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FACULDADE MAIS DE ITUIUTABA

DIREITO 4º PERÍODO

DISCENTE
ARTUR FERREIRA DA PAZ

COMPETÊNCIA CRIMINAL
SUMÁRIO

Introdução…………………………………………………………………………………1

Competência absoluta…………………………………………………………………..2

Competência relativa…………………………………………………………………….2

Espécies de competência ………………………………………………………………2

Competência da Justiça Federal……………………………………………………….3

Competência em crimes específicos………………………………………………….6


Introdução:

Temos como competência criminal, a autoridade em que cada tribunal ou órgão


jurisdicional possui de julgar determinados casos criminais. Esta competência
estabelece ao juiz as características necessárias acerca da responsabilidade e da
análise de um processo criminal específico, onde a gravidade do crime, a
localidade, a natureza e a legislação são fatores totalmente consideráveis nesta
etapa.

Em termos gerais, o objetivo da competência criminal é garantir que estes


julgamentos sejam realizados de acordo com a lei e dentro dos limites estabelecidos
pelo sistema judicial, mas também, possui objetivos específicos, como a eficiência e
agilidade, onde se busca tratar cada caso da maneira mais eficaz e rápida
garantindo um processo mais justo, evitando atrasos. Outro objetivo é a
imparcialidade, logo, se faz necessário que o órgão responsável de julgar tal caso
seja totalmente imparcial, para que não haja nenhum tipo de influência durante o
trâmite processual. Harmonização e uniformidade, são tópicos em que determinam
a coerência do julgamento em casos semelhantes, ou seja, deve haver uma
paridade no trâmite e na decisão judicial, as leis devem ser aplicadas de maneira
igualitária, evitando assim contradições.

Por fim, temos a proteção dos direitos do acusado, onde deve ser assegurado ao
mesmo um julgamento justo e de acordo com o devido processo legal, assegurando
também seu direito de defesa e suas garantias processuais, e, a proteção dos
direitos da vítima, onde visa alcançar os objetivos de justiça pretendidos pelas
vítimas, desde que julgados de maneira adequada e no tribunal apropriado.
Competência Absoluta:

A competência absoluta é aquela que define por meio da legislação a atribuição


exclusiva de determinado tribunal ou órgão jurisdicional de julgar determinados tipos
de crimes, independentemente da vontade das partes envolvidas, não podendo hora
alguma ser alterada ou excluída por acordo entre as partes. Certos crimes
necessitam de ser tratados por tribunais específicos que possuam experiência e os
meios necessários para lidar com diferentes questões legais envolvidas. A
competência absoluta é relacionada à natureza da infração, logo, certos crimes são
exclusivos de certas entidades para julgá-los e se caso houver a incompetência
absoluta, pode ser alegada a qualquer momento, porém, não estando sujeita à
prorrogação.

Competência Relativa:

A competência relativa está relacionada ao valor da causa e a localidade onde


ocorreram os fatos. Nesta competência, pode haver a prorrogação em qualquer
momento em caso de incompetência relativa, um crime simples deve ser julgado no
mesmo local ou na comarca responsável.

Espécies de Competência:

As espécies de competência no processo penal brasileiro são:

Competência territorial: é aquela que se refere ao lugar em que o crime foi


praticado. A regra geral é que a competência seja determinada pelo lugar em que se
consumar a infração penal. No caso de tentativa, será determinada pelo lugar em
que for praticado o último ato de execução.

Competência funcional: é aquela que se refere ao órgão jurisdicional que deve julgar
o processo. A competência funcional pode ser determinada em razão da natureza
da relação de direito, da qualidade da pessoa do réu ou da fase do processo.
Competência em razão da matéria: é aquela que se refere à natureza da relação de
direito que constitui a infração penal. A competência em razão da matéria é
determinada pela Lei, que estabelece quais crimes são da competência do juiz de
direito, do juiz federal, do juízo militar, do juízo do trabalho ou do juízo eleitoral.

Competência em razão da pessoa do réu: é aquela que se refere à qualidade da


pessoa do réu. A competência em razão da pessoa do réu é determinada pela Lei,
que estabelece que certos crimes são da competência do Supremo Tribunal
Federal, do Superior Tribunal de Justiça, dos Tribunais Regionais Federais, dos
Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, relativamente às pessoas
que devam responder perante eles por crimes comuns e de responsabilidade.

Competência em razão da fase do processo: é aquela que se refere à fase


processual em que o processo se encontra. A competência em razão da fase do
processo pode ser determinada pela Lei ou pelo juiz, no caso de competência
delegada.

A competência é um elemento essencial do processo penal, pois determina qual


órgão jurisdicional deve julgar o processo. A competência é determinada pela Lei,
mas o juiz pode, excepcionalmente, declinar da competência quando entender que
não é o órgão competente para julgar o processo.

