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Aula nº1

Estética, Teoria e Historia da Arte - Três parâmetros individuais; A estética é um ramo da filosofia
que pensa o que é a arte, o que é o belo etc; Hda é um campo disciplinar que tem haver com a
historia mas que dele se distingue pelo seu objeto particular;

Três correntes genéricas - uma é a que defende uma autonomia total da arte, arte pela arte,
autonomia em relação a tudo o resto; E outras correntes que acham que a arte esta dependente do
resto; Amabas podem estar certas, não temos que tomar partido, como historiadores temos que
saber que as coisas dependem dum contexto duma determinada epoca (ex texto do nazismo), arte
ligada à reprodução técnica que tem haver com a tecnologia que evolui, o contexto politico (neste
caso em relação ao nazismo), depende do contexto histórico, social, económico, político; Por outro
lado se olharmos para uma pintura do Giotto, hoje essa pintura, podemos não saber nada dele,
podemos não saber nada de história bíblica representada mas no entanto a pintura causa-nos algum
efeito; Pode ter uma ação que o atualiza, e de repente tem um significado para hoje para nos,
apesar de ter sido feita no sec.14; Então há um lado autónomo, que tem um impacto para la de
quando foi criado; Para Walter, qualquer objeto feito pelo homem no passado, não são artístico,
pode ter uma ação no presente, como um relâmpago no presente;

Acerca do PPT

Mostra algumas teorias da hda, que são tambem metodologias de aproximação a hda; Vasari, vidas
dos artistas do renascimento, com um modelo biológico do proprio artista e da própria hda, há um
momento de nascimento da hda, momento de consolidação, momento de cadencia da hda, e depois
surgia uma nova maneira de fazer, consolidava-se etc, este modelo valerian nunca foi ultrapassado
na hda, apesar de ter sido contestado, persiste esta ideia evolutiva;

Hegel, diz que a arte atinge a sua plenitude na antiguidade classica e apartir dai é a desgraça;

Wolfflin, fala da hda segundo os estilos, estilo maneirista, estilo barroco, estilo rococo, cada estilo
ficou contido em si, tem determinadas caractericas, formalismo, vai classificando os estilos de
acordo com as suas características formas;

Gombrich, Bonjour Mousier Courbet de 1854, Courbet e o Manifesto Realista (1861), circulou mais
entre artistas (em comparação com o manifesto futurista que foi mais conhecido em massa),
defende uma arte política, artista tem que encontrar a melhor forma de representar a realidade,
Gombrich diz que existe uma linha continua e evolutiva enquanto a arte é representação, e assim
ate a esse momento e que apartir dai depois se transforma noutra coisa;

Danto diz que há uma ideia de evolução, ate o determinado momento e para ele esse momento é
ate à Brillo Boxes de Andy Warhol em 1964 (Reproduziu estas caixas, grande trabalho manual,
trabalho meticuloso que nem parece feito há mão), quando é que a arte começa a ser produzia de
outra maneira? Hda tem a missão e ver a inovação, para ele a hda acaba porque já não há nenhuma
inovação para detetar;
Posmoderm, importante nos anos 80 e 90, ideia que todo o passador sta em gavetas e pode ser
reinterpretado a qualquer momento, pode-se multiplicar em varios momentos; Não elege um
determinado artista em relação a outro, não ve a hda como algo fechado, ve como havendo varias
possibilidades interpertativa, essa ultima fase, modelo heurístico baseado em teoria da metáfora
cognitiva, entestecer das varias correntes;

PPT - comics absorvem muita coisa da “high art” e acaba por desmontar muito isso; historia paralela;
Quando o futurismo desdobra o movimento dos corpos, ex. Dinamismo de um cão numa trela, essa
linguagem começa ali e rapidamente se transforma nas comics, técnicas para mostrar movimento;
arte popular, arte do continente africano, do design etc em vez de se pensar como algo separado,
temos de pensar como estando interligadas e temas que foram muitas vezes esquecidos, ex da arte
chinesa; forma de escrever sobre arte, que é como se fosse um quadro conceptual daquilo que
estamos habituados; Noção que as palavras, conceitos que usamos aqui, nunca os devemos
naturalizar, basta mudar um bocadinho que nos apercebemos que podiam ser outros;

Estética e hda, nascem como campos de conhecimento mais ao menos na mesma altura; A.G.
Baungarten (1714-1762), Estética, 1750 - a estética começa a adquirir um significado diferente,
começa a ser ligado a uma teoria do belo, do gosto; Em resposta a este autor, Kant, tenta
estabelecer as leis universais para o juizo do gosto, que fazem com que um ser humano diga o que
pode ser belo;

Winckleman - primeira vez que o tratado tem a expressão “historia da arte” no titulo; ao contrario
de estar a falar dos seus contemporâneos, esta a falar do passado, existe uma periodização, uma
classificação, hda, baseado numa percepção do sec.18 sobre a arte da antiguidade; Wincleman não é
um artista a falar de outros artistas, existe uma grande diferença;
Estas duas disciplinas a nascerem quase em simultâneo, a estabeleceram-se como disciplina;

No caso português, hda começa tambem com um artistica Cirilo Machado, porque ele e considerado
o primeiro historiador de arte? É considerado porque apesar, acaba por ultrapassar um pouco
Vasari; Publica em 1823, combina ideias estéticas, historia, preocupação em fazer uma abordagem
mais analitica, com cronologias, e não atribuem a incapacidade do artista, não diz que este artista
era melhor que o outro, as condições económicas e sociais do periodo não permitiram que houvesse
etc;

Aula nº2

Nascimento da disciplina de HDA no Ocidente - Vasari a Winckleman, em que contexto é que esta
disciplina surge no contexto europeu;

Pintura de Vasari - muito conhecido pela “Vidas dos Aristas”, primeira supostamente had, mas foi
grande pintor, discípulo de Miguel Angelo, eram lhe feitas muito importantes encomendas na cidade
de Florença; Pintura serve como introdução pois poetas representados sao figuras intelectuais
importantes para os Homens do Renascimento, embora alguns destes poetas fossem lidos e
comentador num ciclo de convivência; Vitoria Bolonha, Mulher protetora (?) de Miguel Angelo,
grande mecenas, mulher importante para discutir ideias estéticas da arte;
Poeta representados no ppt: Dante e Boccaccio, escrevem tambem sobre pintores, poetas e
escritores a falar sobre outros poetas, começo do inicio das biografias da base da historia de arte do
Vasari;
Marcílio Ficino, tanto ele que vive no sec.15, mais o Pico Mirandola foram importantes para o
renascimento florentino pois foram importante veiculos para aquele que iria ser conhecido como
neo platonismo numa versão cristianizada, importante para saber que os artistas viajavam por italia
e queria estar presentes nas tertúlias; Alegoria da Caverna que explica toda a forma como Platão vê
o mundo, escravos que nasceram na caverna e nunca sairam ca para for a, estão acorrentados,
sombras nas cavernas que projetam sombras da verdade, um dos escravos consegue fugir, vai la for
a ver como é o mundo, volta para dentro para dizer que o mundo real é o que está lá for a, é uma
alegoria para que existem ideias no absoluto e nos no mundo só vemos sombras dessas ideias, só
vemos uma copia dessa ideia original, nao sabemos o que é a ideia pura - esta base de pensamento
está na base de uma serie de teorias artísticas; Para Platão existe a ideia que é o máximo absoluto,
no cristianismo é deus que ocupa o lugar da ideia, na natureza que derivava da natureza , ou seja
deriva de deus e depois existe a arte que tenta copiar a natureza, isto é o platonismo; platô natureza
ideia arte e com Plutino ideia arte natureza;
Segundo Plutino (séc.3 d.c) a arte pode superar a natureza, é o modelo da natureza, mas pode ir
além dela, a arte pode melhorar a natureza; Portanto neo platonismo com Plutino é assim; Para
Ficino a verdadeira beleza é transcendente, e é através de Deus que ela pode ser alcançada, ao fazer
a sua arte o artista pode ficar mais proximo de Deus; Ficino no sec.15, o neo platonismo foi a base
para os pintores explorarem ??, estes temas surgem nas esculturas e pinturas por causa destes
temas na altura;
A missão do artistas para estes artistas do renascimento era recriar a atividade do artesão divino e
fazer melhor que aquele se podia encontrar na natureza; Muito marcado pelo neo platonismo, é
Botticelli, e mais tarde em Winclekman vamos encontrar um culto dum belo ideal; Panosfky, dedica
o seu primeiro livro dedicado à ideia platónica, isto para ver a importancia do platonismo e do neo
platonismo nas artes ocidentais;

Pintor Zhang Yanyuan (ppt) - Contamos a hda galando de Vasari como Pai da hda, mas afastando-nos
da cultural ocidental, vemos que isto não é assim; Porque muito antes, 810-880, este escreveu o
livro que esta no ppt, historia ou glossário de pinturas famosas, nesse livro ele fazia descrição de
pinturas, critica de arte, biografias de artistas - Vasari não fez primeiro, aqui fez se tanto o que pode
chamar de hda e biografias de artista; Conta uma historia importante, que pintura e palavra,
caracterizes considerados imagem tambem, no início pintura e palavra estavam juntas e depois
separaram-se; distingui quatro artes, o quin, o qui (jogo de tabuleiro), shu(caligrafia), hua (pintura) -
quatro artes que devia dominar;

Voltando a Vasari, no sec.15, começam a aparecer artistas nos elencos dos homens de estado
italianas, no sec.15 começam os artists a aparecer nas listas de homens ilustres nestas cidades;
Comentarios histórico ou artísticos, Lorenzo Ghiberti vai fazer um; catálogos de artistas florentinos,
cinini; faz um tratado sobre pintura, arquitetura do Alberti que tem uma componente pedagógica, é
diferente do que Vasari vai fazer mas é importante ver que isto não nasce do nada; Vasari vai fazer,
ele escreve este tratado, as vidas dos artistas e vai fazer um esforço de articulação das info que
recolheu por varios de viagem por toda a italia, esforço para contar a historia daqueles artistas da
forma mas completa possível, hierarquia que ele estabeleceu dos artistas, dando mais destaque a
uns do que a outros, primeira edição de 1450 e é acompanha duma coleção de desenhos, a segunda
edição é de 1568, é aumentada, tem tres volumes, responde a uma critica que fizeram à primeira
eduçao, pois nessa edição vai prestar atenção a pintura veneziana que não era tão tratada na
primeira edição, gravuras de retratos dos artistas, alguns desses retratos são completamente
inventados, a intenção deste tratado tem uma visão paga da historia, falando destas heranças do
neo platonismo que estao aqui muito presentes;
Neste contexto que vem do inicio do Renascimento, batalha da pintura como uma arte liberal, uma
arte intelectual e não manual, “pintura como cosa mentale” de Leonardo Da Vinci, ideia ligada a
ideia neo platónica, so fosse uma ideia ligada à pratica mental, so assim pode se ligar à natura e ficar
próxima de deus; Havia quatro artes liberais, quadrivium, trivium, isto era o patamar das artes
liberais e intelectuais e nesta altura querem que a pintura faça parte disto; Esse também o objetivo
das vidas do Vasari;
Recusa total da idade media, idade das trevas, idade em que se perdeu conhecimento, ideia da
idade media vem da forma como estes escritores olharam para o passado e recusavam, visto pelos
olhos do renascimento, olhos do Vasari; Este tratado tem uma visão artistocratica da arte, para ele
so a melhor arte é digna de ficar registada, é tambem um livro que vai criar mitos e heróis, e assenta
muito no contar de anedotas, mito antigo de parracio e o que Vasari faz a propósito de Giotto é uma
historia inventada com base neste mito, dizendo que era tão talentoso que pintou uma mosca e essa
era tão boa que cimabue tentou enxota-la; importancia que ele dava a estes artistas do
renascimento, estabeledenco um paralelismo entre estes e o os da antiguidade, o que esta
implicado é ele dizer que Giotto è tão bom como Parracio; (ppt) Pierro do Cosimo, Venus, marte e
cupido, c.1505 - o que Vasari diz sobre este pintor diz zero sobre a pintura que esta representada;

(Ppt) Modelo biológico que Vasari utiliza - fala da arte segundo este modelo biológico, falando que
nasce, cresce, morre - e depois veio a decadência, a barbarie, vem o gotico, a maneira tesdeca e
grega - e isto são duas formas para ele de barbarie; No sec.14 vem a maneira moderna, a renascita,
ele é o primeiro a utilizar esta palavra, nascemos de novo, volta há infância, volta o ciclo biológico,
ruptura bizantina que dominava até então, estudos de anatomia, Brunellish inventa a perspetiva
linear (torna-se o cânone da pintura ocidental), mas a maneira de pintar ainda é seca diz ele nesta
fase, depois é a maturidade; Depois é o tempo de Vasari - primeira missão dele é que se registe isto
para que a barbarie não volte acontecer, e depois explorar a aprendizagem adquirida no
maneirismo;

Objetivo do Vidas - como se consegue isto? Baste publicar este livro? Não, quer que estas artes
passam a ser artes liberais, que devem ser ensinadas na academia e não na oficina, Vasari cria a
primeira academia de artes, em 1563 ainda tem consigo Miguel Angelo para o apadrinhar e ajudá-lo
nesta missão mas depois ele morreu; esta academia, o ensino que se criou lá, foi reproduzido nas
academia de outras cidades europeias, lugar de perigranaçao de muitas artistas;
Exemplos de trabalho pictórico de Vasari (ppt), responsável por varios pinturas do palácio Vecchio;
situação política de italia, favorece esta capacidade deo os artistas ganharem outro estatuto, os
artistas estao ao serviço do principe, enquanto noutros lugares estao ao serviço do rei e de outros,
nestas cidades estado há os artistas daquela família, daquele principe, Leonardo vai para Milão ao
serviço de um desses príncipes;
Não há disciplina de hda propriamente dita, não há disciplina de hda até ao Iluminismo, o que
risgista e se tem registado tem sempre um objetivo pedagógico esta sempre ligado ao ensino; A
pintura é vista como janela para a historia, e a historia que é contada é comensurável, pode-se
medir, pode ter uma tradução geométrica, a função da pintura passa a ser representar aquilo que é
comensurável - importante pois; característica que se vai formando no Iluminismo, é a consciencia
na modernidade duma consciencia histórica, a modernidade começa no renascimento, pensado
decolonial associa. Modernidade com este momento de invasão, de conquista; Outros autores falam
no processo da modernidade a começar no sec.18 com o Iluminismo, a consciencia historia é a
noçao que se faz parte da historia, sec.18 ficou conhecido como o sec das luzes, sec do
conhecimento;

Em 1789 dá-se a revolução francesa e instauração da republica, contexto importante porque passa a
ver um governo constitucional, passa a ver a separação do estado e da igreja, desenvolvimento da
imprensa, a possibilidade de forma consciências, propaganda, passa a acontecer duma forma que
hoje achamos banal, mas que na altura não ela; instauração dum espírito científico, racional, do
imperismo, espirito de catalogação, de descoberta de conhecimentos novos; Primeira enciclopédia
de Diderot, Voltaire (?) primeiro decionario (??), rosseau publica o contrato social; sabemos que
Napoleão se tornou imperador, ideias de igualdade etc era só para os franceses, acabou por conviver
com a ideia de um imperador, de um chefe máximo absoluto e existem campanhas absolutistas (ppt,
campanhas de Napoleão no Egito), isto está relacionado com o nascimento da arqueologia, isto
coincide com o contexto de expansão imperialista, de batalhas, que levam a pilhagens no Egito,
campanhas de napoleao no Egito; Alimentado pela sede de conhecimento racionalista; Conjugação
de imperialismo e colonialismo, com ideias de igualdade e liberdade e com momentos de grandes
revoltas populares; Complexidade em jogo que implica muitas vezes contradições;
Quote Boris Groys (ppt) - autor importante contemporâneo;

Wincklemann, este acima é contexto deste - em 1755, publica um livro que lhe vai trazer muito
sucesso, reflexos e imitação dos gregos (?) e depois o livro, que é “Historia da Arte na Antiguidade”,
é a primeira vez, em 1764, que historia da arte vem no livro; publicado em alemos; Nesta altura,
ainda não tinha saído da Alemanha quando faz reflexos dos gregos, faz com base em docs e
esculturas; Historia sistematizada, tem periodização, classificação, substitui o modelo visegnte na
altura pelo modelo grego, vai dizer que a barbarie vai ser o barroco e rococo que ele considera como
excesso de estímulos, para ele é preciso gravidade de alma, que é o que ele encontra na escultura
grega;
Winckleman (ppt) - na Grécia encontra o belo ideal, a expressão do absoluto, neo platónicas
expressas nestes autores todos; Hoje sabe se que a escultura grega era pintada e vestidos com roupa
na Grécia antiga, nas praças, casas, hoje sabe-se isto e tudo o que é o belo ideal que o centro do
sentido de winckleman era uma idea baseado nalgo errado; ideia que a natureza, que cria uma raça
por fatores climáticos “mais pura”, que vai dar origem ao nascimento de ideias terríveis no futuro;

Momento belo ou gracioso, a decadência onde começa a existir um estilo imitativo, imitar a grecia
antiga era a melhor forma de fazer arte (??); Depois da arte grega ja nao existia mais nada para
melhorar, imitar é a única forma; Um artista moderno ja nao podia ser original depois dos gregos;
Ele vai a Italia, Roma, em 1755, nesta viagem vai ver copias romanas de esculturas gregas, o que ele
ve nao é exatamente o que vemos hoje, os artistas de renascimento nao ficavam so por aqui, a mão
é um acrescento, correção da posição do corpo (ppt Apolo), contraposto tida como elemento de
beleza máximo; Torso de Belvedere (ppt) - para Winckleman vai ser um paradigma desse belo grego;
Escultura do Laoconte (ppt); Quando vai para Roma, vai se estabelecer como secretario de um
antiquário (??), vai ser conselheiro para a coleção deste cardeal, isto significa como o sucesso destes
livros, estudos, cria um mercado para a escultura grega neste caso; Para Wincklemann, o belo ideal
esta no passado e HAD é uma disciplina fundado na descrença face ao presente, ha had por que a
arte falha;
No Winckleman tambem esta a raiz de outros belos ideais, no romantismo vai haver outra procura
de outros belos ideais que busca os passados nacionais dos momentos áureos e a emergência dos
nacionalismos (contexto politico); pela primeira vez nao se faz uma historia dos artistas, a historia de
wincleman é uma historia dos objetos, baseada na analise das obras para se perceber porque é que
sao tão belos; Historia que assenta numa analise formal; outra característica que é um certo culto
pagão e uma associação ao culto do corpo perfeito; outra ideia do belo associado à liberdade política
(?), ele nao era católico, nao era crente, ele associa essa possibilidade de vida que havia na grecia na
possibilidade que se podia atingir na arte;

Aula nº3

Primeiro Romantismo

(Ppt)
Friedrich Schlegel
Georg Philipp
Jogam Gottlieb
Friedrich William
Johann Christian

Seleção de autores - encadeamento que algumas coisas só podem existir porque antes existiram
outra; Voltando um pouco atrás, falando do que falámos na aula passada, falámos de Vasari, de
Wincleman;

● Winckleman ao dar uma visão da antiguidade como um momento artístico fechado, algo
que estava lá no passado, a arte melhor tinha ocorrido lá atrás no passado - ao ter essa
visão pessisimista, ao mesmo tempo abriu portas para que se pensasse em criar um ciclo
novo, para que artistas jovens ou outros pensadores pensassem aquele ciclo acabou,
estava muito lá atrás, a ideia o de imitar constantemente nao agrada, precisamos de
inaugurar outro ciclo.
● Abriu a porta para uma reflexão, pois esse momento que ele dizia estar no passado,
nada tinha a ver com o momento presente, o que se estava a viver no final sec.18 nada
tinha a ver com esse momento idealizado que estava lá longe séculos atrás. Houve essa
necessidade até depois da Revolução Francesa, de criar então um ciclo novo;
● O termo Romantico ja tinha sido utilizado ao longo do séc.17 na literatura inglesa para
descrever aquilo que se considerava extravagante, ou surpreendente ou fantasia, e que
tinha um pouco haver com o irreal. Mas no final do sec.18, este termo passa a ser
utilizado por pensadores alemães (como os que estão no ppt), são poetas todos, são
pensadores, filósofos e são todos alemães - romantismo é algo que nasce muito
associado a uma escola alemã de pensamento. Termo passa a ser utilizado como aquele
que designa a Arte Nova;
● Winckleman tem uma tão grande importância que faz com que estes autores façam uma
divisão entre a Antiguidade Clássica (que ele elegeu como perfeita, como ideal) e a que
vem a seguir que é a Arte da Era Cristã, por isso tudo o resto é arte da era cristã e o
Romatismo está no culminar dessa arte da era crista. Portanto, Winckleman ao fechar as
portas da Antiguidade, ao dizer que aquilo estava num passado distante, abriu as portas
para se querer criar uma coisa nova, pois em vez de se permanecer no pessimismo que a
arte melhor já tinha terminado, pensa-se que havia uma arte que podia responder ao
tempo presente - nasce a arte romântica;
● O termo romântico para estes autores que estao aqui, autores daquilo que chama o
primeiro romantismo, é um termo que vai designar a arte na era cristã por oposição à
antiguidade classica. Qual é a grande diferença para eles da era cristã? Na antiguidade
classica, matéria e espirito estavam ligados entre si, na era crista matéria e espirito
passaram a estar separado, pois o espirito não era alcançável, era do domínio divino,
domínio de deus e nao era alcançável;
● As expressões Classico e Romântico substituem as expressões Classico e Moderno, que
até então vigoravam. Havia oposição os modernos e os clássicos, os modernos e os
antigos, e passa a ser o Classico e o Romântico. Portanto o Romântico substitui nesta
altura a palavra Moderno. Ao clássico tambem associam uma certa ingenuidade e ao
mesmo tempo objetividade. Ao romântico associam o sentimento, a questão mais ligada
à expressão sentimental, ao desejos a ansia, a subjetividade;

(Ppt)

● Para eles a compreensão do que é real, é um desejo inalcançavel, como temos essa
noçao do espírito e da matéria, a compreensão desse espirito que se manifesta naquilo
que é verdadeiro, naquilo que é realidade, é o desejo inalcançavel, é um ideal que induz
á subjetividade. Nunca podemos atingir esse espirito maior, portanto atingi-lo é um
ideal, e por isso subjetivamente vamos tento aproximações;
● Para os românticos, e isto é um ponto fulcral para os romanticos e que tem haver um
pouco com as questões que falamos de Platão e do neo platonismo, porque nos vamos
vendo essas ideias a permanecer e a voltar sobre outras verses nestes pensadores. Para
eles é a criação artistica que permite aproximar-se do ideal, a arte é a expressão artistica
é a forma que permite estar mais perto deste ideal, essa é sempre uma tarefa inacabada
portanto, nunca se atinge, mas ha um ideal que tem a ansia, a angustia de alcançar.
● Este papel central da Arte é muito importante, pois alguns destes poetas e autores que
aqui estão falam da poesia como uma arte transcendental por isso mesmo, por ser
aquela que para eles, mais do que a pintura, escultura, para eles a poesia é o que
permite chegar mais perto do ideal;
● Um dos ideiais inacabados é como por exemplo, tem tambem uma tradução política - a
revolução francesa para eles é um processo em aberto, é um processo que continua e
ainda não esta acabada - revolução foi um marco para todos estes autores mas como
sabemos, tendo dado na verdade lugar a um imperador, a outro tipo de prática política
que nao tinha tanto a ver com a igualdade, liberdade, fratenernidade mas sim com esta
noçao do governo absoluto, era um projeto por cumprir. E os Românticos vao defender
que a impancipaçao verdadeira, moral e social, so se pode fazer por via da Arte. Alguns
deles vao dizer que o ato mais elevado da razão é um ato estético;

● (Ppt) Primeira ideia que está ali alencada que é uma ideia que se forma nesta atura que
é a Ideia de uma Autonomia da Arte - Ideia que nasce no Romantismo e vai ver a Arte
como uma esfera a parte, com desenvolvimento proprio e com uma capaciadade
emancipatoria própria separada do resto, se a política falha, há esperança na arte - isto
vem com crença que a arte obedece a uma necessidade interna, porque isto vem duma
ideia kantiana, duma finalidade sem fim, a arte tem um fim em si mesma, tem uma
lógica que é interna, a arte tem um fim em si mesma não tem um fim externo a si
mesma, é uma manifestação do ideal:
● Idealismo - mais uma característica do romantismo;
● Culto da Subjetividade
● Melancolia vai ser visto como um sentimento romântico por excelência - aquilo que mais
tarde boudlaire vai chamar de spleen (baço) texto de boudlaire, spleen significa baço, e
isto vem duma crença antiga que o baço estaria ligado aos humores, era o órgão que
manifestava a melancolia e o tédio seria o baço, estar com spleen é estar com tédio
melancólico que vai ser tido como um sentimento romantico por excelência;
● A outra ideia fulcral é a ideial de liberdade individual;
● E ao mesmo tempo uma ansia, uma ideia de evasão da sociedade, de fuga, de rejeição,
mito de artista isolado, mito romântico do artista, veio todo de aqui, separado da
sociedade, marginalizado, todos os artistas que foram vistos desta forma - roudin,
Manet, todos corresponde, que tem haver com circunstâncias, eles são rejeitados do
salon, estao a fazer outro tipo de arte, mas ha tambem uma certa aura que o artista
deve ser alguem que se separa do resto da sociedade. Portanto, a evasão pode ser do
presente para o passado, o passado ja nao é a Antiguidade, é um passado medieval,
renascentista, pode ser projetado numa arte do futuro e pode ser a evasão estética,
culto duma vida profundamente estética. Tem haver com aquela ideia que nos podemos
emancipar pela arte;
● Existe aqui um grande culto, culto do conhecimento e culto do gosto pela arte - e
introdução do termo Filisteu - aqueles que não tem sensibilidade estetica, aqueles que
nao querem saber das coisas do grande elemento do espirito, que é a arte e sao filisteus
- termo introduzido nesta altura. Ter bom gosto, ser plenamente do seu tempo, é ter
uma profundidade estetica e interessar-se pelas coisas da arte;

(Ppt) - Overbeck, Manhãs de Páscoa

● Do ponto de vista da pratica artistica, vamos ter aqui no inicio do sec.19, alguns
movimentos - temos alguns artistas, existe um sentimento de que a revolução francesa,
a academia de belas artes, criação monárquica, não faz mais sentido, e portanto no final
do sec.18 existe esta rebelião á academia, ao ensino académico das belas artes,
academia criada que tinha sido criada por Vasari, sentimento que a academia não serve
e que era preciso ir a fonte, ver roma, ver Rafael, Giotto, ver os artistas italianos e
aprender diretamente com eles;
● Forma-se um grupo de artistas alemães radicais conhecidos como nazarenos - instalam
num mosteiro franciscano, são excêntricos em roma, e vao crer recuperar um ideal que
eles vem na pintura dos frescos, até Rafael, depois de Rafael é a decadência, Miguel
Angelo ja nao serve por exemplo, a aprendizagem que tomam com validade só tomam
até Rafael, depois é só decadência; Giotto, Fran Angelico, Rafael - artistas que mais tem
admiração. Esta é uma das pinturas para ver o género;

(Ppt) Cornelius, as viagens sensatas

● Componente irótica, vemos como a forma estas mulheres olham para Cristo, não é com
muita inocência, e existem muitos quadros onde esta componente fica visível.

Inspirados pelos nazerenos, em 1848 forma-se a irmandade pre rafaelita - relacionar com a Teoria e
metodologia da hda que estavam em causa nestes anos; Este olhar para o passado, antes do
renasciemento para encontrar modelos;
Do ponto vista da hda, não existe ainda a figura de historiador de arte, existe é do ponto de vista dos
artistas, um movimento que tem um ponto de vista historiografico - estes artistas nazarenos, sao
eles que vao reclamar a historia, e outro momento da historia, pois wincleman tinha reclamado a
antiguidade classica mas eles vão afundar-se profundamente na historia para a sua pratica artista. E
acaba por substituir uma disciplina académica por outra, para eles só vale aquilo, para eles tem que
cpiar os antigos, temos que copiar a pintura fresco medieval ou da idade de media tardia e os
primeiros renascentista, so isto é valido - acaba por ser extremamente rígido e ve-se pela obras que
produzem a forma como lidam com esse legado historio. São estes artistas que fazem com que a
atenção a estas épocas históricas mude - a atenção era a antiguidade, eles vao desviar a atenção
para idade media e inicio do renascimento.
Nao havendo a figura do historiador de arte nas universidades europeias, a Hda escrita por
amadores, conservadores, colecionadores de antiguidades, por instrutores das academias das belas
artes, por artistas.
O formato dominante era a monografia biográfica - que infelizmente dura ate aos dias de hoje - era
muito devedora de Vasari e contava a vida e obra de um único artista -o artista era retratado como
autosuficente, o que explica a obra é a sua vida biográfica, é a sua personalidade que explica a obra,
era extraído das contingências históricas e havia interesse por artistas do final da idade media ou do
renascimento - é aqui surge o primeiro livro sobre Durer. Monografia combina o catalogo das obras
todas com a biografia e estabelece uma continuidade entre arte e vida, justificando a arte com a
biografia. Arte ficava associada a uma vida especifica fora da historia, tudo o que fosse contexto
económico, social, academico, instituicional ficava de fora - contribui para a mitificação dos artistas,
ideia que a arte existe numa esfera autónoma, separada do resto - Hegel é muito importante para
mudar isto;

Ppt Hegel
● Hegel é um filósofo, cuja teoria da historia e estetica, vai marcar profundamente a
escrita da hda, durante os 200 anos seguintes ate aos dias de hoje. Aquilo que lemos
doutros autores, aquilo que podemos escrever muitas vezes esta marcado por - uma
conceçao de histórica de Hegel que se tornou naturalizada;
● Este é a figura maior do idealismo alemão e não chega a dedicar um livro á estetica,
portanto as ideias estéticas de Hegel e sobre historia da arte estao nestes livros - obras
(ppt) - sobretudo nas palestras sobre estetica - cinco palestras que Hegel dá entre 1818
até ao ano da sua morte, 1831 e que são registadas pelos alunos, aluno que viria a ser
had vai juntar os apontamentos e publica - o que acontece, é que pontamentos são
interpetraçoes do proprio, portanto a fidelidade é relativa tem esse problema - mas
estas palestras estéticas foram muito importantes e em 1840-79 difundidas em muitas
línguas, com mais ao menos erros, difusao enorme, estas palaestras acabaram por ficar
esse pensamento estético de Hegel;

Algumas ideias gerais:

● Para ele a filosofia lida com o autoconhecimento humano;


● E a estetica diz respeito a objetos produzidos pelo homem no tempo (não é for a do
tempo, nao é for a da historia) com uma forma e conteudo; só a experiencia ao longo do
tempo é que permite o auto conhecimento - ou seja não ha autoconhecimento numa
esfera autónoma, é preciso estar na historia, no tempo, para ter autoconhecimento,
portanto estamos no mundo, interagimos com o mundo e o que somos é um produto da
nossa intereçao com o mundo;
● Pensando nisto, que a filosofia é o autoconhecimento, a arte deve ser assunto da
filosofia porque a arte permite o autoconhecimento, a arte esta apar da filosofia e da
religiao, ele acha que a filosofia, a arte e a religiao são veículos para o
autoconhecimento;
● E o autoconhecimento que vem da arte, ocorre por um processo de externalizaçao, isto
é, a arte age sob as coisas externas, isto tudo sublinha que nao esta numa esfera
autónoma, tem um significado, tem um conteudo, age sobre as coisas externas,
modifica-as e portanto um um efeito no mundo;
● (Hegel na sua estetica vai discutir objetos concretos, isto é uma diferença face a Kant
que esta sempre a falar dos conceitos duma forma sempre separada, nao discute
objetos de arte, Hegel vai discutir objetos em concreto e vai discutir ate a arte do japao,
vai ter um conhecimento vasto de várias produções artísticas com uma amplitude
geográfico grande)
● Para ele as obras de arte são resultado de uma capacidade desenvolvida, que se pode
desenvolver, que se pode aperfeiçoar, um artista pode, como esta no tempo esta na
historia, pode melhorar, a arte em si vai melhorando ao longo da historia - ideia
fundamental hegleiana, ideia do progressso, idea que a arte vai aperfeiçoando ao longo,
a arte foi-se superando ao longo do tempo, ideia que a arte caminha para uma melhoria
constante. Toda a escrita da narrativa da historia da arte que nos vamos ouvindo, vai
nesse sentido - é profundamente Hegeliano, a ideia que a arte se foi superando ao longo
do tempo;
● A arte é uma atividade livre e com um propósito - ideia de liberdade individual e tem
um propósito, tem uma finalidade (isto é diferente da idea kantiana da finalidade sem
fim, só tem um fim em si mesma), para Hegel tem uma finalidade;
● Natureza não é objeto da filosofia - a arte sim, porque esta é uma reprodução do
homem e permite o autoconhecimento da humanidade, a natureza não e portanto não
é objeto da Filosofia - grandes diferenças em relação a Kant;
● Só a arte tem um conteudo que merece atenção filosófica;
● Outra coisa que ele diz que é muito importante - é que a arte sofre alterações na história
consoante a religião e as conceçoes do divino das diferentes culturas. Ou seja ele
estabelece a historicidade da obra de arte, a obra de arte não é sempre igual, evolui ao
longo do tempo, vai progredindo e é diferente consoante o seu contexto histórico e
religioso - a mesma coisa para a religiao e filosofia - sao as tres esferas de
autoconhecimento, tem essa evoluçao progressiva. Estas tres coisas, a arte, a religiao, o
pensamento ou filosofia, vao progredir na possibilidade de abarcar o absoluto - temos já
ali o absoluto no final, que corresponde a Deus e que é o domínio abstrato das ideais. A
arte quer alcançar o absoluto, através da intuição sensível, a religião diz ele, através da
imaginação e a filosofia através do pensamento conceptual. Há uma hierarquia para
Hegel nisto, a Filosofia e a Religião estão acima da Arte;

(Ppt) conceitos hengleianos - mente, Geist, zeitgeist, ou o absoluto ou ideia;

● O Zeitgeist é um conceito que aparece muito repetido como o espirito do tempo;


● Mente - Mente individual do ser humano, é auto-consciente e vai sendo gradualmente
auto consciente, o que é que ele quer dizer com isto? O autoconhecimento não é
separado do conhecimento do mundo, isto ele tem uma imagem que é muito boa, que é
quando nós somos crianças primeiro temos conhecimento de nós, o nosso espaço, do
nosso corpo, depois vamos tendo consciência do que é que é o espaço à nossa volta,
quarto onde se brinca por exemplo e depois tem se consciencia da casa e ha medida que
se vai crescendo tem se consciencia do que é a rua e do que é separação de casa e rua e
do que é estar na cidade, depois no pais, e depois no mundo - essa consciencia é gradual
no crescimento dos seres humanos em si na vida biológica de cada um de nós mas ele
usa isto como metáfora para toda a humanidade para conhecimento ao longo da
historia - conhecimento passa primeiro por ser uma coisa reduzido e vai sempre
açabarcando mais - ideia de aquesiçao de autoconsciencia gradual progressiva e que
esta na base da ideia de progresso da historia do Hegel. A Mente está no mundo, é parte
dele e sem ele não se pode autoconhecer. O que significa que o autoconhecimento não
é solitário, precisa da ligação com outras mentes;
● Geist ou espirito - Hegel fala da sociedade como uma única mente ou como um único
espirito, é a mente coletiva, a rede social e cultural, esta autoconsciência coletiva.
Portanto temos a mente individual e o Geist coletivo, este é o que permita que a mente
individual exista, exista uma consciencia coletiva. Geist está no tempo, zeitgeist significa
tempo, geist espirito, portanto o Geist desenvolve-se no tempo na historia
progressivamente. Existe uma ideia em Hegel que cada época tem o seu zeitgeist.
Portanto quando nós vemos num texto zeitgeist, isto passou a ser um termo, que
significa aquilo que é característico de um tempo (não era exatamente aquilo que Hegel
queria dizer com isto, mas no uso comum, no uso da hda, passou a significar isto - o
zeitgeist da ditadura por exemplo, qual é o espirito do tempo da ditadura, é não falar etc
- passou a ser entendido como aquilo que estabele as caractericas coletivas de um
tempo porque dizem respeito à sociedade praticamente inteira - para ele cada epoca
tem o seu zeitgeist;
● Absoluto ou idea - Que é a verdade absoluta não objetivável, que corresponde a Deus, o
domínio abstrato das ideias. (Ppt)
● A Beleza na arte vem da harmonia entre conteudo e forma - então temos aquilo que é
uma inversão completa do que vimos no neo platonismo e naquilo que Kant diz - porque
para ele o conteudo esta ligado ao absoluto, o conteudo é que é Deus, não é a forma.
Lembram-se quando falamos de Platão e da Alegoria da Caverna, que era a ideia que era
suposto ser mais próxima de deus, a ideia formal, existe a forma do gato ideal, e depois
existem manifestações da forma, que sao sempre pálidas sombras da verdadeira forma
ideal arquétipa do gato - aqui é precisamente o contrario. O conteudo é que é o ideal, é
a ideia que está próxima de deus, o conteudo é que é abstrato e a forma é a
configuração sensível da ideia, é a manifestação do conteudo na terra;
● Belo ideal - Este é quando há correspondência harmoniosa de forma e conteudo e a Arte
é uma mediação, é aquilo que vai traduzir o abstracto e o concreto (?), combinando
conteudo e forma, de forma interdependente. Conteúdo e forma vao se harmonizar
naquilo que é uma totalidade concreta, e o concreto pode manifestar-se
simultaneamente aquilo que é universal, aquilo que é enssencial, e aquilo que é
particular. Quando há uma harmonia total entre forma e conteudo, tanto o universal
como o particular sao manifestados;
● A arte ao procurar o belo ideal - é uma manifestação do divino, é uma manifestação que
pode se aproximar de deus - isto é semelhante ao que falamos sobre neoplatonismo e a
importancia para Vasari, que diziam tambem que a Arte sendo superior à Natureza,
podia estar, podia suplantar a Natureza, podia estar mais próxima de deus - ha ainda
uma base dessa ideia a percorrer nas ideias heglianas. É uma expressão do divino mas
não ultrapassa a filosofia, ou o pensamento e a religiao - porque esses são mais
abstratos, esses estao mais próximos do conteudo - a arte sendo uma coisa concreta,
não é tão ”boa” quando a filosofia ou a religiao, para chegar a deus;

