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Sistema de Avaliação de Desempenho
Introdução ................................................................................................................................ 2
Pergunta 1 ................................................................................................................................ 3
Pergunta 2 ................................................................................................................................ 4
Pergunta 3 ................................................................................................................................ 7
Pergunta 4 .............................................................................................................................. 15
Conclusão ............................................................................................................................... 17
Referências Bibliográficas ....................................................................................................... 18
Webgrafia ............................................................................................................................... 18
Anexos .................................................................................................................................... 19
Anexo 1............................................................................................................................... 20
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Introdução
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Pergunta 1
3
Pergunta 2
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A vertente escolhida para avaliar os comportamentos são as escalas ancoradas em
comportamentos.
As escalas ancoradas em comportamentos são constituídas por dimensões que
descrevem um determinado comportamento e por uma escala vertical que descreve os vários
níveis de desempenho relativamente a cada uma das dimensões (Caetano & Vala, Gestão de
Recursos Humanos - contextos, processos e técnicas, 2007). Segundo estes autores, as
descrições de cada comportamento são como uma âncora em que o avaliador deverá escolher
aquela que mais se adequa ao desempenho do avaliado. É, portanto, solicitado aos avaliadores
que adequem o comportamento do avaliado à escala definida, concretizando, deste modo, a
avaliação deste.
Uma vez que cada dimensão está quantificada permite aos avaliadores comparar os
avaliados e, desta forma, dar feedback personalizado. Este método torna-se ainda mais
vantajoso pelo facto dos avaliadores participarem no processo de elaboração e, por este
motivo, ficarem mais sensibilizados a possíveis erros de cotação que possam cometer (Caetano
& Vala, Gestão de Recursos Humanos - contextos, processos e técnicas, 2007).
Primeiramente, é essencial desenvolver ou adaptar uma técnica de recolha de
informação, que, neste caso, será a entrevista de situações comportamentais. A finalidade
desta entrevista consiste na identificação das competências que conduzem ao bom
desempenho dos colaboradores na função (Moura, 2000). Como tal, estas entrevistas serão
dirigidas à chefia direta e aos assistentes administrativos e terão como base questões, tais
como:
Qual o contributo desta função para o sucesso organizacional?
Quais as competências que considera imperativas no bom desempenho desta função?
Quais as principais responsabilidades inerentes a esta função?
O que considera fundamental para o desempenho exemplar desta função?
Descreva-me a sua rotina no exercício desta função? (Questão a aplicar apenas aos assistentes
administrativos).
A partir desta entrevista determina-se uma amostra de competências que permite
diferenciar as competências que compõe o desempenho de colaboradores de alto rendimento
com o de colaboradores de baixo rendimento. Neste sentido, seria possível na avaliação de
desempenho dos colaboradores da Row Engineering distinguir desempenho superior,
adequado ou inadequado e avaliá-lo consoante a escala predefinida.
Desta forma, é possível definir um padrão de comportamentos desejáveis que
possibilite compreender o contributo destes no alcance dos objetivos organizacionais e ainda
construir um sistema de avaliação de desempenho integrado.
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No final deste procedimento, reúnem-se então os principais critérios para construção
do padrão comportamental dos assistentes administrativos que, posteriormente, é dado a
conhecer à chefia da Row Engineering que decidirá a sua aprovação.
Após o aval da chefia, define-se o método de avaliação. Neste caso, o método
proposto é o da avaliação 360 graus. A avaliação é feita por aqueles que, de alguma forma,
mantêm contacto com o avaliado: chefia direta, subordinados (pessoal técnico e escriturários),
gestores de projeto e gestores de contrato, e ainda o próprio (Gomes et al., 2008).
A avaliação 360 graus, também é denominada de “feedback 360”, dado que é um
método de avaliação de pessoas que se baseia na ampla participação de todos os integrantes
da equipa (Pereira, 2010).
