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2. A teoria da denotação
A teoria, sintetizada ao máximo, nos diz que expressões denotativas, como “o
atual presidente do Brasil”, não tem sentido em si mesmas, mas somente como partes
de uma proposição. Esta afirmação poderá parecer trivial, mas ela está se contrapondo
diretamente, por exemplo, à teoria meinongiana de que expressões denotativas como
“o quadrado redondo” têm significado em si mesmas.
A variável, por exemplo, P(x), onde x é a variável, será tomada como primitiva,
isto é, sem definição.
(2) De acordo com o terceiro excluído, frases denotativas, como “o atual rei do
França é careca”, deve ser falsa ou verdadeira, sem uma terceira opção. Mas se
fizermos uma lista de todas as coisas que são carecas e outra das que não são
carecas, o rei não estará presente em nenhuma delas.
(3) Ser sujeito de uma proposição, prima facie, parece implicar existência. Mas
podemos afirmar que um sujeito de uma proposição é não existência. O que
implicaria a contradição de se estar afirmando a existênciae a não existência.