eficácia quanto na atratividade.
Eficiência e Atratividade
III. UNIDADE
Uma medida disso é a confiança entre os colaboradores e sua identificação com a empresa.
O grau de unidade da empresa é o grau de identificação dos colaboradores com o que ela
faz.
Condições da Unidade
É muito difícil identificar-se com uma empresa que faz mal as coisas e não tem intenção de
alcançá-las.
3. Qualidade de Comunicação
Medição de Unidade
Quando a unidade é completa, tudo o que é possível é viável. Quando não, algumas ações
possíveis não são viáveis porque não há confiança necessária.
Além disso, a falta de unidade aumenta os custos de transação (segurança, vigilância, livros
contábeis, suprimentos, etc.)
Diagnóstico da Organização
CAPÍTULO 6: LIDERANÇA
O que é um líder:
A posição hierárquica não faz de alguém um líder, apenas faz dele um gestor, governante ou
líder. Você só será um líder na medida em que contribuir para a unidade da organização.
Dimensões do líder:
Você será um bom executivo se atingir bons níveis de atratividade sem deteriorar a eficácia
ou a unidade.
Estas dimensões são diferentes e irredutíveis entre si, ou seja, ter uma delas não significa
automaticamente ter as outras.
O Estrategista:
Essa habilidade não pode ser adquirida, mas sim nascemos com ela. O treinamento apenas
o desenvolve ou melhora.
O executivo:
É alguém que sabe descobrir capacidades e oportunidades nas pessoas e também sabe
aproveitar os seus talentos e habilidades para aumentar a competência distintiva da
empresa: o know-how coordenado e diferenciado que contribui para a eficácia. É
especialista em questões de estrutura e organização, delegação, comunicação, etc.
São bons comunicadores de objetivos difíceis para um grande número de pessoas, apesar
dos sacrifícios necessários.
Você também tem que nascer com essa capacidade, ela não pode ser adquirida.
O líder:
Ao contrário dos dois anteriores, os líderes não nascem, mas são feitos com esforço para
melhorar a sua racionalidade e virtualidade.
Perfis de gerente:
S,s ou eStrategy
E,e ou Executivo
L,l ou Liderança.
Não Líderes:
2. Tirano (S,e,l): Ele tem força e motivação, mas não tem princípios. Caia em
racionalizações. Sua força vem do poder coercitivo. Ele tem motivação racional e astúcia
orientada para motivos extrínsecos. Ajuda os outros apenas espontaneamente (às vezes são
duros e às vezes paternalistas). Ele não sabe delegar, faz de tudo para ter mais poder. A
solução é melhorar sua racionalidade e fazer você ver o impacto de suas ações nos outros.
Ajudá-lo a delegar questões organizacionais a executivos com melhor perfil.
3. Demagogo (s,E,l): É o típico vendedor (no mau sentido da palavra). Sua força é o poder
de persuasão e ele manipula as pessoas. Atento às questões organizacionais e ao consenso.
Ele sabe como satisfazer os caprichos das pessoas (necessidades sentidas, mas não reais). A
solução também é ajudá-lo a pensar de forma realista, para que você desmascare suas
racionalizações e possa desenvolver virtudes.
4. Manipulador (S,E,l): Seu poder coercitivo se combina com o poder persuasivo, mas lhe
faltam princípios porque também caiu em racionalizações. A solução é uma mentoria
personalizada de alto nível que ajuda você a sair de si mesmo e a se preocupar sinceramente
em servir aos outros.
3. Persuasivo (s,E,L): não sabe abrir negócios tão bem quanto o anterior, é um grande
consolidador de empresas em operação e sabe identificar e conviver com pessoas que
tenham a capacidade estratégica que ele falta. Comunica-se muito bem sem manipulações.
As pessoas acreditam no que dizem. Tal como o anterior, existe o risco de que se a sua
motivação for espontânea, caia no verbalismo ou na retórica vazia que põe em causa a
eficácia. Se é preciso colocar a pessoa de prestígio para iniciar projetos, é preciso colocar
esta para uni-los.