Competência da Justiça Federal:

A competência criminal da Justiça Federal é definida pelo artigo 109 da Constituição


Federal, que estabelece uma série de hipóteses em que os juízes federais são
competentes para processar e julgar crimes.

A análise pormenorizada do referido artigo permite identificar as seguintes


categorias de competência criminal da Justiça Federal:

Competência em razão da matéria: a Justiça Federal é competente para processar


e julgar os seguintes crimes:
Crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços
ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas,
excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da
Justiça Eleitoral;

Crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a


execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou
reciprocamente;

Crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o
sistema financeiro e a ordem econômico-financeira;
Crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da
Justiça Militar;

Crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro;

Causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo.

Competência em razão da pessoa do réu: a Justiça Federal é competente para


processar e julgar crimes praticados por:

Agentes públicos federais, no exercício de suas funções;

Agentes públicos estaduais ou municipais, nos crimes praticados contra bens,


serviços ou interesse da União;

Estrangeiros, nos crimes praticados no Brasil.

Competência em razão da coisa: a Justiça Federal é competente para processar e


julgar crimes praticados contra:

Bens, serviços ou interesses da União;


Bens, serviços ou interesses de organismos internacionais.
Competência em razão do lugar: a Justiça Federal é competente para processar e
julgar crimes praticados:

Em território federal;

Em águas jurisdicionais brasileiras;

Em aeronaves ou navios brasileiros, ainda que em alto-mar ou fora da jurisdição de


qualquer Estado;

Em aeronaves ou navios estrangeiros, quando o crime afetar bens, serviços ou


interesse da União.

Além dessas categorias, o artigo 109 da Constituição Federal também estabelece


algumas regras de competência territorial para a Justiça Federal.

Em geral, a competência territorial da Justiça Federal é determinada pelo lugar em


que o crime foi praticado. No caso de tentativa, a competência será determinada
pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

No entanto, o artigo 109 da Constituição Federal estabelece algumas exceções a


essa regra geral. Por exemplo, as causas em que a União for autora serão aforadas
na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte.

A competência criminal da Justiça Federal é de grande importância para a proteção


dos interesses da União e do Estado brasileiro. Por meio dessa competência, a
Justiça Federal é responsável por julgar crimes que afetam a soberania, a
integridade territorial e o patrimônio nacional.

A seguir, são apresentadas algumas considerações sobre a competência criminal da


Justiça Federal:

A competência criminal da Justiça Federal é ampla e abrange uma variedade de


crimes.
A competência criminal da Justiça Federal é exclusiva, ou seja, não pode ser
exercida por outros órgãos jurisdicionais.

A competência criminal da Justiça Federal é de natureza constitucional, ou seja, só


pode ser alterada por emenda constitucional.

A competência criminal da Justiça Federal é um importante instrumento de proteção


do Estado brasileiro e dos interesses da União.

Competência em casos específicos:

A competência para julgar os crimes contra a CEF, Caixas lotéricas, correios, OAB,
banco do Brasil, bens tombados e consulado estrangeiro é da Justiça Federal, nos
termos do artigo 109, inciso IV, da Constituição Federal.

O inciso IV do artigo 109 da Constituição Federal estabelece que a Justiça Federal é


competente para processar e julgar os crimes praticados em detrimento de bens,
serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas
públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar
e da Justiça Eleitoral.

Assim, os crimes contra a CEF, Caixas lotéricas, correios, OAB, banco do Brasil,
bens tombados e consulado estrangeiro, quando praticados em detrimento desses
bens, serviços ou interesses, são da competência da Justiça Federal.

Crimes contra a Caixa Econômica Federal: A CEF é uma empresa pública


federal, sendo assim, os crimes praticados contra ela são da competência da
Justiça Federal. Exemplos de crimes contra a CEF são: furto, roubo, extorsão,
estelionato, apropriação indébita, lavagem de dinheiro, etc.
Casas lotéricas: As caixas lotéricas são consideradas como agências bancárias da
Caixa Econômica Federal, sendo assim, os crimes praticados contra elas são da
competência da Justiça Federal. Exemplos de crimes contra caixas lotéricas são:
furto, roubo, extorsão, estelionato, apropriação indébita, lavagem de dinheiro, etc.

Correios: Os Correios são uma empresa pública federal, sendo assim, os crimes
praticados contra eles são da competência da Justiça Federal. Exemplos de crimes
contra os Correios são: furto, roubo, extorsão, estelionato, apropriação indébita,
lavagem de dinheiro, etc.

OAB: A OAB é uma autarquia federal, sendo assim, os crimes praticados contra ela
são da competência da Justiça Federal. Exemplos de crimes contra a OAB são:
atentado contra a honra, desacato, ameaça, calúnia, injúria, etc.

