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1. Fundamentos da Economia
“A economia é o estudo de como as sociedades usam os recursos
2. Elementos Básicos da Oferta e da Procura
escassos para produzir bens valiosos e distribuí-los entre diferentes
3. Aplicações da Oferta e da Procura
grupos.” Paul Samuelson, Economics
4. Teoria do Consumidor
5. Teoria do Produtor Estudo da escolha em condições de escassez.
6. Função Custos
7. Mercados
Microeconomia
8. Sector Público Estudo de como as famílias e empresas tomam decisões e de como interagem nos
mercados.
Bibliografia
Recomendada: Macroeconomia
-Mankiw, N. Gregory (2019), Principles in Estudo dos fenómenos da Economia como um todo, incluindo a inflação, desemprego e
Economics, Cengage Learning; 9th edition crescimento económico
Opcional:
Como as coisas são
-Frank Robert and Ben Bernanke (2012),
-Análise positiva: compreensão do funcionamento da Economia através da
Princípios de Economia, 4ª Edição,
análise causa/efeito.
McGraw-Hill.
-João Luís César Das Neves (2011),
-Análise normativa: avaliação subjetiva que depende dos valores de quem
Introdução à Economia, 9a Edição, Editora Como as coisas deviam ser
Verbo. decide.
-Samuelson and Nordhaus (2009),
Economics, McGraw-Hill, 19a Edição.
Porque estudar economia ?
Metodologia de avaliação
A fábrica portuguesa do grupo Volkswagen está confrontada com a
Mini teste 1- 12,5% (cap 1 e 2)
falta de uma peça que é fulcral na construção dos motores do modelo T-
Mini teste 2 - 12,5% (cap 3 e 4)
Roc, produzido em Palmela. Com a paragem de nove semanas, a
Mini teste 3 - 12,5% (cap 5 e 6)
empresa, que responde por 1,5% do Produto Interno Bruto nacional, vai
Mini teste 4 - 12,5% (cap 7)
deixar cerca de 5000 trabalhadores em regime de lay-off.
Teste final(06/01/2023-9h)- 50%
Tudo (cap 1a 1)
Conceitos importantes
-
FPP
• Escassez Fronteira de
• Escolha
,
possibilidade de
-
Be ·
-
• Oportunidade produção (FPP)
• Marginal
• Eficiência produtiva Carros
Decisões da sociedade:
O que produzir?
e 10 princípios da economia
Como produzir?
Quanto produzir?
Para quem produzir?
#2: O custo de alguma coisa corresponde aquilo de que abdicamos para a obter
• Custo de oportunidade – valor do que de melhor se deixou de fazer quando se opta por outra acção, ou seja, ocorre uma comparação
dos custos e benefícios das alternativas
#6: Os mercados são, normalmente, uma boa maneira de organizar a actividade económica
• Economia de mercado – afectação dos recursos através de decisões descentralizadas das famílias e das empresas que ocorrem no
mercado de bens e serviços
• Adam Smith e a “mão invisível do mercado”
#8: O padrão de vida de um país depende da sua capacidade de produzir bens e serviços
• Produtividade – quantidade de bens e serviços produzida por unidade de trabalho
Modelos:
Figura 1; Fronteira de possibilidades de producao para automoveis computadores.
Quantidade de computadores
Hipótese 1: A economia produz apenas 2 bens
at p
produzidos Hipótese 2: Todos os factores de produção são utilizados na produção de um destes bens ou em
3.000 -
quantidades
#
alternativas de ambos
2.200 8
2. 000
Quantidade de computadores
produzidos
In
4.000
-
Deslocamento da fronteira de possibilidades de
produção 3000
Neste caso ocorreu um desenvolvimento económico na indústria de computadores o que
desloca a FPP para fora.
2.100
O desenvolvimento tecnológico na indústria dos 2.000
computadores tem também impactos positivos para a indústria automóvel.
Quantidade de
#
tomates
·
A
6000
5700
3500 Nota: quando existe uma alteração do ponto é porque houve uma alteração de
gostos dos consumidores
D
Quantidade de
camisolas
·
Quantidade Quantidade
Quantidade
produzida g
produzida a
produzida g
-
· -
·
-
·
Quantidade Quantidade
Quantidade
produzida produzida
produzida
⑧
Conjunto de compradores e vendedores que através da sua interação determinam o preço de um bem ou serviço.
⑧
É uma forma de afetação dos recursos escassos.
⑧
As trocas devem ser voluntárias e mutuamente vantajosas.
⑧
É fundamental determinar quem são os compradores, os vendedores e o conjunto de bens que devem ser incluídos num mercado.
Curva da procura
Preço
↑
Quantidade oferecida corresponde a quantidade que os vendedores
D
querem e podem vender
D·
I
D 1
Aumento
da procura
Lei da procura
Diminuição
da procura Ceteris paribus, quando o preço de um bem aumenta, a
quantidade procurada diminui
Quantidade
P P Ma
P M
M
p ·
p
2
p
1
Be
Be
Be p p p p
L 23 E
Q Q
Q
Curva de procura perfeitamente Curva de procura
Bens de luxo perfeitamente elastico
inelastico ou rígida
Função procura
• Bens substitutos – bens para os quais um aumento no preço de um deles aumenta a procura pelo outro
manteiga o
plece
manggina
=
procura
$$
• Bens complementares – bens para os quais o aumento no preço de um deles leva à redução da procura do outro.
preco caros procura gardina
Determinantes da procura
• Rendimento
• Preços de bens relacionados
Deslocamento da curva da procura
• Gostos
• Expectativas
• Número de compradores
M
-
Q = f (P, tecnologia, preço matéria prima, região geopolítica...)