Desenvolvimento do ideal nas formas de beleza na arte (ppt)

● Cartoon da primeira aula - Para Hegel a Arte terminava na escultura grega antiga, e
vamos ver porque;
● Para Hegel há um desenvolvimento deste belo ideal nas formas da arte, ele tendo em
conta essa ideia que a arte é progresso, foi diferente ao longo do tempo conforme a
relação com a religiao e com a historia, ele vai identificar tres grandes momentos do
desenvolvimento da arte na historia:
● Um, corresponde ha forma simbolica da arte (ppt) - que corresponde a esta arte indiana,
persa, arte egípcia, arte anterior ha antiguidade da grecia classica. E a forma simbolica
da arte nao tem adequação correta entre forma e conteudo. Depois vem a forma
classica da arte, ai sim, atingiu-se, foi esse o momento de antingir a harmonia entre
forma e conteudo e é a Arte Grega - esse é o momento absolutamente de belo ideal,
portanto temos Hegel a fazer corresponder o seu momento alto da historia da arte, ao
mesmo momento que wincleman tinha estipulado, é a escultura grega o momento em
que ha o belo ideal na arte, filosofia que é posterior ao wincleman, e ele leu wincleman,
e portanto ele esta claramente informado pela historia de arte do wincleman para fazer
esta afirmação. A forma simbolica da arte, a arte que prevalece, aí é a arquitetura - ele ai
depois faz corresponder linguagens artísticas ha arte que prevalece, é a arquitura.
Momento na forma simbolica em que era preciso domar as forças naturais e a
arquitetura é a melhor arte para simbolizar esse momento em que se quer domar a
natureza. Na forma classica da arte, a forma que prevalece é a escultura. Existe uma
serenidade, uma harmonia, uma fusão entre o humano e o divino, entre a matéria e o
espirito, aquele momento em que a matéria e o espirito estao ligados (remeto para o
inicio da aula sobre este aspeto do romantismo separar a matéria e o espirito), e ha
calma, serenidade.
● Depois vem a forma romântica da arte - salto brutal pois estamos na grecia antiga e
vamos para a Alemanha do sec.19 - isto tem haver com a divisão romântica, de arte da
antiguidade,, arte da era crista - e o romantismo esta na nuvem imensa que é a arte da
era crista. Na forma romântica da arte ganha-se uma aprezendizagem, chegou-se a um
momento, para o tal contribuiu muito o Iluminismo, o enciclopedismo, tudo isto que
veio do momento da revolução francesa e um pouco anterior ha revoluçao francesa, a
consciencia de que o conteudo, nunca pode ser abarcado numa forma, deus é
demasiado vasto, o absoluto é vastissimo e nao ha uma forma que o possa traduzir -
reparem como isso tem haver com aquilo que a professora disse no inicio sobre o
romantismo, ha uma angustia de que não se consegue chegar ao todo, so há formas
subjectivas que tentam aproximações aos conteudo, espirito não pode ser contido numa
forma.
● Chegar a este ponto foi uma coisa necessária por causa do carácter inevitável da
progressão do conhecimento humano - se o conhecimento humano caminha no
progresso, não podemos ficar presos na forma classica da arte, ou seja nao podemos
fazer como diz winckleman, não podemos ficar presos dessa idea de belo ideal, porque
nao ha nada senão a capacidade do homem de se autoconhecer cada vez mais e do
conhecimento progredir na historia e da arte progredir na historia, chegando a este
momento que se perceber que a arte nao consegue fazer o suficente. Então aqui a
forma da arte que prevalece, e aqui passamos a uma coisa, que tem haver tambem com
a filosofia hegleiana, que é o grande nacionalismo associado, a forma maior de arte que
acontece, na forma romântica de arte é a arte alemã, a musica, a poesia - a mais
abstrata de todas para ele é a poesia porque estao menos preso a uma forma, musica e
poesia para ele sao a arte romântica por execelencia. A pintura esta abaixo da poesia
porque se manifesta no concreto, porque é puramente visual e não tem a abstrataçao
necessaria da musica e poesia;
● (Acerca duma dúvida sobre conteudo - Ele nao tem uma visão crítica sobre o conteúdo,
tem uma visão critica sobre a forma como a forma e o conteudo se foram combinado na
historia. Ou seja, o conteudo é algo abstrato, é da ordem do divino - na verdade a critica
dele é mais em relação ha forma, porque a forma no inicio nao é adeque a do ao
conteudo, esta separada, depois ha uma grande harmonia e depois é existir a
compreensão de que nunca vai estar adequada. Na verdade a critica é mais dirigida a
forma, do que ao conteudo, mas nos estamos habituados a pensar ao contrario dele,
que o conteúdo é a forma e a forma é o conteudo, e isto faz com que tenhamos de fazer
um exercido de inverter aquilo que habitualmente pensamos, o que é difícil. Existem
diversas formas para puder conter o conteudo - mas esse conteudo, se pensarmos que o
conteudo é agua, essas garrafas que tem ai, ai tem duas formas diferentes de conter
esse conteudo, mas esse conteudo na verdade, pensando na agua em si, nao pode ser
abarcado por uma forma, é liquido, se pensarmos no conteudo de forma abstrata, na
agua toda, no todo que é agua, ela nao pode nunca ser abarcada por uma forma.
Pensando na arte como deus, uam coisa volátil, que nao conseguimos agarrar, vamos
criando varias formas sempre para fragmentar, uma forma fragmentaria de conter o
conteudo, mas o conteudo total, a ideia total de agua, nao é possível abarcar. Inverte
essa ideia mais dominante que pelo contrario, ha uma forma ideal, que ha uma forma
divina, e que aquilo que nos temos, sao conteúdos na terra, na forma como nos
expressamos, como comunicamos, temos conteúdos duma ideia que esta la inalcançavel
- esta inversão acaba por ter um pouco de mais de lógica talvez e inverte tambem a
perspetiva ética kantiana que diz exatamente o contrario - existem formas a priori e os
conteúdos tentam aproximar-se da forma a priori sem conseguir lá chegar)

Grande marca do pensamento hengleiano que é a Teoria do Fim da Arte (ppt)

● Para Hegel, depois da etapa romântica, não há mais nada a fazer. Ou seja, estamos aqui
a repetir aquilo que o winckleman tambem ja tinha dito sobre a antiguidade classica, ele
acaba por dizer aqui, em relação ha etapa romântica. A arte já não pode contribuir para
o autoconheciemnto, so a filosofia e a religiao, é que podem ter esse papel, apartir do
momento em que se percebe que o conteudo não pode ser abarcado, por nenhuma
forma, j a nao é a arte que pode ter este papel de autoconhecimento, chegou a um
limite de autoconhecimento, foi perceber esse momento - ele diz que mesmo que não
termine, vai reduzir-se a filosofia de segunda categoria (expressão do hegel), a arte fica
reduzida ha filosofia de segunda categoria, o que já é dispensável, já não pode fazer
mais nada.
● Conclusão tambem para Hegel a arte é histórica, esta no passado, o presente já não
permite que a arte progrida mais. Teve uma evolução progressiva, atingiu o cumulo e
depois, chegou ao fim. Isto tambem tem haver com a própria filosofia dele - um
culminar da forma como o homem se relaciona, a humanidade se relaciona com a arte.
Se no passado se achou que a arte podia ser solução para alguma coisa, para ele com o
conhecimento adquirido no sec.19, chega-se ha conclusão que a arte ja nao serve para
nada. Ou seja consegue-se perceber que a arte já não pode expressar o divino;
● Tal como acontece noutros casos, nos temos uma Historiogarfia Hegliana que continua a
crer no progresso sem no entanto subscrever este fim da arte, ou seja nos podemos ter
e vamos ter escrita da hda depois disto, e temos uma escrita da hda que termina, que
raramente se debruça num primeiro momento sobre os seus contemporâneos, de
alguma forma responderam a este ideia que terminou, ou seja é uma escrita da hda que
se vai debroçar sobre a idade media, sobre a antiguidade classica, sobre o renascimento
e so mais tardiamente é que passa para - os museus estavam cheios de arte barroca e
arte rococo, e arte neoclássica, e não havia os historiadores de arte, os primeiros, estao
todos a olhar para tras disso, não estao a olhar para o que esta nos museus, estao a
olhar para épocas mais recuadas - e isso tem haver com hegel. E depois claro que há
uma mudança e passa-se a olhar para o barroco, o maneirismo, rococo, tudo isso, mas a
perspetiva do progresso, não cai. Pode cair esta ideia do fim da arte, acabou, já não
serve, mas não cai esta perspetiva da evoluçao progressiva e isso vamos ver persistente
na historiografia da arte no inicio do sec.20 e para la disso;
● Portanto há aqui uma ideia base que é cada obra de arte é fruto do seu tempo, vamos
ver isto depois repetido em Wolfflin, que diz que nem tudo é possível em qualquer
tempo, vamos ver este tipo de reflexão filosófica que atribuiu historicidade aos objetos,
em Riegl, outros autores que vamos falar nas aulas e que tambem partem desta ideia
que a obra de arte é um objeto histórico imbuído de historia;
● Hegel é o último filosófo a tentar fazer um sistema filosófico que abarque tudo, que
abarcasse todo o conhecimento humano. E apartir daqui, forma-se, consolidam-se as
disciplinas que vao fazer a sua própria autoreflexao sobre o tempo. Gombrich diz que
Hegel é o pai da hda e que a hda continua hegel, é uma historia hegleiana, é hegel sem
metafísica, sem a parte de atribuir o conteudo a deus, sem ter deus como referência
maxima, é uma laicização de hegel, mas é hegleiana;
● Hegel mudou mais que nenhum outro - mudou aquilo que é o senso comum ocidental,
senso comum que a historia é um progresso linear, que hoje é muito combatida e que
foi muito combatida tambem desde o sec.20 por varias autores, mas a historia como
progresso linear moldou o senso comum ocidental e a ideia de historia como universal;

PPt génio

● Conceito de génio segundo Hegel - Categoria que vai surgindo sempre, surge nas
conversas, dizemos facilmente o “artista é genial”, e é um conceito altamente
problemático segundo a professora. É algo que vemos em textos, vemos em
historiadores de arte, vemos em comunicadores varios, em museus, em todo o lado
vemos que as tantas justificamos a obra - é assim é tão boa porque ele é um génio - para
a professora isto fecha a argumentação, deixa-se de puder falar, estudar as obras como
deve ser, as circunstâncias do seu aparecimento, as condições de criação artistica - é
génio porque é inspirado por deus - linda fala sobre isto, critica este conceito de génio;
● No entanto este conceito de génio em Hegel é diferente do de Kant, pois o conceito de
génio em Kant é algo que tem muito a ver com aquilo que o Kant chama a priori, ou seja
é completamente inato, a possibilidade de ser genial, é uma manifestação de deus,
porque o conceito de génio em Kant é algo que tem haver com aquilo que o Kant chama
a priori, ous era é completamente inato, a possibilidade de ser genial, é uma
manifestação de deus, o artista é como uma especie de veículo para a genealidade se
manifestar.
● Para Hegel não é assim, para ele o génio precisa de fantasia, de criatividade, mas
tambem tem de ter inspiração e essa inspiração tem tres componentes: uma
componente que é inata, nasce-se com aquilo, mas outra é uma componente de
intenção, é preciso ter vontade de manifestar esse talento, pode-se nascer com talento
e nunca ter vontade de o manifestar e por outro lado é preciso aprendizagem, só talento
e vontade não chega, é preciso estudar, há uma componente de aprendizagem, de
experiencia, de trabalho, que é preciso para o génio se manifestar - Hegel não elimina o
conceito de génio, pelo contrário, estabelece-o, mas estalece-lo com componentes que
não fazem so uma coisa divina, dada, que se manifesta sem qualquer explicação, só se
manifesta com estes tres componentes - componente inata, de intenção, e uma
componente de aprendizagem adquirida. Ideia permanente que as coisas tem sempre
uma progressão, a aprendizagem é uma progressão e que há sempre um caminho para
melhorar;

Ppt positivismo e empirismo

● Há duas correntes que se vao afirmar, e que se confundem muita uma com a outra, e
que se vão afirmar completamente em reação a este idealismo hengliano. Ranke é
colega de Hegel, mas são rivais;
● Empirismo - Uma das coisas que o Ranke vai dizer é que ao contrario de Hegel que ve a
historia como braço da filosofia, a historia é uma disciplina completamente autónoma
da filosofia, vai dizer que tem caractericas que não sao filosoficas, que não são as da
filosofia, e tem a possibilidade de um conhecimento objetivo baseado em factos, a
historia pode atingir um conhecimento objetivo, ou seja não é a subjetividade da
filosofia, e é um conhecimento baseado em factos, o ranke é aquele que defende, é o
primeiro a falar duma escrita da historia baseada em fontes primarias, em ir ao estudo
dos documentos, em ir as fontes inicias, em compilar factos, recolher dados objetivos,
portanto aqui esta a base da ideia da historia como uma possibilidade de conhecimento
cientifico, historia como ciencia. E portanto ele quer vincar muito a diferença desta
filosofia do hegel, este idealismo que não tem esta, sublinha sempre a subjetividade ao
contrario do que aquilo que ele faz para a historia;
● Comte - filosofo francês, que faz um livro chamado curso de filosofia positiva, seis
volumes cada um dedicado as ciências e que escreve isto entre 1830-1832, praticamente
contemporâneo de hegel, os tres primeiros volumes são sobre matemática, astronomia,
física, química, biologia e os outros tres são sobre as ciências humanas. E ele diz que (soa
a Hegel) ele diz que a humanidade tem tres estágios e que o desenvolvimento das
ciências e das disciplinas está ligado a este desenvolvimento dos três estágios da
humanidade - a fase teológica, a fase metafísica e a fase positiva. Portanto tambem uma
humanidade em progresso que primeiro explica tudo, explica o mundo atraves da
dividade - na fase teológica - na fase metafísica explica o mundo atraves de recurso a
identidades abstratas, que não são necessariamente deus, mas é metafísico e na fase
positiva não, a mente humana torna-se cientifica, e vai explicar o mundo atraves de
observação objetiva, e da determinação da ordem, das leis do mundo - ordem e
progresso na bandeira brasileira, é do comte. Chegando a fase positiva é possível um
conhecimento científico, das leis que regem o mundo;
● Falamos aqui do Comte, porque o Positivismo, associado ao impirismo, confundem-se,
foi uma corrente dominante na escrita da historia, na arqueologia, na hda, ao longo da
segunda metade do sec.19, Alexandre Herculano, almeida garret em portugal, foram
alguns dos protagonistas duma história baseada na ideia de que a compilação de muitos
factos, a acumulação de muitos dados, é que fazia a escrita da historia e tem tambem
associado uma ideia que a reflexão e dedução sobre esses factos não faz parte do campo
da historia. Ranke diz que a historia deve ser indutiva e não dedutiva - deve se fazer há
medida que encontramos dados, e não deve especular sobre eles, os dados contam
tudo, os factos históricos dizem tudo;
● O conhecimento histórico é objetivo, a historia esta tambem em progresso linear
continuo de acontecimentos e o papel do historiador é ir olhando para os vestígios
desses acontecimentos, reconstituíndo esses acontecimentos com base nessa recolha,
nessa acumulação de comnhecimento, que é um conhecimento sobre o qual a reflexão
esta excluida de alguma forma, a reflexão já é do domínio da filosofia;
● Quem é que vai ser aluno do ranke? Burckhardt, (autor do texto da próxima aula),
historiador de arte muito importante que fala da cultura italiana, da arte imersa numa
cultura mais vasta, la esta, não separada, não numa esfera autónoma, mas é aluno deste
ranke;

Concluindo:

● A seguir a morte de Hegel, aí sim, a hda vai chegar as universidades - atraves de aquele
aluno que recolhe as palestras sobre estetica do hegel, vai ser professor em Berlim de
hda.
● Primeiro doutoramento de hda, é no ano da morte de Hegel, em 1831. E é feito sobre, o
tema da tese são as iluminuras dum manuscrito do sec.11 - corresponde aquilo que
estávamos ali a dizer atras, primeiro olhamos para trás, não olhamos para o que esta a
ser feito, para o que foi feito sequer no sec.18, nos seculo anterior, vamos muito la
atras, vamos a idade media;
● Primeiros historiadores de arte da academia trabalham com esta base hengliana, mas já
misturada com estas ideias do positivismo e do empirismo, estas coisas vão-se misturar
entre si e a base da hda é hegleiana como diz o Gombrich, mas tambem é muito, vem
muito do empirismo, muito empírica tambem, tem uma componente do positivismo
tambem. Portanto não há seperaçoes rígidas destas linhas de pensamento, elas podem-
se misturar numa pratica historiografica;
● Aluno que publica as palestras, em 42-43, publica a Historia da Arte Flamenga e Alemã -
lado associado ao pensamento ideialista romantico que é a busca pela arte, pela forma
artistica correspondente as nações, neste caso a nação alema. Os nacionalismo vai se
afirmar no sec.19 - uma das ferramentas para afirmar esses nacionalismos é a historia da
arte, a hda e a arqueologia, são disciplinas que estão profundamente implicadas na
ascençao desses nacionalismos. Ao procurar aquilo que são os valores próprios duma
nação, a arte especifica duma nação, ao dizer que o gotico, por exemplo é uma arte por
excelência alemã, estao a criar um imaginário nacional de símbolos nacionais que
correspondem politicamente a essas afirmações nacionalistas, que vai crescer e
desenvolver-se em coisas bastante mas no sec.20;

Aula nº4

Jacob Burckhardt (1818, Basileia - 1897) ptt


Ideias gerais de Hegel

● Conceito de génio, génio em Hegel so é possível com a interçeao com o mundo,


autoconhecimento também; Tem a componente inata, mas é preciso ter vontade para
manifestar o génio, é preciso aprendizagem, é preciso querer manifestar o génio -
diferença de Kant - quando vemos este conceito aplicado no séc.19, é muitas vezes
aplicada na conceçao kantiana, algo de exclusivamente inato. Componente de
aprendizagem e da vontade não são tão comtempladas;
● Evoluçao autoprgressiva desse autoconhecimento da humanidade - para hegel esse
autoconhecimento da humanidade atinge o seu ponto máximo na Alemanha - ponto
máximo do progresso; Ideia que nestes países, da Alemanha, da frança, se atingiu o
estagio mais avançado do autoconhecimento humano - e que é eles que ditam os
valores universais - bastante importante para perceber a ideia de superioridade
ocidental; Há medida que se caminha para sul na Europa, ele diz que há um estagio de
desenvolvimento inferior em relação aos países do norte; Teoria da arte e filosofia da
historia - nunca estao separadas de ideologias políticas, emergências de outras esfera;
● Para ele Historia - tensão dialética que se resolve com o progresso; Fórmula: tese -
antítese - síntese - ele concebe a histórica como sucessão destes momentos, como a
sucessão de tres etapas da historia - classica, (?) e romântica;

Jacob foi historiador e contemporâneo de hegel; Foi professor universitário, viajou varias vezes a
italia (1858, e anos 40); Estuda teologia e grego e depois vai para Berlim onde estuda historia da
arte, e vai ser aluno de Leopold Ranke, pai do Empirismo, historia como ciência, disciplina separada
da Filosofia, vai-se ás fontes; Aprendizagem de Burckhardt é marcada por esta abordagem empírico;
Vai voltar para a Basileia, onde se torna professor de historia na Suíça;

Livros que escreveu ppt - cicerone foi aqui que alguns chamam como o primeiro guia turistico,
trabalho por que ele ficou famoso e fazia esse mapa, esse guia. Livro mais diretamente sobre arte
que ele escreveu;
1860 publica a cultura da renascença em italia - tradução inglesa mete “civilisation”, ele vai utilizar a
palavra francesa “renasicance”; 1905 - publicado postumamente;

Vai fazer palestra sobre Cultura ocidental, importancia das artes para perceber o passado;
Historiador que mete as artes no centro da sua análise histórica;
Wincleman já tinha vincado que a hda faz parte duma historia cultural mas ficou restringido a uma
antiguidade classica, o que Burckhardt faz é levar para alem da antiguidade classica, e tornar mais
global - utilizando aprendizes empírica de Ranke com as fontes; Tentou fazer uma historical cultural
o mais completa possível e meteu ao mesmo nivel que a arte de outros aspetos sociais, politicos ou
económicos; Propôs aquilo a que se chama - estudo histórico da cultura - ele é tanto herdeiro do
empirismo de ranke, como da filosofia histórica de hegel, apesar de criticar muito hegel - ideias
misturam-se, ideias hegleiana pés misturam com outras, não caem, vao sendo apropriadas e
desviadas, persistem em varios discursos historiograficos;
Em relação a Ranke, há dois pontos de discurdancia - ao contrario de Ranke, não considera a historia
uma ciência, tinha uma componente subjetiva, o outro ponto em que discorda de ranke, não da
premazia há historia política e militar, ele aborda uma ideia de história cultural - para ele historia da
arte e historial cultural equivalem-se, para ele a historia da arte é uma historia da civilização;
Em relação a hegel, vamos ver que é fundamental na sua abordagem do Renascimento a ideia do
Zeitgueist - do espirito do tempo, que hegel dizia que cada epoca tinha o seu zeitgeist - é
precisamente essa abordagem de Burckhardt, que o Renascimento tem um zeitguesit, a cultura do
renasciemnto é o zeitgueist do renascimento - podemos nao ver la aquela palavra escrita, mas é essa
a ideia; A missao da had é caracterizar esse espirito do tempo, essa cultura duma determina epoca;

Alguns pontos importantes a destacar na historiografia do Burckhardt

● Conceito do renasciemnto, que tem particularidades; é com Burckhardt que fica


estabelecido a imagem do renascimento como epoca moderna e de maior plenitude
estetica - estamos a ver um certo paralelismo com Wincleman, pois para este a época
com maior amplitude estetica tinha sido a antiguidade classica, agora uma substituição
passa a ser o Renasciemnto, a epoca mais alta; Como este historiadores de arte desta
altura tem uma relação sempre difícil com a arte sua comtemporanea ou de um passado
recente, estao sempre a procurar a epoca melhor, onde o belo foi mais pleno, onde
houve maior conquistas artísticas, essa epoca foi sempre recuada em relação ao tempo
presente e habitualmente tem uma rejeição da arte que se faz no seu tempo;
● O renascimento para Burckhardt, é o renascimento das artes e da literatura, mas é
tambem o momento de nascimento da individualidade artistica e da ideia de
subjetividade; o homem espiritual sensível estético, portanto o nascimento da
sensibilidade estetica, para eles a humanidade tem sensibilidade estetica, para
Burckhardt, apartir do renascimento;
● Ha a ideia que a organização política, da cidade de estado italiana é indissociável do
processo e renascimento - cidade estado, pequenas nações, principe ha frente das
cidades estado, Siena, Florença, principe que vai ter os seus artistas, vai ser mecenas dos
seus artísticas e vai revalizar com outras cidades de estado, tambem atraves das
manifestações culturais, atraves da arte, da forma como decora e concebe os seus
palacios; ha uma interelaçao do politico, do social e do artístico para o Burckhardt, para
ele nada é indissociável, o artístico nao esta numa esfera autónoma, esta
profundamente ligado ao social e ao politico;
● Outra coisa que acontece no renasciemnto, para o Burckhardt, é que ha um nascimento
da paisagem - olha -se para a natureza como uma imagem estetica - isto tem a ver com o
nascimento da sensibilidade estetica;
● Ínicio da modernidade e ha associado ao renascimento, o espirito geral da renovação;
aqui vemos ja uma marca hegleiana, que é para Burckhardt este é o momento maior do
autoconhecimento humano, a ideia de autoconhecimento e de superação humana, esse
processo de autoconscielizaçao, para ele esta no renascimento e é algo importante;
● Em relação ao termo renascimento, ele so surge com a conotação que lhe damos hoje,
só surge nesta altura; Vasari tinha falado de renascitá, e para ele é no sentido que
tinham renascido forças que tinham estado ativas na antiguidade classica, tinham estado
adormecidas na idade media, e no sec.16 eram reativadas, com alguns antecedentes no
sec.14; o Burckhardt vai buscar este termo, nao a Vasari, mas ao pai da historiografia
moderna, francês Micchelê; Este último tinha feito varios volumes sobre a historia da
frança, e no sexto volume, é dedicado a renaissance - este período estabelecia como
iniciado em frança em 1494 ate ao reinado de François I - mais importante, para
Michele, Renaissance foi o momento de descobertas, cientificas, bases do direito,
teologia - ha um espirito geral de renovação e de desejo de renovação associado a
palavra Renaissance- é esse espirito de renovação que Burckhardt tambem vai buscar a
associado ha palavra; e tanto para um como para outro, a renascença tem uma
existência autónoma, emerge na historia como protocriaçao, nao estabelecem relações
causa efeito em relação ao período que vem antes, é um momento contido na sua
perfeição; E Burckhardt vai associar a modernidade ás condições económicas, políticas,
sociais e ha virtude cívica dos habitantes de italia - e vai sublinhar o heroísmo dos
florentinos, faz varios juízos ao longo da sua historia, da historia que escreveu; Palavra
que surge no titulo em francês, Burckhardt vai buscá-la a franca e nao a Vasari;
Historiadores de arte italianos, quando tem que traduzir, é que vao buscar a palavra a
Vasari e vao falar de renascimento apartir da renascita de Vasari - conceito de
renasciemnto volta à Itália, passando primeiro por frança;

Para Burckhardt ha tres potencias na historia - estado, religiao e cultura - estado e religiao tentam
controlar a cultura; Este conceito de cultura do Burckhardt, era diferente do que o conceito tinha
significado até então, e também e difícil definir;

Kultur ptt - no sec.19, a palavra era associado ha palavra patrimonio, era o patrimonio de um povo,
de uma nação;
depois em meados do sec. a cultura, passa a ser visto como o objeto duma historia dedicada ha
sociedade como um tudo, historia que previligia ha historia dum povo em vez da historia das elites,
olhava para outras classes sociais quem fazia a historia da cultura;
Para Burckhardt, cultura é uma forma de vida - sao as mentalidades duma epoca ppt, forma como a
epoca tem as suas representações da realidade (zeitgeist), é a tecnologia das artes e literatura duma
determinada epoca, aquilo que é espontâneo - para ele é o ospoto de tradição, patrimonio, aquele
conceito inicial; Numa cultura manifesta-se uma liberdade individual é o espaço de liberdade
humana; ppt - quote - a cultura vai desfazer, vai ter ação sobre a religiao e sobre o estado - colocar a
cultura como agente de progresso, é um fator de progresso;

Ideias gerais de Burckhardt

Tido como historicamente, como o predecessor da sociologia da arte e da historia cultural (cultural
studies)
Nos seus estudos da had- ter atenção ha relação do indivíduo e a coletividade, indivíduo e o resto da
sociedade; vai sublinhar o papel do individual neste processso cultural
Para ele a ideia de comunidade, esta na partilha duma cultura comum, e nao pertence a um
determinado pais, é a partilha duma cultura comum que identidade de a uma epoca ou a um povo;
Nao é vertente política que empera, é uma cultura comum; - estas ideias nunca tinham sido
abordadas desta forma e especialmente ligado ha historia da arte;
Para ele é uma historia das elites - vai falar sempre da elite, na contribuição para a cultura e para a
evoluçao da sociedade, vai eleger os seus heróis;
Visão estetica da vida - quando aborda como o renascimento como periodo perfeito, esta tambem a
tambem a fazer uma critica ha sociedade contemporânea, porque esta a dizer que esse periodo
perdeu-se; “contra o materialismo e sociedade do seu século, vai se refugiar neste momento
histórico, abordagem estetica sobre tudo” - vai falar da cidade estado como obra de arte, da guerra,
- vai abordar tudo com essa dimensão estetica - isto é profundamente nitezheiana, como tambem o
seu ataque ao racionalismo que vai depois da revoluçao francesa;

Outro quote ptt - noçao que é impossível abarcar o todo; noçao que o trabalho do historiador é um
trabalho artificial, o todo nunca é abarcado - algo anti-hengliano, porque ele tenta fazer um sistema
para abarcar tudo e ele contradiz dizendo que é impossivel;

Discussão do Texto

Quando crítica filosófica da historia - esta a criticar hegel, ele diz que estao sepradas; mas ele diz que
estamos em divida par a com o centauro, temos em divida coma filosófia;
Críticas - visão linear cronológica, legitima a idea de rutura;
Continuamos com o modelo vasariano, e de Wincleman, que ha auge e decadência, cada um elege é
o seu momento de auge; demarcar-se da ideia evolutiva de hegel, forma simbolica, classica e
romântica e depois diz que a historia nao tem que determinar essas origens, isso é para a filosofia;
Parte do City of god - esta a equivaler sociologia a religiao, mas para ele - tentava de ele fazer uma
historia humanista;
Sublinha que o conhecimento é diferente de opinião;

Vários momentos em que se concede ver a divida ao empirismo e critica a hegel, mas ao mesmo
tempo hegel ainda a funcionar mo meio; Nao pode haver filosofia da historia, as duas nao podem
estar juntas, filosofia surbordina e a historia coordena, filosofia subordina quando tenta abarcar
tudo e portanto ha aqui uma ideia de que nao existe uma historia universal;
Pág.89 - ideia que imagens históricas sao pura construçao, historia é pura construçao; que é aquilo
que a filosofia, que ele esta a criticar, nao faz; ele diz que estas imagens sao construções (tem haver
com a quote azul, sao construções porque sao sistematizações); a consciencia de aquilo que
cescrevemos é uma construçao, pode ajudar de distanciarmos do pais de origem e vermos as coisas
duma forma mais macro; temos que sempre fragmentar um processo que é inabarcavel como um
tudo;
Ideia que a humanidade, nós estamos sob os mesmos astros, estamos sobre o mesmo sol e a lua,
que os homens que viveram no renascimento, na ideia media - inunciaçao de alguma humildade,
temos o mesmo sofrimento, mesmas limitações, temos a mesma subjetividade que outras pessoas
noutras épocas tiveram - lado diferente de historiador que olha de cima, pode ser neutro e tem essa
visão do passado porque esta no presente;
Pág.91 - “History is journalism” - le figaro, manifesto de Marinetti - diretor deste jornal, no final do
sec.19 diz que so fica contente quando todas letras de jornal tenham sido de alguma forma pagas -
todas as noticias pagas, pouca distinção entre jornalismo e propaganda; deontologia jornalística
ainda nao tinha sido definida - quando diz isto, esta a equiparar isto a propangada jornalística;

Aula nº5
(Ppt) Friedrich Wilhelm Nietzsche, 1844-1900

Filósofo fundamnatel para perceber as vanguardas do novos seculo; Percepção do que está
implicado no pensamento desde filosofo - porque é que tão importante para os artistas das
primeiras vanguardas (ex: manifesto Dadaista);

The turin horse (film) - opening scene - baseado numa história verídica de Nietzsche em Turim, cena
do cavalo, “mãe, eu sou um tolo” e passa os próximos 10 anos demente - loucura de Nietzsche é
algo muito comentado e contribui para o ar mítico do filosofo; E o que cavalo, o que acontece ao
cavalo? - filme, visão da loucura de Nietzsche;

Varios preconceitos em relação a Nietzsche pelo facto de os seus escritos terem sido organizadas
pela irmã, tudo o que ele nao publicou em vida sem estar demente foi organizado e publicado
posteriormente pela irma. A irma vai ser nazi, vai com o marido (ppt) tentar estabelecer uma raça
nova ariana numa colónia no Índico (?) - escritos organizadas tem varios problemas de transcirçao,
alterações, e nacionalismo e anti-semitismo que Nietzsche nao tinha - ele pronuncia-se em cartas
contra o anti-semitismo e esta ideologia. Conotação com o nazismo de hitler que ele nao controlou e
ha uma leitura da sua obra como tendo elementos que anunciam a ideologia nazi.
O arquivo Nietzsche teve tambem outros extremistas nazis a mexer nos seus papéis, como Spengler
e o bowler que sao responsáveis pela grande queima de livros nazi - por isso teve esta frequência e
manipulação de varios elementos do regime nazi.
Ppt frase - apesar de alguem conotado como alguém severo e irascível - antes de chegar a essa fase,
ha registos que tinha muito sentido de humor, com o seu bigode farfalhudo - nesta frase fala de
como este bigode pode proteger e dar um aspeto severo e por detrás pode estar a gozar com tod a
agente - dar impressão duma coisa que nao e.
Ideia que os seus arquivos podiam ser manipulados (ppt amarelo); Alemanha vai recusar publicara s
obras de Nietzsche- vao ser dois italianos (na bibliografia o livro de introdução ao pensamento de
Nietzsche) e estes dois vao fazer este trabalho no inicio dos anos 60 e vao repor o que é intervenção
externa e o que nao é e vao republicar estes textos - Nietzsche vai ser primeiro em italiano e em
francês. E so anos depois, no final da decade 60, é que sai em alemão.

Ha tres caracteristicas geras da filosofia de Nietzsche:

● Uma é que ha uma ideia que é meditando, meditanyo sobre si que Nietzsche se
encontra sob o mundo, é a nossa experiencia de vida que nos faz perceber o mundo. É a
sua humanidade que faz a filosofia, nao esta separada da esfera da vida;
● Escrita de Nietzsche nao tem haver com outros filósofos seus contemporâneos, é uma
escrita fragmentaria, escrita que procura acompanhar aquilo que a vida tem de ilógico.
Procura ser mais perto da experiencia vivida. Escrita e pensamnto anti sistémico - ao
contrario do e Hege; abordagem anti sistema para perceber o mundo, este mundo ha
partida é caos, so poder ser vivido fragmentária mente
● Importancia da estetica - frase verde ppt - a filosofia para Nietzsche é igual a estetica,
toda a filosofia é estetica. Estetica é a sensação do mundo (origem da palavra) - isto tem
tudo lógica para Nietzsche, filosofia é estetica, porque é a estetica que nos é dada pelos
sentidos. Isto faz com que a arte seja principal nas ideias de Nietzsche e é o principio
estruturante na sua filosofia.

Conjunto de títulos (ppt azul) - podem ser dívidas em três períodos - um jovem Nietzsche, segundo
Nietzsche e terceiro Nietzsche

Primeiro - escreve os dois primeiros vermelhos - na origem da tragédia, Nietzsche escreve aquele
frase da estetica - nessa obra de juventude anuncia o seu projeto com a predominância da estetica.
Estes primeiros escritos sao escritos na Basileia, Burckhardt cruza-se com Nietzsche. Professor muito
jovem nesta universidade da Basileia. Tem um mestre que é o shopphauner que é marcante no seu
pensamento - esta no livro espanhol que a professora partilhou connosco.
Vais ser marcado por Richard Wagner - vao ser muito próximos e depois vao remoer com ele - vai ser
o exponente máximo da arte para ele do seu tempo, a um determinado momento;
Segunda edição da origem da tragédia - vai mandado a forma de pensar e ré trabalhando a obra
antiga. “A ciencia oficial era posta em causa” - sentia-se em perigo com as aulas de noite she - vai
desfazer esse espirito cintilei o contemporâneo - ele quer ver essa grecia antiga como viva e nao
morta - ele quer vivifica-la. A grecia que servia tambem para falar do seu proprio tempo - ele diz que
a antiguidade nao esta la no passado, quando nos debruçamos sobre o passado ativamos algo no
presente - esta ideia vai ser fundamental para Walter benjamim. Ela nao se pode historicizar, nao
pode fixar no passado, ela é reinterpertada cada vez que alguem fala no passado.