4. Líder (S,E,L): é raro. Ele é um treinador de líderes. Sua força está em seu exemplo.
Perfil Perfil Força Preocupação Conquistas Perigos Solução Atitude diante da mudança
Se-l Medíocre Não tem Não tem Não tem Preguiça Rescisão Rigidez
Se-l Tyrant Poder Coercitivo Sucesso E (acp) Ambição Valores, melhorar a racionalidade
A autoridade
O poder
Os limites do sistema operacional são que ele não pode prever tudo o que pode acontecer
porque as pessoas são livres, além da complexidade e eficácia disso.
O poder coercitivo é usado para influenciar as pessoas através de motivos extrínsecos. Mas
deve ser bem utilizado e em situações de emergência, como quando não é possível parar
para explicar a adequação de uma acção e para dissuadir ou evitar o mau comportamento
de pessoas que não respondem de outra forma.
O uso mínimo do poder é evitar que os subordinados comentem atos de injustiça com
outras pessoas. Não usá-lo é errado.
O poder persuasivo serve para influenciar através de motivos intrínsecos. Influencia através
do sistema espontâneo e também está associado à pessoa e não ao cargo. É semelhante à
autoridade, na medida em que influencia através do sistema espontâneo, mas se estiver
desapegada do respeito pela outra pessoa torna-se manipulação.
- Quando o poder não é usado quando deveria: para prevenir ações injustas. Isso destrói
lentamente o escritório e a atratividade se não for detectado a tempo. Além disso, é
antiético. É comum em jovens gestores que buscam cair nas boas graças dos subordinados
da maneira mais fácil. Ele deve ser ensinado a usar bem o poder.
- Uso inútil do poder: usa-se mais poder do que o necessário, ou é usado para coisas que
não aumentam a eficácia. Isso faz com que a atratividade e a autoridade diminuam. Isso
acontece com mais frequência do que o anterior (geralmente é chamado de “estilo de gestão
particular”), que mata a autoridade mais rapidamente. Deveria deixar de ser feito e caso o
erro fosse descoberto por terceiros um pedido de desculpas deveria ser pedido. Ao parar de
fazer isso, as pessoas vão percebendo aos poucos e recuperando a confiança.
- Uso injusto do poder: ocorre quando os direitos das pessoas são afetados de forma
consciente. É uma deterioração fulminante da autoridade.
Uso de Padrões
Como o objetivo de uma empresa é que as pessoas alcancem resultados, elas devem estar
coordenadas.
O que é comunicação?
A comunicação deve ajudar as pessoas a caminhar na verdade, para garantir que as suas
palavras são verdadeiras e as suas ações são leais.
A comunicação é o elo entre a definição do que deve ser feito e a motivação das pessoas.
É muito importante que o conhecimento esteja de acordo com a verdade, caso contrário a
vontade rejeitará algo bom ou aceitará algo ruim.
Falsidade: quanto melhor for comunicado, pior será porque o conceito está errado. Você
deveria estudar melhor antes de fazer julgamentos precipitados.
Deslealdade: é alguém que não é fiel à palavra dada com suas ações. Neste caso o problema
não é a comunicação (se for verdadeira e verdadeira), mas a motivação. Ele sabe, mas não
quer. A unidade é destruída de forma acelerada.
A linha hierárquica deve ser respeitada, mas você deve saber quando ultrapassá-la, se
necessário.
CAPÍTULO 9: A DELEGAÇÃO
- Absorvente: você tende a ser decidido e tenta estar em todos os lugares. Ele é pró-ativo,
sempre toma a iniciativa. Isso o torna independente e tende a centralizar. (atire e pergunte)
- Abdicar: tende a evitar tomar decisões. É reativo, comporta-se passivamente diante dos
problemas e decide com base nas circunstâncias. Isso o torna mais dependente e tende a
descentralizar. (para onde vai Vicente? Para onde as pessoas vão).
Todos nós temos um pouco de ambos. Em princípio não é bom nem mau. Dependendo do
problema, devemos buscar a comodidade de um ou de outro.
Contudo, espontaneamente não se é um delegador, mas apenas um absorvedor ou
abdicador. Um deles é um delegador por decisão de inteligência. Dependendo das
circunstâncias, você deve decidir se abdica, absorve ou delega.
O que é delegado?
Na realidade o que se delega é um pouco do poder. Por esta razão, o processo de delegação
limita-se ao sistema formal.
