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PROCEDIMENTO DE GESTÃO P.ACI.

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INSTITUTO NACIONAL DE INSPECÇÃO DO PESCADO, IP

DEPARTAMENTO DE AUDITORIA E CONTROLO INTERNO

__________________

PROCEDIMENTO DE AUDITORIA INTERNA E


SUPERVISÃO

P ACI 0 1

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Verificação Aprovação ______________________
_____________________ Director Geral

Chefe do Departamento Data: ___/___/___

Data: ___/___/___

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Tabela 1
PESSOAL TREINADO PARA UTILIZAR ESTE PT
DATA DO TREINAMENTO NOME/CARGO AVALIADO POR/CARGO

Tabela 2

VERSÃO/REV MOTIVO DA ACTUALIZAÇÃO APROVAÇÃO DATA

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1. OBJECTIVO
1.1. Assegurar que as auditorias internas sejam realizadas para avaliar a conformidade
com os planos e as disposições legais, procedimentos, verificando e analisando se o sistema
dos controlos internos implementado funciona com eficácia e de forma adequada.

1.2. Descrever a metodologia para planificar, programar e executar auditoria interna


para verificar a eficácia, eficiência, efectividade e adequação dos controlos internos.

2. ÂMBITO APLICAÇÃO
Este procedimento aplica se às Auditorias, Controlo internos e Supervisões realizadas no âmbito
dos Controlos Oficiais, Administrativos e Financeiros
3. REFERÊNCIAS
3.1. Documentos de referência
• Manual de Auditoria Interna aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 10/2021, de 25
de Janeiro.
• Manual do Sistema de Gestão de Qualidade (Norma NM ISO 17020).
• Regulamento Para o Controlo Hígio-Sanitário dos Produtos da Pesca, aprovado pelo
Decreto n.º 80/2020, de 8 de Setembro.
• Regulamento Interno do Instituto Nacional de Inspecção do Pecado IP, aprovado
pelo Diploma Ministerial nº 93/2022, de 23 de Agosto.

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4. RESPONSABILIDADES
4.1. O Chefe de Departamento
• O estabelecimento, a implementação, e a manutenção deste procedimento.
• Elaboração do Plano Anual e Programação de Auditoria Interna;
• Definição da equipa de Auditoria Interna;
• A verificação do cumprimento deste procedimento.
4.2. O Auditor líder
• Cabe a responsabilidade de Acompanhar as acções correctivas e preventivas geradas
pelos resultados da auditoria.
4.3. Os colaboradores
• São responsáveis pelo cumprimento do mesmo.
5. TERMOS E DEFINIÇÕES
5.1. Controlo Interno
O conceito de auditoria interna está intimamente ligado ao conceito de controlo interno.
O auditor interno avalia o controlo interno, porém é a gestão da entidade que é
responsável pelo mesmo. O IIA define controlo como “qualquer acção empreendida pelo
conselho, pela gestão ou quaisquer outras entidades para aperfeiçoar a gestão do risco e
melhorar a possibilidade do alcance dos objectivos e metas da organização de forma
eficiente, eficaz e efectiva
5.2. Auditoria
O termo auditoria reporta-se aos processos de avaliação e assessoria. Efectivamente
auditar pressupõe examinar, verificar, testar, analisar e confirmar os dados de uma
organização. É o Processo sistemático, independente e documentado, para obter
evidências de auditoria e respectiva avaliação objectiva, com vista a determinar em que
medida os critérios de auditoria são satisfeitos;
5.3. Critérios de auditoria
Conjunto de políticas, procedimentos e outros documentos, ou requisitos utilizados como
referência;
5.4. Evidências de auditoria
Registo, afirmações factuais ou outra informação, que sejam verificáveis e relevantes
para os critérios de auditoria
5.5. Programa da Auditoria

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Conjunto de uma ou mais auditorias planeadas para um dado período de tempo e


dirigidas a uma finalidade específica;
5.6. Plano da Auditoria
Descrição das actividades e dos preparativos de uma auditoria;
5.7. Relatório da Auditoria
Registo completo, exacto, conciso e claro da auditoria.
5.8. Auditoria Interna
Conjunto de actividades que compreendem os exames, análises, comprovações e
levantamentos, metodologicamente estruturados, para a avaliação da consistência e
adequação dos controlos internos. Também denominada de auditoria de primeira parte, é
conduzida pela própria organização.