(Ppt) - a origem da tragédia grega, este tema é visto uma dualidade - o apolinieo e dionisíaco. O coro
grego, estava na tragédia classica e comentava a historia - mostra muito, é um coro que esta
complicit do espectador do público e é uma especie de narrador, é uma figura que ja conhece a
historia, conhece o desfecho da historia e ao agir assim esta sempre a mostrar que aquilo é
inventado, é uma construçao - quando falamos de historia no palco podemos transpor isso como
historia a disciplina. O apoleio diz respeito ao sonho, comteplaçao, ao belo e a organização face ao
caos - o dionisíaco é o caos, embriaguez, as trevas, com a dor, com a vida. Para Nietzsche o impulso
dionisíaco é o único que pode ajudar a suportar o horror e o vazio da existência; cada vez que
alguma construçao quer meter ordem, temos o elemento dionisíaco que mostra que aquilo é
dionisíaco - o coro é dionisíaco que mostra que existe um caos; (ppt frase shoppauner)

(Ppt) Para Nietzsche a importancia do elemento dionisíaco perdeu-se com Sócrates - ele meteu fim a
tragédia classica e deu origem aquele espirito socrático e abriu as portas ao cristianismo e a tudo o
que se passa na sua epoca. Com exceções quem tem a musica dionisíaca romântica que contrapõem
isto tudo? Wagner - ele é exceção. Para Nietzsche é preciso voltar a ser trágico, Sócrates destruiu os
mitos, é preciso mitos. Espirito socrativo equivale ao esperito cientifico moderno - homem moderno
deixou cair tudo o que era sonho, tinha um espírito científico, quer factos, quer o conhecimento do
mundo inteiro, nao tem nada onírico, dos deus, que contavam a historia da humanidade duma
forma alegórica, poética - ele diz que é preciso voltar a isso.

● Tres estimulantes que a populao em geral tem para supportar a vida - o conhecimento
(forma de aniquilar que o sofrimento nao existe, ideal socrático), a arte apolinea (que
embeleza e mete véus sobre as coisas e faz com que nao se veja o sofrimento) e depois
é a arte trágica (tragédia grega, é esta que lhe interessa - é aquela que tem um equilibro
com apolineo deixando permancer o dionisíaco - capta a vida turbulenta, assume a
turbulência da vida)
● Neste contexto para ele a arte tem que ajudar, tem que ser o elemento que ajuda a
recuperar o dionisíaco, a assumir o turbulilhao - isto faz com que a existência humana e
o mundo sejam justificados como fenómenos estéticos. Apolonio - artes plásticas e
dionisíaco manifesta-se na música - filosofo olha para a arte sua comtemporanea - vai
tentar eleger arte sua comtemporanea que pode recuperar este elemento dionisíaco -
pois nao é para contemplar, a musica é experiencia pura. Embriaguez do dionisíaco -
estado de embriaguez permite uma atenção e perspetiva diferente sobre o mundo; a
arte tem que assumir a dor e nao embeleza-la - e esta dor tem haver com as mudanças,
com as transformações, com o movimento, com o facto de a vida nao ser estável - vida é
constante movimento e conttadriçao.
● Ator coloca uma mascara - mas para ele nao é mentira, a mascara pode intensificar a
vida. O artifício é algo que pode - nos aproximar mais do real do que a imitação da real -
a mentira pode dar uma próximaçao maior a realidade atraves da mascara em vez duma
mera imitação do real - papel do coro, algo artificial, mas na tragédia grega esse coro da
atraves de mostrar que o se passa em palco é uma construçao - consegue intensificar e
aproximar mais o espectador da dor de uma história trágica. Para Nietzsche a origem da
tragédia tinha dois objetivos - compreender esse fenómeno dionisíaco e a compreender
a civilização socrática (espírito científico socrático que está associado ao nascimento da
moral) essa moral (associado emergência do cristianismo) - elemina a questão estetica,
elemina o dionisíaco - para ele é decadência, opõe-se ha vida - Nietzsche tem uma
perspetiva tem uma perspetiva anti hegliana, anti platónica - contra a ideia que existe o
ideal aparte da vida, só existe a vida, moral que nega a vida em função de um ideial,
ideal superior ha vida.

Jovem Niepece recusa a moral, o idealismo, o cristianismo - próproe uma filosofia que proproe a
vida como um fenómeno estético - base de afirmação da vida - desta vai sair o conceito de supor
homem, eterno retorno e vontade de poder.
Ideia da sua Inaatualidade - esta for a do seu tempo, oppose a tudo o que é cultura do seu tempo -
ele é inentempestivo - instrumentos de libertaçao é a embriaguez e o sonho - vida transbordante
que nao se pode conter;

(ppt roxo)

● Para ele a vida oppose ha historia, todo este trabalho de Nietzsche é oposto a tudo o
que vimos da ideia de historia de leopold Van ranke; esquecimento ligado ha
possibilidade de felicidade na vida - vai falar da historia como um vicio hipertrofiado -
dentro destes (ppt amarelo);
● Insomnia vs sonho ppt - historia quer abarcar tudo, nao da espaço ao sonho, nao
esquece, a vida para ele precisa de esquecimento. Diz tambem que ele nao vai negar
completamente a historia, vai falar da possibilidade de uma historia que possa servir a
vida melhor - os acontecimentos que sao o objeto da historia passam-se na vida,
passam.se no lugar que nao ha historia. Toda a tentativa de abarcar esse acontecimento
nunca vai estar proximo do que aconteceu. Para ele o historiador quer o mundo já
completo, esta atolado em factos, quer recordar tudo - mete-se numa posição
suprahistorica - critica gigante do espirito da historia como ciencia.

Ppt Nietzsche vai disser que ha tres tipos de historia - e que a vida tem necessida da historia por ters
motivos - porque o ser humano é ativo e ambicioso, porque tem interesse em venerar o passado e
porque sofre e tem necessidade de libertação. Historia monumental que fala dos grandes feitos -
denúncia utilidade de criar modelos. Por o outro lado diz que os excesso desta historia vai atrofiar,
todos os grandes feitos já aconteceram todos - é como se ja nao houvesse mais possibilidade de criar
coisas novas. Os mortos sepultam os vivos -esta ideia;

● Tradicional - efeito positivo útil por dar alguns valores ligados ha tradçao e historia local
- mas acaba por haver uma veneração do passado sem haver possibilidade de algo novo
- vai mumificar a vida;
● Histórica critica que serve para julgar e condenar um momento do passado - podia ate
ser útil, mas Nietzsche diz que este julgamento é muito perigoso porque (ppt laranja) -
citação, vamos julgar o passado que nao vivemos? Esta é a questão - esta é a critica que
ele faz ha historia critica. Se a experiência da vida da conhecimento, como é que vamos
julgar algo que nao experienciamos - critica aos historiadores que olham de cima para o
passado, aquele foi bom, aquilo foi pior artista - emitir juízos e condenar a ação sem ter
estado la.

Ppt prejuízo da historia - porque é que a historia é ma para a vida? É perigosa porque ele que diz que
no seu tempo, ela caiu em todos os excessos que os torna negativos - para ele o excessos e historia
produz um enfraquecimento da personalidade, conduz ha crença que se esta na posse da justiça, o
individuo e as nações nao se renovam, subsiste a crença no envelhecimento da humanidade
(chegou-se a um momento, presente é uma dsgrafça, estar sempre no passado ideal) e a civilização
pessimista (resto no ppt) - vanguardas, esta ideia de que a boa liteira etc está tudo no passado -
vanguardas vao tentar fazer tudo no novo no sec.20 - Nietzsche diz que este esperto socrático do
seu tempo nao permite a novidade, nao permite fazer nada de novo.

Ideia de cultua (ppt) para Nietzsche - cultura moderna nao é cultura, é so…(resto no ptt)- no tempo
presente so ha conhecimento de cultura do passado. Nietzsche vai (ppt Rosa) apelar ha destruição
da falsa cultura moderna presa a modelos do passado (enuncia as vanguardas) - profundamente
Nietzscheano.
Ideia de que nao se faz nada de novo, nao se produz cultura agora - niilismo de Nietzsche é um
diagnóstico do seu tempo, nada é o que ele deteta no seu tempo, nada de novo concede ser
produzido.

Ppt verde - esta na historia a possibilidade de fazer um novo. Nietzsche vai (frase) apelar que quem
tem uma ideia do que é novo, do que deve substituir, so esses podem ser os verdadeiros juizes do
passado. “Nao ha factos, so interpertaçoes” - sumula da critica ao historicismo, isto destroe van
ranke - nao ha nunca a hipótese de abarcar tudo pela mera acumulação de factos - imparcialidade
incontornável da escrita da historia. Essencial tirar daqui - a historia é sempre uma construção que é
informado por aquilo que o historiador vive no ambiente presente. Historia como interporão.
Segundo Nietzsche

Textos vermelho (segunda fase de Nietzsche)

Destacar:

● Vai fazer esta caracterização da arte romântica e da arte classica - ppt - a arte romântica
é idealista, platónica e Nietzsche quer o conflito, a contradição, que a arte classica pode
trazer e poder reativada no presente. Narcotizaste para ele é meter véus de
embezelamento porque nao deixa ver a dor, é apolinea - embriaguez é estimulante para
Nietzsche - o narcótico adormece os sentidos, a embriaguez acorda os sentidos.
Anestesia é o que faz o espectro socrático, a embriaguez deionisiaca assume o turbilhão.
● Arte classica pressupõe sempre uma humanidade de que sofre - noçao de artista e de
género em Nietzsche. Artista (ppt) - a arte que estimula os sentidos, nao vai copiar a
natureza, vai inventar uma nova. Temos aqui toda a raiz do anti naturalismo que vai
constituir a demanda (?) - nao é so a narrativa da invenção da fotografia que faz com
que a arte mude, temos tambem pensamento filosófico sobre teoria da arte que
também está a revolucionar e a pensar o que arte pode ser. É preciso pensar uma nova
realidade.
● O verdadeiro artista é sempre génio - é o que reconhece o dionisíaco, o que nao aceita
normas ou regras.

Terceiro Nietzsche - o mais maduro

● (Ppt) Vontade de poder - volume completamente manipulado apartir das notas de


Nietzsche;
● Textos com o impulso de destruir os fundamentemos da civilizaçao ocidental atraves da
- ver ppt laranja (?) - vai introduzir este conceitos para uma nova civilização (ppt laranja)
● Ele vai disser que os mais poderosos da sociedade sao os mais fracos - livro introdução a
Nietzsche;
● A ideia da vontade de poder é de denominar - ideia errada de interpertaçao de
Nietzsche. Em Nietzsche é a vontade de poder fazere, é a vontade de ação. Vontade de
viver, vontade de criar, dizer sim à vida. Poder de agir, e nao ser soberano e estar acima
dos outros.
● Negar a vida é tornar-la um fardo - é um niilismo, e gera escravos. (Ppt) - estes escravos
estao todos no poder, sao todos os que governam. Ideia de ser reacionário é de ser
contra a ação.
● A afirmação da vida é múltipla, complexa, a criação, ao dionisíaco - e ai vamos ao
conceito do super homem - para ele este é um homem que diz sim ha vida. É um homem
novo. É o que consegue abraçar a vida.
● Para ele apartir de Sócrates mata-se a vontade de fazer algo de novo. Nietzhe quer fazer
uma fisiologia intempestiza e que desfaça esses valores - é uma filosofia criativa - criar é
tornar a vida leve, tornar a vida estetica. Para ele o criador é uma especie de filosofia
artista dançarino - é o filosofo Dioniso - associar o riso e a dança. (Ppt rosa)
● Ideia da morte de deus - so ha vida, nao ha deus para ele. Mas muitas vezes a morte de
deus é substituíada por outras (?) - como ha essa substutiçao de deus por outras coisas,
como a moral e a historia, que se tornam religiao, substituiem em deus - causa uma
frustração nos filósofos dançarinos, naqueles que querem dizer sim ha vida.
● Mais vale aceitar o nada - deste este aceitar o nada, corre a negação da negação, o nada
é o que nos temos - ai é que vamos poder construir de novo. Ai é possível uma
transmutação, uma transformaçao civilizacional. - vamos encontrar isto nos manifestos
da vanguarda.
● Ideia do interno retorno - explica-se ericlito “nunca nos podemos banhar duas vezes no
mesmo rio”- o que acontece é voltarmos ao rio, mas o rio esta sempre diferente.
Podemos fazer as coisas mil vezes, mas elas vao ser sempre diferentes. Em toda a
repetição ha diferença. Noçao de aquilo que parece ser repetido, rotina, inclusive na
historia, nao ha o nascimento, maturidade, decadência - esse ciclo nao existe, parece
reptiçao, mas é sempre diferente. A repetição salva liberta - pode voltar ha afirmação da
vida.

Aula nº6

(Aula anterior) Relativamente à ideia de “não existem factos, apenas interpertações” perigo
associado a estas premissas. Historiador marcado por Nietzsche, têm que ter uma certa ética.

Konrad Fiedler (1841-1895) ptt

Foi um alemão, que estudou direito, com fortuna pessoal viajou pela europa, médio oriente, passou
muito tempo em Italia. Aqui teve uma especie de grupo com artistas, e foi mecenas de artistas,
comprava os seus trabalhos (pintura no ppt foi um desses artistas).

Formalismo (ppt)

Estas pessoas no ptt sao os formadores da escola formalista. Hans é um artista protegido do Fiedler,
mas vamo-nos mais focar no Fiedler.
A ilha dos mortos ptt - um dos artistas que ele convivi eu; Cinco versões desta tela; Adolf Hitler
grande admirador deste pintor;

Atraves do convívio com artistas seus contemporâneos, nao reportando ha arte do passado, idade
media, renascimento, é com convívio com arte sua comtemporanea que vai desenvolver a sua teoria
formalista da arte,
(Ppt azul livros) - folde vai inaugurará a tese que a função dos edifícios é expressar ideas atraves da
forma - vaia formar afirmar que na analise dos edifícios, o contexto histórico tem que ser posto de
lado - temos que ver so a forma. Para ele é abordar a condição artistica dos edifícios, condição
histórica nao faz parte da condição artistica dos edifícios.
Vai queixar-se que a academia explica tudo sobre uma obra de arte, exceto o que a faz uma obra de
arte -burckhardt e afins falam de tudo a volta e nao da obra em si. Ele diz que se deve isolar o
elemento artístico, esta é a sua teoria. Diz tambem que a bordagem duma igreja romântica nos
ec.12, deve ser feita esquecendo o seu contexto religioso, esquentado que foi feita para essa pratica.
Só em fem função da forma, dos arcos. E so assim estará a ser abordado como uma obra de arte -
formalismo radical.

Outra ideia associada ao seu formalismo - a arte constitui uma forma de conhecimento e experiencia
completamente autónomas de outras formas de conhecimento e outras experiências - defesa da
autonomia absoluta da arte. E esta aqui tambem aplicado que a arte tem um valor universal. A arte
esta sujeita apenas leis e principios internos que nao partilha com mais nenhuma disciplina,
expressão, experiências, e esses valores internos da arte sao universais - raiz kantiana, ideia que a
arte tem um fim em si mesma. Ela nao pode ser explicada pela filosofia, historia, ou pelo seu
contexto cultural - primeira premissa ptt ideia que o domínio d avisado nao tem tradução no
domínio das palavras. Para Fiedler a linguagem nao é um meio para explicar um mundo, é a visão.

Uma outra questão associada ao formalismo de Fiedler - a arte é autónoma face aos efeitos que
provoca - deve-se estudar uma teoria da arte e nao uma estetica, estetica diz respieto a ideias que
sao subjetivas. Estamos a falar duma abordagem completamente em função dos objetos artísticos e
completamente separada (?)
O conhecimento e experiencia artistica é feita atraves dos seus principios formais e esse
conhecimento é feito atraves da intuição - só quem conhece, so o especialista, é que tem intuição
para perceber estes aspetos formais, exclusivamente artisticos - teoria da pura visibilidade (ppt) esta
teoria parte da premissa que a arte tem leis internas exclusivas, e que estes princípios formais sao
exclusivamente visuais - visão é a linguagem da arte. Para abordar a musica, é preciso uma teoria da
pura audibilidade - centrada no campo da aduição. O conteudo da arte é sempre a própria arte -
finalidade em si mesma, pintura histórica, nao importante o que esta tratado, é preciso é ver os
principios formais, a cor, com que o artista trabalhou aquele tema. Conteudo da arte é a apropria
arte, nao a estetica. Delacroix diz que no final, uma pintura é só um jogo de cores na tela - Fiedler
leva esta ideia ao extremo. Ele diz que a teoria da arte tem que se organizar so em torno desta ideia,
que na tela nao ha nada mais do que formas em ação.

Uma outra questão diz respeito ha ideia de produçao do real - a arte produz o real. E as nossas
reoresentaçoes do mundo, constituem o mundo. Todo o conhecimento do mundo, objetos
artisticos, reside na nossa experiencia desses objetos. Isto associado ha ideia, que é a imaginação
que cria a arte, é uma faculdade do artista expontânea, que nao deve nada a factores externos,
capacidade imaginativa do artista que cria a arte, ideia associada que so as nossas representações do
mundo é que constituem o mundo - leva a afirmação que a arte nunca é copia da natureza, ela cria
uma nova realidade, e nao copia a realidade. Estamos em dialogo com a sua arte comtemporanea
que esta afastar dessa mimesis - ele nao diz que é a decadência como outros historiadores dizem.

Alois Riegl

Viveu pouco - mas obra que deixou imapctou muito a historia da arte. Muito associado ha escola
formalista. Vai-se focar em estudos da arte medieval e do barroco - faz uma dissertação sobre uma
igreja romanica e depois sobre a tradição helénica em manuscritos medievais - pois vai recuando ao
helinismo.
Facto que trabalhou em museus de artes decorativas - vai marcar a sua abordagem ha historia da
arte. E neste museu, vai ficar responsável pela coleção de têxteis, vai estudar varios tecidos
decorativos, e depois vai ser tambem professor na universidade de Viena .
Ppt amarelo obras publicada s - artes elevadas menores elevadas ao assunto principal; mostra muito
interesse pela teoria da arte e uma abordagem interdisciplinar (?) da historia da arte (?).
Este privilegiar das artes ditas menores é fundamental para a sua teoria da arte - vai estudar estas,
com teorias económicas, tentando perceber todos os aspetos de uma arte que era industrial -
objetos que podiam ser utilitários na vida pratica, tinham oficinas, nao era o artista isolado
naproduçao dos objetos - ao mesmo tempo estava a ver o movimento de arts and crafts em Londres.
Historiador de arte a prestar atenção a artes ditas menores e um conjunto de artistas a trabalhar
neste contexto (?)
Riegl faz um livro sobre mosaicos de Ravenna - dum periodo considerado decadente - Klimt le isto e
leva-o a ir ver os mosaicos e o resto etc (ppt)

Elevação das artes ditas menores e ideia que nao ha períodos decadentes da historia. (Ppta zul) -
contradiz os outros historiadores. Existe um progresso continuo da arte e arte esta sempre a evoluir,
nao ha períodos de decadência. Ele vai opor-se ao Burckhardt, pois este diz que o renascimento é
que era, e depois entrava-se num períodos decandencia. Quando Fiedler estuda o barroco, ele vai
recuperar a ideia de arte barroca que estava associada a um periodo de decandecia.
Esta ideia de historia linear, dum percurso continuo, é (?) ás ideias positivistas deste seculo, de
abordagem da historia.
A arte sujeita a leis internas
Cada período tem leis proprias da arte - é este o objeto da historia da arte, descobrir as leias que
fazem da arte dum determinado periodo. (?) - perceber quais sao as leis exclusivamente artísticas
que fazem um determinado tempo histórico - lembra-nos zeitgeist de Hegel.
Relacionado com isto, introduz o conceito de kunstwollen (ppt) - a vontade da arte. É este conceito
que permite conhecer o espírito de um determinado tempo.

Kuntswollen (ppt)
Ao longo do tempo houveram diferente entendimentos do conceito. Gombrich interpretou este
conceito como a arte da forma, entendeu que esta arte era uma vontade formal. Foi entendido
tambem como intenção artistica, ou como uma vontade da própria artista.
Hoje aponta.se um pouco de todas estas interperçtaçoes, nao é exclusivo do artista, ha uma vontade
própria da arte, mas os dois estão em equilíbrio - conceito que ultrapassa esta noçao formalista de
Riegl (?) - ele é asssociado ha escola formalista, mas este conceito kuntswollen é tão (?) que nao lhe
permite reduzir a formalismo.
O seu ênfase na vontade, tem como objetivo separar-se duma noçao de causa e efeitos, de
influências. Ele acha que o kunstwollen é mais observado nas artes decorativas, porque nao existe
artista indidivual, nao se precisa de entrar na biografia do artista etc pode-se observar os sssenvcial.
Nao ha eleição dum periodo estético ideal. E tambem nao ha lugar para o juizo mural - crítica
Burckhardt. Por exemplo, Burckhardt vai criticar esta escultura de Bernini - ele diz que é imoral. (Ppt)
Riegl vai dizer que nao é possible fazer estes juízos sobre arte, o historiador da arte nao pode fazer
isto. Riegl diz que os valores que informam o juízos de moral de Burckhardt, tem haver com o seu
tempo, depende da epoca historia, pois estes valores mudam, por isso isto nao deve ser implicado
no trabalho do historiador de arte.
Associados a este conceito do kuntswollen - conceito de estilo e forma (?) - estilo vai mostrar os
valores e os pressupostos que estruturam a experiência do mundo de um determinado período
histórico. Ou seja, ele quer dizer que a arte expressa o espirito do tempo (?), é atraves do estudo da
arte, é que podemos ver como um determinado periodo experimentou o mundo.

(Ppt verde citaçao) - essa vontade, muda conforme a nação, local e o tempo. (?)

Dois outros conceitos importantes na historiadorgria do Riegl - é a ideia que existem dois modos de
visão (ppt) - haptico, que é uma ideia do pormenor, estar próxima do sentido do toque, sentido da
visão como se fosse o sentido do toque. E modo de visão ótico, que tem um panorama geral dos
objetos, panorama geral das ideias internas. Ter visão de conjunto e de visão de pormornor - é assim
que ele ve os fatores comuns dos objetos e assim que ele determina as leis. (?) É através destes dois
tipo de visão que ele faz a analise (?).

(Ppt verde e azul) - sua última obra, retrato holandês - vai-se focar nos retratos de pintura
holandesa. E nesse trabalho, vai fazer uma analise do arranjo das figuras etc muitas destas pinturas
tem retratos com o sujeito a olhar para o espectador - a atentividade, a atenção que estas figuras
tem (?) - aqui expresssa-se que esta analise nao é formal, conjuga forma e conteudo.
Qual é o papel do espectador, qual o papel que assume? Primórdios duma estética de recessão, aqui
no Riegl - ao contrario de Fiedler.
E conceito de alterswert - que é outra momento inaugural que traz Riegl - que ele faz uma critica
enorme como monumentos da antiguidade media (?) estavam a ser recuperados - ideia de
reconstituir os edifícios medievais tal como eles eram. Riegl vai ser o priemiro a dizer que é presiso
conversar e nao restaurar. Marcas duma escultura etc tem que ser mantidas, fazem parte da sua
historia - idea que todas as épocas contam, nao ha decadência. Importante por isso, pois ele
inaugura a ideia de restauro que temos agora. Restauro na altura era destruição de tudo o que nao
fosse original do estilo da obra (?)

Discussão do Texto

● Conceito de kuntswollen- Separar a historia da arte dum (?) - gottfried aborda os objetos
artisticos de acordo com a função, material e técnica e o kuntswollen nao tem nada a
ver com issso, eles existem, mas estao em tensao, mas sao seperaveis e a função do
historiador é olha para essas funções.
● Ideia - última frase - ideia de que é possível o conhecimento total e ele foi preencher a
lacuna que faltava. Ideia que a had pode abarcar tudo é uma ideia que existe.

Aula nº7

Heinrich Wolfflin - 1864-1945

Historiador de Arte, um dos mais influentes, chegando a marcar a historiografia de arte e muitos vao
beber ao Wolfflin, para o contrariar ou não. Estou na Universidade da Basileia, ouve palestras do
Burckhardt, passa dois anos em italia donde resulta o seu livro “Renascimento e Barroco (ppt.) Toma
o lugar de Burckhardt na Basileia. Ernest Gombrich assiste ás suas aulas. Em Berlim escreve uma
monografia sobre o Durer - serve para se afirmar. Com este conservadorismo, acaba por sair de
Berlim e regressar a Munique. Rudolff Wiktkover, Walter Benjamim - vai também assistir a aulas do
Wolfflin. A sua obra mais importante é o “Princípios Fundamentais da Historia da Arte” (1915).

Tinha a preocupação que o seu principio de had, tinha receio que historiadores de arte medíocres
fizessem uma simplificação do seu método - e isso acabou por acontecer. Método de Wolfflin bem
aplicado por ele, mas redutor noutros casos. A metodologia do Wolfflin combinada elementos
impricos, visuais e psicológicos. Um dos seus métodos mais marcantes - comparação de imagens.
Projetava duas imagens para poder comprarar - relevante pois a had nao se desenvolve sem a
fotografia. Esta é um instrumento fundamental para a had, esta vai possibilitar isolar pormenores
que dantes nao se notavam doutra forma, fazer zooms, é possível fragmentar e perceber que ha
pormenores que levam a outro tipo de conhecimento, desenvolvendo de métodos de had.

Wolfflin concebe elaborar uma teoria graças ao uso que faz da fotografia. Foi essa compraçao de
imagens que estabeleceu polaridades em varios opostos. A sua metodologia mistura a historia de
Burckhardt historical cultural do Burckhardt e o formalismo de Fiedler e Riegl (historiografia de
Wolfflin) - o seu objeto é pensar, analisar a mudaçana na perceçao do mundo, a historia dessa
mudança que é semelhante a Burckhardt e ao proprio Fiedler. Para isso, isto ecoa Riegl, quer
encontrar leis, principios de interpertaçao que expliquem a mudança dos estilos ao longo da historia.
No Wolfflin esta sua approach implica uma analise psico - eles sao intrínsecos. Ele diz que é
necessario impatia, os estímulos nao sao recebidos pelo sujeito de uma forma passiva, sentimos que
projetamos e que vao determinar como vamos receber esses objetos (ppt renascimento e barroco) -
é um formalismo temperado de psicologia, “nem tudo é possível em todos os tempos” - nao ha
mesma empatia em relação a determinadas formas em temos diferentes. Ele vai escrever num dos
seus livros, que julgamos os objetos em analogia com a nossa experiencia e o nosso corpo (?). Vai
estudar as diferenças entre Renascimento e Barroco (?) Ptt renascimento e barroco - estes nao se
reduzem aos constrastes entre estes dois tempos, é como se fossemos encontrar sempre um
Renascimento e Barroco em todas as épocas. Ao renascimento clássico correspondem estas
categorias, valores que dizem respeito a uma harmonia entre o objeto artístico e o corpo, a noçao de
belo, de equilibro, que tem uma composiçao racional (?), no barroco é emoção, desequilibro e
desregramento, regras voláteis.
Cada estilo para ele corresponde a uma maneira de ver o mundo - uma mudanaça de estilo implica
uma mudança de percecepçao. O processo de mudança de estilos é o porcesso de mjudança da
visão - explica-se atraves de categorias ou principios da visão que ele vai estabelecer. Se cada estilo
é uma maneira de ver o mundo, significa que a visão, a percepção é historicidade - a had vai tratar
dessa visão e como ela muda ao longo do tempo, e faz mudar os estilos. Perceber-se que a
percepção tem uma historia. (Ppt verde)
Estes polos ou posições que ele determina, são estes ptt, o linear vs pictórico, o superficial vs o
profundo (resto no ptt) Eles valores mais associados ao renascimento opõem-se aos mais ligados ao
barrcoco - renascimento categorias táteis e barroco categorias óticas.

Linear vs Pictorico Ptt


O que ele quer dizer com isto? Linear mais haver com desenho e pictorico com pintura. Para ele ha
um contraste entre o tangível e o intangível, o limitado e o ilimitado que tem varios elementos,
concavidades, jogos formais, para ele tem o mesmo tipo de efeito visual que a tinta numa tela -
desenho percebemos uma forma contida com principio meio e fim, mas numa tela com tinha nao
tem o mesmo tipo de regra que o desenho linear.

Superficial/plano vs profundo ptt

O renascimento tem superfícies ou planos bem diferencia dos em que conseguimos ver e abarcar
como elementos diferenciáveis e o barroco nao tem uma mistura de superfícies que cria uma
sensação de varias profundidades (?) fonte dos quatro rios na piazza navona - esta parece puder ter
varias dimensões, tudo isto faz com que haja varias superfícies e planos.

Forma aberta vs forma fechada

Maos da virgem, umas tão fechadas e outras abertas. Contraste entre as formas que se fecham em si
mesmas, e que se abrem para la da tela, nao ficam contida numa ordem dentro da tela, que respeita
seus limite. A outra extravasa a tela, vai para alem (?)

Multiplicidade vs unicidade

Aqui ha um contraste para o Wolfflin no renascimento, ha uma possibilidade de ver cada parte que
compõe este palacio de forma isolada - é feita de múltiplas partes. No outro palacio para ele, ja ha
varias formas a trabalhar e ja nao as conseguimos isolar - e por isso vemo-las como uma só. Isto
tambem se pode observar na escultura, nao so na arquietura. Ele eta sóbrio em cima do cavalo, na
escultura de bernini temos este turbilhão, movimento, que nao é isolavel, os elementos fundem-se..

Absoluto vs relativo

Os pares aqui em causa sao a clareza absoluta vs clareza relativa. A clareza absoluta vemos que
neste quadro o espaço esta perfeitamente operando numa perspetiva geométrica linear e para ele
isto é explicito, a ordem é explicita. Ao passo que no relativo, ha uma informação que fica implícita e
cada componente pode ter uma vida própria - dificuldade em isolar.

Um dos exemplos no ptt - exemplo como ele aplica todo este tipo de diferenças a outro tempo
histórico - gotico na Chartres e (?) gotico flamejante na saint maclou. Ele queria que este tipo de
categorias podem ajudar a olhar para objetos arquietonicos, ártisticos, de outros momentos do
passado.

Aby Warburg (1866-1929)

Nasceu em Hamburgo, familia de banqueiros judeus. Vai estudar varios campos. Este vai propor algo
inédito baseado numa analise transcultural em função da imagem - ele estuda (?), viagem em
Florença, marcado por livros de Burckhardt, guia do turístico dele e a cultura do renascimento de
Burckhardt. Desde cedo vai-se focar em estudos, vai-se focar muito na obervaçao das vestes e do
cabelo na reprreentaço feminina - para ele as formas que estavam implicadas aqui sao uma
sobrevivência da antiguidade paga. (Ppt verde - obras dele). Ele vai prestar atenção para as vestes de
(?) na primavera Botticelli e os cabelos tambem ppt se trabalham no campo pictorico.
Primeiro livro resulta da sua tese de final de curso e sobre Sandro Botticelli ppt em 1893 - trabalho
no qual as pinturas do Botticelli sao enteiramente interpertadas em função de textos clássicos do
Renascimento (?) - e isso faz com que ele detete formulas que se repetem e que vem dessa
antiguidade, e que se manifestam atraves de um movimento que é recorrente - dado pela forma
serpenteante dos corpos e movimento ondulante das vestes, que podemos ver na vitória de
samocracia e laooconte (?). Podemos ver nos cabelos da venus no ptt o nascimento da venus. Os
cabelos das mulheres deviam-se corresponder a serpentes - é uma das coisas que Warburg encontra
nos textos clássicos e indntifica em Botticelli.

Quadro Santa Maria novela ppt - vai fazer um contraste entre as figuras femininas e as vetastes
desta figuras femininas, todas elas sao ondulantes, contraste que ele vai analisar entre aquela figura
e as figuras mias hieráticas e regidas que estao ao lado. Esta figura e as que surgem tambem em
Botticelli, é a figura que ele vai isolar e vai identificar como a ninfa - figura feminina que vai
emergindo, que pode ser deus paga ou (?), mas pela forma como surge representada ganha este
estatuto de ninfa.

Isadora Duncan
Na mesma epoca, Isadora Duncan, bailarina americana que vai inspirar-se, vem representar na
europa, e vai.-se inspirar-se nos frisos gregos para fazer os seus bailados e as suas coreografias. O
seu baleado é mais livre, vai abrir uma escola em paris (desenhos de José Pacheco), com vestes
reduzidas coladas ao corpo, entravam na coreografia por dar esse movimento fosse ondulante.
Gestos mais livres que aquele ballet redigido clássico que operava na altura. Lado de criar uma
linguagem nova e que criasse um impacto, conjugação da sua origem humilde e das opções estéticas
que tomam - revolucionam o mundo da dança. Esta ideia da ninfa dançante - bailarinas da escola
recuperam essa idea.

Warburg faz uma grande viagem - Warburg vai conviver e viver com a comunidade indígena, opi. Vai
estudar duma forma etnográfica, os seus costumes, os seus hábitos e isto vai maracar
profundamente a sua (?). Ritual da serpente nesta comunidade indígena, ritual que vai estudar ao
pormenor, perceber como a serpente é um simbolo para esta população, caracter magico associado
ha serpente, ritual fulcral na vida desta população. (Ppt)
faz os estudos sobre a ninfa depois desta viagem, tudo o que estudo nestas comunidade opi vai
influenciar (?). Livro Durer - aparece o conceito de pathosformeln. Em 1912 começa a associar os
segues estudos a astronomia, astrologia (?) - ele gosta de ver como numa sociedade crista persistem
estes coisas pagas. Conceito de naschleben - sobrevivência, vida depois da morte, resurgimento.
Esta carta para a familia ppt - primeira guerra mundial marca-o produndamente. Esta carta serve
para perceber o seu fascínio e terror com estes monstros que sao recorrentes ao longo da historia
(?)
Palestra para os seus alunos sobre os rituais opi em 1923 - anos depois de ter observado aquela
comunidade, é que recuperar as fotografia destes espolio - e vai associar essa ideia de ninfa a este
serpente dos opi - ou seja esta forma da serpente nao é apenas ocidental. Formas que estao ocultas
na memoria coletiva da sociedade, manifestações que nao estão restritas ao societal, sao humanas,
fazem parte da humanidade.
A sua had, e como vai encarar uma historia cultura, é uma had que estravasse essa ideia de evoluçao
ocidental da had - tudo isto e diferente. O que eu vi ali nao é menor, nao é diferente do que vi na
cultura do renascimento, nao é hierárquico.

Pathosformeln - Interlaçado entre uma carga emocional e uma forma etnográfica, formulas de
pathos. Emoçao e forma estao ligados nesta formula de pathos. Nao podemos falar disto como
formalismo, pois a qualquer forma esta associado uma emoção. E isto nao serve para mostrar leis, é
so parar mostrar momentos disruptives da historia, contardiçoes, formas (?) que ele diz que estao na
memória coletiva - naschleben, suger quando a epoca precisa dessas formas. Elas vão reaparecendo.
(Essa forma serpenteante nao é so uma forma, sao varias, ele nao estabelece um numero fixo, nao é
contabilizavel)

Esta biblioteca ptt quer dizer ciencia universal da cultura - Warburg propunha fazer isto. Esta nao
tinha uma organizaçao por temas, ou por autores, nao tinha secções, estava tudo misturado, Obede
do ha leia da boa vizinhança, os livros chamavam-se uns aos outros. Labirinto autentico, perdia-se
duma forma criativa e que obrigava a fazer rrelaçoes que nãos se faria, biblioteca em contacte
momviento. Mais tarde, com a ascençao do nazismo etc - leva-se a biblioteca para Londres, que ser
o instuto de Warburg la.

