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II Semestre
Discentes:
Atália Manuela C.Nuvunga
Jéssica A. Nhatumbo
Nelsa kenza J. Constantino
Tema: Resumo da Ficha
Marracuene, 2023
Subsistema da Aplicação de Recursos Humanos
O subsistema de aplicação de recursos humanos visa otimizar o uso da força de trabalho para atingir
os objetivos organizacionais. Suas funções incluem integrar novos membros, avaliar desempenho,
coordenar movimentações de pessoal e promover o desenvolvimento na carreira, contribuindo para
a produtividade e metas estratégicas da empresa.
A análise da socialização organizacional destaca a integração de novos membros na cultura da
empresa, onde são orientados a se comportar de acordo com suas expectativas. Esse processo
envolve a renúncia parcial da liberdade do novo empregado, alinhando-se a horários, atividades e
normas internas. A socialização visa adaptar o comportamento do indivíduo à cultura organizacional,
representada por normas informais que guiam as ações para alcançar os objetivos. A cultura,
percebida através de efeitos comportamentais, consiste em hábitos, crenças, valores e atitudes
compartilhados pelos membros da organização.
O contrato individual de trabalho pode ser a termo certo ou indeterminado. O primeiro é usado para
atividades não permanentes, com duração máxima de três anos, incluindo renovações, e é aplicado
em situações específicas como substituição, aumento temporário de atividade ou atividades
sazonais. O contrato a termo incerto ou indeterminado é celebrado para substituição temporária
sem prazo definido, realização de atividades sazonais, trabalhos específicos de construção civil, e
projetos não planejados na atividade anual da empresa. O contrato indeterminado pode ser
rescindido pelo empregador com aviso prévio, variando de 7 a 60 dias, dependendo da duração do
contrato. O período experimental é obrigatório para contratos a termo incerto ou indeterminado,
com duração de 90 a 240 dias, dependendo da complexidade das funções.
Nomeação
A avaliação de desempenho nas organizações pode ser realizada por diversas fontes, incluindo o
chefe imediato, autoavaliação, colegas, subordinados, avaliação a 360 graus e comissões de
avaliação. O chefe imediato é frequentemente considerado a fonte principal, pois se acredita que
tem a posição legítima para avaliar e orientar o desempenho dos colaboradores, proporcionando
feedback construtivo.
A autoavaliação permite que o trabalhador avalie seu próprio desempenho, sendo considerada
legítima devido ao conhecimento interno da função.
A avaliação pelos colegas se baseia na interação direta e estabilidade, enquanto a avaliação pelos
subordinados pode ser distorcida pelo medo de represálias.
A avaliação a 360 graus envolve feedback de superiores, colegas, subordinados, clientes e do próprio
avaliado.
A comissão de avaliação é um processo coletivo conduzido por um grupo designado para essa
finalidade.
O método de listagem, ou checklist, consiste em uma lista de afirmações descritivas que descrevem
comportamentos dos colaboradores no trabalho. O avaliador assinala os traços identificados,
atribuindo pontos positivos ou negativos. As qualidades não avaliadas são excluídas do cálculo,
proporcionando uma avaliação baseada em critérios específicos.
O método da escala forçada envolve avaliar o desempenho através de frases descritivas com
alternativas de tipos de desempenho, proporcionando resultados confiáveis e isentos de influências
subjetivas. No entanto, sua complexidade na elaboração e dificuldade no feedback são desafios
associados.
O método de escalas ancoradas
O método dos incidentes críticos envolve o avaliador registrando desempenhos muito bons ou muito
fracos do avaliado ao longo do período de avaliação. Esse método requer observação contínua dos
comportamentos que impactam o desempenho. Apesar de fornecer uma base específica para
avaliação, sua desvantagem reside no tempo exigido do avaliador para registrar os incidentes
relevantes, além de não proporcionar uma quantificação clara do desempenho do avaliado.
Princípios
Fidelidade: Refere-se à consistência dos resultados do instrumento de medição, garantindo que este
forneça resultados consistentes em várias medições, minimizando erros inerentes ao método.
Validade: Avalia se o instrumento mede qualitativa ou quantitativamente aquilo que se pretende
medir, garantindo que as inferências feitas com base nos resultados correspondam ao objetivo da
avaliação.
Praticabilidade: Relaciona-se com a conveniência e interpretabilidade do instrumento, assegurando
que seja adequado para a aplicação desejada, considerando a facilidade de uso pelos avaliadores e
acessibilidade pelos avaliados.
Economicidade: Estabelece que a atividade de avaliação deve proporcionar mais valor do que os
recursos consumidos para realizá-la, buscando métodos menos onerosos sem comprometer os
princípios anteriores.
Efeito halo: O avaliador deixa que uma característica, positiva ou negativa, influencie a avaliação
global do desempenho, criando uma imagem distorcida.
Efeito recente: A avaliação é baseada principalmente em eventos recentes, ignorando o histórico
comportamental mais amplo.
Erro da primeira impressão: A avaliação permanece influenciada pela primeira impressão, sem levar
em conta mudanças no comportamento ao longo do tempo.
Erro de atribuição na pontuação e apreciação: A pontuação atribuída pelo avaliador pode ser
influenciada por fatores externos, como sorte, prejudicando a validade da avaliação.
CAPÍTULO MIL
Avaliação do desempenho
ARTIGO 9
(Partes intervenientes)
São partes intervenientes do processo de avaliação do
desempenho:
1. As entidades com competêr cia para homologar, nomeadamente:
a) A nível central: o dirigente máximo, o Secretário Permanente, Secretários-Ger: is, Director do
Gabinete do Primeiro-Ministro os titular es de institutos públicos,
instituições subordinadas e tuteladas;
b) A nível provincial: o Governador Provincial, o Secretário Permanente Provincial, o Director
Provincial e o delegado de institutos públicos, instituições
subordinadas e tuteladas;
c) A nível distrital: Administrador Distrital, o Secretário permanente Distrital e o Chefe o Posto
Administrativo;
d) Presidente do Conselho Municipal;
2. O avaliador, que é o superjor hierárquico.
3. O avaliado que pode ser o titular de « cargo de direcção e chefia, funcionário ou agente cujo
desempenho se pretende avaliar.