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Prostatite
Pode ser causada por uma série de microrganismos, geralmente os mesmos que causam as
infecções urinárias. A bactéria mais frequentemente encontrada em prostatites infecciosas é a
Escherichia coli (80%) que é também encontrada em infecções do aparelho urinário.
Uma vez na próstata, as bactérias reproduzem-se e estimulam a resposta inflamatória. Se não for
tratada, esta infecção pode converter-se num abcesso prostático.
2.1.2. Classificação
De acordo com tipo e evolução do quadro clínico, as prostatites podem ser distinguidas em:
Na prostatite crónica, os sintomas são mais subtis, alguns pacientes são assintomáticos e
apresentam apenas bacteriúria. Quando presentes, os sintomas apresentam-se em graus
variáveis com:
Os pacientes vêm também com uma história de infecções do trato urinário recorrentes,
intercaladas com períodos assintomáticos.
2.1.4. Complicações
Abcesso prostático
2.1.5. Diagnóstico
Anamnese:
Exame físico:
Deve ser limitada a palpação da próstata na fase aguda da prostatite a fim de não
intensificar os sintomas e sobre o risco de provocar uma bacteremia.
Exames especializados úteis, embora não disponíveis ao nível do TMG, são a Urocultura e
cultura do corrimento uretral com antibiograma, pois podem revelar a presença de
bactérias e orientar na escolha do antibiótico.
A prostatite deve ser diferenciada de outras causas de sinais e sintomas de irritação vesical e de
descarga uretral. As principais são as seguintes:
2.1.7. Conduta:
Medidas gerais:
o Repouso;
Critérios de referência:
A HPB é uma condição benigna, caracterizada pelo aumento gradual do tamanho da próstata.
Acomete geralmente homens com mais de 40 anos e a sua prevalência aumenta com a idade em
todas as populações do sexo masculino. Estima-se que todos os homens desenvolverão HPB se
viverem muito tempo.
2.2.2. Etiologia
Os sinais e sintomas da HPB resultam principalmente da retenção urinária (descritos na aula 2).
Também podem ser causados por irritação secundária da bexiga. O paciente queixa-se de:
Hesitação;
Alterações no jacto urinário: jacto fino (redução do calibre), fraca projecção do jacto
(paciente molha os pés), gotejo final.
Polaquiúria e nictúria
Urgência urinária
Incontinência urinária paradoxal, é rara, mas pode estar presente nos casos avançados
2.2.4. Complicações
2.2.5. Diagnóstico
O diagnóstico da hiperplasia prostática benigna (HPB) muitas vezes pode ser sugerido somente
com base nos sintomas apresentados pelo paciente.
Anamnese:
Uma anamnese bem direcionada é fundamental. Deve-se prestar especial atenção aos
seguintes pontos:
o Idade do paciente;
Exame físico:
O toque rectal é o exame de ouro para o diagnóstico desta condição. Esta técnica foi
descrita na aula 3, desta disciplina.
Os casos suspeitos devem ser referidos para beneficiarem de exames especializados (ex:
ecografia, medição do PSA).
O TMG deve recomendar que o doente beba no mínimo 3 litros de água por dia e que tenha
uma higiene pessoal adequada, de maneira a evitar a infecção urinária.
Todos os casos suspeitos ou confirmados, devem ser referidos para beneficiar de exames
especializados e de seguimento por um especialista, pois o seu tratamento é cirúrgico.