Banco do Brasil: O Banco do Brasil é um banco público federal, sendo assim, os


crimes praticados contra ele são da competência da Justiça Federal. Exemplos de
crimes contra o Banco do Brasil são: furto, roubo, extorsão, estelionato, apropriação
indébita, lavagem de dinheiro, etc.

Bens tombados: Os bens tombados são considerados como bens de interesse da


União, sendo assim, os crimes praticados contra eles são da competência da
Justiça Federal. Exemplos de crimes contra bens tombados são: depredação,
destruição, incêndio, etc.

Consulado estrangeiro: Os consulados estrangeiros são considerados como


representações do Estado estrangeiro no Brasil, sendo assim, os crimes praticados
contra eles são da competência da Justiça Federal. Exemplos de crimes contra
consulados estrangeiros são: atentado contra a honra, desacato, ameaça, calúnia,
injúria, etc.

Cabe ressaltar que a competência da Justiça Federal para julgar esses crimes é
absoluta, ou seja, não pode ser afastada por acordo entre as partes.
Falsificação de moeda: A competência para julgar o crime de falsificação de
moeda é da Justiça Federal, exceto se a falsificação for grosseira, incapaz de
enganar o homem comum, nesse caso, o crime será de estelionato, de competência
da Justiça Estadual.

Crimes contra o meio ambiente: A competência para julgar os crimes contra o


meio ambiente é da Justiça Estadual, exceto nos casos em que a infração penal:

Atinja bens, serviços ou interesses da União, de suas autarquias ou empresas


públicas;

Seja praticada em unidade de conservação federal;

Tenha um impacto transnacional;

Seja praticada em águas jurisdicionais brasileiras.

Em outras palavras, a Justiça Federal é competente para julgar os crimes contra o


meio ambiente quando esses crimes afetem bens, serviços ou interesses da União,
ou quando tenham um impacto significativo no meio ambiente.

Crimes contra a floresta amazônica: A competência para julgar os crimes contra a


floresta amazônica é da Justiça Estadual, exceto nos casos em que a infração penal
for praticada em unidade de conservação federal ou em águas jurisdicionais
brasileiras.

Em outras palavras, a Justiça Federal é competente para julgar os crimes contra a


floresta amazônica quando esses crimes afetem bens, serviços ou interesses da
União, ou quando tenham um impacto significativo no meio ambiente.

Por exemplo, o desmatamento de uma área de floresta amazônica que não seja
uma unidade de conservação federal será de competência da Justiça Estadual. No
entanto, o desmatamento de uma área de floresta amazônica que seja uma unidade
de conservação federal será de competência da Justiça Federal.
É importante ressaltar que a competência para julgar os crimes contra a floresta
amazônica é determinada pelo caso concreto. Em alguns casos, pode ser difícil
determinar qual é a competência competente. Nesses casos, é recomendável
consultar um advogado especializado em direito ambiental.

Crimes contra a fé pública: A competência para julgar os crimes contra a fé


pública é da Justiça Estadual, exceto nos casos em que a infração penal:

Atinja bens, serviços ou interesses da União, de suas autarquias ou empresas


públicas;

Seja praticada em unidade de conservação federal;

Tenha um impacto transnacional;

Seja praticada em águas jurisdicionais brasileiras.

Em outras palavras, a Justiça Federal é competente para julgar os crimes contra a


fé pública quando esses crimes afetem bens, serviços ou interesses da União, ou
quando tenham um impacto significativo no meio ambiente.

Por exemplo, o crime de falsificação de documento público praticado por um


particular, em razão de uma falsificação de documento público, em um comércio
local, será de competência da Justiça Estadual.

No entanto, o crime de falsificação de moeda, que é um bem da União, será de


competência da Justiça Federal, como visto anteriormente.

Contravenções penais: A competência para julgar contravenções penais é da


Justiça Estadual, em regra.

As contravenções penais são infrações penais de menor potencial ofensivo, que são
sancionadas com penas de prisão simples de até 3 meses ou multa.
As contravenções penais são julgadas pelos Juizados Especiais Criminais
(JECRIM), que são órgãos do Poder Judiciário com competência para processar e
julgar infrações penais de menor potencial ofensivo.

O julgamento de uma contravenção penal pelo JECRIM é realizado em uma única


audiência, na qual o acusado é ouvido, as testemunhas são ouvidas e a defesa
apresenta suas alegações.

A sentença do JECRIM é proferida no final da audiência, e pode ser de absolvição,


de condenação ou de suspensão condicional do processo.

Portanto, a competência para julgar contravenções penais é da Justiça Estadual,


que é exercida pelos Juizados Especiais Criminais.

Tráfico internacional de drogas: A competência para julgar o crime de tráfico


internacional de drogas é da Justiça Federal. Isso ocorre porque o crime de tráfico
internacional de drogas é considerado um crime contra a ordem política e social,
que afeta a soberania nacional.