Atlas Mnemosyne (significa memoria)

Em 1924 - Warburg vai fazer um trabalho. Uma das questões de estudo mais importante é como
funciona a memoria, qual o papel que a memoria tem objetos artisticos e culturais. Este
bildatlasmnemosyne - consiste em paneis foçados a filtro preto nos quais Warburg colocava
reproduções de imagem, coisas varias, misturando cultura popular e erudita, e misturando uma
serie de referencias, tudo o que fizesse parte duma cultura de massas. E vai estabelecer ligações
entre as imagens.
A iconologia do intervalo - ideia que a imagem pode sair do seu contexto histórico (ex: Mona Lisa em
caixas de bombos) original e contem assim tanto uma possibilidade de regressão ou de progresso,
tem a possibilidade de se tornar anacrónica. E ao tornar.se anacrónica, possibilidade da imagem se
ligar com outras imagens e produzir novos sentidos. Imagem tem um potencial de ressurgir na
historia, de sobreviver, tambem em atraves de relação com outras imagens. Warburg vai estabelecer
essa possibilidade de criar novos sentidos e novas erelaçaoes, atrevas de (?) . No intervalo entre
duas imagens esta a possibilidade de todas as interpertaçoes e relações entre duas imagens - Ha
conexão e nao eveoluçao para Warburg (importante)
Outro conceito - Polarização das imagens. As imagens para ele podem ser polarizadas por uma
epoca, uma epoca pode ter uma vontade (kuntswollen) de fazer surgir do contexto histórico e ligar a
outras, as imagens podem ter esta carga magnética que atraem certas imagens ou repelem. O
sentido pode mudar em épocas diferentes, constante esta disposição de cada epoca para acolher
imagens (temos aqui Wolfflin, nem tudo é possível para todos os tempos). Em Warburg nao ha
transmissão de tradição passiva, cada epoca transforma cada (?) que herda - algo em permanente
movimento transformaçao - conceçao de tempo histórico, nao é linear, é um tempo com saltos,
relações - conceçao de tempo histórico diferente que temos visto ate aqui. Que tem em conta aquilo
que permanece no consciente da memoria coletiva.
Painel 79 - aqui ja tem uma serie de imagens da contemporaneidade, imagem de Mussolini a assinar
com o papa o tratado do latrão, (?) soberania do estado vaticano, igreja abdica desse papel.

Ppt amarelo - este altas tal como a biblioteca. Trabalho sempre infinito, sempre em movimento.
Ideia de historia nao fixável, permanente. Duas palavras amarelas - a segunda, a ciencia que mete no
centro da historia a conceçao da imagem. (?). Bildwissenchaft - Abordagem duma historia de arte em
função da imagem.

Aula nº8

Carl Einstein, 1885-1940

Duas notas sobre a aula passada: Wolfflin - para ele, ha uma histórica cíclica com ciclos, e nao ha
hierarquia entre renasciemnto e barroco, como encontramos noutros autores. Categorias para
compreender os estilos, ele contrapõe o simples ao complexo, clicos de mais complexidade e menos
clareza. Nao devemos falar de confusao, a complexidade do barroco, nao é aleatória, é pensada e
planeado pelos artistas. A complexidade provoca um efeito na receçao. Ha uma empatia do publico,
ele esta a estudar a receção destas duas formas gerais simples e complexas, nuns momentos ha mais
empatia para as formas complexas etc conforme as epocas.
Warburg - para ele a had tem de ter em conta a história das imagens, circulçao e reprodução de
imagens. Ter em conta a reprodutivilidade técnica, ter em conta a cultura de passas, capacidade das
imagens circularem. Para Warburg nao leis, estilos, ciclos, evolução, ha uma memoria coletiva que
transforma a herança do passado, que a pode reatiuvar, revivificar, ha uma vontade seletiva que faz
ativar aspetos de uma memoria coletiva.

Aula de hoje

Carl Einstein

Estudou com Wolfflin, para depois rejeitar parte dos seus ensinamentos. Era alemão de origem
judia. Foi o primeiro a discutir arte africana e termos estéticos, e nao etnográficos simplesmente, e a
liga-la ao cubismo. Em 1907 faz a primeira viagem a paris, e vai descobrir Picasso, Braque e outros
artistas clubistas, vai interagir com estes artistas. Foi escritor, publicou romances, em 1912 o seu
romance tem na capa um artista expressionista alemão - ligação com os seus artistas
contemporâneos.
Obra no ptt - tem mais de 100 imagens de esculturas e mascaras africanas reproduzidas, que nao
tem uma unica legenda. Esta obra, “negerplastik” circulou muito entre os artistas de vanguarda,
lerem muito este trabalho. Na primeira guerra mundial foi soldado, depois da guerra voltou para
Berlim onde viveu entre 1919-28 e ligou-se aos dadaistas de alemães. Colaborou nesta revista “die
pfeite” ptt, artistas da cena dadaista berlinese - estes dadaista sao politizado s, uns ligados ao
partido comunista, outros ao anarquismo e tem intervenções muito politizadas. Um deles, o John
hartfield, nome anglecizado - colagens criticas do regime nazi. Jorge gross (?) - eles os dois criam este
jornal que esta no ptt. Carl ele está muito ativo e atividade bastante politizado artística neste
contexto.
Em 1922 tem uma encomenda para fazer a obra a arte do seculo 20 - primeiro autor, que faz uma
resenha desta altura, quand ainda tinha passado pouco tempo que esta era começou. Trabalhou
beneficiou dos contactos que ele tinha com estes artistas, e com o marchant Daniel Henry Canvaller
(?) era marchant do Picasso e do Braque - figura chave para perceber o inicio do sec.20, responsavel
pelo mitificação destes artistas. Marchant alemão, figura chave na construçao destes mitos do inicio
do seculo, e era amigo do carl Einstein.
A sua atividade política, era anarquista, e vai começar a ser perseguido, era judeu, sai da Alemanha
em 1928 para Paris. Vai fazer a revista “Documents” com George (?), este George é responsável por
um ramo do surrealismo antecedente do André Breton. Esta revista resulta das dissonâncias entre os
surrealistas. Foi publicada entre 1929-1931. Ela em particular, tem que tanto pode mostrar obras de
Picasso, como atrizes de Hollywood, e todos estes assuntos, da arte erudita e popular, misturado
com estudos sobre arte infantil, paleolítica, pre historia muito importante que entra em força nesta
revista, cultura africana tambem. (Esta revista esta digitalizada online) Varias esculturas da
civilização asteca, Maia. Pinturas da Etiópia - de quem eram estas pinturas? Pintura da Etiópia
parece banda desenhada. Estas pinturas pertencem ha coleção de um dos colaboradores mais
assíduos desta revista. Em 1931, ha uma grande expedição “Dakar (??)” onde alguns destes autores
vao fazer uma expedição por africa, pelas colónias francesas e vao pilhar e adquirir de forma pouco
clara, varios objetos de comunidades africanas. Estas obras que estavam a trazer era para fazer o
museu do homem, de etnografia em paris. Estas pinturas foram adquiridas como, vao as igrejas
etíopes, mandam vir um artista comtemporanea, artista surrealista, e convencem os locais que é
preciso fazer pinturas novas. E ficam com as pinturas novas e sao enganados. Ha uma serie destas
pinturas que estao no Quan Brainly hoje em dia. Forma como estas pinturas foram trazidas para a
Europa. Ha esta dictonomia em que a possibilidade de pensar e estudar a arte africana de outra
maneira, esta ligada com uma forma de ter trazido esta arte duma forma problemática.
Arte africana nao podia ser retirada do seu contexto - diz carl Einstein. Arte ligada ao ritual
quotidiano e perde quando é retirada do seu quotidiano.
Em 1934 escreve uma monografia sobre Braque, que era um ensaio sobre o cubismo. Carl vai aceitar
combater na guerra civil espanhola. Mais tarde, vai para um campo de concentração, perseguido
pela Gestapo - morre em julho de 1940.
Canvaller, quando eistnen mete uma placa a dizer “lutador pela liberdade” na sua galeria (?).

Ppt pablo Picasso


Importancia da arte africana para o cubismo

Esta obra aqui nasce devido a essa importancia da arte africana. O primeiro artista que terá
comprado obra africana, foi um fauvista. Matisse, artistas do impressionismo alemão, tambem tem
interesse. Interesse cresce e começam a adquirir estes objetos. Retrato que Picasso fez, podia nao
ter ainda tido contacto com a cultura africana, mas dizem quem ele aqui ja estava atento as formas
ditas “primitivas”, nomeadamente por causa da arte romanica na Catalunha, figuras com olhos
grandes.
Em 1906, ja estava a pintar coisas como esta. Louvre tinha objetos e esculturas africana, exposição
internacional em paris onde os países convidados, eram sobretudo europeus, e uma das funções da
exposição era mostrar o poderio e os territórios e os impérios. Ha um papel grande, em que estes
artistas tomam conhecimento desta arte africana - tem um grande papel num papel anti-colonial
nesta altura.
Temos o Picasso ja a fazer esta cara, mascara, ja em contacto com uma serie de obras. Ate no seu
autorretrato, um vocabulário que remete para a síntese formal da escultura africana.
O antecedente de paul Gauguin ptt - Gauguin foi um artista que na segunda metade do sec.19, foi
para o Taiti e ficou fascinado com uma noçao de paraíso, de costumes, e tambem com a forma como
os indignas locais viviam e a cultura rompia com a idieia civilizacional que ele levava. Ele conjuga
esse lado da cultura europeia que ele traz consigo (poema de Edgar Allan Poe). Ppt Picasso a
continuar a fazer várias experiências com o vocabulário africano.
Ppt Picasso no atelier, rodeado de esculturas africanas. Braque tambem no seu ateliêr. Picasso, les
demoiselles d’avignon, 1907 - todo um trabalho que esta a ser feito antes que levou ate a esta
pintura. Associação direta entre o primitivo associado a esta arte africana e o erótico, estas mulheres
sao prostitutas, essa conotação entre a possibilidade selvagem, primitiva, e bastante importante na
leitura do trabalho destes artistas homens.
Alexei Von, Caracoisa Castanhos, 1913 ptt.
Marcel ppt - artista dadaista, que traz o vocabulário das mascaras, para reinterpret-las e fazer
retratos de amigos.
Hannah hoch - colagem que tem um comentário feminista, esta a fazer a associçao da escuktura
africana, com liberdade, usufruto dos corpos, remete para esse “primitivo selvagem”.
Para Picasso, quando fala do uso da escuktura africana no seu trabalho, ele diz que para ele havia
aqui uma função antropotaica - ele quer que os quadros dele afastem os espíritos como a escultura
africana faz. Picasso ve-se como um primitivo moderno. Temos um discurso legítimador da
colonização que diz que a europa tem a função de civilizar africa - mas, outro discussão, africa é que
tem que primitizar a europa - noçao da visão do primitivismo.
Picasso tambem muito proximo do anarquismo, e apesar de ter sido importante para mudar
consciências, é ainda uma noção romantizado, pois parte-se do principio que o tempo real é o
tempo europeu e que a escultura africana esta num passado diferente e distinto. Tudo o que é
primitivismo é moderno. Aquilo que é real, é a apropriação da arte primitiva, nao a arte primitiva em
si. Elas é como se fossem todas do mesmo tempo, é como se tivessem sido congeladas, nao sabiam
em que data tinham sido feitas - ideia que o tempo ficou congelado nestas esculturas, elas nao
evoluíram - por isso a ideia base acaba por ser a mesma. O facto de estes artistas e este autor terem
dado esse valor positivo é importante - mas temos que perceber que a hierarquização da europa em
cima e as esculturas mais abaixo, esta la. Isto é o chamado Alocronismo introduzido por Johann
Fabian) - ideia que esta tudo num passado indeterminado (na obra “time and the other”). Primitivo
seria a infância da humanidade.
Todo o comercio, começa a ser estimulado para (ppt fotografia de (?) para a transação destes
objetos, muitos destes marchants mostram fotografias modernas ao lado desta escultura africana.
Produção especifica em países africanas para responder a este mercado. Andre Breton na sua casa
ppt coberta de objetos. No pompidou ppt, adquiram, o espolio do andre Breton foi espalhado, e o
pompidou comprou “a parede” onde sta mistura de arte tribal, africana, Oceania e misturado com
objetos de artistas seus contemporâneos. Ppt imagens de soldados britânicos com uma a série de
esculturas e artefactos do Benim, que vieram a intregrar o british museum.
Discussão do texto - Carl Einstein, Escultura Negra (1915)

● Ele que diz que as esculturas sao deus. Nao sao representação de um deus. Sao o
proprio espiritio. Esta é a tal função antropotraica que o Picasso quer meter nas pinturas
dele.
● A abstração que ele fala - ele diz que é mais real do que muitas coisas que parecem
copia da natureza.
● Nao importa a epoca etc - parece que esta a dar uma justificação para essa falta de
informação.
● Pág. 30 - a arte afinal tem que ser entendida de forma espacial. Desde o renascimento,
tudo a apontar para o bidimensional, para o pictorico. E isto mostra-nos que a arte deve
ser vista de forma espacial, com o efeito que tem no espaço.
● Ecos de Wolfflin- na forma como ele privilegia a forma, mas também críticas, forma so
por si nao chega. Carácter religioso associado.
● Ele diz que a aula arte comtemporanea faz o mesmo - so alguma arte comtemporanea,
os cubistas, é que conseguiram fazer o mesmo. Pág.24 - foi por causa destes artistas (ex.
Picasso) que se olhou para arte africana como arte.
● Pág.27, no que está a preto - algo que vem de Nietzsche, ideia que a Europa Ocidental
observa e pensa demasiado, faz abstrações, faz generalizações, e essas construções
todas impendem a experiencia do mundo. Esta a dizer que esta arte africana permite
voltar a experiências o mundo. Isto implica uma rejeição de historia, muito nitzhiano, ele
dissocia a experiencia da visão - mais importante a experiencia da visão do que a historia
da visão.
● Pág.26 - ha aqui um caracter. Quando ele diz que estas obras nao podem ser retiradas
do contexto, nao é o antropológica estuda muitas vezes, é o carácter mágico que as
obras tem. Quer que o seu trabalho seja distinto da etnologia e da etnografia. Questão
fundamental é aquela forma esta ligada a um caracter magico - mas tem uma
autonomia.
● Pág.36 - elas tem um carácter autónomo. Porque sao o deus. Afugentam os maus
espitiritos. O contexto do carl Einstein é diferente. Ele nao quer saber tanto do que as
esculturas faziam em cada comunidade - ha uma questão mais geral para ele.
● Importante sublinhar - primeiro trabalho que tenta incluir na história da arte, a arte
africana. Conjuntos de objetos artisticos, em que procura desfazer-se da própria
estrutura ocidental de pensamento. Ele falha, mas mesmo assim é um trabalho pioneiro
e vai ser lido por muitos artistas do sec.20.

Aula nº9

Erwin Panofsky
Hannover 1892 - Princeton 1968
Dos mais importantes historiadores de arte. Estou em Berlim, Munique. Dissertação de
doutoramento sobre Teoria Artistica de Durer. Ao contrario de seus comtemporaneos, dispensado
de combater na guerra mundial. Sua companheira assina com ele alguns trabalhos. Em 1920 fez a
sua habilitação em Hamburgo sobre Miguel Angelo - este tese ficou retida, durante o Nazismo. Ficou
escondida, até 2012, só recentemente se encontrou este trabalho. Essa habilitação deu-lhe acesso a
universidade. (?) Começa a dar aulas na niversidade de Hamburgo, e em 1920 - conceito de
kuntswollen de Riegl, faz uma análise sobre isto que vai ser importante para ele.

Lista de trabalhos dele (ppt amarelo). Mais importante ainda, é a sua participação no circulo de
Warburg, muito assíduo na biblioteca de Warburg e vai colaborar com Frietz (?). Nesse círculo de
Warburg, cativa varios discípulos que o seguem. Ele é formado na escola formalista mas tambem
muito marcado por rielg e o contexto de kuntswollen e tambem pela abordagem histiriografica de
Warburg. Livro “idea” em 1924 - conceito de ideia platónica, vai falar do conceito platónico de ideia
e vai ser analisado como uma sobrevivência. O de 1927, este livro aborda a perspetiva como uma
metáfora do Renascimento, ela diz que corresponde a uma visão do mundo da Italia Renascentista.
Estas foram as obras que escreveu antes de sistematizar o seu conceito. Em 1932 dá aulas em ny,
estabelece contactos que lhe permitem ir para os eua de vez no ano seguinte. Ele era judeu, e com a
Ascenção do Nazismo, muda-se para la de vez estabelece-se como professor da universidade
primeiro. Passa de escrever em alemão, para escrever em ingles - corresponde a uma mudança da
forma como ele aborda a sua historiografia de arte. Desvio mais para kuntsviechart (?) e
afastamento para a bield (?) estudo mais da imagem (?). Estudos de Iconologia (1939). Significado
das Artes Visuais - aparece um texto intitulado de historia da arte como disciplina humanista.

O seu trabalhou focou-se na idade media e renascimento, mas nao deixou de escrever sobre a sua
arte contemporânea, nomeadamente o cinema. A sua abordagem é iconografica (ppt cinzento),
estuda temas segundo o seu significado simbólico, identificando imagens, historias, alegorias. Vamos
ver no had que se vai focar mais no conteudo. Vai desenvolver aquilo que chama de Iconologia,
teoria iconologia, que diz respeito ha interpertaçao do contexto do simbólico. A iconologia vai para
alem da icnografia, e vai abordar o contexto historico em que esses simbolos etc aparecem. Vai
aborda-los como sintoma duma epoca. Historia da arte é sintoma para Panosfky. “Sintoma”,
vocabulário que vem duma arte cientifica e que é aqui aplicado, marcado consciente ou
subconscientemente dos estudos de Freud.

Tres níveis de significado dos objetos, a interpertaçao artistica faz desde o mais imediato, mais
simples (conteúdo temático natural ou primário), vai desde o mais imediato, primeiro contacto, até
ao mais complexo, o significado intrínseco ao conteudo, aquele é simbólico, subtendido, esta mais
oculto, trabalho mais aprofundado para chegar la, esse analise mais profundo, corresponde a analise
iconologia. Liga o significado das artes visuais, aos acontecimentos da epoca ao conteudo espirituais
de cada epoca, e a relação entre a vontade artistica e as visões do mundo de cada epoca. Se
lembrarmos do Hegel, temos aqui um eco do Zeitgeist. Como estes conceitos circulam. Este nivel
mais profundo vai estabelecer uma relação entre a vontade artistica e (?). Conteudo latente,
inconsciente da obra da arte, conteudo que artista nem se apercebe. Ha uma informação sobre a
época do artista que passa na obra de arte.
(Ppt Azul) Estes tres níveis, sao aborda dos na intorduçao naquele livro de iconologia, com uma
analogia. Ele diz que nao ha nunca uma percepção formal, nos atribuímos sempre significado aquilo
que vemos, ideia de um formalismo puro é impossível. Exemplo de tirar o chapéu - Temos que saber
que o que é tirar o gesto de tirar o chapéu, temos que perceber isso. O facto de se perceber se essa
pessoa esta bem disposta ou nao (expressivo - empatia). O elemento convencional, passa por
perceber que aquilo é um comprimento. Ha toda uma outra bagagaem que eu posso ter, que a
forma como ele tira o chapéu, pode revelar psicológico, tradições intelectuais dessa pessoa, que
estão implícitas, e a pessoa nem sabe que transmite - esse é o terceiro nivel de significado.

Conteudo temático natural ou primário (ppt laranja)


Ele vai estabelecer para cada um desses conteúdos o acto de interpertaçao, bagagem para (resto no
ppt).
Corresponde a uma descrição pre iconografica e uma analise pseudo formal de motivos artisticos (no
ppt). Este conteudo é apreendido pelas formas puras do sentido de como elas sao consideradas,
configuração da linha e da cor ou pelas massas de pedra ou bronze, que tem uma forma especifica,
pela identificação dos objetos representados, animais, plantas. É amprendido pelas formas puras,
mas estamos ja atribuir significado, na nossa receção, nao sao puras em si mesmas. Tambe, este
conteudo, pode ser apreendido pelas qualidades expressivas. Veem-se as formas puras e as
qualidades expressivas dessas formas e isto corresponde aos motivos artisticos. Nomear estes, é
fazer uma analise pre-iconografica. O principio controlador da interpertaçao (no ppt).

Conteudo secundário ou convencional (ppt verde)


Ato de interpertação - ou seja vai ver que estes motivos ou imagens representados, fazem
composições, combinam-se em composições. Ele vai relacionar os motivos artisticos combinados
com alegorias, historias etc. A bagagem (no ppt), ou seja para perceber que aquilo é a natividade,
temos que ter conhecimento da história bíblica dessa fonte. Saber mitos representados em arte do
renasciemnto ou maneirista, temos que saber etc. É preciso um conhecimento das fontes literárias
para analise iconografica. O principio controlador (no ptt), comparando com o conteudo anterior,
este é outra camada, de interpertação.

Exemplo São Bartolomeu em duas repreentaçoes, sec.14 e sec.17 (ppt) - Duas épocas diferentes. A
faca no de Rembrandt, permite identificar, tem este atributo que permite fazer essa atribuição, para
isso é conhecer as fontes literárias para saber que este apostolo foi martirizado e ao longo dos
tempos, a tardiçao pictórica representou-o com esta faca. Permite identificar São Bartolomeu.
Primeiro nivel de indeficaçao, é um santo porque tem aureola no primeiro. No outro nao é imediato
saber que é São Bartolomeu. (Nao ha forma pura, ha bagagem cultural, nao dizemos que é apenas
um circulo, identificamos como auréola). No outro quadro, homem com face marcada, podemos
fazer atribuídos que sao subjetivos mas a faca remete para a repreentaçao de s.Bartolomeu.
Crítica a Wolfflin (ppt cinzento) - diz que Wolfflin esta a emitir juízos de valor, nunca seria uma
analise formal pura. Este nivel de significado, mostra a intenção consciente do artista, de mostrar
s.pedro, s.Bartolomeu etc. Caravaggio quer pintar assim, pés sujos de s.pedro, é uma pessoa
comum, o pormenor de cruz invertida, nao estao ao nivel de deus.

Significado intrínseco ao conteudo (ppt roxo)


Acto de interpertaçao - ou seja o historiador da arte com tod a a sua bagegem interpertativa
consegue analisar a atitude de uma nação, epoca, crenças religiosas etc consegue ver isso tudo
associado a uma pintura. Estão no inconsciente do artista, que transmite assim valores duma epoca
numa obra. É preciso haver “intenção sintética” (bagagem). Principio controlador (no ppt) - temas
outra, atras no laranja outra diferente, no verde outra e agora neste - vai-se escavando mais fundo.
Este método sintético de interpretação, permite descobrir valores simbólicos permite ver a arte
como sintoma de outra coisa (?). Perspetiva é sintoma da visão do mundo do renascimento, por
exemplo.
Exemplo que ele da - representação de Judite e de Salomé ppt -isto mistura duas formas de
representação diferentes que sao atributos de duas coisas diferentes. Outro ptt de Salomé de
Ticiane e de gentileschi ppt - herodes prende s.joao batista por este o acusar de ficar a mulher do
seu irmão, e essa mulher chamada herodias e sua filha Salomé e essa dança de forma tão sedutora
para o rei, amante da sua ame, que o rei lhe diz que lhe pode pedir o que quiser e Salomé pede a
cabeça de sao jao batista e concede-lhe esse desejo - este relato bíblico é muito retratado ao longo
de séculos por vários pintores. A pintura de gentileschi - aqui a historia é outra. Estamos a ver a
criada a ajudar e o ato do assassinato. Outros exemplos. Noutro de artes ia, ja nao o momento do
assassinato, mas temos a espada, atributo de (?) pois ele é assassina a outra nao. O priemiro que
vimos junta as duas coisas - abordagem de had, permite ver que a o facto de a cabeça estar na
bandeja, nao remete logo para Salomé, pode remeter para Judite. Espada. Cabeça na bandeja, foi
isolado e bandeja substitui o saco e remete para as duas historias. Mas nao é aceitável ver Salomé
com a espada, deturpa-se história bíblica. Bagagem grande permite fazer essa distinção. Outra
abordagem na capela sistina, de Miguel Angelo - o facto de a a criada estar a ajudar, mesmo nao
tendo espada, pode ser Judite. Mistura dos dois relatos bíblicos. Had tem que ter a bagagem para
perceber a evolução dos estilos, de elementos.

Quote ppt cinzento - claro o que ele acha que tem que estar implicado para poder fazer uma analise
iconologica e passar da iconografica. Outra quote - aqui a um assumir que ha um lado subjetivos
neste trabalho e tem que ser compensado vendo mais fontes, ter conhecimento de provessos
historicos etc. Historia da arte nao pode existir sem as outras disciplinas, é uma disciplina
humanistica em relação com as outras disciplinas humanisticas.

Ppt amarelo cosmos cultural - ele diz que o humanismo é a atitude que crê na dignidade do homem,
nos valores da racionalidade e na liberdade e que reconhece as limitações e a fragilidade humana.
Promove a tolerância.
Pensa r na historia da arte, nao separada dos acontecimentos historicos. Esta idea de had como
disciplina humanista, é concebida neste contexto e nao pode ser metido de lado este contexto. Ele
diz que os humanistas, os historiadores de arte humanista, sao historiados culturais que rejeitam a
autoridade e respeitam a tradição. E tem em comum com os cientistas, o tipo de observação de
objeto, quer analisar o objeto, para fazer a analise do objeto, mas este texto também estabelece as
diferenças. Panosfky diz que nao é uma ciencia, historia da arte é uma disciplina humanista. Tem um
caracter de subjetividade. Sao diferentes dos co e tostas porque os objetos analisados, nao sao
instrumentais, nao serve para provar uma teoria química ou fisicas, valem por si mesmos, tem
autonomia.
Para panosfky a obra de arte é todo o objeto produzido pelo ser humano com significado estético. E
esse significado estético, é intuído pelo historiador de arte. Outros dois conceitos que ele introduz
neste texto, um no ppt amarelo, conceitos que dizem respeito ha subjetividade e da historia ser uma
disciplina humanistica. Um dele é cosmos cultural. Ou seja na quote amarela, ele diz que dois
fenómenos historicos, a contemporaneidade de dois fenómenos so existe se for no mesmo quadro
de referencia. Aqui estamos a ver, um processo de colocar esta escultura africana no alocronismo,
fala da forma como o ocidente, colocou muitas vezes as esculturas africanas num passado distinto,
peças do sec.14 e do sec.15 no mesmo patamar por exemplo. Mas vemos aqui o panosfky a
estabelecer isso.
O outro concieto, Situação Orgânica, que justifica mais uma vez de nao ser uma ciencia, afirmação
que a historia da arte esta numa situação orgânica. E que diz respeito ao facto de a intuição e analise
racional, estarem combinadas. Ha um elemento subjetivo, subjetividade intrínseca ha historia da
arte.

Varias criticas que tem sido feitas a panosfky - método iconologico so se aplica a alguma épocas, nao
é valido para a arte contemporânea por exemplo, ou maior dos objetos artísticos do sec.20.
Este método faz analise significados, que a epoca, seriam bastante óbvios a quem via as pinturas. É
preciso ter havido um esquecimento, que faz com que este trabalho seja pertinente, porque de
outra forma, nao seria.
Exclusão de tradições nao representatives, arte do islão, arte abstrata do sec.20. Isto é dirigido ha
arte da idade media tardia, renasciemnto, barroco e depois deixa de ser tão bem aplicado.
Ha uma ausencia em panosfky, de analise sobre métodos de produçao, mudanças tecnológicas, da
função social da obra de arte e a sua receção, e uma ausencia da relação entre arte e ideologia. Nao
faz este tipo de analises.

Concluindo, ha limitações deste método mas o proprio assumia as limitações, e apesar disso, algo
que perdura, a analise iconografica e uma interpertação iconologica que é necessario.

Livro de Daniel Arasse na Bibliografia. Capítulo fala da Pintura de Tintoretto (ppt).

Aula nº10

Karl Marx - 1818-1883

Marxismo e História da Arte.

Bases do que está em causa do ponto de vista artístico em Marx e depois ver o que esta em causa
em historiadores de arte marxistas.
Vamos abordar dois historiadores que são os considerados os pais fundadores da historia social da
historia da arte - estão no sumario desta aula os nomes.
Historiadores que tem a raiz marxista no pensamento, mas não são historiadores de arte. Entre
outros, temos o Timothee T.J Clark - reforma sociologia da arte nos anos 70. (?)

● Marx é um autor pos-hegleiano. Jornalista e escritor. Em 1840, é editor da Filosofia de


Religiao do Hegel. Com este tem em comum, que a historia tem uma tensão dialetica
que se resolve no progresso. O que acontece em Marx, é que a ideia de cultura e
natureza, são vistas como processsos, são simultaneamente uma cosia e um processo,
estao em continuidade e descontinuaddade permanente. Assinou Manifesto do
Comunismo com Friendrich Engels (1820-1895). Proprio Marx diz que não é marxista,
em vivo percebeu que as suas ideias podiam ser interpertadas de diferentes maneiras,
por isso quando era vivo, já existiam varias correntes marxistas - a dizer isto já estava a
demarcar-se.
● Engels vai ter uma experiencia importante, vai viver em Manchester e vai ver a classe
operaria em plena revolução industrial - condições de vida, trabalho inumano dos
trabalhadores, mortalidade elevada, salubridade muito mas. (Ppt Manchester, 1870),
más condições de vida na segunda metade do sec.19 na classe operária do Reino Unido.
Gravura mostra a grande quantidade de fabricas. Como era viver neste meio insalubre.
Condições mas, jornadas de trabalho de imensas horas. Trabalho infantil. Englers vai
analisar essas condições de trabalho e vai ser essencial para desenvolver esse
pensamento em conjunto com Marx.
● Ideas marxistas baseadas em Engels e do socialismo utópico nascido da revolução
francesa. Realidade enconomica industrial inglesa. Em 1844, vai escrever um livro
chamado a condição da classe operaria em inglaterra, e ai fala da elevada mortalidade,
convulsões, baixos salários e das condições de vida miseráveis.
● Atitude quanto há filosofia, no texto de Marx - ideia base que estao nos trabalhos de
engles e Marx, é que a classe trabalhadora é um agente transformador do mundo.

Materialismo historico ptt

● Existe uma conceçao materialista da historia que corresponde ao materialismo historico


e pode ser aplicado há historia da arte. Em 1848, revolução, depois da revolução
francesa, instaura-se um império, Napoleão imperador de frança - revoluaçao de 1848,
instaura-se a segunda republica. Atraves da ideia de materialismo historico, Marx vai
identificar tres elementos - no ptt forças de produçao etc.
● As forças de produçao estao em progresso historico, vao mudando atraves da historia,
meios de produçao estao concentrados nas mãos de alguns, duma elite, nas mãos de
poucos essa riqueza e são eles que mantéma suprestrtura, o status quo da sociedade, a
relação hierárquica entre classes. Há relações de produçao desiguais. Ao longo da
historia, houve sempre uma classe subjugada e explorada por outro. Historia como luta
de classes, há sempre uma classe explorada por outra. Estas relações de produçao
desiguais, as forças de produçao não tem os meios de produçao.
● Esas relações desiguais entre a infra-estrutra e a supraestrura provoca uma tensao, que
se traduzira na luta de classes, de onde num futuro eventualmente utópico, de onde
resultara a tomada dos meios de produçao pelas forças de produçao - momento em que
haverá uma sociedade sem classes - ideias bases do marxismo.

O conflito entre forças de produçao e relações de produçao vai levar há revolução social. (Filme
português Fábrica do Nada - exemplo)
Mais valia ptt - concieto de mais valia, conceito que vai de Marx, é o lucro, é o que a sociedade
capitalista quer produzir, não quer produzir de acordo com as necessidade, mas sim o excedente
para obter lucro. Resto das ideas no ptt.

Ppt amarelo - manifesto comunista de 1848, é importante conhecer pois manifestos artisticos das
vanguardas vem beber ao manifesto comunista - linguagem politica curta e eficaz, pontos de
exclamação, passar uma mensagem rápida que pode ser espalhada em massa. Manifesto comunista
vai meter em papel e em escrito, duma forma simple e eficaz, para puder circular - frases no ptt -
varias frases que entretanto foram citadas. Os proletários não tem pais - ideia base marxista, é um
movimento internacional, não é nacionalista.

Ppt beje - não há propriamente uma teoria de arte ou uma estetica, mas há ideias soltas. É uma
estetica, um pensamento fragmentário. a partir da interpertaçao dos seus escritos, que estao no ptt,
vao surgir polemicas sobre o comprimisso intelectual do artista na sociedade, o papel da arte na
vanguarda capitalista etc (?). Esta fragemntaçao deu origem a diferentes interpertalçoes, que se
reclamam de Marx e Engels mas que por vezes se afastam bastante. Temos doutrinas mais
heterodoxas, estas pensam duma forma mais aberta do papel da arte sem determinismo sem
rigidez, e doutrinas mais ortodoxas, mais rigidas, a arte tem que ser assim etc.

Tipificaçao ptt

● A propósito da literatura, pensam sobretudo lit e não as artes visuais, surge a ideia de
tipificaçao. Não é a representaçao detalhada naturalista , é a representação de
personagens tipo, livros devem ter personagens tipo, que representam uma classe. Com
esta ideia os indidvuos e situações que surgem num romance, tem um alcance geral que
era proposta (?). Para engles, o maior exemplo é Balzac. Mas podemos pensar no Eça no
caso portugues. Esta ideia de tipificaçao, produz uma articulação entre singular e
universal, a circunstancia individual é relatada em nome duma relaçao universal. Um
individuo representa-se mais do que si proprio. Marx e englers quando falam disto,
estao a referir-se a obras já existentes. Contar uma história maior atraves de
personagens. - no ptt, interperaçao que diz que acha que o artista deve refletir a
realidade, e outra que diz que a arte deve produzir significação, ou seja o artista deve
tornar visíveis processos sociais que doutra forma não se veem.
● No pensamento marxista, há sempre a certeza do sentido da historia, historia caminha
para uma sociedade sem classes que ira acontecer um dia, verdade historica esta do
lado da classe tarbalhadora, das classes mais pobres, que trabalham.
● Durante o Estalinismo, uma dessas inetrpertaçoes que vai deturpar estas ideias iniciais, é
a interperçao que é dada durante o estalinismo que é rígida, e interpertaçao que se
instala no sentido que o densevolvimento das forças de produçao e as relações de
produçaoa vao ter uma expressão de contradição na vida social e isso deve ser o assunto
da arte - arte e literaria devem ser reflexo dessa luta de classes que há na sociedade. Isto
significa que temos uma vanguarda russsa ligada a revoluaçao russa de 1957 (?) -
imagens de exposição ptt - quadro negro sobre fundo branco, Vladimir talim ppt -
suposto ser um edifício que era a comité da sede centra, com tres partes giratórias -
relógio que conta o tempo historico depois da revolução. Com as ideias estalinistas, arte
passa a ser isto - isal Brodski ptt - arte que é o realismo socialista e que em dois anos e
aniquilada a expressão artista que tinhamos visto anteriormente. Isto viu-se tambem no
cinema. A arte fotográfica e cinematográfica vao ser tecnologias abraçadas, a nivel
pictoricamente temos aquilo, nas estes dois vao ser vistos como dois instrumentos úteis
de propaganda.

Ptt verde

● esta interpretação ortodoxa excluiu qualquer capacidade individual do artista, artista


deve estar ao serviço da revoluaçao, estao há mercê de forças mais poderosas do que
ela. Há determinismo historico, significa que a lógica estrutural da sociedade que é (?) e
não a (?) - a estrutura social, é mais poderosa (?) - a ideia de vontade individual de poder
transformar nãos se crê nisso, algo estrutural mais forte. Estrutura social que é preciso
manter, individualidade tem que se subter tudo o que seja individualismo. isto faz com
que durante os estalinismo se de o papel para os artistias - estes vao ser chamados de
engenheiros de almas, tem de cuidar da alma do povo e educa-la para a sociedade
comunista que o Estaline entedia.
● Marx ao contrario de isto, tem passagens onde fala de autoconstruçao,
autoangenciamente do (?) humano - frase no ptt. O homem transforma-se a si memso, e
pode evoluir individualmente. Frase no ptt - isto vai ser fundamental para ideas de
estetica da receçao. Os objetos podem determinar, mudar, o sujeito, o sujeito pode ficar
alterado perante o contacto com determinado objeto artístico - capacidade
transformadora da arte. O individuo podia emancipar-se (Marx), ao contrario dos outros
que dizem que o individuo deve estar esmagado. Para Marx o que está implicado é que a
arte é uma ferramenta para ajudar a constriir a nova realidade social.

Nomes no ptt - hauser e friedrich discutiram com Lukas. Nomes responsáveis por esta interpertaçao
mais ortodoxa, ideia que a arte deve obedecer a esta sociedade comunista, estalinista. Vao defender
que a invenção formal não é necessária. No passado já se inventaram todas as formas, e basta usá-
las para trasmitir um (?) político. Polémicas sobre o que predomina, forma ou conteudo. Já temso
formas desde o sec.19, e bastam essas para transmitir a nossa mensagem.

Exemplos - Diego Rivera ptt, esta já com vocabulário diferente e outra ideia do que é a arte da
pintura mural, esta ultima muito associada a regimes autoritários mas tambem forma de
reividincaçao (?), estao nos muros, toda a gente pode ve-la, não esta nos museus. Momebtimento
neo realista em portugal ppt Júlio pomar - forma de interpretar estas ideias artísticas de forma
diferente. Neo realismo surge em 1958, é um eufemismo para realismo socialista. Aquilo que eles
fazem, não foi realismo soacialista, havia aqui uma ineterptaçao heterodoxa da arte, a arte deve
transforma a realidade para a melhor mostrar. Um dos pintores mais influentes aqui é Van Gogh,
partes estes artistas nesta altura. Almoço do trolha ptt - marcas picassianias, guernika obra de
referencia.
Paradoxo, aquilo que é identificado como comunismo na Europa é o estalismo, mas em países de
extrema direita, comunismo é a resistencia. Varias ruturas nos anos 40. Pomar é do partido
comunista português clandestino e ele sai. Outros vao sair, porque não se identificam com o que se
passa na união soviética.
Mario Dionísio - principal teórico portugues do neo realismo, pintor tambem. Literalmente tambem
temos varios autores. Livros 1939 e 1941 ptt - tecnica de reportagem, temos de ir para os campos,
ideia de ir para o pe das classes trabalhadores - fazer uma especie de reportagem como se fossemos
jornalistas.