É impossível delegar autoridade, pois este é o respeito que os outros têm pela sua
competência profissional. Isso não se delega, mas se conquista pelo exemplo, pelo
profissionalismo e pelo bom uso do poder.
Delegar é dar autonomia ao delegado. Não é delegado para que seja feito exatamente o que
se teria feito, mas sim para que se decida dentro de um quadro decisório com autonomia.
Ao delegar, são realizadas as 3 funções de gestão: é preciso especificar o que vai ser feito
(estratégia), que tipo de decisões e meios são transferidos para o delegado (coordenação) e
para que seja feito (motivação) .
O Processo de Delegação
Você tem que ser preciso sobre o que é dado e o que não é, para evitar futuras confusões
sobre os poderes do subordinado. Isto deve ser feito pelo superior, embora o subordinado
possa participar e aumentar a atratividade.
• Se o quadro decisório que vai ser delegado inclui ações que vão ser realizadas pela
primeira vez ou são rotineiras. Delegar o que você não sabe é semelhante a abdicar.
• Se a empresa estiver em situação normal ou precisar tomar medidas urgentes.
• Atribuir uma tarefa: é quando uma pessoa a executa mas não é responsável pelos
resultados, como vender algo, fabricar uma peça, mover uma carta, etc.
Não querer assumir as responsabilidades do subordinado quando este comete erros, bem
como assumir as conquistas dos subordinados, são falhas de liderança.
Delegar exige tanto de quem delega quanto de quem delega, exige que confiem na pessoa e
estejam dispostos a assumir possíveis perdas; isso só seria feito por razões racionais
transcendentes.
1. Delegação e Eficácia:
É delegado para obter melhores resultados. É imperativo para organizações com um
determinado nível, uma vez que a supervisão direta e a comunicação informal não seriam
suficientes para dirigir a organização.
Se a delegação for feita apenas por razões extrínsecas, o sistema de controlo será baseado
exclusivamente em resultados e a médio e longo prazo pode ser perigoso. Neste caso, se os
resultados forem reduzidos, a delegação será interrompida; Só será delegado quando o
patrão não aguentar, por isso é uma delegação técnica, ou distribuição de tarefas.
2. Delegação e Atratividade:
É uma delegação, mas é instável, porque só se mantém enquanto os resultados não sofrem
muito.
- Estabeleça metas
É aconselhável garantir que o subordinado esteja disposto a aceitar a delegação, para não
forçá-lo a fazer algo que não deseja ou para o qual não se sente preparado.
Contudo, não existe uma preocupação real com o subordinado; É uma delegação psicológica
negociada, que busca a aceitação dos objetivos.
Aqui o sistema de controle não é baseado em resultados, mas sim em objetivos, considera o
aumento da atratividade com base em raciocínios, opiniões, sugestões, etc.
3. Delegação e Unidade:
Se o subordinado não o fizer porque não sabe, os incentivos e punições extrínsecos são
ineficientes e injustos.
Caso o subordinado não o faça porque não quer, deve ser iniciado um processo para
conscientizá-lo de sua falta de liderança, incentivando-o a mudar. Se não responderem, o
grau de delegação deverá ser reduzido e a transferência de poder restringida e até mesmo os
seus serviços encerrados.
A intenção é garantir que o delegado seja capaz de se desenvolver e ser um líder que detecta
necessidades reais. Um líder não pode ensinar isso a muitas pessoas ao mesmo tempo, no
máximo a algumas que dependem diretamente dele.
Quando a eficácia cai muito e se torna muito urgente encontrar resultados, o controlo deve
ser centralizado e o diálogo deve ser mantido para ajudar a obter esses resultados.
- Medo de delegar: o superior tem medo de perder o poder, talvez por achar que ninguém
consegue fazer as coisas tão bem quanto ele ou por falta de confiança nos seus delegados e
quer centralizar tudo. O que acontece é que por não ter tempo para tudo, é ineficaz e produz
uma perda progressiva de autoridade e liderança.
- Falta de Lealdade do chefe com o Subordinado: O chefe se faz passar pelo delegado e
apresenta a ineficiência do subordinado como desculpa. É um caso mais grave porque
deteriora mais o aparelho. O correto seria transferir a reclamação para o subordinado e
ajudá-lo a resolvê-la.