5.9. Acção correctiva


Conjunto de actividades que compreendem os exames, análises, comprovações e
levantamentos, metodologicamente estruturados, para a avaliação da consistência e
adequação dos controlos internos.

5.10. Acção de follow-up (acompanhamento):


Acção implementada para acompanhar as implementações e eficácias de acções
correctivas.

5.11. Acção imediata:


Acção implementada para eliminar a não conformidade evidenciada como sendo maior,
em uma Auditoria, Controlo Interno ou supervisão.

5.12. Acção preventiva:


Acção implementada para eliminar as causas de uma potencial não conformidade
evidenciada em uma Auditoria, Controlo Interno ou supervisão, a fim de prevenir sua
ocorrência.

5.13. Integridade:

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Consiste na recusa em comprometer valores profissionais em troca de vantagens pessoais.


Pressupõe o desempenho dos deveres profissionais de acordo com a legislação aplicável.
5.14. Não conformidade:
Não atendimento a um requisito especificado e/ou documento/registo estabelecido pelo
Sistema de Gestão da instituição ou legal.
5.15. Objectividade:
Consiste em fornecer informações imparciais às partes interessadas e pressupõe
compromisso com a independência em relação a conflitos de interesse económico ou
profissional.

5.16. Confidencialidade
Pressupõe na recusa em utilização de informações da organização para obtenção de
vantagens particulares.
5.17. Competência
Assenta no compromisso de adquirir e manter um nível adequado de conhecimento e
habilidade..

5.18. Plano de auditorias:


Um cronograma que, basicamente, estabelece a frequência e responsabilidade pela
execução da mesma.

5.19. Supervisão:
Um conjunto de procedimentos destinados a acompanhar a execução de determinadas
tarefas, actividades ou programas, com o objectivo de se verificar o cumprimento de
normas e procedimentos, identificar o grau de implementação da legislação, orientar e
estabelecer directrizes para acções futuras.

5.20. Técnicas de Auditorias


Técnicas e procedimentos utilizados para reunir informações necessárias para formar
uma opinião imparcial na auditoria ou supervisão. Estas ferramentas são chamadas de
técnicas ou procedimentos de auditoria e requer do auditor a sensibilidade necessária para
identificar o nível de profundidade e extensão que cada caso requer

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5.21. Auditor
Pessoa com competência para realizar uma auditoria.
5.22. Auditor Líder
Auditor qualificado e designado para planejar, executar e conduzir uma auditoria.
5.23. Auditor especialista
Pessoa que fornece conhecimento ou experiência específica para a equipe de auditoria,
não necessita ter conhecimento nas normas de auditoria.
5.24. Auditado
Organização como um todo ou suas partes, que está sendo auditado.
5.25. Auditoria de Follow up
Auditoria realizada pelo Auditor Líder ou por toda a equipe de auditores para verificar se
as acções correctivas correspondentes às não conformidades, identificadas durante a
auditoria, foram efectivamente adoptadas.
5.26. Critérios de auditoria
É um conjunto de requisitos usados como uma referência com a qual a evidência
objectiva é comparada.
5.27. Constatações de auditoria
Resultados da avaliação da evidência da auditoria colectada, comparada com os critérios
de auditoria.
5.28. Escopo de auditoria
Descreve a abrangência e os limites da auditoria como localizações físicas, unidades
organizacionais, actividades e processos a serem auditados, bem como, o período de
tempo coberto pela auditoria
5.29. Evidência Objectiva
Dados que apoiam a existência ou a veracidade de alguma coisa.
5.30. Equipe Auditora
Um ou mais auditores que realizam uma auditoria, apoiados, se necessário, por
especialistas.
5.31. Sindicância
É o processo de colheita de informações a respeito de algum facto ou acontecimento, por
determinação superior.