Fredrick Antal ptt

● Historiadores de arte, que são considerados os pais fundadores da sociologia da arte.


Ideias base desta - a historial social da arte, são duas coisas diferentes. Partem do
principio que a arte e a sociedade estao sempre em inetrreallao, a arte não pode ser
estudada separada da sociedade. Não é so a ideia de ter em conta um contexto
económico, politico e social é para a sociologia da arte, as coisas estão interligadas, a
sociedade e a arte. Duma maneira geral, vai alargar o campo de estudo há produçao
artistica fora do cânone, ao longo do tempo. Vai incluir arte popular, arte marginalizada,
arte produzida por nomes que não são sonantes. Mais tarde vai estar atenta há
produçao da cultura de massas. Isto é publicidade, filmes de hollywood, e vai abarcar
muito mais do que pintura, arquietura e escultura.
● A historia social da arte vaia analisar o mercado da arte e das instutuçoes - e vai ter
atenção há situação social do artista, há classe sociocultural do publico, ao gosto do
público,e vai estar atenta as relações entre arte e poder.

Antal e hauser, são dois historiadores de arte formados na escola formalista, são dois húngaros que
tem de se deslocar e fugir em varios momentos por causa das conturbações políticas e sociais da
primeira metade do sec.20. Antal era judeu e era duma familia abastada que lhe permitir estudar em
vários sítios e ser alunos do Wolfflin. Em 1916 juntouçse a há tertúlia que incluía Hauser entre outros
- circulo de domingo, onde discutem arte e politica e arte e relações sociais, que depois vao aplicar
nos seus trabalhos. Depois da primeira guerra, em 1919 há uma contra revolução, pois depois da
1gm, Hungria passa a ter um pendor comunista, e há uma contra revoluaçao, como é favorável a
esse regime, vai ter que fugir. Viaja imenso por italia, e publica aquele livro do ptt, que é publicado
em 1948. Ele acaba por fugir em 1933 de Viena, e vai para Reino Unido onde se torna amigo do
historiador de arte - Anthony Blunt.
Em inglaterra, é onde vai retomar a obra da pintura florentina e lhe vai dar estes subtítulos. Esta
componente de analise social vai ser muito trabalha nestes anos em inglaterra, nos anos 20 recolhe
todo o material empírico e depois esta dimensao sociológica vai ser apurada mais tarde.
Primeiros historiadores de arte, a definir de forma clara o conceito de Maneirismo. Para ele, o estilo
artístico, era uma expresssao de ideologia. Para ele tambem a sociedade e arte estao interligadas e o
historiador da are estuda as circunstaçaias históricas da obra de arte. Objeto artístico expressão
mentalidades, conjunturas, ideologias e a classe social quem o trabalha. Para ele o objeto artístico
pode revela a supraestura e a infra-estrutra social. A obra de arte pode ser um veiculo para nos
revelar a sociedade e as desigualdades sociais duma época - Medici como burguesa, obras
florentinas como estrutura social do sec.14 e 15, vaie estudar.
Um dos primeiros a prestar dívida direta a Warburg - por ter esta no ptt - apesar destas abordagem
do Antal, olhando para o estilo artístico como questão ideológico - vai dizer que as questões formais
não podem ser (?), não se pode esquecer o que as conquista da historia da arte formalista - ele
próproe que se adicione outra camada, que não anule o que a escola formalista fez. Ele foi aluno de
Wolfflin. A historia da arte formalista permite que possam ser apreciadas as qualidades e mudaçnças
no tempo e isso não pode ser desprezado.

Reptuçao de ser comunista, faz com que o seu trabalho seja esquecido. Mais tarde é descoberto
outra vez.

Arnold Hauser ptt

● Tambem esta no circulo de domingo, tambem vai ter que fugir como Antal pir causa da
contra revoluçã na Hungria. Trabalha tudo há volta do cinema. Refugiados politicos,
historiadores de arte - deslocação de pensamento - deslocação de artistas e pensadores
de arte, vai transformar o seu proprio penamnro - marcado por convulsões históricas
varias, historia da arte é feita disto. Durante a sua estadia no Reino Unido, Hauser vai
sobreviver escrevendo sobre cinema para varias revistas, e durante 10 ans vai escrever
uma obra sobre a historia social da arte ptt - primeiro volume trouxe-lhe muito sucesso
e é convidado de repente para dar palestras em todo o lado, numa serie de
universidades.
● Ele diz que rejeitou o estalinismo - face há critica que não fala da luta de classes, ele
acha que a historia da arte não deve servir essa ideia maior - ele diz que esta
distanciado. Nesta obra de três volumes, ele tem a pretensão de totalidade, desde o
inicio dos tempos ate ao sec.20, vai abordar a arte sob esta perspectiva sociológica. Vai
chamar ao sec.20, a era do cinema e diz que quem é o representado do século, é
Picasso. Esta pretensão totalizadora, foi aquilo que fez o sucesso desta obra - a ideia de
ter um manual, de estar la tudo. Esta obra foi um sucesso e muito traduzida. E ficou com
uma face visível da sociologia da arte - muito identificada por este trabalho.
● Alguns aspetos entre a ligaçao de arte e sociedade - para hauser, o valor e significado
das obras de arte é (?) - valorização da arte do passado depende da arte do presente,
estao em dialogo. A arte do presente elege os seus mestres, os seus artistas, com quem
dialoga do passado, vai-lhes dar valor, consoante aqueles que lhe interessam para fazer
arte do presente.
● Vai considerar a evolaçao do estilo como (?) - deve-se a relações económicas e sociais. O
aspecto formal explica-se pelas condições sociais e considera a sociologia, a disciplina do
sec.20. Os estudos que fazem, tem que ser sobre uma ótica sociológica por causa disto.
Porque no sec.20, as ideias de Marx, de Nietzsche e Freud, trouxeram a perspetiva de
que as nossas ideas, aquilo que fazemos, são resultado do nosso contexto social. Estes
são grandes responsáveis de no sec.20 ser necessário abordar tudo atraves desta via
sociológica.
● Ele identifica em cada peridoo, estilos dieferentes e vai dizer que na mesma epoca,
tambem pode haver estilos diferentes - da o exemplo de reubens e Rembrandt ptt - as
diferenças que ele encontra, ele atribui a questões de classe, reubens trabalha para uma
classe mais aristocráticas e religioso e Rembrandt pinta mais proxima duma classe
borguenhsa.
● Há varias criticas que fazem a hauser, nomeadamente a sua rigidez, o seu determinismo
ideia de que arte é resultado da sociedade, acaba por focar so a arte erudita , a
promessa era outra de alarga, dizem que não põe foco sifiencte na luta de clssses,
Gombrich diz que ele não olha para as obras em si mesma e estavobra cai em grande
descrito, porque vai ser a fonte de imitas obras de divulgação e isso vai describilizar o
seu trabalho.
Aula nº11

Nicos Hadjnicolaou (n.1938)

Estudou em França. Foi o priemro a utilizar luta de classes no titulo.

(ppt verde) Tese apresentada em França, publicado em 1962.


Hoje nicos não se reve nesta obra marcante – e tem uma linguagem marcada da epoca, pos maio de
68, grande critica ao estalinismo mas mais positivo do maioismo (?). Mas alem de ter este jeito de
pioneiro de misturar luta de classes e arte no titulo - diferença dos outros historiadores de arte que
temos visto.

● Denucia da hda enquanto historia dos artistas ou com historia das obras de arte, ou
como historia das civlizaçoes - hda não deve ser isso. Vai rejeitar uma interpertaçao
simplista marxista, marximo vulgar – pensamento sovietico sobre a arte e as formas e a
persiguiçao feita por esta. Vai identificar marxismo vulgar naqueles que so abordam a
arte que tem preocupaçoes sociais, so afunilam a sua preocupaçao da arte com aqueles
que se identificam politicamente – ele acha que se deve abordar toda a gente.
● Va sbsutuirt a palavra estilo com idelogia imagetica – ultrapassar ideia de hauser etc
ideia de so olhar para o contexto da obra de arte, so ver se o artista tinha tido ideias
nazis, marxistas etc, como soeciedade estava organizada – ele quer ultrapassar este
problema.
● Antal ptt – substitui a palavra. Ele quer pensar com este termo, quer pensar toda a
aimgem com uma ideologia.

Ppt verde claro

● ele vai dizer estas questoes. Substitui aquele tinha sido dito por wollfin por exemplo
(primeira frase); (segunda frase) ele diz que esta acima destas qquestoes nacionais etc;
(terceira frase) a arte é um campo diferente de todos os outros. (quarta e quinta) ou seja
a idelogia magetica, nos vamos vr ua alusao ao que se passa a estrutura social mas
tambem vamos encontrar da elusao do que essa estrutura, a classes sociais que acham
que estao acima (?), elusao que a imagme produz, da superioridade ao outro (?); (sexta)
as imagens ao longo da historia são para classes dominantes se conheram, rei, igreja;
(sete) não olha so para o conteudo, mensagem, é algo que procura indossociar
mensagem e conteudo.
● Ao contrario de antal que tivemos varias conquitas formais, ele quer juntar as questoes
socais há questao formalista – aqui não é acrescenar, é pensar que não se pode separar,
a questao frmalista trata daquilo e este outra coisa, não se pode separar, a ideologia
imagetica não separa das duas coisas.
● Em ultima analise, ele considera, so aborda cultura figuratuva ate ao sec.19, mas ele diz
que em uktima analise, qualquer objeto do sec.20, pintura abstrara, qualquer imagem
produz uma ideologia imagetica, não tem haver com estar so a olhar para um conetxto.
Segundo ele isto utrapassa dois probemas de antal. E um problema, problema de tipo de
relaçoes que os estilos estabelecem com a ideoogia global de uma classe social e depois
permite ultrapassar o problema da especiicidade de produçao de imagens - é automooo,
e não é a produçao de imagens não meramente reflexo duma ideologia, não é uma
ilustraçao das ideoloias – para ele é importante, procura ultrapassar este problema que
ve noutrs historiadores - são contudistas que veem arte apenas como reflexo de
contexto politico sociais das classes sociais. A arte não é reflexo, tem um caracter
autonomo.

Formalsmo quote ptt – formalismo quando se contenta apenas com apenas falar das relaçoes da cor
e linha e não tira elaçoes sobre essas cores e linhas.

Exemplo marat ptt – forma como vai falar de jacques louis david, pintor da revoluçao francesa, e em
1793, este marta, alguem muto interventivo na pos revluçao francesa, marat é assasinado neste ano
e logo nesse momento, "ele ainda esta no leito da morte" precisa de um pintor para guardar a sua
imagem – marat representa a pequena burguesia radical, era contra a supressao da sociedade e
taxas dobre a porpriedade privada, dono de um jornal chamado (?) - nicolau diz que isto pertentce
há ideologia magitica da burguesia francesa revlucionario – e esta burguesia lutou para ocupar o
poder – para ele esta pintaura produz esta idelogia imagetica, para ele as imagens produzem
ideologia imagetica. Isso sve-se na composiçao classicista, forma como ele parece um cristo morto e
no grande naturalismo que segundo nicolau fala ao gosto desta burguesia ascendete. (?) ele diz que
esta pintura não tem nada a ver com a ideologia imperialista, diz que tem uma ideologia
revolucionarioa anterior.

Madame recamier ptt – tem 23 anos, e é mulehr de um banqueiro que enriquece imenso no
peridodo pre revoucionario – porque há expropriaçao de bemns da igreja, especulaçao no fabrico de
armas – opurtinidade para pessoas como este baqnuqiero enriquecer. E vai se tornat um pessoa
importante, nicos diz que era prossima dos aristocrartas e espaca por causa do seu dinheiro a
guilhotina. Na sua casa vai receber varias pessoas importantes de paris, é priximo d e bonaparte e
vai financiar o seu golpe de estado, a digiadura imperial, peridoo em que napoleao so como ditador
é que consegue completar o processo revolucionario. Nesse periodo há uma reconciliaçao com a
igreka, com a arisocracia e burguesia mais rica – para nicos, a ideologia imagetica desta pintura e
grande burguesia e aristocracia – isso expressa no retorno há antiguidade, forma como madame se
faz representar, neste tipo de chaisse long romana, e esta descalça, tunica que remete a antiguidade
– ideia de retorno há ordem. Retrato idealizado, e que tambem expressa o gosto refinado da
retratada e da sua casa deste casal. E cntinua o grande naturalismo e despojamento. Isto relfete
para o nicos, ele diz que expressa, reflete e produz o gosto desta classes social – ideologia imagetica
desse peridodo do diretorio.
Ele hoje demarca-se deste tipo de analise, mas vemos outro tipo de analise das imagens, que temos
vsto ate agora.

Ppt verde quotes marx – o que esta aqui em causa, preocupaçao com segundo frase. A imagem é
uma idelogia imagetica, porque produz ideologia e prodduz tambem (?) para perceber aquele
objeto.

Escola de Frankfurt ptt

Vamos recuar no tempo. Vamos fala de filosofos que pensaram a teoria da arte. Estes nomes, eles
não sao historiadores de arte mas pensaram a arte. Esta escola foi o nome porque ficaram
conheidos um grupo de inteelctuais que vieram a pertencer a um instuto de investigaçao social em
(?). Isto foi fundado em uma universidade em frankfurt em 1923, por la passaram estes nomes –
lukaks tambem passou, esteve nestas discussoes (?). Foi o primeiro centro de investigaçao marxista
e criado durante o peridoo da republica de weimar, periodo dum fukgrante atividade ilntelectual,
artstica, na alemanha – varias artstas a irem para weirmar, a procura de um dialogo, e chama-se
republica weimar, porque depoisd a premria geurra mundia, crise, e cspital muda para weimar. Com
a ascençao e hitler em 33, instutudo muda-se para geneva e em 35 vai para nova iorque e e
integrado na columbia university. Na imagen estes filosofos já ideosos. Escola muda-se em peso para
nova iorque. E durante os anos da guerra, da egunda, vai ser a ponte, vai tentar trazer para niva
iorque, os intelectuais perseguidos – walter morre na tentatuva de chegar a ir para nova iorque, com
48 anos e levava uma pasta gigante na mala, ultimo seu trabalho.

Adorno ptt – adorno, esta a segurar pautas de musica, ele tinha uma grande paixao musica e a sua
teoria estetica e da arte, tem sempre a musica no centro, pensar na musica quando pensa nas
questoes artisticas, é em funçao da musica que ele pensa a arta.

● A eescl de frankrut, promovei aquilo que se chama a acritica de (?) - contribuir para a
transformaçao social (?) - escola vai procurar fazer essas analise sociologica da ideologia
dominante e das classes dominantes. Para poder compreender o modo de
fundacionamento da supraesturtura – e assim conseguem pergecer o que esta em causa
com a relaçao da supraestura e infratestura – benjajim no texto de hoje chama " a base"
da soceidade capitalista.
● os filofosos da escola, abrdavam aspetos sobre a sociedade de csumo, consultura de
massas, e refetem sobre a trasnformaçoes da arte e o publcio deste cnetxto, novo
contexto de teconologias avançadas, umundaça de produçao e recessao artistica.
● Marximos da escola de frankfurt, não pesnava o proletaraiado como sujieto da sua
istoria e não tinha, e não acha que a luta de classes possa levar há emancipaçao. Alguns
dos seus membros, como adoro e (?) fazem este livro que esta no ptt – vao desenvolver
uma filosofia negativa da historia.
● A escola em geral faz uma critica ao progresso, tem uma visao pessimista do progresso.
Eles acham que o progersso tem um caracter destrutivo e que provoca a alianaçao
social. Progresso para eles esta diretamente ligado há soecidade capitalista e de
consumo – consumo porvoca alianaçao. Pensaram a arte como encaixa nisto tudo, neste
contexto – como a footgrafia e cinema se afirmam nesta cultura de massas.
● Adorno e hokeimer, ao contrario de benjamim, sempre viram as novas tecnologias como
destruitivas da soceidade. Para eles so uma estetica criativa é que podia responder ao
capitalismo e qualquer coisa do estalisnmo. Esta ideia (?) - arte so consegue diferenicar-
se da sociedade de con sumo se não fizer refrencia há arte de co sumo – tem que ser
desconfortavel, não pode apaziguar – adorno na musica vai defenger musica que não
tem melodia, se tiver melodia já conforta, nas ares visuais é a are abstrata que tem que
ser, na literarura é em kafka, james joyce, por ai que a arte deve ir – so nesta negaçao é
que se pde afirmar a arte – tudo o resto não é arte, é entertinemento – eles nunca falam
de cultrua de massa, para eles este termo é que massas não produzem cultura, é uma
forma de controlo social, é lhes imposta.
● So as formas de arte que podem escapar há soecidade de consumo e manipulaçao, é
que valem a pena – defesa da arte pela arte e uma defesa da arte pela critica – no ptt –
para ser um lugar de resistencia e difeença so se o cumprir estas quatro coisas, é que a
arte é verdadeira arte. Por exemplo, adorno vai reijeitar o jazz – porque diz que e uma
musica falsamente rebelede, que assenta numa serie de repetiçoes ritmicas que
provocam conforto, e diz que não passa de entertinemento, diz que jazz provoca
obdedencia e conformismo, transmite uma ideia que esta a contestar a soceidade mas
não esta. A arte pela arte, que faz soferr, que não conforta, é a única que vale a pena.

Discussao do Texto

Walter Benjamim ptt – isto é diferente que vimos em benjamim. Este texto tem um pensamento
fragmentario. Benjamim e adorno eram bastante amigos e existe um conjunto de correspondencia
entre eles qe mostra essa discussoes intelectuais que tiveram. Este texto, é a tercera versao, por
causa das discussoes com adorno.

Caracter no texto, caracter de diagnostico – o que se esta a passar, o que e a tecnologia esta a fazr,
pode ser mau ou bom.
Questao da reprodutividade tecnica – quando estes meios desta eprodutividade aumentam, ate
aquelas obras autenticas, se podem reproduzir, mona lisa reproduzida em caixas de chocolate – mas
não é a mona lisa.

Leni riefenstahl – olympia – festival of nations (1936). Triumph of the will (1935) - videos. Mulher
cineasta. Olumpia – filme sobe os jgos olimpicos, e tudo o que é anuncio de depsorto, vai la buscar
tecnincas que ela usou nesse filme. Coisas pioneiras. Triumph – congrso de 34 sobre do partido de
nazi – benjamim, maneira como filmar as massas, a ideia do objeto que é prudizdo para o sujeiro
mas sujeito tambem produz o objeto, massas a verem-se como um corpo coletivo – proapanada,
reconehcmetno desse coletivo, dessa ideia da raça alema neste caso – esta uniformidade de corpos
no congresso.
The great dictator – charlie champlin vai gozar imenso com isto. Faz uma paridi destes filme de leni.
Efeito anti-nazi – usando o cienma, usar o cienma doutra forma, charlipe chaplin.
Benjamim – ideia de autencidade é recente. Da obra de arte autentica.

Fotogafia e a ideia de libertar a mao. Foco central do etxto – percebr o que é qu a tecnologia, o que
ela provica na polotizaçao da arte, como eles ao srviço dos nazis fazem uma coisa e ao serviço do
chaplin fazem outra, mas a tecnica é a msma. Questao da aura.

slide do materialsmo historico – tema que aparece no texto e esta analisar no texto, ele esta analisar
a hstoria apartir (?), produçoes tecnologicas. Quote de bejamim.

Ideia de autencidade é recente. A definiçao de aura que ele da - manifestaçao duma distancia (?), ou
seja estando em frente da mona lisa temos a sensaçao de algo que esta para la dos tempos – isso é a
uar da obra de arte. A aura associada há ideia de arte – que a poe muito longe de nos por muito que
esteja perto de nos.

Valor de culto é substtuido pelo valor de exposiçao e o valor de exposiçao mantem a aura da obra de
arte.

ppt laranja – primeira frase do texo – questoes marxistas e esta a tentar perceber (?)

aura ptt – tem aver com varios conceitos. Muito poetico esta aura. A aura é algo que a nossa
percepçao das obras de arte, vai dar a outras coisas.

Querem reproduzir a monalisa porque é especial. Perde a autenticidade mas a reprodutividade


tecnica pode aumentar (?). queremos um poster da mona lisa, porque ela tem uma aura. A aura da
obra de arte original, pode aumentar porque ela é mais reproduzida, porque é mais conhecida.

O que esta em causa, neste texto, é pensar como a reprodutividade tecnica faz cair a aura mas ao
mesmo tempo a repoe – pensamento complexo.

Ele vai dizer que o cinema (?) - a estrela de hollywood tem a mesma aura, e o ditador . Figuras
auraticas atraves duma tecnica da reproduçao tecnica.

Se estivermos a falar de objetos atraves de tecnicas novas, não é uma pincel etc – ai já é outra coisa.
Metafora da reprodubilidade tecnica, navio com agua sempre a entrar, estamos sempre a tenta tirar
a aura, que é agua, do navio – ideia de walter muito mal interpertada a longo do tempo.
Ele não chora a morte da aura, ele não celebra a morte da aura – ele diz que ela é simultaneamente
destruida e reativada.

Reprodutividade tecnica ptt - isto quer dizer que há um encontro co m objeto, objeto atualiazado
cada vez que volto a encontrar. Pensa a obra de arte, mas isto pode acontecer com um objeto na
feira da ladra, foto de familia etc. Ele diz que qualquer objeto prodiizdo pela cultura de massas, pode
provcar aquilo que ele chama uma iluminaçao profana.
A ideia é na modernidade e na sociedade de comumo, baudeliare tinha falado da mulidao da vida
morderna, cidade indutrializada faz com que tenhamos uma experiencia diferente da cidade –
podemos fixar uma mulher, fixamos o olhar e depois perdemos o foco – momento relampago –
benjamim diz que cultura de massas so faz ruido, sociedade capitalista faz isto – mas estes objetos
podem-nos provocar uma ilmuniaça profana – lado do passado que de repente se ilumina no
presente – forma como percepcionamos as coisas.
O modo de percepçao muda com a reprudtivilidade tecnica.
Quote da iluminaçao profana.

Xilografia apesar de se puder situar copias, não tem o mesmo tipo de mpacto nas massas que o
cinema tem. Cinema faz com que uma coletividad esteja numa sala de cinema, a reeber
coletvamente a receber esstimulos em simultaneo do ecra. Este publico que se torna um especialista
em tudo mas especialista em tudo – este publico tambem se modifica com estas tecnologias – ublico
que é manupulado.

Termina o texto dizer -a estetitaçzao da polotca, quando utilizamos meios da (?), politizaçao da arte
é caminho possivel para usar os meios da reproduzivtdade tecnica para (?).

Aula nº12

José Augusto França (1922-2021)

Foi o mais importante historiador de arte portugues, foi critico, galerista, escritor de romances
tambem alem de historiador de arte. Foi responsável pela introdução da historia de arte no ensino
universitário portugues. Base da obra de Jose Augusto França para as disciplinas de historia da arte.

Ppt vermelho - obras que ele escreveu.


Monografia sobre Amadeu Souza Cardoso - primeira monografia sobre este artista. Tambem sobre
Almada Negreiros.
Os títulos das obras - Forma como Jose Augusto França aborda a historia de arte portuguesa.
Titulo de Almada negreiros - tem haver com o facto de todos os contratempos do país, consegue ser
um artista que ele considera excepcional. Rafael Bordalo Pinheiro - ideia que ele expressou a
Portugalidade melhor que não, ideia que ele conseguiu captar a essência do portugues comum - tipo
de estereótipo comum típico em catucaristas de outros países.
Tese da Sorbonne.
Arte e sociedade portuguesa.

Ele nasce em 1922 e vai estudar para Paris em 59, já depois de se ter afirmado com galerista em
Portugal, mais velho quando começa a estudar academicamente historia da arte.

Ppt amartelo - faz uma abordagem em blocos de decadas (anos 30, 40 etc), faz uma divisão em
geraçoes e que sao divisões muito distantes como se nao houvesse cruzamentos entre elas, como se
nao houvesse dialogo, artistas que perduraram para alem da sua juventude. Tem tambem um
diagnóstico de atraso para a arte portuguesa, faz tambem a contextualizaçao sociologia e historia, a
abordagem dele é a sociologia da arte; tem uma metodologia empírica, recolha de dados,
cruzamento de informações, grande consultor de fontes direta, alem de ter conhecido muito dos
artistas sobre qual escreve e tem uma posição anti teoria.
O conceito mais importante que encontramos nos textos e na abordagem de José, é o contextos e
factos sócio culturais e factos da civilização - Pierre Francastel. Tambem fala de factos artisticos.
Estes todos esquivalem-se.

Pierre Francastel
Augusto de França estou em Paris com este sociólogo da Arte. E este conceitos de factos sócio
culturais ou factos da civilização vem do seu Centro de sociologia e objetos da civilização em Paris.

Narrativa de José augusto, vai meter paris como modelo sociocultural (?) desde a revolução, e a
comparaçao com a arte Portuguese e sempre com este modelo. A evoluçao que esta haver em paris,
em portugal nao consegue atingir o patamar que a arte atinge em frança.
Ate 1962 - ano que aprensenta a tese em Sorbonne. Ele é pioneiro, primeiro a abordar sobre o
desenho da cidade de lisboa depois do terramoto, fez com que a lisboa pombalina fosse patrimonio
mundial e de desenho urbanístico iminente. Até essa altura, em que ele apresenta esse tese, ele foi
sobretudo curador e critico de arte. Na imagem ppt ele com um grupo de surrealistas - ele esta
diretamente ligado ha fundação e afirmação do surrealismo em Portugal. Promoveu a primeira
exposição surrealista em Lisboa em 49 e participou nela como artista, ele apresentou quadros nessa
exposição. Tambem ja tinha apresentado o seu primeiro romance nesta altura. Grupo surrealista
zanga-se (aquele que estava na imagem) e José Augusto e outros formam o grupo surrealista de
lisboa - cisão entre os surrealistas em que fazem e exposições distintas ptt.

A capa do catalogo do grupo surrealista de José augusto frança - altura em que ha uma promessa de
eleições com a candidatura do general norton de matos, mas a ditadura nao autoriza que isso
aconteça mas essa promessa tem haver com contexto da pós segunda guerra mundial onde
colonialismo é criticado ditadura vigiada - ha uma vigilança internacional, onde ha umas aberturas
que nao se chegam a concretizar. Esta capa foi censurada - proibiu que saísse. A capa fica apenas
uma “cruz” - gesto deliberado destes artistas, levam deliberadamente esta capa a censura, quando
nao era preciso, para puderem levar “x” - mas ele queria demarcar-se contra o regime, sendo que na
mesma altura, quem se afirmava mais ao regime eram os neorrealistas, portanto eles queriam-se
afirmar.

Exposições Azevedo Lemos Vespeira, 1952 ptt - tres surrealistas importantes do grupo surrealista de
lisboa.

Jose augusto de França abre a sua própria galeria em março de 52. E é uma galeria que está so ativa
dois anos mas que organiza imensas exposições importantes e essas traçam a historia que depois ele
vem a fixar como historia da arte - artistas modernistas, surrealistas e depois arte abstrata.
Revistas unicórnio ptt - cinco números destas revistas que ele dirige e faz publicar, revistas
importantes para p movimento surrealista portugues e da arte abstrata - correntes moderna que é
preciso apostar.

Tese de especialização em sociologia da arte, escrita sob supervisão de Pierre - arte e sociedade
portuguesa no sec.20 - aqui vai propor um gráfico imaginário que da o panorama da arte portuguesa
no seculo 20 - ele nao o traça, so o descreve. O primeiro ponto alto seria a vanguarda do futurismo,
a vanguarda de orfeu (1915,17), depois havia a decandencia e justifica-a com uma incapacidade de
os artistas conferirem o seu legado ha geraçao a seguir e correspondia a um momento de atraso da
arte portuguesa, o segundo ponto alto, seria o momento de afirmação do seu surrealismo
(movimento que ajudou a fundar em portugal), e depois arte abstrata em 1945/47 e depois fica
estável, acompanha a cena internacional apartir desse momento. Para José, estes dois momentos
alto, sao momentos em que a arte portuguesa esteve a par dos centros artisticos que ele elege,
neste caso, paris.
Este gráfico imaginário confirma-va as apostas do critico José Augusto França e mostra uma
passagem do surrealismo ão abstractionismo (?). Primeiras obras abstratas em portugal sao antes do
surrealismo. Jose augusto diz que foi depois. Mas por exemplo Fernando Lanhas ptt ja esta a
explorara a abstração em 1944, “o violino” - título remete para a abstração total da pintura -
imagem da vibração do som, da corda, do que uma representação do violino em si. Outro “o10-50”.
Ou seja para José augusto, lanhas so entra na sua narrativa historiografica apartir da data em que
expõe na sua propria galeria em 1950. Lanhas ja esta a fazer estas experiências desde meados dos
anos 40, mas aí José esta ligado ao movimentos surrealista e na narrativa que vai fazer nesta
evoluçao, ele só incluiu lenhas no abstractionismo que vem do surrealismo, em 1950. É a pesquisa
surrealista de um vocabulário onírico, surreal, que leva a abstração. Ele defende esse movimento
evolutivo.

O seu trabalho sobre o romantismo, foi uma investigação sem paralelos na historia da arte
portuguesa - sobre o sec.19 em Portugal e que defende em 1969. Mais uma vez, ai encontramos a
proposta de um gráfico imaginário - para concluir que o balanço geral neste seculo é bastante
negativo e o conceito de romantismo, nao deixa de ser definido - nao sente necessidade de os
definir porque os ve como correspondentes de uma determinada época - romantismo como arte
desta epoca em frança e depois era a arte que devia estar a ser praticada em Portugal. Noutra obra,
diz que o sec.19 so acabou em 1910, com a implataçao da republica.
Com o livro do romantismo, temos este subtítulo (ppt vermelho com as obras) - este subtítulo
aparece muitas vezes em outras suas obras - refere sempre que o seu trabalho é o estudo de factos
sócio culturais. Este termo era de Pierre.

Ppt quote branca - livro de Pierre ai afirma que a obra de arte é tanto um objeto da civilizaço como
objeto tecnológico. Jose diz que - quote - facto cultura reflete valores sociais e propõe valores ha
sociedade, isto significa que a arte, pode transforma-la (?) e refletir. Pode propor valores ha
sociedade do seu tempo. Para José, é essa função de propror, que torna a arte um fator civilizador.

Quotes cinzento escuro - José mantem que o facto artistico é uma totalidade com plena autonomia
e cabe ao especialista, ao historiador e critico de arte, trazer esse facto artistico e identificar o modo
como ele funciona e age na sociedade - historiador é que vai identificar o que sao factos sócio
culturais e revelar a forma como tambem refletem a sociedade.

Ppt quote branca - Ser civilizado era ser europeu, para um historiador da epoca de José, estudo da
civilziaçao esta ligado a cultura europeia (?) - quote - temos aqui, publicado em 1954, esta obra de
Pierre - ou seja, ha uma crença genuína, estes valores modernistas, que a sociedade caminha para o
progresso e que ha zonas do globo mais evoluídas que outras. Conceçao modernista que José
augusto partilha parcialmente, nao desta forma tão chauvinista.

Outro aspeto de José augusto de França - contexto deste é deifenret de Pierre. Jose vive numa
ditadura que se fecha para o exterior. Por isso, isto é (?) - no contexto, olhar para fora, tem
implicações com uma reação e movimento de resistencia ha censura e ditadura vigentes. Temos esta
esta ideia.

Se a arte é autónoma e fator civilizador, está atrasada se nao conseguir civilizar. Se a arte é atrasada,
provoca tambem o atraso da sociedade porque nao a esta a levar a um ponto mais elevado. Historia
da arte sociológica de Jose - nao é tanto a questão se estar a ver o contexto social, político e
económico da obra de arte, é ver mais qual é o impacto que a obra de arte pode ter na sociedade - e
é neste contexto que vai defender o abstracionismo como ponto alto.

Abstracionismo lírico (frança) - resposta direta face ao abstracionismo abstrato dos Estados Unidos
(Pollock). Ppt Rene Bertholdi e viera - abstracionismo lírico, este gestualismo. Este termo é para
competir com o abstracionismo abstrato. Revalidade nacionalista pela arte, o eua tem uma serie de
artistas e de intelectuais que fogem para os estuados e que se estabelecem com a segunda guerra, já
havia uma forte corrente de arte moderna desde a segunda guerra mundial e uma grande afirmação
da arte norte americana depois da segunda guerra e depois da guerra fria. CIA promovia exposições
de artistas norte americanos pela europa, de forma pela via cultural afirmar-se como ultimo grito da
vanguarda no pos guerra.
França vai respostar, e vai ter uma competição com esta afirmação norte americana, em 1963 -
publica-se uma obra a defender a propriedade francesa da arte abstrata. Estas lutas e combates, no
campo politico, tambem se vai na historia da arte.

Jose augusto frança foi ainda diretor, da mais importante revista de arte em portugal - colóquio
artes. Publicada pela fundação Calouste Gulbenkian, com José augusto frança como diretor, 1971-
96. Muito contribui para a formação do gosto artistico, e pelo enquadramento de artistas nacionais,
divulgação de artistas brasileiros, muitas colaraboraçoes importantes. E que influi na política de
aquesiçoes institucionais de arte comtemporanea pelas instituições e pela política de exposições.
Quote - Jose, geraçao de Amadeu e Almada, trouxeram a arte moderna a portugal. Esta a afirmar
esta geraçao já abstrata. Ele passa por cima de muita coisa, quando ele diz “30 anos vazios” -
neorealism é eliminado e acha que o modernismo tomado pelo estado novo é para discunsiderar, a
não ser alamada. Esta aporpriaço dos modernistas pelo estado novo corresponde ao grande atraso
da arte portuguesa.

A ênfase nos facto socioculturais e no papel do historia da arte como aquele que os pode identificar.
Ele da pouca importância há teoria e diz que a hda depende duma forte metodologia. Naquele livro,
que reúne textos em que pensa a historiografia da arte, diz que esta a par de varios autores, mas
para os dispensar. Ele considera que a reflexão sobre conceitos e sobre formas de abordagens de
objeto historico, de construçao de narrativa é algo de outro dominio, é do domínio abstrato -
Burckhardt já tinha disto, separaçao da historia e da filosofia, a ideia que o historiador faz a historia
da arte recorrendo as fontes e o pensamento filosófico é com recurso a outras fontes. Esse tipo de
considerações diz que são abstratas e estao desligadas dos factos socioculturais, esse tipo de analise
não beneficia a identificaçao de factos socioculturais. Trabalho de identificar estes factos esta ligado
a uma ideia de rigor, de objetividade, ideia que há um grande rigor e grande objetividade neste
trabalho, não há lugar a subjetivação - isto vem da idea que a historia da arte, so se deve falar dos
autores da epoca, ou seja o relato historiografico so sera rigoroso quando deixamos a falar dos seus
protagonistas, é preciso fazer falar as fontes da epoca - isto tem um problema.
Outra questão ppt quotes - historiador da arte é um agente do gosto coletivo, precisa da
compentente de critico para identificar os factos socioculturais. Nestas citações vemos tambem que
a arte ocorre no seio duma elite, a arte ocorre no seio desta elite e nela há um lugar privilegiado
para o historiador de arte que identifica o seu papel (?).
Caracter de especialização, de rigor, e este tipo de abordagem é tambem essencial para a
institucionaçizaçao da historia da arte, tambem é importante esta imagem de especialização, de
haver grande rigor e esse lado de perito, capacidade que o historiador de arte tina diferente de
outros.

Ppt - Jose alamada negreiros e Maria helena da Silva - diz que para ele são os grandes nomes desta
época em Portugal. Estes quadros ptt, estes títulos, Almada nunca lhes atribui, são apenas
descritivos.
Forma como José augusto frança o historiografa contribui para esta ideia de Almada como artista do
renascimento ptt.
Maria helena viera da Silva ptt - marido arpad zenes. Eles vem para portugal em 36, expõe, convivem
com Almada, e com vários artistas, expõe pintura abstrata em 36, antes do surrealismo. Estado novo
nega-lhes nacionalidade portuguesa. Fogem para o Brasil e depois vao para frança. Depois do 25 de
abril, atribuem-lhe a nacionalidade portuguesa. Ideia do José augusto, dizer que ele não era
verdadeiramente portuguesa, reação quando essa nacionalidade não lhe foi atribuída quando era
necsssario. Trabalho dela é o maximo do abstracionismo lírico, para José. Abstração feita apartir do
referente - sera abstração ou não? É representação? Lanhas, com aquela nomenclatura e trabalho
geométrico, é mais abstração? Grande discussao sobre o que é abtstraçao.