- Não assumir responsabilidades: O chefe considera que o responsável pelo que é delegado
é o subordinado e não ele.
- Considerar tudo garantido e não falar: O chefe não incentiva a comunicação aberta e faz o
subordinado assumir coisas e cometer erros que poderiam ter sido evitados.
O poder de uma empresa depende da qualidade do sistema formal e da capacidade dos seus
gestores.
Os trabalhadores são responsáveis por 15% dos problemas e o sistema formal por 85%, e
estes são responsabilidade da gestão que os desenha. No entanto, os trabalhadores são
responsáveis por uma elevada percentagem das soluções, enquanto os gestores só são
responsáveis na medida em que permitem os canais que permitem a realização de todo o
potencial dos trabalhadores.
O recrutamento não deve ser encarado como uma despesa, mas sim como um investimento,
tal como a compra de maquinaria, devemos analisar qual a melhor opção para reduzir os
custos de repetição do processo.
Das 3 funções do gestor (definição do que precisa ser feito, coordenação e distribuição de
tarefas e motivação), o recrutamento faz parte da segunda, quando a pessoa para distribuir
a tarefa não está dentro, devemos procurá-lo ou dela.
Recomenda-se que cada chefe escolha a sua equipa ou pelo menos tenha uma palavra a
dizer na sua escolha e que esta opção seja tida em conta.
Fases de Seleção
Demitir pessoas como o primeiro recurso estratégico é um sinal do valor das pessoas para a
gestão e da sua falta de julgamento para crescer sem planejamento.
2. Análise de Trabalho. É obrigação do chefe preparar uma descrição de cargo que inclua
objetivos específicos, bem como o desempenho esperado. Quando uma posição fica vazia, é
uma boa oportunidade para repensá-la (devido a possíveis acúmulos de trabalho
desnecessário ao longo do tempo).
5. Entrevista
6. Testes habituais.
Características do Candidato
1. Sua qualidade motivacional: será maior na medida em que você considerar o impacto
sobre os outros ao tomar decisões. Quem trabalha pelo que obtém da empresa não
necessariamente é por interesse próprio, depende do que faz com esses recursos obtidos. O
sentimento de parcimônia e austeridade podem ser sinais de uma atitude de serviço, desde
que não sejam mesquinhos. Deve-se considerar evitar a contratação de empreendedores
destrutivos que focam no curto prazo e destroem a unidade.
É importante ver a sua motivação intrínseca para aprender, pois isso aumentará o seu
conhecimento de saber fazer.
Erros de admissão costumam causar problemas para a empresa, para a pessoa, e costumam
custar caro. Por esta razão, o recrutamento deve considerar todas as 3 dimensões.
A entrevista
Todo gestor acostumado a conversar com seus subordinados para saber suas expectativas,
motivações, reclamações, necessidades ou problemas deve saber como fazê-lo.
- Qualidades do entrevistador
O entrevistador deve ter alta qualidade motivacional, caso contrário não conseguirá
identificar se o entrevistado possui essa qualidade. Você também pode tentar contratar
alguém com baixo nível motivacional para que não o ofusque. Um verdadeiro líder sabe
cercar-se de pessoas melhores do que ele.
A qualidade da liderança deve ser o denominador comum de cada entrevistador; isso reduz
o risco de contratação de elementos negativos na organização. Isso é mais importante
quanto mais responsabilidade o cargo tiver.
- Avaliação da Entrevista
- Do ponto de vista da eficácia: por ser um objetivo de ambas as partes, deve ser explicado
ao entrevistado o que lhe será exigido e o que receberá em troca. Para avaliar o sucesso
futuro é sempre bom rever o sucesso passado, mas num CV todos são bem sucedidos.
Também ajuda fazer perguntas abertas como: O que você mais gosta no seu trabalho?Quais
são os objetivos mais importantes que você espera alcançar no novo cargo? Você deve
avaliar se a remuneração atende às expectativas do entrevistado e não criar falsas ilusões ou
enganar.
- Questões de entrevista
Óbvio - Você obteve bons resultados em sua experiência profissional - Você gostaria de ser
chefe
- Qual o valor do dinheiro - Como você acha que um gestor pode desenvolver
profissionalmente seus subordinados - Quais as responsabilidades de um bom gestor
financeiro?