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6. MÉTODOS DE AUDITORIA
6.1. Os métodos Usados:
 Exame físico;

 Confirmação

 Exame documental

 Investigação minuciosa

 Inquérito

 Observação

 Entrevistas
7. MODO DE PROCEDER
7.1. Etapas da Auditoria Interna ou Supervisão
• Planificação Anual;
• Programação e Preparação;
• Condução ou execução da auditoria;
• Elaboração do relatório da auditoria;
• Conclusão da auditoria; e
• Acompanhamento (follow up).
7.2. Planificação de Auditorias Interna ou Supervisão
7.2.1.Anualmente, a área de Auditoria e Controlo Interno elabora o cronograma anual das
auditorias internas e devem considerar a importância e/ou criticidade dos processos.

7.2.2.No programa de auditoria deve constar a frequência, objectivo, escopo.

7.2.3.A planificação poderá ser modificada levando em consideração a identificação de novas


demandas ou necessidades surgidas, considerando as alterações dos processos, reclamações
de clientes ou partes interessadas, histórico de não conformidades, alteração em requisitos,
alteração ou inclusão de novos riscos ou oportunidades relacionadas aos processos a serem
auditados.
7.2.4.Após estabelecido o plano de auditoria, as áreas que serão auditadas devem ser
informadas. As equipes de auditoria são compostas em função da complexidade e
abrangência dos processos e interdependência.

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7.3. Análise e avaliação do risco


No processo de auditoria, a análise de risco é essencial na fase do planeamento e é
efectuada com base na informação recolhida sobre a entidade (IIA: Norma 2201).
O auditor interno deve:
• Dispor do plano de gestão dos riscos da entidade (definir áreas/processos de alto risco nas
quais incidirá as análises e testes com mais profundidade), caso haja, e proceder a
respectiva validação;
• Construir uma matriz de riscos, caso a entidade não disponha de um plano de gestão de
riscos;
• Identificar os processos/áreas de risco (determinar os riscos que podem comprometer os
objectivos da entidade);
• Proceder a análise qualitativa do risco (priorização de riscos para análise ou acção
adicional através da avaliação e combinação da probabilidade e impacto), inclui analisar os
papéis e responsabilidades para conduzir a gestão dos riscos, orçamentos, actividades do
cronograma para gerir os riscos, categorias de riscos, definições de probabilidade e
impacto, e revisão das tolerâncias a riscos da organização (medir os riscos em termos de
probabilidade e impacto);
• Proceder a análise quantitativa do risco (análise numérica do impacto dos riscos
identificados nos objectivos gerais, produção de informações quantitativas dos riscos para
sustentar a tomada de decisões, redução do grau de incertezas);
• Avaliar a gestão de risco da organização;
• Analisar o plano de respostas aos riscos (identificação de novos riscos e avaliação da
eficácia do mecanismo de resposta aos riscos durante toda auditoria);
• Direccionar a auditoria para as áreas de maior risco e dar prioridade a actividades nessas
áreas.

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7.1.
7.4. Programação e preparação da auditoria ou Supervisão
7.3.1.O Auditor Líder divulgará com antecedência a programação da auditoria para áreas a
serem auditadas através do Programa de Auditoria (PA)
7.3.2.Deve ser realizada pelo menos uma auditoria interna por ano.