Jose augusto frança é alguem que escreveu num contexto de ditadura, contexto modernista,
conviçao modernista sobre arte e sobre progresso artistico, e o seu trabalho é notável. Grande
vastidão nos temas mas tambem tem que ser objeto de estudo - qualquer trabalho não pode ser
tido como palavra final sobre um assunto, pessoas escrevem em determinados contextos e situraçoe
e aquilo que escrevem é determinado por essas condições.

Aula nº13

Paul Klee, Angelus Novus, 1920

Sobre o Adorno e Benjamim.


Há duas ideias sobre o Adorno e Benjamim que são claras - Uma é que ao pensar a reprodutiblidade
tecnica e o diagnostico que faz a perceçao das pessoas - benjamim contempla que as massas tem
capacidade de reacção, tem capacidade de agenciamento, os proletários (Marx), podem ser
controladas pela cultura de massas mas podem chamá-las para si - as massas podem tomar os meios
de produçao para si. Massas tem possibilidade de agenciamento e tomar para si os meios de
produçao da reprodutiblidade tecnica.
O adorno é o contrario - ele fala da industria da cultura e ele diz que so pode controlar as massas, as
massas nao tem agenciamento. As massas sao passivas para o adorno e para benjamim nao sao
necessariamente, podem ser ativas. Indústria da cultura controla-os para Adorno.

Antes de morrer, ultimo texto de benjamim, ele escreveu um importante texto - sobre o conceito de
historia, conhecido como “teses do conceitos de historia” - textos curtos, pensamento fragmentado.
Quadro do Klee - benjamim tinha este quadro. Fragmento numero 9 - muito citado - metáfora que
utiliza, fala do progresso como nada mais como um empilhar de ruínas - critica da historia como
progresso. Rui chaves, aura ptt. Fotografias - menciona no texto da reprodutiblidade tectonica,
quando a fotografia começou, fotografia vazias de paris, montras, quando se desviou da ideia de
retrato - tendência da destruição da aura, operação da decadência da aura quando a fotografia deixa
de servir o proprositivo que servia tambem ha pintura.

Na aula de hoje

Clement Greenberg (1909-1994)

● Colaborou no final dos anos 30, em revistas liga das à esquerda e tendências marxistas
na cultura norte americana, altura do inicio da primeira guerra mundial. Faz critica de
teatro, literaria nessas revistas de tendência marxista.
● Clement marcou muito a cultura norte americana, que várias historiadores de arte,
elaboráram o seu pensamento critico em resposta ao que clement tinha dito.
● Em 1966-69, John lantham, arte experimental ppt - fez uma ação em que comeu o livro
“art and culture”, foi hiper científica, desfez-lo com acido, paginas mastigadas, numa
ação coletiva e depois guardou tudo numa pasta que esta em exposição no MOMA.
Mostra a importancia que este livro tem, ate na reação negativa ao livro.
● Clement impou um gosto e uma visão da historia da arte do sec.20 na cultura ocidental.

Ppt ideas principais

● Pintura, é o expoente maximo do modernismo.


● No texto da aula, de hoje, a palavra “flatness”, é o a priori da pintura, caracteristica que
so diz respeit a pintura
● Defende uma existência autónoma da arte e esta deve ser autoreferencial - essa
autorefencialidade absoluta faz com que a linguagem da modernindade tenha que ser a
abstração - caminho para a arte moderna segundo clement

Ppt azul
● Texto de clement, “avant-garde and kitsch“ - neste texto de 1939, publicado na partisan
review, revista marxista. Neste texto ha uma reação ha cultura de massas, ha cultura
popular, com varias afinidades com o que vimos em adorno - Greenberg tambem vai
notar uma decandencia do gosto, cultura de massas faz com que o gosto decaia, o
“kitsch”(conotação com a ideia de piroso, não é a alta cultura). E também neste texto
tambem vai haver uma reação contra o realismo socialista, cultura instalada na união
soviética.
● Reação negativa ha democratização da cultura e é visto, como se esta pudesse ser um
empedimento para o progresso que se estava a fazer na arte. Ideia de progresso
historico e ele diz que a cultura de massas pode impedir que esse progresso va na
direção certa. Portanto a chegada a arte abstrata, é para ele o caminho para
salvaguardar a cultura, a pintura, dessa decandencia provoca da pela cultura de massas,
pelo kitsch.
● Quote no ptt - a arte nao tem de significanar nada, o conteudo tem que ficar dissolvido
na forma, de maneira que a obra de arte possa ser reduzida a nao ser a si própria. A arte
ou a literatura tem de ficar reduziadas no seu todo a si mesmas, nao significam -
conteudo diluído na forma.
● O artista tem que imitar, nao o deus - disciplinas e processos da arte, sao assunto da arte
e da literatura, é daqui que vem a arte a abstrata.
● Postura do Greenberg, que mete a arte norte americana que se faz naquela altura -
Picasso, etc tinham feito nas vanguardas europeias, ele diz que estes artistas ja tinham
começado a preocupar-se com as superfícies etc portanto deste ponto de vista, o
surrealismo é ara esquecer, pois desviou-se do caminho de pensar daquilo que era
apenas exclusivo da pintura - ele ve como algo que se rende a varios aspetos da cultura
de massa, sao desvios que sairam fora daquilo que estava a aonbtecer na pintura. Quote
ppt azul claro - dali ainda ligado a representação e aquilo que esta na pintura é so,
superfície etc. O kitsch é um produto da revolução industrial. Do kitsch ficam - a questão
de que a cultura genuína nao esta no kitsch, essa é uma cultura de elite, ele diz que este
kitsch pode afetar a cultura de elite. Ligação do kitsch à reprodutiblidade tecnica - esta
ultima esta ligada ha produçao de kitsch e ha sua generalização. Esta reflexão vai mais
longe - afinidades com adorno, pois ele fala da ligaçao direta da produçao da cultura de
massas e a ascençao dos fascismos - ao defender arte abstrata, que so fala do proprio
medium, esta a querer um lugar fora dessa forma. Temos que criar uma esfera
autónoma da arte, para impedir que ela caia nessa cultura de massas.
● Ele diz que o modernismo, tem que ser a instauração duma nova aristocracia, é um novo
modelo de bom gosto. Modernismo tem que ditar a cultura. O modernismo tem que
instaurar uma especie de aristocracia comtemporanea - isto é tambem ao realismo
socialista, estado autoritário, que diz que arte deve ser copia da natureza etc este ficar
em casulo da autonomia da arte era tambem uma reação. Ha o paradoxo de substituir
da burguesia, que ele despreza e que eve ligada a cultura de massas, com uma nova
aristocracia, de forma a preservar a arte. E portanto esta aqui implicada a teoria da arte
pela arte, arte como finalidade sem fim, como dizia Kant. Ou seja uma arte que pode
determinar os grandes valores que o capitalismo, sociedade de consumo, ditaduras,
deitaram por terra.
● Pintura é a forma artística da - eco de hegel aqui, da ideia que a poesia era a forma
artística maior do romantismo, e ele diz que hegele stava errada, nao é o fim da arte,
porque a seguir ha poesia, temos a pintura norte americana no sec.20 como mais alto -
continuamos no progresso, pintura o mais alto agora na modernidade.
● Texto - rumo a um novo laooconte, e este é tido como um modelo de perfeição da
escultura grega. Do belo, da conteiçao, do quilbrio das formas. E ele vai neste texto,
dizer que cada epoca tem a sua forma artistica dominante, a pintura é a da
modernidade, e temos que criar um laooconte da modernidade, uma coisa perfeita.

Discussao do Texto - “Pintura Modernista” de Clement Greenberg, 1960

● Manet é o primeiro modernista para Greenberg;


● Considera a tridimensionalidade um campo da escultura e nao da pintura;
● Pintura modernista, explora o espaço da tela.
● Usar os meios da propria disciplina para fazer autocrítica
● Para ele a arte, a pintura, tem que mostrar que é ilusão. A arte tem que estar
constantemente a pensar em si mesma, nos seus limites e no seu medium - tem que
pensar que esta a usar ilusão ótica.
● “A pureza da arte que define a sua qualidade e a sua autonomia”
● Para ele primeiro que tudo vemos que é uma superficie pintada, depois vemos se é
ilusão ou não
● No final, vai reduzir tudo à planura, a flatness.
● Para ele a continuidade está na pintura norte-americana
● Ele é o observador externo e esta a ver como as coisas evoluem, independentemente do
que os artistas queriam dizer;

Manet ppt Olympia - diz que é o primeiro modernista, pois utiliza a pintura para criticar a pintura, e
utiliza a bidimensional idade, primeiro isto. A pintura do Manet comenta.
Venus do giorgone ptt - tradição de representação destas mulheres. Tizano ptt - ilusão ótica da
profundidade, nao é muito verosímil em que esta cama é posta, é quase como se houvesse duas
pinturas aqui, dois momentos cronológicos a serem representados para a tela. Manet traz tudo para
o primeiro plano - Greenberg ve isto como um dos primeiros exemplos de pintura modernista.

Baudelaire ptt - texto, ele dizia que o pintor da vida moderna, era aquele que estaria ligado a cultura
de massas, desenhava o que se passava nas ruas etc e esses desenhos iam para os jornais - para isso
era ele modernidade

Duas linhas de como se vê modernidade.

Ppt verde - ideia de continuidade no texto, nao ha ruturas, ha uma linha evolutiva constante que vai
dar ao modernismo, a arte é continuidade, nao ha rutura com o passado, diz ele no texto,
Greenberg. É preciso manter a arte num nivel de excelência que é exigido no seu tempo - tudo o que
sai for a, que implica rutura, sai disto.
Mondrian, composiçao Nº10, 1933-44 ppt - Arte de Mondrian como um refugio das visitssitudes do
tempo. Greenberg diz que se nunca distingue o fundo da superfície, a tal planura - quer criar um
sistema que nao se veja o branco como fundo. Ele faz uma relaçao de forças das cores e das linhas, é
para nao se conseguir destinguir fundo e forma.

Pollock ptt

● Grande expoente desta fase do modernismo, nos anos 40/50, Greenberg vai eleger
pollock como o grande pintor modernista.
● O dripping - vai fazer uma especie de dança em volta da tela. Para Greenberg vê-se
primeiro a superfície pintada.
● Moon woman - ainda esta a fazer uma pintura ligada para o surrealismo nos anos 40 -
surrealismo muito importante para os pintores norte americanos.
● Número 1A ptt - pinturas de pollock com estes títulos, que nao remetem para nenhum
referente.
● Revista life ptt - tudo isto e afirmação de ny e do eua como vanguarda, tem o contexto
político da Guerra fria, lado de afrimaçao dos Estados Unidos por via da cultura e por via
da arte.
● Numer 17A ptt.

(Ppt amarelo) - na nossa pintura americana, estamos a ver as grandes coisas.

Janet sobel ptt - artista de origem ucraniana, foge para os Estados Unidos. Começa a pintar com 40 e
muito anos, e ela fez isso dripping primeiro e pollock aprendeu com ela. Greenberg refere-a, e diz
que ela “uma dona de casa”, pollock é que fez isto bem.

Lee Krasner, sunflower, 1947 ptt.

Aula nº15

Ernest H. Gombrich, 1909-2001

Nasceu em Viena, Austria. Estudou na Escola de Viena. Faz tese sobre o pintor maneirista, numa
altura em que havia muito preconceito com o Maneirismo, quando se achava que era uma
decandência do Renascimento. Vai ter uma bolsa de estudo para estudar no instituto Warburg. Já
em 1936, ele nao conhece Warburg, vai para la como assistente do (?), destes historiadores da arte -
ajudar a preparar a docunmentaçao de Warburg para depois serem publicados. Fica a viver no Reino
Unido, naturaliza-se inglês e é mais um caso dum historiador de arte que muda do alemão para o
inglês - transição do estudo da imagem e função da imagem, tornar-se mais kunzchechaft, estudar-
se mais um estudo da arte (?). Durante a guerra vai trabalhar num instituo em Londres, e vai
trabalhar durante a guerra, a traduzir o alemão para a BBC, para ajudar na veinculaçao da
informação sobre a guerra. Depois da guerra, volta para o instituo Warburg, onde volta a trabalhar lá
- responsável por tornar este instituto, no instituto de ensino. Vai fazer com que os papeis de
Warburg sejam publicáveis - este dizia que as imagens estao em constante ligaçao umas com as
outras, não é algo fixável, estas ligações entre imagens, são para criar significado, e ele pode
encontrá-las em momentos de diferentes, em objetos que nao sao artitsicos. Fórmulas e nao formas.
Muito distinto do formalismo que encontramos noutros autores. Busca de formulas de pathos -
busca de imagens, mas ela não é aleatória. Detetar quando se isso está a ser utilizado
superficialmente pois o Warburg tornou-se uma moda, ver o que é warburgiano e o que não é. Ele
acha que esta metodologia não é publicável - Gombrich faz em 1976, uma biografia sobre o Warburg
- tornou-se a obra de refrencia e que divulgou o seu pensamento. Entretanto Gombrich vai ensinar
em Oxford, vai para Harvard, Cambridge etc torna-se um dos mais requisitados e famosos
historiadores de arte do séc.20

Ppt bibliografia azul

● Muitos dos seus livros resultam das palestras que dá - arte and illusion (1960) - livro
mais importante para perceber o seu método da historia da arte. A sua escrita é
acessível.
● Depois porque em 1936, ele é convidado para escrever - e escreve em alemão, escreve
uma pequena história do mundo para adolescentes.
● Em 1950, recebe um convite para fazer uma coisa semelhante - faz o livro que está
traduzido em várias línguas - tambem foi pensado como historia da arte para jovens,
acessibilidade da sua obra - the story of art. Ele diz que escreveu a história da arte tal
como ela era.

Gombrich - herdeiro do pensamento platónico, essa tradição em origem em Platão e que ve a arte
como ilusão e mimesis da realidade (concurso de pintura, história de plinto - arte, pintura, propósito
de iludir). Historia da arte como a historia da representação. E a arte tem a função de enganar o
espectador, de o confundir, de o iludir.

Ppt quote amarelo - Outra coisa que ele diz, e que está bastante expressa no arte art and illusion -
arte é algo da mente. No ppt - Max diz que qualquer estudo da arte tem uma componente de
psicologia, porque a arte é um assunto da mente, e é por isso que fala de Gombrich.

Ppt Claude Manet, parlamente ingles, 1908 - Gombrich esta silumultadmente detetar o que é uma
ficcçao e que essa representa uma realidade algo real. Gombrich diz que há uma (?) - perceber o
médium da pintura e aquilo que a pintura representa. Confirma Greenberg de certa forma.
Gombrich diz que ou a vemos como superfície ou como algo representado. Ou vemos as pinceladas
de velasquez, ou vemos a ilusão do quadro - ou vemos uma coisa ou outra. No impressionismo, ou
vemos a tecnica, o tipo de pincelada, ou vemos o parlamento, não podemos ver as duas coisas neste
quadro do ppt.

Ppt - um dos exemplos que ele dá, é esta imagem que aparece no periódico alemão. Ou vemos um
pato ou um coelho, não podemos ver os dois ao mesmo tempo. Não é possivel ver os dois ao mesmo
tempo. Exemplo da forma didática e acessível que o Gombrich explicava a sua teoria.
Quote amarela ppt - nos podemos ser iludidos mas não podemos ser observados a experienciar a
ilusão. So podemos experienciar a ilusão.

Ele nao nega os aspetos formais, materiais etc - mas entende-os como meios para obter uma ilusão.
Historia da arte como evolução tecnica para chegar a esta ilusão. Ele tambem ressalva que a ilusão
também esta na pintura naturalista - tem ainda esse papel ilusionista. Captação de fenómenos
atmosféricos - ideia de nevoeiro, neblina como naquele quadro de Manet.

Gombrich como ideia de arte de representação, acaba por ter um âmbito restrito e tudo o que seja
vanguardas do sec.20, fica excluído desta narrativa como arte como representação (?) - gombrich
tem essa limitação grande, e sofre dessa critica. Pois ele no fundo está afim, dum manifesto realista
que o courbet escreve em 1861 ptt - maxima que podia ter sido escrita pelo gombrich. Ppt cartoon -
é por isso que se mete o gombrich a terminar no Courbet.

Outro aspeto importante é que o espectador colabora na ilusão, ele não é passivo nestes efeitos. O
espectador colabora nesta ilusão, ele pode ser mais ou menos receptivo. Ha quem tenha recebido
bem o impressionismo, receber bem o que o ilusionismo faz - mas a quem diga que isto nao é
naturalista, é so pinceladas, nao associam uma fidelidade à realidade.
Gombrich chama - evolução das tecnicas de ilusão.
Imagem é conjurada na nossa mente - diz gombrich.

Outra questão para gombrich é que a sua teoria da arte é produfundamente anti-metafísica, a arte
nao precisa de (?), a arte é algo que faz parte da natureza humana, na verdade nao a arte, so ha
obras de arte - nao ha arte, so ha obras. Haver que ha uma entidade que é a arte, remete para o
metafísico (?). Expressão artistica é uma expressão da natureza humana. Esta expressão no
Gombrich tem (?) - natureza humana nao é algo historico, evolui no tempo. É um processo em
aberto. E essa evoluaçao que ele ve na natureza humana, esta associado a uma projeto - lado
profundamente humanista, arte como expressão humanista e ha essa defesa do humanismo, da
tradição cultural e artistica ocidental. O eurocentrismo de gombrich está muito associado ha ideia
que a natureza humana pode evoluir para valores mais éticos, mais humanitários. E ve a europa
como o lugar onde acontece (?), Renascimento.
Natureza humana esta associada em Gombrich a uma psicologia evolutiva. Esta psicologia tem haver
com essa ausencia de passividade no (?) - tem agencia de aquecisao de conhecimento, a mente atua
sobre aquilo que é adquirido, é por isso que pode ser iludida, consegue mudar uma superfície que é
apenas tinta na tela, e isso é uma ação da propria pessoa para gombrich. Essa aprendizagem da
percepão, faz-se muito por tentativa e erro - ser humano atua por tentativa e erro.
A mente humana elabora hipóteses sobre o mundo, que ele diz que sao esquemas. Que vao guiar a
percepção da realidade e que se podem provar falsas e ser abandonadas (continua em baixo)

Ppt cartoon art and illusion - este cartoon para ilustrar a ultima ideia de cima. Para gombrich, estes
esquemas existem sempre na mente, existe sempre um conceito representational e que vai mudado
na história. Conceitos pre-concebidos para entender no mundo, que podem ser errados e dar lugar a
outros. Isto é uma marca - Karl popper é um filósofo que é grande amigo do gombrich e que diz que
este tem uma leitura de ciencia em que nao pode (?) - verdade propriamente dita nao pode ser
provada. Ele ultiza essa ideia. Ideia de cada vez aperfeiçoar mais a capacidade de iludir. Outro filisofo
(?) diz - conhecimento prévio da imagem, ajudas-nos a percepcionar melhor a imagem. Ex. Se
tivermos um conceito do lapis em nos, ajuda-nos a percepcionar e a perceber quando vimos a
representação dum lapis numa pintura.

Para gombrich a experiência da arte, acenta tambem na percepção da ordem e do significado. Livro
“significado da ordem” - dedicado à ornamentação. Significado duma obra, ele associa à
representação, e a ordem ele associa à ornamentação. E estas duas estao presentes nas obras de
arte ao longo do tempo. Ele assim vai prestar homenagem ao conceito de kuntswollen de Riegl -
aquele que estou as folhas de acanto e como esta vai mudado na ornamentação dos edifícios etc.
Gombrich, entendendo e traduzindo kuntswollen como vontade da forma. Para o gombrich, a
kuntswollen diz respeito à expressão do espirito humano nas artes aplicadas e desse sentido da
ordem - nas artes decorativas, nesta repetição de padrões, neste ritmo que podemos ver nas artes
decorativas, que podemos ver os esquemas de pecerpçao do mundo - que ordena o mundo numa
imagem. Esta abordagem da ornamentação serve para falar dessa psicologia, para elaboração de
esquemas para entender o mundo.

Quadros das nuvens ptt - Para gombrich ha tambem historicidade das formas da reprsentaçao ao
longo do tempo. Este livro de ”art illusion” - começa com uma pergunta - porque é que dois pintores
pintam a torre de Belém, vamos ter duas pinturas completamente diferentes? E estao a pintar o
mesmo objeto de forma naturalista - a sua teoria fala sobre isto - ele diz que a pintura é coisa
mentale, somos nos que quando olhamos para so quadros e vemos nuvens - ele diz que eles so
meterem tinta em cima da tela, nos é que vemos nuvens - eles conseguiram provocar ilusão. Criação
e percepção sao apreendidas, nao sao inatas - diz gombrich. As convençoes de representação
evoluem para dar cada vez mais dar uma capacidade de ilusão - como outros processos cognitivos,
isto faz-se por tentativa e erro. Conveçoes. Naturalismo tambem é uma convenção de representação
- bastante elaborado na forma de iludir. A convenção tambem faz parte desta ideia de tentativa e
erro, cada convenção pode se provar errada, e ser provada por outra - ideia de tentativa e erro, é
valida para as valências de representação na historia.

“Não há olho inocente” - os olhos nunca são inocentes. Experiências passadas determinam como nos
vemos e percebemos a representação, ha escolhas. Lembra-nos o ways of seeing. Berger diz isto, o
olho nunca é inocente, não uma moda de ver universal, ha sempre uma maneira de ver. O artista
nao pinta o que ve, ele ve o que pinta, outra expressão de Gombrich. Para duma schemmata. Para
gombrich, o artista traduz a sua percepção e nao traduz a sua realidade. Há para ele, dois momentos
máximos em que se atinge grande perfeição nessa ilusão - momento da arte classica e arte apartir
do renasciemnto.

A ideia de estilo em gombrich, ele vê o estilo como uma tecnica. Ele vai a etimologia da palavra
“stillo”, caneta, ele vai associar estilo a tecnica. Estilo sao tecnicas convencionais - lado no gombrich
muito pragmático, muito de olhar para aquilo que existe, e nao atribuir significados, coisas que nao
se conseguem materializar. Estilo é pragmático, é uma tecnica.

Para o gombrich a ilusão criada por uma obra de arte, consiste em fazermos naquele momento que
a olhamos, que só uma percepção é possivel (?) - a imagem é mesmo a represnetaço do céu como as
que estao no ptt - é como se a imagem fosse transparente, em vez de vermos a imagem como um
conjunto de códigos, de signos codificados. A capacidade de produzir ilusão, é capacidade de arte de
produzir códigos destes sentidos codificados, destes sinais que o artista mete em cima duma tela.

Gombrich vai fazer uma grande critica à arte nao figurativa, critica a abastraçao, doutrinas da moda
(Greenberg, mas nao o refere), e ele diz que a questão da representação é central na arte à séculos.
A arte sempre teve a ver com representação. O historiador de arte, tem de mostrar como essa
questão da representação, foi motivo de pesquisa, de conquista. E nao adotar esta ideia que
estavam na verdade a caminhar para chegar à abstração. Nesta introdução diz - cita Platão, a
representação do edifício é uma mentira, ilusao, mas maravilha-nos (?) - “fantasmas da realidade
visível”.

Historiador de arte muito preso numa teoria de arte muito eurocentrica, e presa no sec.20. Algo
muito Hegeliano, nesta ideia do que não é representação, nao pode evoluir, não é digno de ser
historiografiado.

Tradiçao hegliana ptt - No entanto, gombrich vai ser crítico da tradição Hegeliana. Por um lado
reconhece que hegel é o pai da historia da arte. Mas ao mesmo tempo, expressa a sua profunda
abominação por hegel. Num texto faz uma critica a persistência de hegel na historia da arte - ele diz
que se mantém como garantia essas ideias de historia e progresso, nao (?), ele manifesta-se contra a
ideia de um zeitgeist - ele diz que nao ha nada disso, ele diz que historiador da artel, é uma continua
de escolhas e conflitos. E é contra a ideia que a obra, é reflexo dalguma cultura, de algum artista.
Porque para ele, a cultura nao é “una”, o artista não os uniforme, não é estável. Nao pode haver a
ideia da obra de arte como reflexo do artista - o ser humano nao é o mesmo quando esta vivo e a
cultura também não. E é contra toda a ideia, de essencialismos na arte.
Ha aqui cinco pontos que ele identifica no heglenismo ptt - transcendentalismo estético, a tradição
hegleiana é o coletivismo historico - diz que nao há uma historia igual para todos, tem esta
consciencia que a historia nao é universal, ha varias historias e nao uma unica, a cultura nao é
coletiva. Esta tradição também é um determinismo historico, ve os acontecimentos a resultarem
duma inevitabilidade, ve os acontecimentos como inevitáveis. Gombrich produfudamnete anti
determinista, diz que resultamos de escolha. Ha uma serie de indeterminismo, na forma como a
historia de processa. Ha tambem no Hegel um otimismo metafísico - gombrich é antimetafisico e
nao ve qualquer ideia de final feliz para a humanidade e nao ve esse fim à vista que seja sinónimo de
felicidade. Mas com a tradição Hegleiana (?), relativismo.
Ele é um “runway hegel” porque existe muito hegel naquilo que ele escreve, mas depois ele critica-
o.

Texto como autocrítica, da historia da arte não se conseguir livrar desta teoria hegleiana.

Aula nº16

Richard Rorty (1931-2007): The Linguistic Turn, 1967


Linguistic Turn / giro linguístico - A critica da razão e do conhecimento só pode realizar-se no seio de
uma análise da linguagem e do seu meio

Noçao do estruturalismo, semiótica etc. Linguagens fundamnteiais para o estudo da imagem e da


história da arte - revolucionaram a escrita da historia da arte, e autores da teoria feminista e teoria
pos colonial, esses autores profundamente marcados pelos estudos estrutura listas e pos
estruturalistas. Fundamnetal para perceber autores como a Angela Davies - Ângela Davies leu
autores como estes. Fundamentais para o escrita femenista e pós colonial.
Critica do Greenberg. Autores que foram fundamentais para perceber varios outros autores que vao
escrever ao longo dos anos 60, 70, 80.

● O Richard Rorty foi quem batizou, diagnosticou que tinha havido um Linguistic Turn -
batizou essa mudança com esse termo. Mudança na teoria geral das ciências humanas
que pressupõe que uma critica…(resto no ptt) - atraves da linguagem que se pode
estudar a sociedade. (?, que fazem a literatura e as artes visuais.
● A teoria da rececçao estao ligada a estes estudos deste momento do linguistic turn mas
assentam em estudos que vem do inicio do seculo. E esses estudos constituírem a a base
do que se considera o estruturalismo. Autores do estrutalismo no ptt.
● CLS estudou os fonemas - podemos ter uma silaba que nada quer dizer, bebes começam
a produzir sons que nada querem dizer mas segundo Claude a forma como a
comunidade reage a estes sons vai dar a origem a uma aquesiçao da linguagem. “Ma”
pode nao significar nada, mas “Ma ma”, a repitaçao ja diz algo. A aquesiçao da
linguagem faz-se atraves desta relaçao com o outro e a reação que a comunidade tem.
Este estudo - a raiz que se enquadra numa teoria da receção - a linguagem é sempre
adquirida numa relaçao com o outro, o conhecimento faz-se sempre em relaçao com o
outro.

Ppt verde

● Teoria geral dos signos - semiótica - um signo, é o significante e o seu significado - quer
dizer que temos uma palavra que é a “garrafa” e o significado (?) - para o Pierece, o
signo é significante + significado que corresponde mais a interpertaçao. Para Saussure e
para a escola francesa, o signo ja tem esta relaçao nao a tres, mas a dois - significante +
significado.
● Relaçao do ss é dada por uma convenção social que é aceite por uma comunidade -
quote ptt.
● Sistema de signos para Saussure é o sistema de oposições em que cada signo se define
pelo lugar que ocupa em relaçao ao outro - os signos se definem porque sao diferentes
de outros signos - ha uma sistema que se associam entre si. Mas ele associam-se porque
sao diferentes uns dos outros, sao radicalmente diferentes uns dos outros - “na língua
nao mais ha do que diferenças” - significado estabelecido por convenção.

Ppt laranja
● A semiologia vai ter um importante desenvolvimento nos anos 30 e 40 do sec.20 com a
escola do formalismo russo e com o circulo linguistico de praga e neste circulo ha este
nome que se destaca - a arte do objeto artístico - “Jan Mukarovsky” - o que acontece
com este autor, que vai transpor estas ideias da linguagem para a obra de arte - a obra
de arte tambem é um signo com significante e significado.
● Para ele a obra de arte é um significante que obtém um significado numa coletividade -
lado comvencional coletivo que faz com que uma obra receba o seu significado e é num
congetxto social qie tem o significante - é preciso uma sociedade para reconhecer uma
obra de arte como tal - dozer “isto é arte”, é social. Ele ve a obra de arte como uma
estrutura significativa.
● Quando ele diz que a obra de arte é significativa - esta a meter de lado a ideia que a obra
de arte depende do estado de consciencia do artista, que a obra de arte pode depender
do estado emocional em que é recebida - ele esta a dizer que a obra de arte tem
significante e signficado para la disso - a obra de arte nao fica reduzida à intenção do
artista, vai para lá. E está na consciencia coletiva enquanto objeto estético - ele vai
referir que a arte é sempre um signo auto mono - constituído pela “obra coisa”, objeto
estetico e pela relaçao da obra designada com o contexto social de fenómenos sociais.
● Quando tem uma tema, ou seja quando é uma obra de arte nao abstrata, é tambem um
signo comunicativo - ou seja, ela condiciona o significado que o receptor lhe vai dar - por
exemplo se for o retrato da Isabel II, isto condicionanos - lado de dirigir o conhecimento
numa determinada direção. O receptor esta condicionado a receber o signo de uma
determinada maneira.

Roland Barthes ptt

● Nos anos 60, passa-se a usar a noçao de signo no contexto duma teoria da receção que
tem antedecenets mas é a aqui profundado. Signo é imagem num sistema de
significação e significa por oposição, por diferença, em relaçao a outros signos. Uma
primeira conclusão base que se retira é dizer que a imagem é cultural - a arte nao é
natural, a arte é cultural - existe neste sistemas de signos do homem, que tem
significação por oposição a (?), num sistema gerido por convençoes.
● Roland Barthes tem uma grande reflexão sobre literatura, mas tambem sobre imagem -
ele trabalha isto so signo com o sofnificado e significante tambem nos afetos (?). Em
1957, ele faz o texto - mitologias, onde fala da semiótica como estudo dos signos e de
produçao de significado - grau zero da escrita, outro texto (continua em baixo)

Quote azul ptt

● Ou seja um escritor trabalha dentro daquilo que ele trabalha (?) - podem romper com
esses hábitos, mas na verdade, é o quadro em que eles trabalham, mesmo que rompam
(?) - ele chama a isto a “Doxa”.
● "Doxa" - ele diz que a lingua faz parte desta doxa, a doxa é o que ja recebemos, é que o
ja esta ca quando nansacemos, é a norma. Para ele, nos quando chegamos ao mundo, é
um mundo ja pensado, ja muito imenso pensamento quando chegamos ao mundo. O
Grau zero que ele fala naquele livro - trabalho para eliminar, estes habitos e perscriçoes,
para elimar a nomar, inventra uma lingaugem que nao remete para os mesmos
simbolos.

Estrutralismo ptt

● Para barthes, ele diz que o obejtivo do estruturalismo (resto no ptt) - esta ideia de
pensar e compreender o sistema de signos, faz com que se previligie uma analise
sincronica sobre uma analise diacronica - a historia normalemnete é uma abordagem
diacronica porque é cronologica - sincrone, nao é tanto a historia da linguagem, mas
precebr como ela opera sincronicamente num determinado momento - é como se
cortasse uma fatia do tempo e analisa na horizontal - perceber como ela foi sincrone
naquele momento.

Lista vermelha - conceitos do barthes, que ele introduz ptt

● Relaçao de termos puramente referenciais, porque so existem na relaçao de diferença,


face aos outros. A semiologia analisa a associaçao enre signos (?) - barthes diz,
paradigma duma linguagme num determinado momento, corresponde a uma associaçao
de signos e esse paradigama caba por constituir a doxa - num determinado momento,
um conjunto do signos que se torna a norma - portanto, se analisa a doxa, analisa-se a
ordem do discurso.
● Ele diz que esta analise é ele proprio discurso - analaise que se faz da doxa, é ela propria
linguagem. É ela propria um discurso. Por isso ela corre paralela à doxa, e isto é um
fenomemo paraliterario. Isto tem na ver com o facto que esse discurso produzido -
questao é que este paraliterario, se mundo ja foi tudo dito, e se voltamos a pensar esse
ja dito, entao esse pensar é escrever de novo e tem uma componente criativa - o
paraliterario, cria de novo um mundo. É possivel estar a gerar novos significados - novas
combinaçoes possiveis de signos.

Quote laranja ptt

● Pensar no texto, é pensar no mundo. Este pensar o mudno e pensar aquilo que
recebemos nao é tarefa apenas para o semilogo - componente criativa na forma como
recebe a obra.

Lista de novo ptt

● Aquilo que barthes entende por texto é o campo que o lietor faz uma interpertaçao
liberta das normas, uma interpertaçao qie pode perlongar a obra, vai perlonga-la e nao
pode ser normativa - a questao que esta aqui implicada é que a leitura d aobra de arte é
tao ativa como a obra produçao da obra propriamente dita. Nao ha nada senão texto -
interperçao criativa que perlonga a obra - eco nietzchiano, de so haver interpertaçoes.
● Nao ha autor - nao ha autoridade sobre a obra - depois de uma obra de arte ser feita -
ela nao pertence mais ao seu autor, pertence mais a quem a recebe. Aqui temos
implicadas, qualquer interpertaçao biografica da obra - a obra é algo que tema
existência, que vai para la das condições da sua produçao. O que isto estabelece é esta
possibilidade constante signficaçao daquilo que estamos a ver. (Ex. Quadro de
Velazquez, se virmos a sua análise sincrónica, qual é o seu signficado, qual é a sua doxa
na altura mas se fizermos a sua analise discronica, podemos pensar na sua doxa, no
museu do prado - doxa diferente de quando o quadro é recebido no sec.16 - dentro
dessa doxa, ha varios tipos de receção, mas ha uma mais dominante)
● Morte do autor - vamos desligar a analise da ordem do discurso, do texto, da imagem
fotografica, desligar a analise da obra do autor - mas liga-lha ha receção, ha forma como
é vista e perceber que é nesse momento que entra em processos de significação. A
morte do autor, é o nascimento do leitor. O trabalho criativo nao lhe é exclusivo, o autor
nao é o único autor da obra e nao controla os significados do seu trabalho.
● Outro dois conceitos, denotação e conotação - ele inverte, tem duas fases na forma
como aborda estes dois conceitos, num primeiro momento, diz que o significado mais
literal, imediato, todos os outros significados, sentidos, sao conotados e dependendem
duma rede de relações entre varios signos. A denotação, seria a primeira camada de
significado - outros significados sao conotados por relaçao - estabelece relações entre
signos que vai abrir significados. Ele diz que na verdade, denotação é o significado ultimo
- so chegamos a um significado literal depois de termos feitos imensas conotações - ele
vai inverter a ordem. O sentido mais simples só é possivel por causa dessa rede, dessa
associação de significados que se faz antes - o significado mais simple é o que vemos
primeiro mas no final da sua obra, ja diz o contrario - diz que é o ultimo.

Texto azul ptt

● Barco Argos - barco dos argonautas - ultimo parágrafo - dá para perceber o que ele
entende por estrutralismno, por signos, como pode haver alterações sem mudar a
estrutura, mas que essa tambem pode ser mudada. Quando entendemos uma obra,
uma produção literária como estrutura duma determinada doxa - signo prevalece
sonbre os objetos. Podemos receber que há uma estrutura do romance que prevalece -
podemos pensar no Greenberg, e na estrutura de obra de arte e pintura que ele
estabelece e que faz com que pintores respondam - a doxa do greenberg é da abstração,
norma criada para arte por Greenberg. Se analisarmos de forma esteutralista,
semiológica, estes paradigmas que vai acontecendo na produçao literaria e visual vamos
ter uma analise não do estado de alma do pintor e biografia mas que olha para outras
formas a agir que as obras de determinado periodo sejam de determinada forma.