S
20
e
Curva da oferta
Lei da oferta:
Preço Ceteris paribus, quando o preço de um bem aumentos a quantidade
/
oferecida também aumenta
S
S
Determinante da oferta
Diminuicao
S
da oferta
• Preço - movimento ao
longo da curva
Aumento
• Preço dos inputs
Deslocamento da curva da oferta
da oferta • Tecnologia
• Expectativa
.
• Número de vendedores
Quantidade
P
P M
P M
p
9
P⑧ a ⑧
·I I
p
3
p
2
p
1
Be
p p p p
Q L
234
Q a Q
Be
Vantagens do mercado
• O preço resume toda a informação
• O preço serve para racionar recursos escassos
• O preço serve para indicar o valor relativo dos bens
Mercados em desequilíbrio
P
P
-
S M
=
P re e n
·
-
Q Be
gida DE procurada
Q
P
Aten
! · -- &
S
RB
*
e
Excedente
Economia do bem-estar
• Estuda o impacto da afectação dos recursos no bem- estar económico
• Medida de bem-estar social – excedente
de a s
=>
Excedente do consumidor (EC) – montante que o consumidor
está disposto a pagar por um bem menos o montante que
!! EP -
= T Me
A elasticidade mede a resposta dos compradores e vendedores às alterações nas condições do mercado, permitindo analisar a
procura e a oferta com maior detalhe.
εD,P = % D ⑧ εD,P = % D
εD,P = % D ⑧ > 1
< 1
⑧
= 1 % P
% P % P
I
⑳
· ·
I
⑳
I
⑳
-
- ⑧ ⑧
! .
a ... a
• Procura perfeitamente elástica – a quantidade procurada • Procura perfeitamente inelástica – a quantidade procurada
responde substancialmente a variações no preço. não responde a variações no preço
* εD,P= 0
* εD,P= -
Pen
aconha
de
Par
·
R Q
Determinantes da εD,P:
• Necessidades vs supérfulos – Os bens mais necessários tendem a ter uma procura mais inelástica.
• Disponibilidade de substitutos próximos – Bens que têm substitutos próximos tendem a ter uma procura mais elástica.
• Horizonte temporal – Os bens tendem a ter uma procura mais elástica no longo prazo do que no curto prazo.
Cálculo da εD,P:
O conceito de elasticidade-Arco:
Qf - Qi
|ε| = ⑲ Q Qi. dQ P
8 P Pf- Pi dP Q
Pi
• Procura inelástica
• Procura elástica
⑧
ε S,P = % S < 1 ⑧ εS,P = % S
% P > 1
% P
O preço diminui 10%
Pa A quantidade aumenta menos de 10% O preço diminui 10%
εS,P<1 Pa A quantidade aumenta mais de 10%
εS,P>1
S
Pa ⑧
.
·
P1 &
-o
·
Q
2
Ra Q
⑳
&
-
Q
• Oferta perfeitamente elástica – a quantidade oferecida • Oferta perfeitamente inelástica – a quantidade oferecida não
responde substancialmente a variações no preço. εS,P=∞ responde a variações no preço. εS,P=0
* *
Pen
aconha
de
Par
·
R Q
Teoria do consumidor
No limite: (PA*A)+(PB*B)=M
Conjunto de possibilidades de escolha: (PA*A)+(PB*B)≤M
M P
B <
A
X
M/PB
P B
P B
M P
B =
A
. P B
P B
X
òû
· A
M/PA
Restrição orçamental
B ⑳
ROz
Diminuição de PB Aumento de PB e
RO1
diminuição de PA
RO1
ROz
8
A ⑧
A
Bo
8 !.
⑧
A
⑱ A
Preferências
As preferências (“gostos”, “desejos”) permitem que o consumidor escolha entre combinações de dois bens.
• O consumidor é racional
• O consumidor escolhe um conjunto de bens designado de cabaz
• Admite-se que o cabaz é composto somente por dois bens
belos ⑲
·
Leite
Propriedades das CI
• A CI mais distante da origem é a preferida
• Têm declive negativo
• Não se cruzam
• Concavidade voltada para cima
Casos extremos CI
.
* ⑱
* ⑱
CI3
CIG
CIz
CI3
CIz
CIz
CI1
CI1
C x
·
⑧
X ·
⑧
X
CI para bens perfeitamente substitutos CI para bens perfeitamente complementares Y é um bem neutro
TMS é constante TMS???
1
Figura: A utilidade aumenta com o consumo. Figura: A utilidade marginal decrescente.
Umg A
x A + Umg B
x B = 0 ⑧ Umg x A = - Umg B x B
A
(=) Ax B = - Umg B
Umg A
TMS = Umg A
Umg B
Escolha do consumidor
Regra do ótimo:
O declive da restrição orçamental deve ser igual ao declive da curva de indiferença
BogÓo
MIPB
No óptimo:
TMS = PA UmgA
PB UmgB
*
-
i
9
UmgA UmgB
PA PB
RO
MIPA
*
A A
Alterações no rendimento
BogÓo BogÓo
MPB M'/PB
M/PB
M/PA
ve
·
.
Y
↳
·
Y
⑧
⑲ ⑲
M/PA M'IPA A MIPe M'/PA A
Figura: Aumento do rendimento para bens normais. Figura: Aumento do rendimento para bens inferiores.
MIPe M'IPA A