7.5. Documentação necessária para a planificação


 Relatórios de auditorias Internas anteriores;
 Relatórios de não conformidade;
 Relatórios de Supervisões;
 Planos de acções correctivas em andamento/concluído;
 Planos de acções preventivas em andamento/concluído, e;
 Outros.
7.6. Equipa de Auditoria
7.6.1.Chefe do Departamento de Auditoria e Controlo Interno
Compete ao Chefe do Departamento, indicar o Auditor Líder e designar os auditores
internos integrantes da equipa, assegurando a independência e imparcialidade do processo.

7.6.2.Na designação da equipa


Deve-se observar a independência dos auditores, que não podem ter responsabilidade
directa pela área ou processo auditado

7.6.3.Tamanho e composição da equipa


 Dependerá de objectivos e duração estimada de cada Auditoria, Competência da
equipa, dos requisitos legais, estatutários, regulamentares, a serem verificados e da
necessidade de se assegurar a independência da equipa da auditoria em relação às
actividades a serem auditadas e evitar conflito de interesse;
 Da Habilidade dos membros da equipa da auditoria de interagir, eficazmente com o
auditado e trabalhar em equipa.
7.6.4.Auditor Líder

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Compete ao Auditor Líder conduzir a auditoria interna, coordenar e orientar a equipa de


auditores internos às actividades;
7.6.5.Auditados
Compete aos auditados prover informações necessárias para a realização das auditorias e
tomar as acções correctivas necessárias em caso de não conformidades detectadas.

7.7. Equipa de Supervisão


Cabe ao gestores das Unidades Orgânicas seleccionar o pessoal, que compõe a equipa de
supervisão, atendendo os critérios de equivalências aplicáveis as equipas de auditoria
interna interno

7.8. Condução ou execução da auditoria


7.8.1.Reunião de abertura
O auditor líder juntamente com a equipe de auditores realiza a reunião de abertura com os
responsáveis das áreas a serem auditadas para apresentar a equipe, confirmar o objectivo, o
escopo da auditoria, estabelecer meio de comunicação, apresentar a sequência das
actividades, confirmar horários e local da reunião de encerramento, esclarecer detalhes e
dirimir dúvidas, caso existam.
7.8.2.Exame/ Investigação
A equipe auditora deve buscar evidências objectivas de que o Sistema está implementado
conforme planificado e é eficiente e eficaz, utilizando-se de meios apropriados tais como
entrevistas, análise de documentos e registos, observação das rotinas executadas, etc. As
não conformidades que possam vir a ser identificadas deverão ser registadas no relatório
de auditoria. As não conformidades devem ser reconhecidas pelo representante da área
auditada;
7.9. Comunicação dos Resultados
7.9.1.Elaboração do Relatório de Auditoria
A estrutura do relatório deve ser a mais adequada a cada situação concreta. No entanto,
deve obedecer a uma estrutura básica mínima que assente nos seguintes pontos:
introdução, resultados, conclusões, recomendações.
O auditor líder, juntamente com outros membros da equipe auditora deve elaborar um
Relatório de Auditoria, que poderá ser o próprio check-list contemplando:

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a) Número do relatório;
b) Objectivo e escopo da auditoria;
c) Equipe auditora;
d) Não-conformidades encontradas;
e) Observações a serem consideradas; e
f) Conclusões da auditoria. Ao término da auditoria o auditor líder entregará o relatório
de auditoria e acordar prazos para as acções correctivas.
7.9.2.Relatório de Auditoria
Todas as acções de auditoria terão necessariamente como produto final um instrumento
adequado para a tomada de decisões sobre os seus resultados, assumindo geralmente a
forma de relatório. O relatório constitui a face visível de todo o trabalho realizado, pelo
que a sua utilidade está relacionada com a sua capacidade de transmitir informações úteis
em tempo oportuno. Os relatórios devem ser precisos, objectivos, claros, concisos,
construtivos, completos e tempestivos (IIA – Norma 2420).
Assim, os relatórios de auditoria devem comportar os seguintes atributos:
 Precisos – são livres de erros e distorções e são fiéis aos factos fundamentais;
 Objectivos – são justos, imparciais e neutros, e são o resultado de um julgamento
justo e equilibrado de todos factos e circunstâncias relevantes;
 Claros – são facilmente compreendidos e são lógicos, evitam linguagem técnica
desnecessária e fornecem todas as informações significativas e relevantes;
 Concisos – são directos ao ponto e evitam elaboração desnecessária, detalhes
supérfluos, redundância e excesso de palavras;
 Construtivos – são úteis ao cliente do trabalho e à organização e conduzem à
melhorias onde sejam necessárias;
 Completos – não omitem nada do que seja essencial à audiência alvo e incluem
todas informações significativas e relevantes e as observações que dão suporte às
conclusões e recomendações; e