- Qual o maior desafio que você superou? - Quais são seus passatempos.
-Como você trataria uma pessoa que é capaz e criativa, mas não consegue canalizar essa
habilidade para a obtenção de resultados?
- Você prefere trabalhar com prazos ou que eles sejam resolvidos por você?
- O que lhe dá mais satisfação em relação ao seu trabalho anterior? -Com quais pessoas você
gostaria de trabalhar? Quais não?
Quando o incentivo para sair é extrínseco, é facilmente remediado, bastando oferecer mais
dinheiro ou aumentar o status. Se forem motivos intrínsecos, o cargo pode ser redefinido
para que a pessoa se desenvolva melhor profissionalmente. Se a causa for por motivos
transcendentes, deve-se esclarecer se é por problemas de comunicação que levaram a
pessoa a fazer inferências errôneas. Caso contrário, o caso deve ser analisado, identificando
as causas.
Eficiência e Treinamento
Do ponto de vista da eficácia, trata-se mais de treino para melhorar o desempenho do que
de treino. O objetivo é ter pessoas mais produtivas.
Na área da eficácia, o principal argumento para uma pessoa concordar com o treinamento é
econômico: se você aprender a fazer melhor, será mais produtivo e ganhará mais. Não há
diálogo, são os superiores que decidem o que, quando e como treinar.
Atratividade e Treinamento
O objetivo é despertar seus talentos, preencher lacunas, aprimorar sua forma de trabalhar e
desenvolver seu potencial profissional.
Além de ensinar a pensar (educar a inteligência), ensina a amar (educar a vontade). O que
se busca é o desenvolvimento como pessoa, o autoaperfeiçoamento, ou seja, o
desenvolvimento das virtudes morais.
Deve ser ensinado de forma personalizada. E este tipo de formação só pode ser ministrada
por alguém que tenha qualidades de líder e num ambiente de confiança e amizade.
Treinar neste nível significa: - Mostrar as consequências das ações sobre os outros.
- Dê o exemplo.
A pessoa aprofunda sua formação quando aprende a amar o que é bom. Não devemos
apenas fazer o que é bom porque nos parece bom ou porque nos sentimos melhor fazendo-
o, mas porque é o que devemos fazer.
Este treinamento em valores reais é a chave para a maneira de liderar de um líder e a única
maneira de formar líderes.
Promoção e Comando
A promoção é a forma mais comum de motivar as pessoas (motivá-las para que a sua
motivação para pertencer à empresa seja pelo menos maior do que a de sair).
No sentido estrito, comando significa governo, isto é, até que ponto os julgamentos e
decisões de uma pessoa influenciam a organização. Então a promoção de uma pessoa
significa o aumento do seu nível de governo, ou seja, o aumento do seu poder de moldar as
ações da organização de acordo com o que essa pessoa considera adequado.
1. A propósito, é concedido:
- Promoção formal: você recebe mais poder e suas decisões são mais influentes por causa
disso. É comunicado a toda a empresa.
- Promoção interna: aumenta-se o controle da pessoa sobre o que ela tem a contribuir para
a organização: seu próprio trabalho.
- Promoção pessoal: aumenta o controle da pessoa sobre o que outras pessoas que
pertencem à organização devem receber ou dar a ela.
Quem alcança resultados e tem perfil de líder é promovido. Você tem mais controle sobre as
pessoas.
1. Aumento da remuneração
Embora ninguém não goste disso, a pessoa motivada por motivos transcendentes não
achará isso tão satisfatório.
2. Maior autonomia.
Maior controle sobre o que dão à empresa: flexibilidade de horários, participação, etc.
Adequado para satisfazer motivos intrínsecos. Pode ser perigoso se a motivação da pessoa
for apenas extrínseca, existe o risco de ela usar a maior liberdade em seu benefício.
Assim como o anterior, se a pessoa tiver motivos transcendentes não estará motivada, o que
quer é servir.
Adequado para pessoas com motivação racional por motivos transcendentes, pois tentarão
ajudar as pessoas sob seus cuidados.
2. Intrínseca: a promoção externa não motiva e a promoção pessoal pode ser perigosa.
Uma solução é uma transferência horizontal para quebrar a rotina. Assim como o anterior,
é melhor não aumentar o comando a menos que mude de atitude.