Ppt verde

● Sempre pensando que a teoria da recepaçao é uma teria que se sedimenta nos anos 60,
mas que tem antecedentes.
● Paul Valery, anos 20/30 diz - a obra do espirito não existe senão em (?)
● Walter Benjamim,, nos anos 30, falou sobre a repçao da obras do passado no presente,
o presente muda o passado quando o receciona, quando o critica e quando o observa -
ideia que rercepçao transforma a obra. Presente transforma o passado.
● Jean Paul Sartre - leitura e escrita não podem acontecer ao mesmo tempo - escritor tem
que deixar de ser para ser leitor - refere tambem que ele não é dono da sua obra - ele
tem que libertar a sua obra e dexa-la adquirir novos significados.

Ppt amarelo

● Outros autores mais tardios, expoentes da teoria da recepção.


● Umberto eco - obra aberta - fala da obra nunca estar completa, estar sempre aberta, é
sempre possivel mais significação.

Jauss ptt

● O jauss fala especidficanet de historia da arte e fala desta como historia da recepção da
sobras. Ele há um momento em que faz uma critica há forma como historia da arte se
estruturou. Ele vai dizer que u, historiador de arte tambem tem experiência estética - ele
tambem é recetor de historia. Ele produz significados - isto é muito diferente. Ele diz que
esse trabalho é um trabalho que produz significado e diz ele tambem que a arte obriga o
leitor, o receptor a difenir-se - a não ter um significado determinado, ao procurar
atribuir.lhe significados que nunca estao fechados - ele tem uma experiencia de vida - a
receção da obra de arte é uma experiencia de vida. A questão fundamental é que jauss,
vai associar à escrita da historical da arte uma experiencia estetica.
● Historiador de arte é um recetor como qualquer outro. Experiencia estetica pode ser
explicada atraves destes componentes no ptt - poiesis significa criar, escrever versos.
Muda não é dado, jauss acha que ele pode ser produzido, ele pode ser produzido
atraves duma obra de arte. A arte proporciona uma possibilidade de agir sobre o
mundo, mas da parte de quem recebe a propria arte e isto significa que o conhecimento
do mundo não esta apenas no campo especializado, não é so o historiador de arte, o
artista, mas qualquer pessoa. E a arte não deve ser apenas contemplada, faz mais.
● A componente de aesthetics, diz repesito da receção da obra ter - (?) lado emocional
ligado à receção da obra de arte. E a catharsis, que tem haver ideia que a arte
possibilidade a libertação. Pode dar um horizonte de libertação, face a constrangimentos
sociais, politicos.
● Antítese no ptt - distante que a obra de arte é feita apenas para sempre a ser
contemplado.
● Importante referir que nos anos 60 - estas ideias- maercadas pelos acontecimentos
artisticos e sociais que estao a acontecer na altura - maio de 68, manifestações para a
guerra de Vietnam, arte que se esta a desmaterializar - performance, happenings - que
esta a mudar a teoria de arte neste campo.

Aula nº17

Roland Barthes
Michel Foucault
Jacques Derrida ptt

● Hoje vamos continuar a falar de estruturalismo, neste caso pos estruturalismo. Autores
essenciais das ciências humanas - foram fundamentais na historia da arte, e tem sido,
regressa-se frequentemente a esses autores - estes tres são os mais conhecidos.
● Hoje vamos falar de Derrida e Foucault. Introdução aos seus conceitos. Há conceitos que
estes autores tem, e vemos muitas vezes repetidos em textos de critica da arte, historia
da arte etc muito do sec.20 - absolutamente necessario, quando se depara com esses
conceitos - voltamos frequentemente a estes conceitos.
● Conceito (?) - banalizou-se o seu uso na cultura popular. Para estes autores, o campo da
linguagem é o campo do pensamento filosófico - nos pensamos com linguagem, nos
temos um entendimento do mundo atraves das palavras, atraves da linguagem. A nossa
comunicação, o nosso pensamento, depende da linguagem - eles vao a essa matéria
prima do pensamento, para filosofar, para pensar o que é a filosofia.

Jacques Derrida (1930-2004) ptt

● Filosofo que nasceu na Argélia - posição anti-colonial, guerra da independência da


Argélia - foi alguem que tentou sempre pensar mais, mesmo a poisçao politica, sempre
pensada em função do uso da linguagem.
● Escreveu muitas coisas, palestras que deram origem a livros - os mais importantes no ptt
- ver o que a linguagem faz há pintura.
● Trata-se duma linguagem que é o proprio pensamento em ação, tem desvios - então o
nosso conhecimento tambem não é - assim entendemos Derrida. Filósofos marcados
pela sua escrita.
● “Il n’ya a pas d’hors texte” ptt - vai levar ao limite a ideia que há alguma
intencionalidade de um sujeito ou de um autor - que há um sujeito ou um autor - vai
fazer um jogo com a expressão do ptt, não há nada fora do texto, so há texto diz ele.

Conceito de Descontruçao ptt

● Ele tambem parece entrar em contradição a seguir - conceito de Desconstruçao ptt -


todos no ppt são conceitos do Derrida, que veem daquele conceito de Desconstruçao.
Ramificações.
● Desconstruçao não é uma palavra do dicionário - este é uma palavra criada pelo Derrida
e que não tem nada a ver com destruição. Desconstruçao não é o contrario de
construçao - diz respeito a olhar para o processo de construçao - das normas, regras da
linguagem. Analisar como é construida uma ideia feita, lugares comuns da linguagem
etc. E esta Desconstruçao opera na (?), na indeterminaçao, na incerteza, que significa
beco sem saída - há por vezes questões filosóficas, questões que não tem solução -
podem ser comentadas, mas não tem solução, são (?) - a Desconstruçao opera aqui - ela
não vai mostrar como devia ser, vai mostrar como o mundo popular é construido - como
se fazem representações do mundo.
● Ele vai dizer que esta desconrtuçao, não é um método de analise - ele diz que é um
trabalho sempre inconclusivo, trabalho perpetuo. Nunca acaba e dele não se retiram
conclusões e resulta da critica ao mito do logocentrismo e à critica daquilo que ele diz, a
metafísica da presença. Um logocentrismo, é a crença que a razão humana, a
racionalidade humana, esta no centro de tudo. E esta critica do logocentrismo - estar na
natureza humana a racionalidade, por isso há tambem uma critica, que é comum a
Derrida e a Foucault, critica de que existe natureza humana. Homens dotado de razão
pela natureza.
● Existe um debate dos anos 70 entre Chomsky - Foucault (fala da linguagem, como
elementos que fazem parte da natureza (ou racionalidade) humana) - ppt- ideia geral do
que é a diferença, do desprezo pela ideia de natureza humana que tem estes autores. A
ideia de natureza é uma construçao - não há nada que seja dado à partida, tudo é
construir e é construido atraves das palavras e da linguagem. A Desconstruçao, resulta
tambem da critica à metafísica da presença. Por exemplo - quando estamos a escrever
sobre um artista para um trabalho, nos estamos a construir, isso não esta na obra.
● Metafísica da presença - ideia que a realidade dos seus (?) nos podem ser apresentados,
as coisas tem um sentido que nos vamos descobrindo - o sentido é sempre construido, é
dado. Ele não esta la, nos é que lhe damos. Tradição ocidental assenta na nessecidade
de produzir sentido, vontade de produzir ordem no mundo, de classificar etc - é isto que
faz a linguagem. Uma das dificuldade de ler derrida, é o facto desta linguagem da
deesconrtuçao - ela é perfumaria - ela já é a ação que enuncia, ela é Desconstruçao em
si mesma. Ela já é Desconstruçao, é uma linguagem performativa - alamada negreiros,
no manifesto anti Dantas, manifesto futurista, onde ataca Júlia dantas - linguagem
perfomativa - todo escrito em maiúsculas, vai dizendo “morte ão Dantas”, linguagem
escrita que é performativa, ela já é o que infundia - o facto de ele escrever maiúsculas,
pontos de exaclamaçao, “ping”, já está a fazer o ataque futurista com a forma como usa
a linguagem, não é apenas o que é dito, é a forma.
● A definição de Desconstruçao - ele diz que Desconstruçao é uma hermeotica que não
acredita no original (?) - teoria da interpertaçao (hermeotica), descrontuçao é uma
hermeotica - impura que não acredita no sentido original. Não há origem, nem há fim.
So há o caminho.
● Conceito de différance ptt - palavra em francês escreve-se com um “e”, ele substitui por
um “a”. Barthes dizia que na linguagem so existia diferenças, simbolos, diferenças - esse
caracter diferencial dos simbolos é a base da sua significação. E também vimos que uma
analise sincrónica, ao mesmo tempo não dicronica - com este tempo, derrida vai
introduzir tempo e espaço na significação - vai apontar para a cisão que existe entre a
palavra significante e (?) - ele vai diferenciar o liquido do objeto - vai dizer que essa
diferença temporal e espacial, é tanto diacronica como sincrónica. Este “a” que ele mete
aqui - de ele perlongar a pronuncia da palavra. E dá essa espessura temporal, que faz
com que haja um intervalo entre a palavra e aquilo que ela representa - fundamnetal
fazer esta diferenciação entre as palavras e as coisas, diz Derrida. Ideia de separar a
forma das coisas. Ele diz que o significado vem sempre depois - este vem sempre depois
do significamente, em relaçao á coisa. Também o texto é diferente da oralidade.
Diferença entre os dois. O que o mito do logocentrismo fazia, era privilegiar a coisa em
si, por enfase todo na coisa, no facto, no acontecimento. A desconrtuçao faz é meter o
ênfase, não é só no significante, nesta difereérance, neste intervalo, que há entre as
coisas, entre o significamente e significado.
Cecília n’est pas um pipe ptt

● Magritte tratou a linguagem como pintura, para falar desta diféraance, entre o que é a
coisa e o que é nomear a coisa. “A traição das imagens” chama-se o quadro. Isto não são
palavras, é pintura que representa palavras - nenhuma é o camchinbo - o cachimbo é a
coisa - não está lá.

Quote verde ptt

● Citação sobre Desconstruçao - ele fala da descontruçao como um ataque à filosofia e ás


suas condições em que é aplicado - como ela é ensinada, como é uma isntutuiçao.
Quando ele diz “filosofia”, podemos substituir por “historia da arte” e ver como isto se
aplica.

O mito do logocentrismo privilegiava as (?) - dizer livro era a coisa em si. Ele diz que livro e dizer livro
não é a mesma coisa. A desconrtuçao diz - cachimbo não é superior, não vale mais, do que o
cachimbo dito.

● O texto, as palavras. Existir em paralelo ás coisas. (?)


● As palavras tem uma possibilidade de significação sobre si mesmas, separadas das
coisas. Ou seja, quando escrevemos um texto, a forma como escolhemos as palavras
para produzir significado, tem uma lógica interna, que pode ter nascido na descrição do
quadro, mas existe uma oportunidade de signifcaçao fora do quadro.
● Podemos pensar na palavra “acordar”, remete para um estado, é identificável como
uma conhecimento - mas a palavra pode ser separada disso - pode haver um jogo que
tem a ver com a palavra em si, sem significar acordar - tem corda la no meio - pode
remeter para corta. Há todo um jogo - a palavra pode criar um jogo de significações, que
é para lá do que se refere. Ele quer dizer que as palavras que utilizamos para escrever
filosofia, que tem uma existência, á parte e que produz significação à parte disso e o
jogo de significação é dado pela forma como a construímos.
● Ele diz que não nada senão o texto - porque o que este faz, não é para remeter para
aquilo que fala, mas que remete para si mesmo. O texto é sempre outra coisa, nunca é a
coisa que fala - portanto, não reflete a realidade. O que o texto faz, é que ele interroga
sempre. A desconrtuçao é interrogação permanente, leituras infinitas, diz derrida,
porque a coisa nunca pode ser inteiramente dita - reparar o que faz à ideia de historia -
não há conhecimento dito - leituras infinitas, as palavras estao sempre palavras da coisa
- conceito de “mise em abyme” - por em abismo. O que a linguagem faz com esta
oportunidade de poder analisar sempre, ver como se faz o processo de construçao duma
determinada realidade, ela põe em abismo - não conseguimos ver o fim, estamos
sempre a falar da mesma coisa, por em abismo, é não conseguimos meter o fim à vista -
percebermos que não vamos chegar nunca a uma solução.
● Relacionado com acima - Brassai, 1932 ptt - Trabalhou com a ideia que imagens em
espelhos. Derrida diz que linguagem faz isto - que haja uma multiplicação de
significados. Colher de Breton ptt - remeter para a função utilitária e representativa.
Quadro do Bruges, 1558 ptt

● Em relaçao ao facto de as palavras poderem ser sempre outra coisa. Ver que o acontece
nesta cena - lavrador com o cavalo a lavrar a terra, paisagem ao fundo, homem a olhar
para o céu - isto dá a origem a um poema “museu de beaux arte” ptt - poema que fala
de sofrimento - reparar que a partir dessa coisa, como a linguagem esta a fazer outra
coisa - esta a falar do quadro mas não esta a falar do quadro. Se nos consideramos este
texto como algo que vamos analisar, o texto que produzimos sobre este poema, tem
uma capacidade significação autónoma sobre este poema - vamos por ai fora, também
temos uma capacidade de significação outra da coisa que estamos a falar, and so on.

Imagens de maio de 68 ptt

● Autores são esta alurura. Ao mesmo tempo que estes textos, esta a ocorrer o maio de
68. Alunsoq eu fazem a revolução, são alunos destes filósofos. “Sous le paves, la plage”
ptt. Um uso da linguagem nesta revolução do maio de 68, que não houve antes e que
tem haver com este processo que esta em curso de pensar nas palavras.

Movimento “Art and language” Ppt

● Outra coisa que esta a ser posto em causa na altura. Trabalho do (?) - fala da cadeira, da
coisa em si, da difinçao do dicionário da cadeira, joga com todas estas questões. Ele
trabalha da coisa, da imagem da coisa, definição da coisa - e o facto de a coisa já não ser
coisa, porque esta numa galeria.

Intertextualidade e parergon

● Ideia de intertextualidade - que tem haver, poema sob o quadro, texto sob o poema,
texto sob o texto. E depois quando há um cruzamento continuo de textos - essa ideia de
cruzamento continuo de textos - nos acrescentamos a isso etc - texto que nunca termina
- ideia de impossibilidade de autoridade sob o texto - não há autoridade - ideia da morte
do autor outra vez.
● Teorias da arte que se desenvolvem nestes anos - estes conceitos são importantes -
publico acrescenta a obra, artista a falar com o publico etc - tudo isto tem haver com
este pensamento destes filósofos.
● Conceito do parergon - ergon é obra em grego, pararergo, é o que esta a mais da obra, é
o que excede. Suplumnento, o aditivo, esta para alem da obra, mas esta exclusivamente
de fora. Joga na fronteira entre o dentro e fora da obra - ele vai lhe chamar “or d’ovres”-
jogo com o significado, fora da obra, é uma introdução ao mesmo tempo da obra. Esta
fora da obra mas liga-se, é um aditivo. Ele quer dizer que este suplente, é o lugar em que
a obra se excede. Já não é a questao da linguagem - lugar em que a obra se excede,
onde se abre a ramificações que conhecimento - ideia da obra aberta - lado criativo do
espectador, lado criativo que pode levar a obra a coisas que não tem em si - suplente,
abertura a essa possibilidade, haver componentes criativas da obra, que dependem de
outrem para se manifestar - a obra preenche essa lacuna, mas abre a porta, tem esse
suplemento - outros podem ver na obra, o que ele não contem à partida - aquele poema
- quadro não diz nada sobre sofrimento - mas o poema faz - poema não é suplemento da
obra, mas é a abertura. “Tudo florirá, na gorda de um tumulo abandonado” - existe essa
possibilidade, esta o tumulo, esta a obra, pensando na obra como um objeto do passo -
traz em si a possibilidade que algo floresça apartir de si - a possibilidade de florir, é o
parergon, é o suplento. O intervalo entre uma coisa dar origem sob outra coisa - pode
ser um poema, outro quadro etc - estamos a falar daquilo que a obra contem em si, uma
possibilidade criativa, qie vai para la da coisa em si, muito para la de quem a fez.

A desconrtuçao com estes conceitos - esta é uma ferramenta anti-normativa - que interroga a doxa,
aquilo que recebemos como tradição, como natural, interroga a norma. Desconstruçao não é
destruir, não é negar factos historicos, descontrair é a possibilidade de voltar a perguntar, a fazer
perguntas e pode sigmnificvr texto que reduz factos - o que o texto escolheu como factos, o que
expeliu? Quando alguns historiadores (?).

Foucault ptt

● É alguem que vai falar tambem da linguagem, mas da linguagem enquanto campo de
poder. Campo onde se estabelecem estruturas. Obras iconicas no ptt. Foucault vai
revolucionar a maneira como fazer historia - historia da loucura - a o que é que se
associou a palavra loucura - ele vai essa historia apartir disso. O que é loucura? O que a
palavra loucura, que coisa vai signficado ao longo do tempo - crenças religiosas, situação
política que influem. Conceito do “Panoptico” - estrutura circular, sempre a existir
vigilância - reflexão sobre esta estrutura - sempre transpondo para outras formas de
vigilância que a sociedade vai criando. Ideia que as pessoas podem ser constantemente
vigiadas.
● Vamos abordar outros conceitos de Foucault na próxima aula.

Aula nº18

Foucault (1926 - 1984) ptt

Continuação do Foucault.

● Trabalhos dele no ptt - trabalho importante e marcante para uma série de autores e
artistas. Ele morre em 1984 mas deixa muito trabalho. Para ele a linguagem, já vimos,
que estes autores falam da linguagem - questão fundamental é que na linguagem que
tudo se faz, expressamo-nos com palavras - importante para todas as disciplinas. Ele diz
que a linguagem é o Campo de Poder - já tínhamos visto a Doxa com Roland Barthes -
Foucault pensa a linguagem como campo de poder.

Conceitos de Foucault ptt


● A ideia de Mesa/quadro - ele refere-se à análise sincrónica, ele dá uma imagem, nos
colocamos uma série de coisas em cima da mesa e analisamo-as como elas estão.
Quando surgem nos textos do Foucault estes termos, está a referir-se a isso - a ideia que
metemos muitas coisas em cima da mesa e olhamos para elas todas ao mesmo tempo.
● Heterotopia - topos é lugar e hetero é outro - ideia de um lugar diferente, de crise, de
mudança da linguagem.
● Ordem do dicurso - podemos equivaler à doxa, é aquilo que já está, que já existe. O
discurso impõe uma ordem, uma norma.
● A prior histórico - em Foucault, o termo não significa ao contrario de Kant, a ideia de que
é algo que já la esta, que é inata - lembrar o Foucault x Chomsky, o Foucault não acredita
na natureza humana - é por isso que vem a seguir a palavra historia - condições de
possibilidade de conheciemnto, ou seja, nem todo o conhecimento é possivel em
qualquer tempo.
● Espisteme - é um conjunto de conheciemnto dentro de uma determinada ordem do
discurso.
● Arqueologia - obra de Foucault “arqueologia do saber” - a importancia do Foucault para
a historia é introdução da ideia da historia como arqueologia - escavar metafórico -
escavação por camadas da historia - observarmos num quadro/mesa essa camada. Ele
pensa historia como arqueologia. Logo na introdução deste livro - sacode a nossa
familiaridade de classificação das coisas (?), elas não tem lógica - esta falta de lógica
nesta associação, permite pensar “porque é que a lógica que nos é familiar é a certa?” -
questionar a ordem do discurso recebida. Por a coisa no ponto absurdo, no ponto do
riso, para interrogar aquilo que nos é dado. Esse questionamento das palavras, ele vai
fazer uma especie de historia, a forma como as palavras e as coisas se relacionam - ele
diz que no Periodo do Renasciemnto, as palavras eram as coisas. (no ppt quadro do Ceci
n’est pas une pipe) - depois vem o período clássico no sec.17, ele diz que as palavras
nesta altura forma o quadro de entendimento do mundo e determinam uma ordem de
visibilidade, à classificação e nomeação do período clássico, como se a ordem inventada
pelas palavras fosse natural - como dizer que os animais são anfíbios, mamíferos etc,
fosse natural - como se as palavras não fossem uma determinação da ordem do mundo.
E no período moderno, a linguagem não representa, há sim uma consciencia
epistemologica do homem no sentido que se percebe que afinitude que as palavras não
querem sempre dizer as mesma coisas, consciencia que a ordem do discurso não tem
que ser sempre a mesma. E toma-se consciencia, que o homem tem estado sempre no
centro do conheciemnto - tres momentos da ordem do discurso: palavras respondem às
coisas, palavras transparentes e refletem a verdade e outro em que se ganha
consciencia que as palavras não são as coisas.
● Genealogia - mais tarde pensa na historia como genealogia.

Ppt quote verde

● Este tipo de pensamento ganha uma grande importancia nas questões da crise climática
agora.
● Mais uma vez pensar que a autor, e a ideia de homem, ideia que o homem esta no
centro do conheciemnto é uma coisa que corresponde a uma determinada ordem do
discurso que pode ser ultrapassada - deixar de ter a noçao do autor (?). Autor, ideia de
autoridade.

Arqueologia com uma seta ptt

● Regras que estao lá, quando nascemos já la estao. A arqueologia pergunta porque é que
num determinada moment vigora uma ordem do discurso? Que diefrenças que essa
ordem do discurso estabelece entre as palavras e as coisas, que afinidades são criadas.
Podemos aplicar o conceito de “flatness” do greenberg - como ela funciona? Não vamos
dizer que corresponde a uma determinado ponto historico, que já não funciona - a
arquelogia, pensa “para que é que ela serviu?”, ele não fala da flatness como algo
incontestável, ele não repete o que greenberg disse - em vez de repetir, ele pergunta
porque é que precisavam de esta palavra num deternminado momento, não assumindo
que o conceito é transparente.
● Ao contratrio dos outros autores, no caso do Foucault, a analise linguistica vem para o
campo da historia. A analise linguista faz uma profunda mudança na forma de escrever e
pensar a historia.

Quote laranja ptt

● Contestar toda a prevalência (?), mas este trabalho ajuda à Desconstruçao de Hegel - ele
fala, que hegel esta sempre ká, quando menos esperamos caímos em hegleanismo -
ferramentas para estarmos atentos o que é que menos, quando pensamos contra hegel,
ainda estamos a ser hegleianos. Questionamento outra vez, não tem que haver uma
solução.

Quadro das meninas, velasquez ptt

● Primeiro capítulo daquilo livro da arqueologia é em torno das meninas do velasquez - ele
analise o quadro no sentido de que é uma obra em que podemos fazer uma analise
sincrónica sobre a época classica e no lugar do homem na epoca classica. Diálogo que o
espelho faz com a porta aberta, a forma como todos olhem para o sujeito que esta
ausente - para Foucault é o monarca que deve estar fora do quadro, existem muitas
teorias. Interrogação que quadro esta a pintar velasquez, que se autorepresenta ali, no
centro temos a infanta margarida - Foucault diz que cá fora, alem do monarca estamos
nos, estas pessoas estao a olhar para nos tambem - ele diz que o sujeito esta fora do
quadro, e esse sujeito é instável, idieia do desaparecimento do autor, não sabemos se
somos nos, se é o monarca etc.
● Mas o único espectador deste quadro era o rei - qualquer jogo que ele estivesse a fazer,
era para o monarca. Este quadro que não se chamava “las meninas”, so passa a chamar-
se assim já muito tempo depois. Dos inventários é descrito como o quadro da familia - a
única pessoa que o via, era o rei. O sujeito era determinado, é o rei, é o monarca - ele
joga com a pessoa, mas essa pessoa é definida, não é como Foucault diz.
● Anel apagado na margarida, porque entranto nasceu filho varão, naquele momento
parecia solucionar - outro componente histórica que o Foucault não quer saber para
nada, mas que traz outras camadas de leituras - como a analise de Foucault perde
alguma coisas. Este é um quadro polico, muda o estado de herança do trono.
● Mas a analise de Foucault não é para deitar fora - traz-nos outra forma de pensar.
Independente de qualquer intenção do Velasquez, existem leituras que podem ser
feitas.
● Os discursos mudam a nossa forma de olhar.
● Analise sincrónica não é fora da historia - a analise sincrónica é profundamente histórica,
por detetar descontinuidades e ruturas de historia - contratrio de que hegel e greenberg
diziam. Ele diz que é preciso que a historia é tanto o simultâneo quando o sucessivo (?) -
portanto a historia não é cronologia.
● Mas importante é que Foucault torna o sujeito instável.

Conceito da Genealogia e utilidade e prejuízo da historia do Nietzsche ptt

● Este é outro conceito que ele vai buscar ao Nietzsche - ele tem um titulo que é
“genealogia da moral” - tres formas de historia do Nietzsche, ele vai pegar nelas e mudá-
las (?) - forma de historia, deve torna-se parodiaria, historia tradicional tiorna-se
dissionciaçao sistemática com a genealogia, e história critica torna-se destruição do
sujeito do conhecimento que mantém conheciemnto pela injustiça propria à (resto no
ptt) - ordens do discurso fazem exclusões, isso faz com que nova ordem do discurso se
possa querer instalar, pode haver parodia à ordem instituída, gera-se uma nova ordem
do discurso. Gera-se mais conheciemnto quando se contesta o conheciemnto instituído.

Analise genealógica ptt

● O que ele vai fazer na genealogia - por exemplo da loucura, perceber o que a loucura foi
em diferentes (?) - para ele é pensar a ordem dos conceitos, o que eles significaram em
diferentes momentos - por exmeplo, o que modernismo significou para greenberg, para
outros autores da modernidade e assim chegamos à conclusão de que existem vários
modernismos - isso é uma analiase genealógica.
● A analise genealógica é algo que ficou impregnado na historia e na historia da arte.
● A historia olha para que forma como conceito operou sem se precupar como se originou
(?) - é olhar para a doxa (?) e ver como funcionou de forma diferente (?).
● Relativamente ao que esta no ptt - Carnaval sempre um momento de disrupçao -
momento em que se pode quebrar as regras, havia de repente um momento de que se
podia explodir com tudo - ideia de de carnaval, momentos que vem do paganismo, e
permite escapes em sociedades muito repressivas, carnaval pensado como escape que
permitia controlar revoltas. Se pensarmos o tempo como carnaval, vemos a historia
como mecanismo para criar regras (?)
● Ideia de morte do autor.
● Sacrifício do sujeito do conhecimento - querer saber o conheciemnto é um risco, não é
ficar mais próxima da realidade, é risco de perdermos o pé, daquilo que julgamos que é
certo, possa não corresponder a essa imagem de verdade que tínhamos antes.

Quote verde ptt


● Texto de introdução, naquilo que os autores americanos na revista October passaram a
fazer na historia da arte, utilizando muitos conceitos de Barthe, Foucault e derrida.
● Hal Foster - ligado ao projeto da revista October.
● Havia uma ordem do discurso greenbergiana e vao contestar essa ordem e depois
instalam outra ordem do discurso.
● O Frederic Jameson, é filosofo, esta no livro de Hal Foster - ele diz que estes autores pos
estruturalistas, são os autores que nos permitem pensar o moderno, fazem parte do pos
moderno. É importante pensar a teoria - é económica, da arte? Pode ser tudo isso, pois
são conceitos que se aplicam a todos, ferramentas que podem ser utilizada em tudo.

Ppt amarelo

● Conceito da pos modernidade - estes elementos no ptt caracterizam-no.


● Aquelas ferramentas, aqueles conceitos, aqueles processos do barthe, focault e derrida
são fundamentais para pensar estas caracteristicas do pos moderno.

Krauss quote ptt

● Uma das primeiras questões é que a arte não pertence a uma esfera autónoma, a arte
não é autónoma, precisa destes ferramentas interdisciplinares.
● O modernismo banaliza-se como linguagem moderna por execelencia, cai no kitsch,
aquilo que o greenberg detesta-va e estes autores vao contestar isso. Frase de krauss -
Uma das coisas que ela faz neste texto, é contestar a ideia de uma origem e vai observar
o que esta palavra significou para os artistas de vanguarda, Marinetti e manifesto
futurista e ela determina que a ideia de originalidade da vanguarda não está tão
implicada em fazer o novo, mas sim a de voltar à origem - ela vai tirar a ideia que a
modernidade é sempre original. Ela vai apensar o conceito de originalidade da
vanguarda, dizendo que isto tem mais a ver em voltar à origem.
● Aquilo que estes autores vao fazer é pensar que a historia do modernismo promovem
mitos - podem ser analisados como construções linguistas (?) - podem ser contestados.
● As obras podem ser interpertadas - eles vao olhar de novo para o peridodo do sec.20 e
vao pensá-lo como um campo discursivo e aquilo que eles vao trazer para cima, joga-se
com a possibilidade de escrever o que já está paralelamente escrito (?)

Quote azul ptt

● Barthe, derrida, focault - atestam que a cultura é um corpo de códigos ou de mitos, e


aquilo que já esta escrito, as grandes narrativas podem ser desafiadas - quando Hal
Foster faz este livro, vao buscar Foucault, derrida etc - permite que eles desconstruam
aquela narrativa.

Donald judd ptt


● Minimalism do Donald Judd - judd a dertmiando momento vao levar a teoria de
modernismo de greenberg ate ás últimas consequências (?) - se é preciso assumir o
medium, dizer que ela é plana, é criar uma ilusao que não existe - enato ele diz que se
tem de tornar a tela, a arte torna-se objetos específicos. Para ele, se seguir o greenberg
ate ao fim, não nos resta mais anda, a pintura acaba e so nos resta a tela que esta na
parede.
● Pratica artistica responde a greenberg. Ppt Morris - É no campo da escultura que se vai
fazer.
● Estes artistas dizem que se vai cair numa interrogação da escultura - objetivo de eliminar
toda a ilusao para impor objetos específicos.
● No caso do Morris - ele diz que tinha uma enorme insatisfação, que a escultura tinha-se
tornado o parente pobre da pintura e estas estavam a contaminar a (?) - ele rejeita
greenberg por estes dizer que a pintura é superior mas tem uma afirmação da escultura,
como um medium propria que precisa de ser explorado.

Lucy lippard ptt

Rosalind krauss ptt

● Teve um aneurisma e perdeu parte da memoria - tem um livro que é uma interrogação
do papel da memoria na historia - como vai falar de objetos artisticos sem essa
memoria.
● Obras ptt - ela foi aluna do greenberg e vai contestá-lo pelo facto de abordar e pensar
escultura.
● Uma das questões que estao implicadas na analise da krauss, é pensar que há ruturas,
descontinuidades e existem artistas que provocam essas descontinuidades - ela aborda
Rodin numa das obras, para abordar a ideia de obra de arte única - com o mesmo molde
utilizava em esculturas diferentes - conceito de obra única, original, da modernidade.
● Outro artista é Brancusi ptt - ela fala desta coluna infinita - conetstaçao dessa forma de
aprenderam a escultura, rutura que elimina qualquer ideia de necessidade de plinto na
escultura.
● Mary miss ptt - krauss vai analisar para tras quais são os elementos de rutura e vai
analisar o que lhe é contemporâneo e ela ve que o que esta a ser feito esta muito
desfasado dessas teorias ainda vigentes - vai falar pensar que atraves de um quadro que
é estruturalistas, vai aplicar esta analise da linguagem estruturalistas à escultura -
escultura tem um campo expandido (expressão dela) - ptt a explica isto - ela vai pensar
em várias combinações possíveis, escultura pode ser paisagem e não arquietura,
arquietura e não paisagem - existem várias combinações, que tomam outros nomes
“site construction” é simultaneamente paisagem e arquitetura etc - o que ela estava a
tentar pensar que é, como reconhecemos facilmente a escultura - ela pode ser muito
mais coisas - quando fala do campo expandido da escultura.
● Obra de Robert smith - artista de land art - pensar em trabalhar com os elementos que
já existiam e estes ficam, podem ser destruídos, podem sofrer inundações - esta é a sua
obra mais iconica ptt - este spiral, tem várias particularidades, podia ser percorrido, mas
ele fez isto numa altura em que as aguas estavam invulgarmente baixas - la esta a ideia
de a obra mudou por causa das condições atmosféricas, não esta numa esfera
autónoma. E o que é isto? É arquietura, escultura? É preciso aquele campo expandido.
Mary miss, battery park - não temos tambem aqui tambem pintura?
● Tudo isto atira por terra, qualquer ideia de medium onde operava a teoria
greenbergiana.

O quão importante estas ferramentas foram importantes para mudar o discurso sobre arte.

Aula nº19

Rosalind Krauss - uma das fundadoras do projeto October - vários autores que tem o peso do auto
estruturalismo. “The originality (...)” - na introdução deste livro ela faz referência de “o barco Argos”
de Roland Barthes ptt - e o ultimo texto é pos estruturalismo e (?) literário - textos fundamentais
para entender a Rosalind e outros autores.

Quando Rosalind krauss propõe aquele gráfico ptt - noutra parte do livro, foco na fotografia e não no
pictorico, reprodutibilidade tecnica é que é a modernidade. Vários pontos em que podemos
identificar essa critica ao - teoria que tem em greenberg seu exemplo maximo - ela questiona os
mitos modernos, a escultura - nas suas varias abordagens, ela vai desmontando esta ideia de
modernismo, que greenberg tinha como única. Pintura e escultura já não são categorias validas. As
proprias praticas do seu tempo - ou deixamos de as considerar arte, naquela parte greenbergiana ou
(?) - desde o minimalismo etc. No caso da Rosalind e da critica a este discurso - ideia que pintura e
escultura já não são validas (?) para explicar as práticas artísticas em curso e desmoronar do
conforto que essas categorias artisticas davam, parece que íamos saber sempre o que era pintura e
escultura - mas na verdade este desmontar das categorias era algo que já vinha há muito, não so nos
anos 70. Quando é quando começou a ser verdadeiramente desmontavel? A conclusão é que estas
categorias de pintura e escultura não são universais, não são estavaeis, tem um dertminado tempo
histórico - acaba a ideia de que existem categorias universais. E a partir dai, não se pode determinar
um caminho para a arte, sempre sabendo que há sempre outras interpretações possiveis.

Naquele gráfico ptt - a escultura, em vez de ser apenas definida por termos positivos, tambem pode
ser por termos negativos - sistema estruturalistas de (?) - ela pegou nesta ferramenta e fê-la servir
outros propósitos. Pega neste quadro para perceber o campo expandido da escultura - serve para
explicar praticas artisticas que já não são modernistas, são pos modernas. Quando ela fala em
“marked sites” - paisagem e não paisagem - é para identificar obras como esta ppt land art.
Outra são as axiomatic strictures - é arquietura e não é arquitetura - exemplo ptt “splitting” de
Gordon Clark. Outro exemplo - Richard serra ppt. Pedro cabrita reis também exemplo nestas
estruturas axiomáticas - dialogo com o edificio que expõe o betão.

Quote verde ptt - Há aqui uma ideia de rutura do medium. A escultura faz parte disto, continua a
existir aquela categoria, já não é universal, é um entre outros possíveis. Para krauss, torna-se
importante o trabalho histeriografico, para saber quais são as condições, qual é o a priori histori,
quais são as condições para que haja estas mudanças artistica - muito foucault. Há rutura, e é
preciso ver o processo historico como uma estrutura.

Eugene Delacroix ppt - A forma como representa o corpo femenino em contraste com os corpos
masculinos, atraves da lenda da morte deste rei. Eduard Manet ptt - A forma como representa esta
mulher - mulher que nos olha nos olhos, com confiança. Que dialogo com outros quadros antigos
como o de Giorgione ptt - sob o pretexto de apresentar deusas míticas da antiguidade se podiam
explorar o corpo nu femenino. Rockbye Venus do velasquez ptt - não aparece a cara de frente, é
utilizado o espelho - estes quadro foi esfaqueado por sufragastes inglesas, este quadro representava
um corpo femenino objectificado. A grande odalisca do ingres ptt - a forma anatómica não é muito
realista mas é para criar aquele efeito. Guerrilha girls ptt - coletivo anónimo de mulheres que desde
o inicio dos anos 80, tem protestos com esta arte dominada pelo homem, mulheres artistas
preceberam que era muito mais dificil para elas singrarem no campo artístico. Operam com
linguagem forte e de denuncia - com carteses e um dos mais conhecidos é este.

A teoria e estetica femenistica, parte do ponto que as mulheres tem um estatuto diferente dos
homens e a arte que praticam tem um estatuto diferente. Tradicionalmente, convencionalmente,
foram associados a trabalhos domésticos e arte associado a trabalhos menores de crafts - trabalho
intelectual menor e menos capacidade para outros trabalhos - naturezas mortas, pintura de temas
ditos femenino, mesmo quando feito por homens.
Elas são assunto da arte, sai objetos de comtemplaçao, são objetificadas. E a forma como são
representadas - correspondia algum tipo de beleza ideal - beleza universal desinteressada. Mas na
verdade, as femenistias vem dizer que o olhar que define que a beleza dos nus na arte é universal,
ideal e desineteresada é masculina. Teoria femenista - vem perceber que o (?) neutro e não há
neutralidade de género nesse olhar.

Discussao do Texto - Linda Nochlin, “Why aren’t there no great women artists?”