 Tempestivos – são oportunos e práticos, dependem da importância do ponto,


permitem a administração tomar as decisões correctivas e apropriadas.
7.9.3.Reunião de Encerramento e Conclusão da auditoria

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Ao término da auditoria, o auditor líder, a equipa de auditores e os gestores dos processos


auditados realizam a reunião de encerramento apresentando as não conformidades,
observações, pontos de melhoria identificados e conclusão da auditoria e define acções de
acompanhamento para as partes interessadas dos processos e colaboradores presentes.
Após a reunião de encerramento o auditor líder prepara o relatório final da auditoria
formulário xxxx, contendo as não conformidades e observação, no prazo máximo de 05
dias úteis, e encaminha para o chefe do Departamento validar e submeter a Direcção Geral.
A área de Qualidade realiza o registo das não conformidades ou melhorias no Sistema
electrónico específico.

7.10. Acompanhamento ou Follow up


Com a descrição das não-conformidades encontradas durante a auditoria, cabe a cada gestor
do processo, juntamente com os colaboradores, analisar as suas causas reais e potenciais,
verificar a extensão dos problemas e propor acções correctivas. Cada uma das acções deve
ser planificada e a sua eficácia verificada nos prazos previamente acordados e registados.
7.11. Plano de acção das Constatações da auditoria
O auditado, deverá num prazo de 5 dias úteis após a auditoria, elaborar uma matriz de
acções correctivas com os prazos e responsabilidades mencionados, que deverá ser
aprovado/validado pelo auditor, com o conhecimento da direcção da Inspecção do Pescado,
IP.
7.12. Acções Melhorias (AM)
O auditor deverá elaborar um relatório sugerindo acções de melhorias, práticas para solucionar
etapas ou processos que não se mostraram tão eficientes e eficazes e nas avaliações positivas o
auditor pode recomendar a manutenção do procedimento.

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8. MAPA RESUMO DO PROCESSO


1.1. Auditoria Interna
Actividades Descrição Documentação Responsável
1. Elaboração e aprovação do programa
1. Elaborar e anual de auditorias internas, com
aprovar o programa possível recurso a uma entidade externa. F.SGQ.03 -
anual de auditorias
internas A definição da frequência e período das Planeamento do DCI
Auditor líder
auditorias tem em conta os resultados F.SGQ.04 -
anteriores. Caso sejam necessárias Programa de
auditorias não planeadas, procede-se à auditorias internas
actualização do Programa anual de
auditorias.
2. Definição da equipa auditora 1,
recorrendo a recursos internos ou
2. Preparar a externos.
Auditoria F.SGQ.05 - Plano de Auditor líder
De seguida, é elaborado e divulgado o
Auditoria Interna
plano da auditoria e preparação da
mesma através da análise da
documentação do SGQ2.
3. Realização da reunião de abertura na
qual participam a Equipa Auditora e os
Responsáveis pelos processos a auditar.
3. Realizar a Auditoria Seguem-se as entrevistas para análise Equipa Auditora
dos documentos e registos associados às
actividades auditadas.

