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Pavilhões industriais
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Relativamente à modelação estrutural, pavilhões constituídos por vários


pórticos planos, geralmente é concebido como um conjunto de pórticos
bidimensionais.

A aplicação mais corrente de estruturas metálicas em Portugal são os


pavilhões industriais metálicos (às vezes apenas a cobertura é
constituída de perfis metálicos).
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PRINCIPAIS ACÇÕES SOBRE AS ESTRUTURAS DE


PAVILHÕES

• Peso próprio dos elementos estruturais principais e secundários (vigas,


madres), peso de pavimentos, peso de equipamentos fixos e peso de
elementos de revestimento;
• Sobrecargas correntes em coberturas;
• Acção do vento nas fachadas e nas coberturas;
• Acção de pontes rolantes ou outros equipamentos móveis;
• Acção sísmica, no caso de edifícios altos.
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A acção do vento é transmitida à estrutura principal (pórticos) através de


elementos secundários (madres). Estas acções podem ser consideradas de uma
forma simplificada como cargas distribuídas nas vigas do pórtico.

A acção de pontes rolantes é considerada como uma acção


variável, transmitida aos apoios nos pórticos por meio de uma
força vertical e forças horizontais nas direcções transversal e
longitudinal, devidas às acções dinâmicas, forças de travagem,
acelerações. As forças verticais e horizontais na direcção
transversal são transmitidas directamente aos pórticos; as forças
horizontais longitudinais podem ser resistidas pelos sistemas de
contraventamento longitudinal
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ELEMENTOS ESTRUTURAIS PRINCIPAIS

Estrutura triangular: a estrutura principal é constituída por pilares que suportam


vigas treliçadas por meio de apoios simples, duplos ou encastramentos.

Pavilhões em pórtico: são constituídos por secções laminadas em I (IPE, HEA,


HEB) para vãos desde 15 a 80 m. Pode ser vantajoso utilizar vigas e pilares com
secções de inércia variável ou secções com aberturas na alma – vigas encasteladas.
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Vigas de secção variável Vigas com aberturas na alma


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Pilares de secção variável


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O espaçamento corrente entre pórticos é de 6 m, podendo variar entre 4.5 e 10 m.


Utilizam-se reforços nas zonas de ligação (ligações viga-pilar e ligações viga-viga)
devido aos elevados valores dos momentos flectores
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As ligações metálicas em estruturas do tipo treliça são relativamente simples,


dimensionadas apenas para o esforço axial de tracção ou de compressão. Em
geral utilizam-se ligações aparafusadas ou soldadas.
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As ligações viga-pilar e ligações viga-viga são geralmente concebidas


e dimensionadas como ligações rígidas, especialmente quando se
utilizam reforços.
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Nas ligações base de pilar usam-se normalmente ligações


aparafusadas com placa de base. A utilização de ligações
rotuladas, dimensionadas apenas para o esforço axial e
esforço transverso, diminui os esforços nas fundações.

Ligações base de pilar


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ELEMENTOS ESTRUTURAIS SECUNDÁRIOS

O vigamento secundário (madres) em coberturas e paredes serve para apoiar os


elementos de revestimento, para transmitir as acções do vento à estrutura
principal e para contraventar esta mesma estrutura. As secções mais utilizadas
nestes elementos são as secções em l, em U ou Z . Utilizam-se secções
enformadas a frio por serem mais leves.
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REVESTIMENTO DE PAREDES E COBERTURAS

As paredes podem ser em alvenaria de tijolo ou em painéis


metálicos simples ou duplos. O revestimento das coberturas
são geralmente em chapa metálica ou plástica. Para melhorar
as condições térmicas e acústicas no interior dos pavilhões
podem utilizar-se painéis duplos com isolante no meio.
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CONTRAVENTAMENTO

Para evitar a ocorrência de encurvadura lateral é necessário contraventar o


banzo comprimido. Em geral consideram-se as madres como
contraventamentos efectivos do banzo superior das vigas; o banzo inferior
pode ser contraventado colocando reforços a ligá-lo às madres.
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Contraventamento do banzo inferior de uma viga de um pavilhão metálico


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Contraventamento longitudinal de um pavilhão


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Elementos de contraventamento dimensionados à compressão


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Processo de dimensionamento dos elementos de


contraventamento em cruz, utilizados em pavilhões para
resistir às forças horizontais na direcção longitudinal.
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Em coberturas em treliça é importante contraventar os nós das treliças,


ligando os nós da zona comprimida aos nós da zona traccionada da
treliça adjacente.

Contraventamentos de treliças em coberturas.


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