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ADMINISTRAÇÃO GERAL

Motivação IV
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MOTIVAÇÃO IV

Continuando a teoria dos dois fatores, o quadro abaixo é de suma importância:

Os fatores higiênicos são extrínsecos e os motivacionais intrínsecos. O contexto do cargo


traz a ideia do ambiente de trabalho, e o conteúdo traz o aspecto do cargo, ou seja, como a
pessoa se sente em relação ao cargo. Já no higiênico é como a pessoa se sente em relação
à empresa.
Os fatores higiênicos têm relação com a insatisfação, e os motivacionais com a satisfa-
ção. No entanto, eles não são opostos, um não se relaciona com outro. O que é cobrado em
prova são as características de cada.
Motivacionais – Satisfação
Higiênicos – Insatisfação
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Por exemplo, se o progresso for aumentado, causa satisfação. Se a responsabilidade for


reduzida, é causada a não satisfação.
Outro exemplo, se aumentar o salário resulta em nenhuma satisfação (ou neutrali-
dade), mas se reduzir o salário há uma insatisfação. Fatores higiênicos de cunho negativo
geram insatisfação, fatores higiênicos de cunho positivo vão ser nenhuma insatisfação ou
neutralidade.

O PULO DO GATO
Essa teoria é muito utilizada em provas, junto com Maslow.
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Comparação entre as Teorias de Maslow e de Herzberg

Teoria X e Y de McGregor
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Essa sim é uma teoria oposta, McGregor compara dois estilos opostos e antagônicos de
administrar: de um lado, um estilo baseado na teoria tradicional, mecanicista e pragmática
(a que deu o nome de Teoria X), e, de outro, um estilo baseado nas concepções modernas a
respeito do comportamento humano (a que denominou Teoria Y).
Ao longo do estudo de McGregor dentro da Teoria X e Y, ele começa a perceber a ideia
de comportamento do homem ao longo dessas evoluções das teorias, e nota que dentro dos
aspectos clássicos atribuídos à teoria X – porque os aspectos comportamentais se encon-
tram dentro da teoria Y – percebe-se que o homem enxerga a organização de forma total-
mente diferente, não somente a organização, mas também o trabalho em si, porque na teoria
X, o homem é preguiçoso e evita o trabalho e a responsabilidade, precisando ser coagido
e ameaçado para realizar suas atividades. Já na teoria Y, analisa-se um outro formato, o
homem gosta do trabalho, é proativo e gosta da responsabilidade, não precisando ser coa-
gido porque ele executa por si só.
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TEORIAS DE PROCESSO

Teoria da Expectativa ou da Expectância de Vroom

Das teorias contemporâneas, essa é bastante explorada nos dias de hoje.


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Segundo Vroom, o processo de motivação deve ser explicado em função dos objetivos
e das escolhas de cada pessoa e suas expectativas em atingir esses mesmos objetivos. “O
termo expectativa refere-se à probabilidade de que um esforço chegue a um resultado”. Esta
teoria consiste numa abordagem cognitiva, que considera que o comportamento e o desem-
penho são resultado de uma escolha consciente, sendo que geralmente o comportamento é
escolhido.
O idealizador desta teoria definiu pressupostos sobre os comportamentos dos indivíduos
nas organizações:
• Comportamento é motivado por uma combinação de fatores do indivíduo e do ambiente;
• Os indivíduos tomam decisões sobre seu comportamento na organização;
• Os indivíduos têm necessidades, desejos e objetivos diferentes;
• Os indivíduos decidem entre alternativas de comportamentos baseados em suas expec-
tativas de quando um determinado comportamento levará a um resultado desejado.
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Então, ele está dizendo que para alcançar um objetivo, é necessário ter um comporta-
mento adequado. A expectância traz a ideia de uma probabilidade de que o esforço leva ao
resultado. Ele faz também a relação de uma trilogia de fatores, na qual se tem expectância/
expectativa, instrumentalidade e uma valência.

• Expectativa, expectância ou probabilidade subjetiva (relação entre esforço e desem-


penho): é a relação esforço-rendimento, ou seja, a expectativa que um indivíduo tem
de poder obter cada resultado. É medida em termos de probabilidade, o que significa
dizer que se o indivíduo não enxergar a possibilidade de que um certo esforço o leve
a alcançar o desempenho que deseja, sua expectância será 0 (0%). Por outro lado,
se a pessoa tem alta confiança de que seu esforço o levará à conclusão da tarefa, a
expectância pode ter valor 1 (100%).
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Se a pessoa achar que determinado esforço não leva ao alcance, então ele não conse-
gue chegar ao resultado. É preciso ter em mente que o esforço levará a determinado resul-
tado dentro de uma probabilidade.

• Instrumentalidade (relação entre desempenho e recompensa ou compensação): é o


grau em que um indivíduo acredita que determinado nível de desempenho vai levá-lo
à obtenção de um resultado que deseja (como um “instrumento para”). É a percepção
de que a obtenção de cada resultado está ligada a uma compensação efetiva.
• Valência (relação entre recompensas e metas pessoas; grau de atração): é a força do
desejo de um indivíduo para um resultado particular, o sentimento de atração por uma
recompensa, o valor subjetivo que ele atribui ao resultado de cada alternativa. É única
para cada pessoa, pois resulta de suas experiências, além de mudar com o tempo.

Uma pergunta referente a uma ideia de fórmula tem expectância vs instrumentalidade vs


valência e vai gerar uma motivação.
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Expectância: esforço
Instrumentalidade: desempenho
Valência: recompensa
Se a expectância for 0, não se consegue ter a motivação. Precisa ter dentro dessa fór-
mula o aspecto de poder não zerar, porque se zerar não se consegue chegar lá, e os aspec-
tos precisam ter uma relação entre eles.
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Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Francisco Heron Lemos Moura.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição em vídeo pela leitura exclusiva deste
material.
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