A avaliação de desempenho de 360 graus é, atualmente, considerada, a forma mais
correta e diferenciada de avaliar o potencial e o desempenho de cada colaborador de uma
organização(Pereira,2010).
Por conseguinte, através deste método avaliativo consegue-se identificar os elos fortes
e fracos de uma equipa de trabalho, devido ao cruzamento das inúmeras avaliações
elaboradas sobre um indivíduo. Isto possibilita desmitificar algumas incongruências, dado que
um profissional pode parecer muito competente aos olhos do seu superior mas, os seus
subordinados, que laboram diariamente com este, podem não partilhar a mesma opinião.
Os resultados são confidenciais, ou seja, a pessoa que os recebe não sabe quem a
avaliou. A garantia de anonimato é uma maneira de evitar que os subordinados fiquem com
medo de agir com sinceridade e a confidencialidade em torno dos resultados poupa o avaliado
de eventuais constrangimentos e desacordos (Pereira, 2010).
Graças ao feedback recebido, o colaborador pode guiar melhor o seu próprio
desenvolvimento, perceber em quais pontos pode e deve melhorar e ainda os que deve
anular, correspondendo, assim, às expectativas da empresa (Pereira, 2010).
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Pergunta 3
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no alcance de uma avaliação precisa de desempenho, pois beneficia com a melhoria de
desempenho destes (Gomes et al., 2008).
- Autoavaliação
A autoavaliação permite que o avaliado demonstre a consciência que possui sobre
aquilo que faz e o que poderia ter feito, ou seja, permite-lhe identificar as suas
fraquezas e os seus pontos fortes e potencialidades. O facto de este ter um papel
participativo na sua avaliação aumenta ainda a sua motivação (Gomes et al., 2008).
A avaliação de desempenho será realizada uma vez por ano, mais precisamente em
novembro e dezembro, e terá a duração de um mês e meio. Este foi o período
escolhido devido ao facto de o objetivo organizacional se referir ao ano de 2013, logo
os colaboradores deverão ser avaliados anteriormente de modo a assegurar um
feedback eficaz ao longo desse ano, que reforce os comportamentos positivos e altere
os comportamentos indesejados.
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uniformidade nos critérios a aplicar na avaliação e, com esse intuito, criou-se a seguinte escala
de avaliação:
Excelente (A) - Quando o avaliado excedeu os objetivos fixados;
Muito bom (B) - Se o avaliado excedeu a maioria dos objetivos, mas não todos;
Satisfatório (C) - Quando os objetivos foram todos atingidos;
Medíocre (D) - Se o avaliado não conseguiu cumprir alguns objetivos.
O facto de a escala possuir três menções positivas e apenas uma negativa prende-se
com o facto de o pretendido ser gerir o desempenho e não apenas avaliar o desempenho, ou
seja, o facto de promover a melhoria contínua faz com que não haja interesse em classificar o
quão mau é o desempenho mas sim, em que ponto de situação se situa o desempenho
positivo dos avaliados, de modo a desenvolvê-lo continuamente e a alcançar o nível mais
elevado de desempenho (Gomes et al., 2008).
As formas de recolha de informação para este processo seriam a entrevista e o
inquérito.
A primeira está aplicada à chefia e aos assistentes administrativos, possibilitando a
modelação dos critérios de avaliação ao identificar os requisitos necessários para o cargo de
assistente administrativo; o segundo, tido como a aplicação prática do anterior, será a forma
de implementar a avaliação de desempenho, fornecendo uma recolha de informação mais
concisa e objetiva ao ser suportada pela informação das entrevistas e padronizando os
critérios a avaliar.
Os intervenientes neste método de medição e gestão de desempenho seriam:
A chefia, para a entrevista de situações comportamentais para identificação das
competências que conduzem ao bom desempenho dos colaboradores na função de
assistente administrativo e, posterior, avaliação;
Os assistentes administrativos (autoavaliação), também para a recolha de
informação sobre a sua função e respetivo desempenho, participando ainda na sua
avaliação;
Os subordinados, com a objetivo de avaliar o desempenho do colaborador em causa;
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Os gestores de projetos e os gestores de contratos, devido ao facto de ser a estes que
os assistentes administrativos divulgam a informação.