4. Decisão se as constatações são ou não


Não conformidades (NC) e realização de uma
4. reunião de fecho para breve resumo das
Existem constatações mais relevantes.
NC? Elaboração do relatório da auditoria,
Sim F.SGQ.06 - Relatório
incluindo os pontos fortes, as Equipa Auditora
de Auditoria Interna
oportunidades de melhoria e a descrição
das constatações (não conformidades e
observações) identificadas, enviando-o
ao Gestor do Sistema de Gestão da
Qualidade.
5. Informar as áreas 5. Divulgação do relatório de auditoria
F.SGQ.06 - Relatório
aos departamentos envolvidos através do Chefe do DCI
de Auditoria Interna
formato físico e electrónico.
6. Definição de acções correctivas,
preventivas e de melhoria e P.SGQ.03 - NC, AC, Auditor Líder
6. Implementar as implementação de acordo com o AP, AM
acções e verificar a procedimento definido.
eficácia 7. Fecho. Chefe do DCI

7. Fechar a Auditoria

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9. ARQUIVO, ARMAZENAMENTO,´E MANUTENÇÃO


9.1. Arquivo
9.2. Armazenamento
Os registos, devidamente preenchidos, são encaminhados ao Chefe do Departamento pelo
Auditor Líder que avalia e toma providências para as acções subsequentes. Em seguida, são
arquivados em pastas devidamente identificadas.

O Chefe do Departamento avalia os registos e armazena-os segundo o P.SGQ.10-


Tratamento da informação. O local definido para armazenamento é um armário com chave e
acesso restrito.
9.3. Manutenção
O procedimento de manutenção dos registos está descrito no P.SGQ.10-Tratamento da
informação. O tempo de armazenamento, definido pelo DCI, tomando em consideração
normas já existentes na instituição e legislações específicas.
9.4. Indexação
A indexação do documento é realizada em ordem crescente através de código alfanumérico.
A forma do código está definida no P.SGQ.04.
9.5. Controlo da rede informática

Toda a documentação existente é arquivada em pastas no Google Drive/Dropbox e tanto


estas pastas como os ficheiros em Outlook são copiados semestralmente para um disco
externo (responsabilidade da Repartição da Informática e Informação- RII). Todos os
computadores possuem um antivírus que salvaguarda a protecção dos equipamentos contra
intrusões.

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10. CONTROLO DE REVISÕES


10.1. Quadro: Controlo de revisões

Validação
Elaborado/
Revisão Data Histórico das alterações
revisto por
Aprovado por Data
Alteração da Designação do Auditor Chefe para Auditor Líder
Item 3.1 – Foram definidos critérios da Auditoria Interna
14.05.202 No item 4.6 foram incluídos os requisitos de educação e de
01 Raul Fernando Carlos Riquixo 18.05.2022
2 treinamento necessários para Auditor Interno e Auditor Líder.
No item 4.1.1 foram inseridos os critérios aplicáveis para revisão
do Programa de Auditoria.

02 Carlos Riquixo 15.05.202 Actualização do cabeçário do procedimento da Auditoria. Lucia S.Santos 20.05.2023
3

11. CONTROLO DE REGISTRO.


11.1. Pasta permanente
Esta pasta engloba toda a informação que o auditor considera importante e que tenha de ser
consultada ao longo das auditorias em curso e futuras, tal como:
 Informação geral sobre a instituição auditada;
 Estatuto orgânico e regulamentos internos;
 Quadro de pessoal;
 Descrição da organização (organograma);
 Planos estratégicos e programas;
 Legislação específica do sector;
 Descrições dos sistemas e rotinas de controlo internam.
11.2. Quadro: Controlo de registos

Tipo de Documento Forma de Recuperaçã Acesso


Identificação Retenção Responsável
Armazenamento/local Protecção o (Forma de (Livre/
de Arquivo busca) restrito)