O crime de tráfico internacional de drogas é definido como a importação,


exportação, reexportação, transporte, compra, venda, distribuição, fabricação,
cultivo ou qualquer outra forma de tráfico de drogas, substâncias entorpecentes ou
precursores, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar.

A competência da Justiça Federal para julgar o crime de tráfico internacional de


drogas é prevista no artigo 109, inciso V, da Constituição Federal. Esse artigo
estabelece que a Justiça Federal é competente para processar e julgar os crimes
"contra a ordem política e social", que incluem o crime de tráfico internacional de
drogas.
Portanto, o crime de tráfico internacional de drogas deve ser julgado pela Justiça
Federal, independentemente do local em que o crime tenha sido praticado ou da
nacionalidade dos envolvidos.

Pedofilia pela internet: O crime de pedofilia pela internet, conforme estabelecido


nos artigos 241 e 241-A do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), ocorre no
momento em que imagens de pornografia infantil são publicadas na internet. A
competência territorial para julgar esse crime é determinada pelo local de onde as
imagens foram disponibilizadas, independentemente da localização do provedor de
acesso à internet.

Em relação à competência judicial, a Constituição de 1988, no artigo 109, V,


estabelece que os juízes federais são responsáveis por processar e julgar crimes
previstos em tratados internacionais quando a execução do crime começou no
Brasil e o resultado deveria ocorrer no exterior, ou vice-versa. Como o Brasil é
signatário da Convenção sobre os Direitos da Criança e do protocolo relacionado à
venda de crianças, prostituição infantil e pornografia infantil, a competência da
Justiça Federal se aplica quando essas condições são atendidas.

No entanto, se não houver evidência de que o acesso ao material de pornografia


infantil tenha ultrapassado as fronteiras nacionais e tenha se limitado ao território
brasileiro, a competência recai sobre a Justiça Estadual.

Crimes a bordo de navios e aeronaves: A Justiça Federal é competente para


julgar crimes praticados a bordo de navios e aeronaves, exceto quando o crime for
de natureza militar. A competência é absoluta, ou seja, não pode ser afastada por
qualquer outro juízo.

Para determinar a competência, é preciso considerar o local do crime, a


nacionalidade da vítima ou do autor do crime e a natureza do crime.

Alguns exemplos de crimes que podem ser julgados pela Justiça Federal a bordo de
navios e aeronaves são: homicídio, lesão corporal, estupro, roubo, tráfico de drogas,
terrorismo e pirataria.
Crimes contra índios: Em regra, a competência para julgar crimes contra índios é
da Justiça Comum Estadual. No entanto, a Justiça Federal é competente nos casos
em que o crime envolva disputa sobre direitos indígenas.

Alguns exemplos de crimes que podem ser julgados pela Justiça Federal como
crimes contra índios são:

● Destruições de bens indígenas;

● Exploração ilegal de recursos naturais em terras indígenas;

● Discriminação racial contra índios;

● Violência sexual contra índias.

A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem sido criticada por alguns
autores, que argumentam que ela não atende aos interesses dos índios, que são
uma população vulnerável e que precisa de uma proteção especial do Estado.

Conexão em entre crimes federais e estaduais: Em casos de conexão entre crimes


de competência da Justiça Federal e da Justiça Comum Estadual, prevalece a
competência da Justiça Federal. Essa regra está prevista na Súmula 122 do
Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A conexão ocorre quando dois ou mais crimes são praticados por uma mesma
pessoa, em circunstâncias de tempo, lugar, modo de execução ou de parentesco,
ou que, por qualquer outro motivo, se acham obrigatoriamente ligados entre si.

No caso de conexão entre crimes de competência federal e estadual, a competência


da Justiça Federal é absoluta, ou seja, não pode ser afastada por qualquer outro
juízo, inclusive pela Justiça Estadual.

Isso ocorre porque a conexão entre crimes de competência federal e estadual


implica na necessidade de um julgamento unificado, que seja realizado pela Justiça
Federal.
O objetivo do julgamento unificado é garantir a efetividade da persecução penal,
evitando que os acusados sejam julgados por juízos diferentes, o que poderia gerar
decisões contraditórias.

Crimes eleitorais e crimes comuns: os crimes eleitorais são de competência da


Justiça Eleitoral, enquanto os crimes comuns são de competência da Justiça
Estadual. No entanto, se os crimes eleitorais forem praticados em conexão com
crimes comuns, a competência será da Justiça Eleitoral.

Por exemplo: a competência da Justiça Federal para julgar crimes em casos de


conexão em casos de crimes federais e estaduais é um importante garantia da
efetividade da persecução penal. Ela evita que os acusados sejam julgados por
juízos diferentes, o que poderia gerar decisões contraditórias.

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