O inquérito realizado encontra-se dividido em duas partes, sendo elas os
comportamentos orientados para a atitude do colaborador e os orientados para a função. Em
ambas as partes encontram-se definidas 17 dimensões, cuja importância da avaliação das
mesmas é fundamental para o processo de avaliação de desempenho dos assistentes
administrativos.
De seguida encontra-se apresentado o inquérito, ao qual os intervenientes terão de
responder para avaliar o desempenho dos assistentes administrativos.
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Row Engineering
Avaliação de Desempenho
Nome do colaborador:
Departamento/Secção:
Função:
Escala
Muito
Excelente Satisfatório Medíocre
Bom
(A) (C) (D)
(B)
Dimensões
Assiduidade
Pontualidade
Contribui para um ambiente
favorável na organização
Atitude
Resolve Conflitos em que está
incluído
Ultrapassa obstáculos que
surgem
Tem conhecimento de todas as
atividades, tarefas e
procedimentos inerentes à sua
função
Considera que as cumpre
Realiza as suas tarefas de
forma completa, precisa e
criteriosa atendendo aos
Desempenho da função
padrões de qualidade e
produtividade esperados
Utiliza conhecimento
aprofundado sobre funções,
atividades, pessoal e
organizações
Prepara gráficos e relatórios
que refletem o desempenho
global das operações
Analisa e avalia dados
Função relacionados com os custos
Define os requisitos de espaços
e equipamentos para a
realização de projetos
Coordena atividades com os
vários departamentos
Conduz entrevistas iniciais
informando os candidatos
sobre a informação geral da
empresa
Coordena o acolhimento e
integração de novos
colaboradores
Recolhe materiais para uso no
processo
Organiza a visita às instalações
da empresa
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Após realizados os inquéritos, pelos intervenientes inerentes ao processo, os
consultores procedem ao cruzamento dos dados dos mesmos, realizando o somatório da
pontuação atribuída a cada assistente administrativo na totalidade de inquéritos.
Suponhamos que os intervenientes da avaliação, ou seja, o administrador, os
subordinados, o assistente administrativo em avaliação, os gestores de projetos e os gestores
de contrato, perfazem um total de 30 indivíduos, logo cada avaliado terá 30 inquéritos a si
indexados, que correspondem a 30 avaliações. Como tal, cabe aos consultores a análise dessas
mesmas avaliações e a junção dos dados nelas presentes, que representarão a avaliação final.
Tendo em conta esta suposição e, partindo da pontuação estabelecida anteriormente
(A (Excelente) - 4 pontos; B (Muito bom) - 3 pontos; C (Satisfatório) - 2 pontos e D (Medíocre) -
1 ponto), segundo as 17 dimensões em avaliação que constam no inquérito a pontuação
máxima que um avaliado pode atingir é de 68 pontos (17 dimensões x 4 pontos = 68 pontos) e
a mínima é de 17 pontos (17 dimensões x 1 ponto = 17 pontos).
Neste sentido, dado que são 30 indivíduos que participam no processo de avaliação, a
pontuação máxima que um assistente administrativo pode alcançar é de 2040 pontos (68
pontos máximos numa avaliação x 30 avaliações = 2040 pontos) e a mínima é de 510 (17
pontos mínimos numa avaliação x 30 avaliações = 510 pontos).
Depois de apurados estes resultados, e com base neles, os consultores realizaram uma
grelha de avaliação final, que é composta por intervalos de pontos, nos quais o extremo
máximo é de 2040 pontos e o mínimo é de 510 pontos. Nesta grelha os consultores deverão
assinalar qual o nível da escala no qual o assistente administrativo se encontra e especificar a
pontuação atingida.