Auditoria e Informático/Dropbox/
Procedimento Backup Ano Restrito 5 Anos DCI
Supervisão Google Drive/SGQ/DCI
Informático/Dropbox/
Plano de
FP.SGQ.001 Google Drive/SGQ/DCI Backup Ano Restrito 5 Anos DCI
auditoria

Relatório de Informático/Dropbox/
FP.SGQ.002 auditoria interna Google Drive/SGQ/DCI Backup Ano Restrito 5 Anos DCI
da Qualidade

12. VIGÊNCIA
O procedimento passa a vigorar a partir da data de sua aprovação ou da data de sua última
revisão.

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13. REGISTOS
• Programa Anual de Auditorias Internas
• Planificação das Auditorias Internas
• Lista de Verificação (Check list)
• Relatório de Auditoria Interna

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II
1 SUPERVISÃO

Supervisão A supervisão é essencial para garantir a consecução dos objectivos de auditoria e


a manutenção da qualidade do trabalho (IIA – Norma 2340, PR 2340-1). Uma supervisão e
um controlo adequado são, assim, sempre necessários, independentemente da competência
individual dos auditores. A supervisão deve ser orientada tanto para o conteúdo como para o
método de auditoria, em todas as fases do processo de auditoria, sendo exercida pelo chefe
da equipa ou por um auditor designado para o efeito, e visa garantir que:

• Os membros da equipa de auditoria tenham uma clara compreensão do plano da


auditoria;

• A auditoria seja realizada de acordo com as normas e práticas estabelecidas;

• O plano de auditoria e os métodos e procedimentos nele especificados sejam


seguidos;

• O cronograma do trabalho seja cumprido e os objectivos da auditoria sejam


alcançados;

• Os papéis de trabalho contenham informações probatórias que fundamentem


adequadamente todas conclusões, recomendações e pareceres; e

• O relatório de auditoria contenha todas conclusões, recomendações e pareceres


pertinentes. Todo o trabalho de auditoria deve ser revisto pelo chefe da equipa ou por
um auditor designado para o efeito, à medida que se vai cumprindo cada fase da
auditoria, de modo a garantir que:

• As avaliações e conclusões estejam fundamentadas e adequadamente documentadas;

• Os erros, deficiências e factos excepcionais foram convenientemente identificados,


documentados e sanados ou levados ao conhecimento do supervisor da equipa de

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auditoria; e

• As alterações e melhorias da auditoria em curso sejam identificadas e registadas, a


fim de serem consideradas nos planos de auditorias futuras, de formação e
treinamento do pessoal.

1.1. Objectivos
a) Suprir omissões e lacunas de informações constantes de relatórios recebidos,
pareceres técnicos emitidos e outros, quando aplicáveis.
b) Verificar o cumprimento das normas e procedimentos previstos na legislação em
vigor, nos processos dos Controlos oficiais, Administrativos e recursos humanos,
aquisições incluindo área de informática executados pelas Deleções e representações.
c) Verificar o atendimento das recomendações efectuadas à distância pelos auditores e
recolher informações que possibilitem aferir o grau de implementação da legislação e
orientar os aspectos a serem abordados em acções futuras;

1.2. Formas de supervisão

1.2.1. À distância
A supervisão a distancia é efectuada por meio de emissão de instruções, informações,
esclarecimento e/ou pareceres, por solicitação dos órgãos locais ou iniciativa das UOC.

1.2.2. Presencial
A supervisão presencial é efectuada por meio de visitas técnicas rotineiras ou especiais
aos órgãos locais, conforme seja necessário

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PROCEDIMENTO DE GESTÃO P.ACI.01
Ver.00
AUDITORIA INTERNA E SUPERVISÃO Data:
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1.3. Etapas da supervisão

1.3.1. Etapas da supervisão presencial


A realização de supervisão presencial segue as mesmas etapas da auditoria interna,
nomeadamente: planificação, execução, elaboração de relatório e acompanhamento (follow
up).
.

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