Aula nº20

Linda Nochlin e Griselda Pollock (Apontamentos da Margarida)

Linda Nochlin faz uma pergunta específica no campo da história da arte, há outros estudos, porém
ela foca-se, somente, na história da arte, independentemente de ser um texto específico da história
da arte,tornou-se icônico.

● A primeira constatação é que qualquer problema de qualquer campo, pode ultrapassar


esse campo e pode ter especificidades, diferenças quando esse problema é visto no
campo de outra disciplina, porém pode ser mais vasto do campo onde se insere, neste
caso, a pergunta que ela faz é mais vasta do que o campo da história da arte. Por
exemplo, se formos abordar textos de modernismo e de modernidade, vemos que há
interrogações por vezes diferentes no campo da ciência, “O que é a modernidade da
ciência?”.
● Numa segunda constatação, podemos observar que responder à pergunta que ela faz
vem com uma critica à propria causa feminsita, aos simplismismo que a causa feminsita
pode cair, por exemplo as respostas que ela começa por dar, podemos responder isto
desta e daquela maneira, essas possibilidades de resposta que ela considera mas rejeita
e considera insuficiêntes são também uma critica à propria causa feminista, vem com
uma autocritica; Deteta caracteristicas femininas na arte produzida por mulheres,
pensar que há uma grandeza alternativa ou, substituir os nomes de homem por mulher.
Responder à pergunta significa que não podemos usar o mesmo modelo de análise que
a narrativa dominante, é preciso pôr em causa a narrativa dominante em si, ou seja, a
história nada tem de natural, para Linda Nochlin.
● A terceira constatação que o texto conclui é que responder à pergunta implica detectar,
estudar os mecanismo institucionais e sociais que mantiveram a desigualdade de
direitos entre homens e mulheres e que se tornou o status quo ocidental durante
séculos. Isto implica estudar as razões que causaram desvantagens para as mulheres,
como as leis, a cultura, os comportamentos, significa também virar o estudo para
narrativa, perguntar quem fez a narrativa. Há poucas mulheres a escrever a narrativa
dominante, a partir dos anos 60 é que começa haver mais, a capacidade emancipatória
começa a ser mais possível nessa altura. Isto significa então estudar as razões que
causaram as leis, porém, não quer dizer que se nega que houve mulheres poderosas na
história, pois, efetivamente, houve mulheres que foram um sucesso, o que quer dizer
que é que o status quo geral foi mudando desigualdade, por exemplo, mulheres rainhas,
imperatrizes, que foram importantes na história mas a estrutura, os problemas
estruturais mantém-se.
● O que está aqui em causa em Nochlin e vai ser colocado em causa posteriormente por
outras autoras é pensar que o foco da história da arte deve estar, para ela, nas
condições de possibilidade da arte, nas condições da possibilidade da prática artística. É
preciso constatar as ausências da história da arte que não só as das mulheres, são outras
as grandes ausências na narrativa da história da arte. É preciso perguntar o quê e porquê
dessas ausências todas, pensar nas condições institucionais, estruturais, políticas, na
perseguição, na xenofobia, ao racismo, no colonialismo, entre outras mais razões para
não haver uma série de presenças na história da arte. E implicar perguntar, como a Linda
Nochlin faz, porque é que não há aristocratas artistas - também é uma análise possível
de questionar, não são só aqueles que são discriminados socialmente.
● Portanto no sistema de arte ocidental há muitas exclusões, hierarquia, há muito
privilégio de um lado e pouco noutro, várias questões que podem ser interrogadas. E há
outras coisas que têm de ser interrogadas, que tem haver com o que é que também foi
considerado arte, o que é a arte? Por exemplo, a arte africana durante bastante tempo
não foi considerada arte, depois passa a ser, contudo os seus autores são deixados no
anonimato, não se sabe quem são; só passa a ter valor artístico quando é apropriada
pelo mundo ocidental, várias questões que podem ser levantadas, o que é a arte,
quando é que é arte, como é que isso mudou ao longo do tempo. Interrogar as
convenções, interrogar os conceitos, signos, as relações entre palavras e coisas.
● Outra questão: A linha é tênue, entre ter uma perspetiva crítica e ser o juiz do passado e
fazer críticas ao juiz do passado, as coisas não são lineares. A história da arte tem de dar
um passo atrás.

Outra autora feminista importante dentro do campo da história da arte, Griselda Pollock, ver textos
que escreveu no pp. Ao longos do anos 70 foram saindo várias monografias e livros que com as
metodologias clássicas da historiografia da arte tentavam meter nomes das mulheres na história da
arte, também mulheres escritoras, há uma exposição “Women artists de 1550 a 1950” que se tenta
recuperar dentro desta time frame, recuperar nomes de mulheres artísticas no campo da história da
arte.

● Pergunta Pollock em 88 se acrescentar nomes de mulheres à história da arte é o mesmo


que produzir uma história de arte feminista? Também irá elaborar sobre a questão,
dizendo que falar de mulheres não é o mesmo que fazer crítica feminsita e seguir os
protocolos vigentes na história da arte como escrever monografias e fazer catálogos,
colocar artistas em movimentos e grupos, fazer analise iconologia, análise de estilo;
pegar neste tipo de metodologias e aplicar-los não é fazer crítica femnsita, não diz que
não se possa fazer - diz sim, que o feminismo não reside nisso, ou seja, para ela, a
questão da história da arte feminista tem de se mover num território sem história, sem
objetos e com artistas que muitas vezes são anonimas, podemos transpor isto para
artistas africanos, asiaticos, e por ai.
● É preciso que não sejam os parametros de qualidade artistica os unicos para analisar a
produção artística, se a critica feminista permite constar que não há muitos “leonardos”
e “migueis angelos” entre as mulheres artistaas, também permite constatar ao mesmo
tempo que em geral, não existem muitos “leonardos” e “migueis angelos” entre os
homens. É isto que permite este feminismo mais complexificado. A história da arte
exclui aquilo que não encaixou nos parâmetros de normalidade de um determinado
tempo - a norma, a doxa, a ordem do discurso, e os critérios de grandeza dos grandes
artistas trata-se estabelecidos por ordens, há uma visão patriarcal em que impera
conceitos masculinos e brancos.
● Um outro texto importante: The Problem of Women 's History, de 76, incluir as mulheres
na história envolve redefinir e alargar as noções tradicionais e significado histórico,
englobar experiências subjetivas pessoais tanto quanto as públicas e políticas. Não é
demais sugerir que este início de abordar a história de outra maneira seja hesitante mas
esta nova metodologia implica não apenas uma nova história das mulheres mas uma
nova maneira de fazer história. Muitos textos durante estes anos 70 a ser publicados e
traduzidos sobre este tema.
● A Pollock também fala sobre o conceito de gênio como algo que é um desses conceitos
que por norma é masculino, branco. Portanto, a conclusão também é que a história das
excepções, dos Leonardos, etc. é que é ensinada como universal e, na verdade, são
excepções, algumas perguntas que podem ser feitas são: “O que fazer com aqueles que
não são os grandes mestres/grandes nomes da história da arte?”; “O que fazer com os
pintores menores, artistas periféricos, quem determina ou ajuiza quem deve ficar para a
história?”; “Quem deve ficar para os museus?”; “Quem deve ser comprado?”; “Quem
decide as artes maiores e menores?”; “Que critérios científicos sustentam a ideia de
gênio?” e portanto, isto leva-nos a concluir que a história da arte tradicional não é
universal, é uma construção. Há artes periféricas, há artes menores e maiores, a história
da arte feminsita alarga a história da arte e nos estudo da história da arte feminista - e
isto também vem da Pollock, os processos são mais imporntates que os produtos, ou
seja, essas questões de possibilidade para haver arte, é mais importante que o objeto
artístico. Numa visão monofocal, passasse para visões múltiplas e histórias das artes.

John Berger no seu livro “Ways of Seeing”, fala sobre o episódio de Adão e Eva - Só ficam aware que
estão nús, após comerem a maçã, ficam com vergonha. A segunda questão é que é a mulher que é
culpada por isso; a culpa é dela por constatarem que estão nús e, é tornada subserviente em relação
ao homem, durante o renascimento, a narrativa desapareceu e o momento único que se tornou
tema de muitas pinturas é o da vergonha. O casal, muitas vezes têm folhas de figueira ou gesticulam
timidamente com a mão para cobrir os genitais, mas afora a vergonha deles não é em relação um ao
outro, mas ao espectador, que está a ver o quadro.

● Mais tarde ainda, a vergonha tornou-se algo para mostrar, quando a tradição da pintura
se tornou mais secular, outros temas também ofereciam a liberdade de pintar nús.
Todos eles, permanecem a implicação, que o sujeito, a mulher, está ciente que está a ser
vista, não está nua por si só, está nua, tal como o espectador a vê. acontece muitas
vezes, no tema da Susana e os Anciãos, os anciãos olham para a Susana a tomar o banho
e nós somos os anciãos, que a observam a tomar banho, por norma, ela também olha
para nós a olhar para ela. - Ver slides com exemplos.
● John Berger analisa que se pintava uma mulher nua, porque se gostava de olhar para
ela, e, colocava-se um espelho na mão para se chamar Vanity, para tornar a mulher
conivente da objetificação, apesar da sua nudez ter sido pintada para o próprio prazer. A
real função do espelho era para tornar a mulher conivente e, para assim, tratar a mulher
como algo para ser visto, conivente, para ser objetificada.
● Por esta ordem de ideias, o espectador ideal, é sempre assumido como masculino, o
espectador universal, é na verdade, masculino, nunca é neutro nos modos de ver. A
imagem da mulher perfeita para agradar, assumpção que o mais provável espectador,
ser homem. Quando a Artemisia Gentileschi pinta este tema da Susana e os Anciãos, é
diferente, um gesto de repúdio e rejeição, este quadro foi alvo de um tratamento raio-x
para o seu restauro, a primeira versão que a artista pintou no quadro, era
completamente diferente da final (ver slide do raio-x), a primeira versão é
completamente díspar para a época. O pai da Artemisia, artista ele também, não tinha
filhos do sexo masculino e ao ver a sua capacidade artistica da filha, aposta nela.
Artemisia foi violada, e acusou o seu violador em praça pública, é torturada para saber
se está a saber a verdade, o que se percebe nessa primeira versão, é que talvez não é só
o homem que pode ser o espectador.

Essa questão monofocal do espectador ser mascluino, que no fundo é o que está aqui adjacente,
corresponde ao nome que a Laura Mulvey define e apresenta como male gaze no Visual Pleasure
and Narrative Cinema. Antes disso, faz um texto em 73 chamado You Don’t Know What is
Happening, Do You, Mr Jones? Para o artista Allen Jones, que fez esculturas de mulheres moveis com
cariz sexual, ainda se tentou justificar em 2007, porém justificação pobre, diz ser infeliz, menciona
que refletia sobre o tema feminista numa outra perspetiva, a Laura Mulvey inspirou-se numa musica
do Bob Dylan “Ballad of Thin Man”.

● O que está em causa é a visão da mulher - só lábios, só seios, só partes do corpo e não
um todo, e são esses pedaços de corpo que são sexualizados desde da pintura à sétima
arte. A forma como a Laura Mulvey vai analisar estes trabalhos é através de fetichismo e
sobretudo à ideia de feminismo como diferença - a mulher provoca medo, há um medo
associado à mulher que leva à objetificação da mulher.
● A Laura Mulvey vai analisar como homens e mulheres são treinados para percepcionar a
mulher dentro e fora da arte, há um modo de ver universal. Vai estudar todos os
enquadramentos e ângulos do cinema que sustentam esse modo de ver. A teoria da
Laura Mulvey e de outras autoras feministas é que a arte coloca a mulher nesta posição,
nesta posição de ser vista. Marilyn Monroe exemplo máximo, a mulher serve como
objeto sexual para a arte e para o espectador. A questão dos filmes que analisa têm uma
figura no controle principal com quem o espectador se pode identificar, o homem
controla a fantasia do filme e é também o representante do poder do sentido que é ele
que tem o olhar do espectador, o que a Mulvey salienta é que a percepção tem gênero.
● Outra questão importante é que este olhar masculino não é só dos homens, a mulher
que vê os filmes ou a obra de arte pode também estar a ser identificada com este olhar
masculino, no sentido que as mulheres podem olhar para as outras como objetos que
querem ser vistos e desejados. Ou seja, a percepção tida como natural é tida tanto por
homens como por mulheres, no entanto, ela tem gênero predominantemente
masculina.

As questões feministas continuaram com várias questões, nomeadamente interrogando, o


feminismo deve ser reivindicado como igualdade ou como diferença? Há em alguns casos o resgate
de territórios que foram historicamente tidos como femininos, para os comentar, para os
problematizar, as artes decorativas, as artes coletivas, a maternidade, etc. Há um esforço de resgate,
outras autoras como a Joan Scott, colocam a questão no gênero e partem deste princípio da Simone
de Beauvoir, “Não se nasce mulher, tornamo-nos mulheres” Tornar mulher é ficar reféns de uma
série de convenções sociais que a mulher é alvo. O que a Joan Scott comenta é que utilizar a palavra
gênero é mais útil na análise histórica, a categoria de gênero tenta coletar a ideia que há uma esfera
masculina e feminina, que há coisas de próprias de um sexo e outras de outro. São autoras que vão
beber muito do pós-estruturalismo, para interrogar o olhar hierarquizado, do olhar único, como uma
estrutura de poder.

A Judith Butler com o Gender Trouble: Feminism and the Subversion of Identity, 1990, levanta
também essa questão a outro lado, relacionando sexo e sexualidade. Fazendo perguntas como:
“Como é que gêneros não normativos põem em causa também o gênero como categoria de
análise?” Temos a Joan Scott, a propor gênero como categoria de análise e Butler a questionar como
é essa categoria pode ser posta em causa com gêneros não normativos? Outras questões; O que é
feminismo? É completamente contra o feminismo que feminiza a mulher. (Slides com obras são de
pintoras que Scott e Butler mencionam)
Aula nº21

A ordem do discurso Ptt

Nesta aula - Vamos falar do Orientalismo do Edward (?) e de outras questões ligadas ao pos-
colonialismo.

No ptt - a ordem do discurso do Foucault. Como essa ideia da ordem do discurso, tem haver com um
discurso controlado (resto no ptt) e que essa ordem do discurso gera principios de exclusão - o que
Foucault, diz que aquilo que é considerado diferente, pode nao ser noutra. Tambem tem princípios
de classificação, ordenamento e distribuição - difene-se quem é o autor. As regras da ordem do
discurso que provocam diferenciação social e entre povos. Recordar esta base - porque ela está na
base do trabalho de Edward, ele presta a sua divida a Fouculat neste seu Orientalismo.

Ppt verde James Elkins

William Adolph, the motherland and its colonies ppt

● Alegoria do final do sec.19, sobre a França. Mostra uma alegoria dessa ideia, mostrando
a metrópole como mãe das supostas colónias que sao infantilizadas. Colonias como
filhas da pátria mãe, representadas como crianças que a mãe vai cuidar. Alegoria
especifica. Essa ideia que era preciso civilizar, levar ao conhecimento. Ideia que a
civilização é esta figura onde há historia, progresso e as ditas colónias ditam o que nao
historia, o que nao tem tempo. Sao a infância da civilização.
● Isto implica duas coisas: Uma é que estes lugares, sao fugas ao moderno, ou seja o novo
está ali, naquilo que está fora da civilização. E isto coincide com teorias raciais do final
dos sec.19, que querem explicar este imperialismo e este colonialismo. Ideia de
superioridade de algumas raças a outras.

Cartoon ptt

● As coleçoes de museus, está muito ligada a estas ideias.

Citaçao do Boris Groys ptt

Vicent Van Gogh ptt

● Ideia do lugar outro como fuga do moderno. Copia direta duma estampa japonesa.
Circulaçao da estampas japonesas na Europa. Havia um certo fascinio por esse lado
exótico e diferente. Marcam profundamente de vários artistas e estao na mudança de
varias diferentes formas de fazer pintura. Flatness de Greenberg, vem muitas vezes
daqui - nao tem profundidade, aquilo sentido geométrico italiano.
● Almond blossom de Van Gogh ptt - vem muito deste japonismo de final do seculo.
Paul Gaghin e a forma como representa as mulheres ptt

● Associação ao erotismo, o erótico estar mais ligado a forças primitivas do ser humano.
Mais ligado à natureza.
● Nevermore do Edgar Allan Poe.

Edouard Villard ptt

● Aquilo que é representado em primeiro plano, nao tem menos importancia do que esta
representado à volta.
● Outro quadro - padrão axadrezado, vinha muito destas estampas japonesas que eles
viam.

Pierre Bournard ptt

● Nao ha gradação, bloco de xadrez que é colocado ali e já está.

Pablo Picasso ptt

● Forma como a escultura e as mascaras africanas, foram usadas para esta revolução
pictorica ocidental. Contexto da relaçao da pátria mãe, com as suas colonias. Contexto
que possibilita este tipo de relaçao com uma cultura outra, fora do moderno, fora do
progresso. Guardião de verdades essenciais sobre o ser humano. Nao tem historia.

Emil Nolde ptt

● Pintor expressionista, marcado pela Arte da Oceania. Vai ser considerado pintor
degenerado. Pinturas degeneradas de judeus. Convicto da ideologia nazi. Vai romper,
quando o regime nazi, diz que a pintura dele é degenerada.

Jean Dubuffet ptt

● Vai fazer exposições com a Arte dos Loucos para chamar a atenção destas questões.

Edward Wadie Said, 1935-2003

● Ideia que o outro é definido tanta na raça como no género. O género femenino tambem
pode ser considerado o outro. O louco. Para Edward, o pensamento dele vai ser
abordado em questao de questões - pos estrutaralismo - ideia que os discursos sao
feitos com palavras a a escolha das palavras, escolhe uma interpertaçao. Essa
independentemente do quão neutra que escolha ser, nunca sao neutros. As ideias de
Desconstruçao, intertextualiadade, ideia de morte do autor - estao sempre presentes no
trabalho de Edward Said.
● Documentário de Edward Said. Ele era Palestiniano. Percebem que o discurso que houve
uns sobre os outros sao desconstruçoes - Edward said com o israelista, orquestra de
miúdos palestianianos e israelitas.

Difeniçao de Orientalismo ptt

● Este livro é de 1978. Orientalismo era o campo especializado dos orientalistas - que
construíram um conheciemnto supostamente outro do oriente - ele vai provar que esse
conheciemnto nao é neutro. Vai procurar demonstrar que o Orientalismo foi um modo
imperial de produzir conhecimento e que dessa forma, sustentava uma forma de poder
entre nações.
● O orientalismo diz ele - ppt amarelo - ha uma produçao da geografia, na ordem do
discurso. Ele diz que Orientalismo foi um modo de relacionar-se com o Oriente, ocupa
um lugar especial na Europa Ocidental. Era o lugar do outro, da colonias europeias, lugar
das riquezas cobiçadas durante vários séculos e o lugar mítico da origem, das línguas e
da civilizações europeias. Um lugar que define o Ocidente. E que o Ocidente fica definido
por esse contraste entre Ocidente e Oriente. O orientalismo é uma ordem do discurso. E
é esse discurso que vai inventar, construir, essencialismos para geografias distintas. O
oriente foi orientalizado.
● Nao é um discurso verídico sobre o oriente - mesmo o discurso do académico. Nao é a
verdade neutra. É um discurso que é sinal do poder euroatlantico segundo o Edward
Said. A ideia que pode produzir a verdade, neutra, conhecimento transparente - é falsa.
● Existe uma outra questao importante - ele diz que o orientalismo é um sistema para
conhecer o oriente, que o oriente aceita. Há aqui um consenso, uma aceitação, que ele
crê que sao efeitos da hegemonia cultural ocidental. Essa relação hierárquica é aceite -
que a atitude e identidade europeia, sao superiores e podem produzir esse
conhecimento sobre o oriente. Questão do lado do Edward said - impossível evitar esse
imperialismo político e que faz com que o proprio oriente - o proprio oriente segundo
ele, acaba por se submeter a esse conheciemnto sobre si, a essa identidade que é
entendida sobre o ocidente.
● Ha tres premissas no método de Said - a primeira que o conheciemnto é sempre politico.
Isto fa-lo concluir que o Orientalismo tem mais haver com o Ocidente que com o
Oriente. A outra questão - é que este conheciemnto produzido nao é para deitar fora,
porque é um conheciemnto imperialista. É preciso tomar consciencia da forma como
este conhecimento foi produzido. Pos-estrutralismo. Desconrtuçao - nao é para deitar
fora, é para termos consciencia de como foi produzido.
● Segunda premissa, é que é preciso estudar esta orientalidade. Como é que eles
representam o oriente, como é que o explicam, como é que o traduzem. Os discursos
orientalistas que fazem falar o oriente. Discurso que é produzido sobre o outro e fala por
ele. O outro nao tem lugar da fala, é o que esta aqui em causa. O lugar da fala do outro,
quando o outro fala, adota como seu, o discurso que o Ocidente produziu sobre si. E
adota como verdadeira aquilo que ja esta produzido pelo orientalismo. (Mais tarde, uma
das criticas a Edward - ele nao da agencia ao Oriente, parece que este era só
manipulado. Ele proprio vai fazer essa autocrítica)
● A terceira questao - é que ha um lado que ele vai discursar de Foucault, numa ideia
duma certa impesssoalidade, na forma como aborda os objetos historicos. Na ideia que
só ha discurso, e ordens do discurso que sao preciso analisar, no quadro desses
conceitos. Edward diz que nao, ha aqui uma dimensao pessoal da minha propria historia,
eu venho dali. Esta Desconstruçao que eu faço, tem haver com uma experiencia que
senti, quando estava na faculdade a aprender etc - que é uma elite académica.
● Ha aqui a questao, a conclusão neste livro, é que Oriente e Ocidente, sao processos
históricos e que a identidade do eu e do outro, é um processo histórico. Que tem
implicações sociais e políticas.

Frantz Fannon ptt

● Trabalhos de orientalismo de Edward, vao ser colocados no mesmo patamar de outros


teóricos, naquilo que esta na teoria do pensamento pos colonial. E mais uma vez,
quando criticamos a noçao do autor, o conceito de arte, de originalidade, de progresso,
quando associamos que o conheciemnto e sta ligado ao poder. Tudo isso abre caminho
para um pensamento pos colonial. Todos estes autores, Franz Fannon, um dos mais
conhecidos, vao ter uma atitude - o próprio conceito de historia, é um conceito
ocidental.
● Algumas questões importantes - o pos colonialismo, nao significa que o colonialismo
está resolvido. Mas significa pensar o colonialismo, com uma distancia critica. E tem
haver com a ideia da mobilidade do conhecimento, é possivel deslocalizar o
conheciemnto. Deixar de o ter exclusivamente com uma produçao ocidental.
● Frantz Fannon era psiquiatra - nos seus trabalhos, teve muito ligado à luta de libertação
da colonias europeias. Esteve muito atento ao inicio da guerra colonial. Foi alguem que
estimulou esses movimentos de libertação, para o caso português. Ele é autor de livros
como “Peles Negras, Máscaras Brancas”, “Condenados da Terra”. Ele vai dizer nos seus
trabalhos - racismo nao é inato, nao é algo da natureza humana. Vai inverter a questao -
ele nao é causa, é uma consequência da situação colonial.

Aimé Césaire ptt

● Outro autor importante neste movimento pos colonial. Dois dos protagonistas de um
movimento chamado - negritude. Que o André Breton surrealista vai apoiar. Papel
fundamental para a conscienzialiçao de ser preciso acabar com a coloniaçao. Este
movimento vai pensar numa consciencia pan-africana, na ideia de afirmar a identidade
negra e questionar as narrativas eurocentricas. Este movimento está fortemente ligado
na cultura, na arte e literatura, como ferramenta, algo que pode impulsionar esta luta
pela idependencia. Tambem é o conceito de negritude, que introduz o conceito de
terceiro mundo, como ideia de alternativa a esta dualidade.
● Texto sobre o colonialismo - ele vai questionar uma europa que questiona o holocausto,
mas nao questiona a violência dum passado colonial. Séculos de genocidio levados a
cabo. Isto so surge face ao horror infligido sobre uma população europeia - violência
sobre populações nao europeias em espaços coloniais. Vamos pensar nesta tragédia da
europa, como algo para refletir num espaço para alem europeu.
● Ideias base neste movimento - renvindicar a sua historia. Reivindicar a língua - porque a
língua é um lugar de conhecimento, lugar de poder produzir outros conhecimentos.
Lugar de renvindicar o direito à diferença. E pensar que as trocas trans-culturais, trocas
entre dominadores e dominados, tem de ser pensadas em liberdade e nao em
dominação. Senão não é troca. Pensar que essas trocas culturais, esse tipo de contactos
entre diferentes culturas, tem de ser pensadas em pe de igualdade. Ideia de hibridaçao,
nao tem que ser pensado como uma verdade universal. Só ha essa vantagem, quando
sao feitas em pe de igualdade. Isto tudo é escrito nos anos 50.

Poema do Castro Alves ppt

● Poeta Brasileiro.

Discussão do Texto
Aula nº23

Ideia de uma Historia de Arte não transnational. Dipesh Chakrabarty - “Provicializing Europe”.

É tradutora do Derrida, Gayatri. Seu pensamento foi influenciado por essa ideia de Desconstrução.

Angela Davis - assinalar a importancia nos estudos pos colinas da Angela Davis, na ideia de uma
abordagem interseccional - significa nao separar as esferas, as questões estéticas, as questaos de
classe marxistas, interseccionar estas esfreras, independente do plano teórico.

Ppt - autores do relatório encomendado por Emanuel Macron em 2018, sobre as coleçoes de arte
africana, da Oceania, dos museus, e a forma como estes objetos chegaram aos museus ocidentais.
Relatório sobre a restituição. Museu Quain Branly. Historia de como foram constituídas essas
coleção e como é que devemos pensar a ideia de restutuiçao. Essa ideia nao significa resutuir os
objetos, existem outras formas de melhorar estas coleçoes no solo europeu. Esse relatório, uma das
coisas que focava, é perceber o que é restutuiçao - se existe essa necessidade, é porque existe uma
propriedade ilegítima. As peças foram adquiridas ou trazidas em condições ilegítimas, à luz de então,
de agora. Todas estas reflexões sao complexas - tudo isto está no relatório. Relatório impõe a
reflexão e nao uma ação.
Macron, primeiro presidente europeu ocidental, a mandar vir este relatório, a saber-se que era
preciso pensar nestas coisas.

Isto esta no seguimento, do que temos visto nas aulas - questionar a desciplina da historia de arte,
dos museus.

Pictorial Turn Ptt

Faz emergir este campo dos visual studies. Na tradição alemã, aquelas duas componentes alemãs,
fazem a historia da arte. Com o pictorical turn, e com aqueles historiadores de alemães a emigrar
para o Estados Unidos - certa perda com o contacto com a língua alemã e o que se afirma é uma
historia de arte anglosaxonica. Que quando ha esta viragem pictorica nos anos 80 - tem muito haver,
grande paralelismo com o linguistic turn. O pictorial turn vai fazer emergir os visual studies - estes
visual studies vao se afirmar um pouco contra à historia de arte, reduzindo a uma historia de arte
mais ao estudo dos objetos, monografia dos artistas. Reduzem-na um pouco, para afirmar os visual
studies.

Vimos criticas a isto na aula passada. E vimos Mitchell ptt, que em 1992, tem um livro chamado da
“Pictorial Turn”. James Elkins foi aluno de Mitchell, ele faz critica aos Visual Studies. Segundo ele,
acaba-se por se focar em arte do sec.21, e excepcionalmente vai-se ao sec.19 - campo de estudos
muito focado no presente e muito ligado ao sistema das artes. Disciplinas que emergem e com
campos que nao se definem bem.

Georges Didi - eles afirma-se como filosofo e (?) da arte. Sao historiadores de arte muito marcados
por este pictorial turn, muito centrado na imagem. Na era da reprodutiblidade tecnica, a mudança
do fabrico das imagens. Sao autores que tem em conta desta viragem dos visual studies, para alargar
o campo da historia da arte - para falar deste predomínio visual e que nos faz olhar para a arte do
passado. Forma como a imagem é central hoje em dia, faz-nos olhar para o papel da imagem no
passado, de forma diferente. Ideia da imagem anacrónica, a ideia que a imagem faz sempre um aqui
e agora na imagem, ha sempre uma relaçao presente na imagem. Imagem anacrónica, no sentido
que uma imagem tanto nos fala do passado, como no presente, ela emerge como um relâmpago
(ideia de benjamim), ela estabelece esta relaçao entre o presente e o passado. Imagem anacrónica,
imagem como olho da historia e imagem como sintoma - linguagem da medicina. Imagem como
sintoma da historia, como sintoma do presente. Imagem sintoma, descola-nos a forma como
escrever historia da arte.
Warburg - importancia do Atlas. Pastas com relações estabelecidas entre citações, imagens, que ele
conjuga.

Jonathan crary - exemplo de alguem que se afirma de historia da arte. Livro de “Techniques of the
Observer” - periodização da modernidade, vai olhar para a historia de arte, nao em função dos
objetos produzidos, nao em função das ditas obras de artes, mas em função da percepção. Diferença
entre observador e espectador - abordagem benjaminiana, no sentido que as mudanças
tecnológicas, fazem com que se receba a imagem de forma diferente. Expectador, é de quem
espera, de quem está passivo. Herança de benjamim e também Nietzsche - ideia de um observador
ativo. Grande questao para este autor, é que durante os anos 17 e 18 - modelo que definiu um
observador fixo. E no seculo XIX - ideia de uma multiciplicidade de imagens. Câmara obscura. Ha
medida que as lentes foram desenvolvidas - serviram ate de auxilio dos pintores, para
representarem de forma mais perfeita. A diferença é que o estereoscópio e fenasticico - vao mudar
a forma de ver. Para o Jonathan, estes objetos mudam a forma de ver - e é isto que tem haver com o
inicio da modernidade.

Imagem de David Hockney - “highway”. Ele desconstoi a ideia de observador único através desta
imagem - ele reconstitui a imagem desta highway com varias fotografias. Para fotografar este sinal
de transito, vai fotografar cada elemento que ve e depois reconstitui. “Nao temos o olho no meio da
testa para ver o mundo, isso foi o que a perspetiva classica e a câmara obscura nos fizeram ver”. Nos
vemos varias coisas. Ele trabalhou esta ideia de imagem múltipla e de imagem que ultrapassa essa
ideia de imagem monofocal. Para cracry, a modernidade começa quando se começam a usar estes
aparatos, é uma historia de arte em função dos modos de ver e nao dos artistas.

Questões ligadas à frequência

Pergunta sobre Warburg. O que é o Warburg da origem? O que é que se relaciona com Hegel.

Benjamim - ligações. Perceber como ele é importante para outras coisas que foram surgindo. Ou
Foucault,a Desconstruçao. O orientalismo de Edward Said.

Benjamim foi importante por causa disto e a seguir - isto foi importante para tal…perceber que foi
importante para outra coisa.

Neo Platonismo - Temos o platonismo que diz que ha ideias, o Platonismo de Platão diz que ha ideias
que estao la, o absoluto e que nós na terra, aquilo que vemos, é uma especie de uma pálida sombra
daquilo que é a ideia. Ha a ideia de cao e todos os cães que estao na terra, serão imagens desse cao,
serão sombras desse cao. Existe a metáfora da alegoria da caverna, pois explica toda a conceçao
platonica. Ha prisioneiros que viveram sempre numa caverna, ha uma fogueira por detras deles que
mostra as sombras projetadas da realidade la fora numa parede e eles acham que isso é a verdade.
Ha um que consegue escapar e vai ver o mundo verdadeiro la fora e ele diz nao aquilo que estao a
ver sao sombras da realidade, o que é real esta la fora. E eles nao acreditam porque sempre viram
aquilo. Esta alegoria serve para explicar esta ideia platónica, de que ha algo maior, ha a ideia e a cura
(?) e nos so vemos sombras, e achamos que isso é que é verdade mas nao é, o que estamos a ver sao
pálidas sombras daquilo que existe no mundo.
Ideias do sec.20, sao neo platónicas, sao ideias que teorizam uma ideia de haver outras dimensões e
uma quarta dimensao, poder haver mais verdades, mais realidades para alem daquelas que vemos
na nossa vida terrena. É platónico, mas quando chega ao sec.20, tambem é científico, pesquisas
cientificas que permitem pensar geometrias (?).
Mas o Neo Platonismo, no tempo de Vasari, faz uma coisa que é importante, mas o neo platonismo
é ainda na antiguidade tardia e depois é recuperado no sec.15 e 16, esta muito em voga nas
tertúlias, na corte do sec.16. Para Platão havia a ideia, a natureza e arte - porque a natureza é copia
da ideia, a arte vai ser copia da natureza, por isso esta abaixo, é uma copia duma copia. Copia da
natureza que copia a ideia. O neo platonismo, o que tem de fundamental, é que vai inverter a
questao - a ideia, que depois no sec.15, 16 é equivalente a deus - por isso vai inverter - mete a ideia
primeiro, deus, depois arte e depois natureza. Porque vai querer que a arte pode chegar mais perto
da ideia, a arte tem capacidade de superar a natureza e chegar mais perto de deus - isto é uma
inversão fundamental em relaçao ao platonismo, que faz com que Vasari e outros, queiram que a
pintura e escultura, arqueitura, sejam artes intelectuais, artes liberais, porque podem superar a
natureza. Platão nao defendia isto. Por isto muito resumidamente é a ideia central do neo
platonismo.
Historia da arte. Entendimentos duma pratica artistica, que sai das questões marxistas - debate
entre forma e conteúdo. O que deve predominar? Debate que tambem existe em portugal tambem
na decada de 50. Benjamim tambem esta envolvido nesse debate - obra de arte na era da
reprodutiblidade tecnica, tambem esta no centro desse debate. Estaline - conteudo é que interessa,
o que interessa é passar uma mensagem revolucionaria. Tratar os proletários, o povo, tratá-los como
se fossem limitados na sua compreensão. Depois temos marxistas como Walter Benjamim, que vão
dizer que a forma ja é um conteudo. Esta tambem pode ser revolucionaria. Vanguarda - temos que
inventar novas formas. Dentro do marxismo, varias ideias. E depois historia de arte marxista - Arnold
hauser, e (?) - que tem posições diferentes entre eles. No caso de hauser, quental menos - foi
historiador importante - fez varios volumes de historia de arte - esta ideia de historia sociológica da
arte - livros traduzidos e divulgados. Sao estéreis no sentido que contam uma historia sempre em
função do contextos económicos, sócias e políticos - com pouca analise dos proprios objetos. É como
se os objetos de arte tivessem a ilustrar uma historia mais vasta. Quental nao foi assim - historiador
preocupado em mostrar que as coisas estao interligadas, tem esse diferença bastante grande. Nicos
Nicolau - primeiro e ultimo, livro “historia de arte e a luta de classes”, ele tem uma abordagem
diferente e que parte dos objetos. É ao contrario. Em vez de partir do contexto social, parte dos
objetos para dar o contexto social da epoca. Quando ele vai analisar essas obras, é partir delas que
traçe o quadro político. Historiadores de arte marxistas que escrevem coisas diferentes. Varias
teorias marxistas de como escrever a historia da arte. Questão do Marx - supraestrura, luta de
classes - o fundamental. Uma que diz que forma e conteudo deve ser separados e uma que diz que
devem esta interligados. E depois as formas de escrever a historia da arte que sao diferentes.

Kuntswollen - conceito do Alois Riegl. Pode ser traduzido à letra como “Vontade” e “Arte”. Fica na
dúvida se é vontade da arte, como se objeto tivesse vontade ou se é vontade artistica, e ja esta do
lado do fazedor. É interpretado como uma mistura dos dois. Vontade da arte que faz com que ela
evolua duma determina epoca, para uma determina forma. Podemos fazer um paralelismo com o
Zeitgueist, que é um conceito hegleiano, aquele conceito do espírito do tempo. Alois Riegl cria um
conceito especifico da historia da arte, para algo que em contexto heglianos é espírito do tempo.
Existe uma vontade da arte que faz com que seja duma determinada maneira. Kuntswollen - foi
traduzido de forma diferente, e por um lado é como se nos ligasse tanto ao artista como ao objeto
do artista. Conceito complexo, que nao tem uma definição unica. Gombrich vai traduzi-lo de forma
diferente - potencia ou vontade da forma - ele é alemão, que ele sabe o que é, ele vai dizer potencia
ou vontade de forma. Outros vao falar em vontade formal, outras em intenção artistica. A vontade é
da arte, do tempo ou do artista? Todas as hipóteses sao possíveis. O kuntswollen, nao ha uma
resposta unica e clara. O que é importante - é que este ênfase na vontade, afasta a abordagem em
função de influências, em função de causa e efeito. É como se houvesse uma cosia maior que faz
com que a arte se manifeste de determinada maneira. Ele vai fazer dos objetos artisticos, em torno
desta evolução da forma.

(!!) Frequência - Word e enviar por email.

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