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Row Engineering
Nome do colaborador:
Departamento/Secção:
Função:
Excelente (A)
1721 pontos - 2040 pontos
Satisfatório (C)
921 pontos - 1290 pontos
Medíocre (D)
510 pontos - 920 pontos
Pontuação do colaborador:
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Row Engineering
Calendarização
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Pergunta 4
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Uma constante preocupação com os meios pode dispersar a atenção do que é essencial para o
sucesso da empresa, os fins a atingir.
Em relação à avaliação 360 graus, é administrativamente complexa para combinar
todas as avaliações; o feedback pode intimidar e provocar ressentimentos no avaliado se este
não for bem preparado ou não tiver recetivo para este tipo de avaliação ampla e envolvente
(Chiavenato, 2004). Fatores como a falta de clareza no feedback ou a existência de
divergências entre as diversas avaliações a que o colaborador está sujeito promovem a perda
de confiança no processo. De facto, este problema é bastante complexo na medida em que,
mesmo quando os avaliados se manifestam favoráveis ao sistema de avaliação e desejam que
os resultados sejam conhecidos, podem reagir negativamente se as opiniões dos avaliadores
são injustas (Gomes et al., 2008).
A continuidade de situações deste género aumenta o desagrado e as reações adversas
tendem a indicar o fracasso do modelo de feedback e avaliação 360 graus. Não menos
importante é a questão da colisão de culturas, no qual pessoas oriundas de culturas com forte
distância hierárquica tendem a sentir desconforto perante este modelo de avaliação (Gomes
et al., 2008).
A subjetividade inerente à avaliação é também um ponto a prestar atenção, podendo
envolver avaliações diferentes e conflituosas sobre diferentes pontos de vista (Chiavenato,
2004). No entanto, a avaliação 360 graus procura eliminar parte da subjetividade ao aumentar
o número de avaliadores e a própria política de heteroavaliação entre todos os elementos.
Contudo, todo o processo de avaliação 360 graus carece ainda de medição da eficácia (Gomes
et al., 2008).
As possibilidades de melhoria do modelo passa por consciencializar os colaboradores
da empresa e, novamente, evoca-se a flexibilização da calendarização para a implementação
ser efetuada de forma controlada e prevenir o aparecimento de problemas associados às
questões apresentadas. Neste sentido, a organização deve promover formações e
acompanhamento que, bem aplicados, constituem ferramentas de grande utilidade na
preparação dos colaboradores para receber o projeto em mão.
A sensibilização dos colaboradores é assim um processo de extrema importância para
o modelo, não só porque engloba uma fase de familiarização com o conceito, mas também
porque permite recolher de antemão opiniões junto dos colaboradores. A criação de uma
política de seriedade logo à partida é essencial para evitar complicações à volta das possíveis
injustiças e picardias entre elementos avaliadores e avaliados. Dito isto, a solução mais
adequada ao modelo pode passar precisamente pelo feedback, quando bem utilizado,
trabalhando no sentido de melhorar continuamente.
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Conclusão
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Referências Bibliográficas
Caetano, A., & Vala, J. (2007). Gestão de Recursos Humanos - contextos, processos e técnicas
(3ª ed.). Lisboa: RH Editora.
Ceitil, M. (2007). Gestão e Desenvolvimento de Competências (1ª ed.). Lisboa: Edições Sílabo.
Chiavenato, I. (2004). Recursos Humanos - O Capital Humano das Organizações (8ª ed.). São
Paulo: Atlas.
Gomes, J. F., Cunha, M. P., Rego, A., Campos e Cunha, R., Cabral-Cardoso, C., & Marques, C. A.
(2008). Manual de Gestão de Pessoas e do Capital Humano (1ª ed.). Lisboa: Edições Sílabo.
Webgrafia
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Anexos
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Anexo 1
Motivação;
Traços;
Auto-conceito;
Conhecimento.
Exemplo:
Espírito inovador
Apresentação de novas
metodologias de ação Inovação
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