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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ – UESC

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO – DCIE

Curso: Filosofia
Discente: Brenda Pereira dos Santos

Reconhecimento da Educação e do educador em um sentido emancipatório

Quando se fala em Educação e sobre o papel do educador é comum pensar a respeito de ser
um processo padronizado, onde a educação é colocada no local em que apenas faz o caminho
para o mercado de trabalho através da aprendizagem dos conteúdos selecionados no currículo
da escola, e o professor como o indivíduo que vai passar essas lições, negando suas
individualidades e visto como mais uma peça da engrenagem do sistema. Deste modo, não é
discutido com frequência a dimensão que a educação abrange, se já não é dito que ela vai
além dos conteúdos e que está presente em toda nossa vida, muitos menos é discorrido sobre
seu sentido emancipatório, e consequentemente o reconhecimento também do professor nesse
processo.

Essa ideia de uma Educação tecnicista onde o aluno entra na aula absorve o conteúdo e volta
para casa sem nenhum impacto e transformação, é extremamente perigosa para a sociedade,
pois está ocorrendo a formação de pessoas robóticas, sem noção de quem são e de qual
contexto fazem parte. É necessário ter a discussão e a prática de que a educação é de suma
importância para o ser humano de forma individual e também coletiva, já que, ela é também um
ato político onde se faz capaz transformar realidades. Por meio dela é possível emancipar uma
pessoa, fazendo-a refletir de onde veio, onde está e quem é, uma vez que, um indivíduo que
se torna consciente da realidade em que está inserido passa a ter mais controle sobre sua vida,
suas atitudes e decisões, e assim podendo lutar, resistir e reivindicar seus direitos. A partir do
momento que há essa transformação individual ela de torna mais sensível para observar
pessoas que estão na mesma situação e se solidarizar construindo uma sociedade mais justa e
coletiva.

É preciso reconhecer o educador também nesse processo emancipatório, dado que, com tanta
alienação e empenho para que a educação seja penas para o mercado de trabalho, é preciso
que exista pessoas que possam fazer esse papel de mediador para que alcance o aluno e ele
possa construir seu próprio senso crítico. Sendo assim se libertaando da ignorância, mas não
somente a falta de alfabetização, mas como ser participante ativo da comunidade e com
controle de si. Emancipando o sujeito frente as condições históricas, econômicas e sociais, ele

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