3. Transcendente: a promoção externa e interna são insuficientes. É o perfil ideal para
aumentar o seu poder sobre os outros.
O adequado é promover com remuneração quem tem motivos extrínsecos, com autonomia
quem tem motivos intrínsecos e com comando quem tem motivos transcendentes.
Um erro grave é promover com comando pessoas que só têm motivos extrínsecos, mesmo
que tenham alcançado resultados positivos.
Para isso, é fundamental identificar a qualidade motivacional das pessoas. É preciso dar aos
poucos e avaliar constantemente. É preferível promover primeiro informalmente.
Ao promover alguém, você envia uma mensagem que exige avaliar qual será o impacto nas
3 dimensões. Pode gerar falsas expectativas ou ressentir as pessoas que esperavam a
promoção. É bom ter regras claras e estar preparado para justificar porque uma pessoa foi
promovida, se necessário.
Quando uma empresa promove apenas por motivos extrínsecos e intrínsecos, mais cedo ou
mais tarde gera-se uma luta mais ou menos oculta entre os colaboradores, o que destrói a
unidade e a identificação com a empresa.
Não é lógico que, para melhorar a sua situação económica, uma pessoa tenha
necessariamente de ascender.
A forma como o dinheiro é distribuído entre a organização constitui uma mensagem chave,
talvez a mais importante, para além da retórica sobre a valorização das pessoas.
O modelo mecanicista considera que a empresa são apenas os acionistas e portanto o gasto
com remuneração é um custo que deve ser minimizado pagando o mínimo possível para
manter níveis de qualidade constantes, de acordo com as leis da oferta e da procura.
Quanto mais fixa a parte da remuneração, mais vinculativa existe a relação com a empresa,
mais variável ela é, mais se assemelha a um modelo de serviços ou de subcontratação.
A remuneração não só tem valor em si, mas também tem um valor comparativo de
reconhecimento. Se uma pessoa que ganha bem descobre que outra pessoa com
desempenho igual ganha mais, ela se sentirá um pouco insatisfeita.
A contribuição para os resultados deve ser um critério, o principal, mas não o único.
Portanto, não é aconselhável aumentar a remuneração apenas por meio de promoção,
principalmente se o novo cargo incluir gestão. O comando deve ser dado por outros
critérios e não por resultados.
Caracteristicas:
- O pagamento deverá ser feito o mais rápido possível após a conclusão da obra.
A parte variável deve estar ligada à eficácia e a parte fixa à atratividade. A parte fixa deverá
estar relacionada com base na contribuição potencial do colaborador para a maior
competência distintiva da empresa, portanto estará relacionada com a categoria do cargo, o
tipo de responsabilidade atribuída e o perfil profissional de quem o ocupa.
Este valor atribuído deveria ser importante mas o principal porque a competência distintiva
é alcançada com eficácia e não com a capacidade de a atingir. A parte fixa é um
“adiantamento” dos resultados esperados.
Retribuição e Unidade
Deve haver uma parte da remuneração para circunstâncias como doenças de funcionários
ou filhos, gravidez, etc. Não deve ser significativo, mas simbólico, mas deve existir. Deve ser
concedido sob a forma de adiantamentos, pagamentos extraordinários, seguros, etc. Deve
ser insignificante porque a empresa não é uma instituição de caridade, mas quando não se
preocupa com as pessoas, essa ideia de que a empresa não é uma instituição de caridade
seria apenas uma desculpa.
A antiguidade não deve ser um critério importante para a remuneração, mas não deve ser
punida. Assim como a gravidez das mulheres. Punir isto destrói a unidade, mas quando é
bem compreendido e executado pelos patrões reforça a unidade.
Considerações:
- Não prometa o que você não tem certeza se poderá ser cumprido.
- Deve facilitar o descanso das pessoas, principalmente aquelas que não têm horário de 8
horas.
- Tenha em mente que a remuneração passa uma mensagem implícita, mas eloquente, de
como a empresa valoriza o trabalho das pessoas.
- Equidade na distribuição de lucros. Pode gerar desconforto quando nem todos os que
participam dos resultados compartilham os benefícios.