A antropologia evolucionista, relativista e a funcionalista
Por Karoliny Amadeu Bockorny Soares
Trabalho apresentado em cumprimento
Às exigências da disciplina
SOCIOLOGIA Prof. Fernando Pinto
Colégio Cena – 2023
A antropologia é uma disciplina que busca compreender e analisar as diversas formas de vida e cultura humana. Dentro desse campo de estudo, existem várias abordagens teóricas que procuram explicar a diversidade cultural e as práticas sociais observadas em diferentes sociedades ao redor do mundo. Duas dessas abordagens amplamente estendidas são a antropologia relativista e a antropologia funcionalista. A antropologia relativista é uma perspectiva teórica que enfatiza a compreensão e interpretação dos fenômenos culturais dentro de seus próprios contextos culturais específicos. Essa abordagem foi desenvolvida por Franz Boas, considerado o pai da antropologia norte-americana. Boas argumentaram que cada cultura possui sua própria lógica interna e deve ser entendida em seus próprios termos, sem julgamentos ou comparações com padrões culturais externos. O relativismo cultural proposto por Boas enfatiza a importância de se colocar no lugar do outro e compreender as práticas culturais a partir da perspectiva dos membros dessa sociedade. De acordo com a antropologia relativista, não há uma única medida universal para avaliar o valor ou a validade das práticas culturais. Em vez disso, os antropólogos devem se envolver em uma experiência profunda na cultura que estão estudando, buscando entender as crenças, valores e significados subjacentes às práticas e costumes específicos. Essa abordagem aborda a diversidade cultural como uma característica fundamental da experiência humana e destaca a importância de não importar julgamentos culturais externos. Por outro lado, a antropologia funcionalista, associada principalmente a Émile Durkheim e Bronisław Malinowski, concentra-se na análise das funções e dos efeitos das instituições e práticas sociais dentro de uma determinada sociedade. Os funcionalistas argumentam que cada elemento cultural desempenha uma função específica para a manutenção e estabilidade da sociedade como um todo. Os antropólogos funcionalistas acreditam que as instituições e práticas culturais têm uma função social específica e planejada para a coesão e o equilíbrio social. Eles analisam como essas práticas se encaixam em sistemas culturais mais amplos e buscam entender como as diferentes partes da cultura estão interconectadas. Por exemplo, uma religião A antropologia evolucionista é uma abordagem que surgiu no século XIX, influenciada pela teoria da evolução de Charles Darwin. Os antropólogos evolucionistas buscavam entender as mudanças culturais e sociais ao longo do tempo, traçando uma linha de desenvolvimento que seguia um padrão de progresso. Eles acreditavam que as sociedades passavam por sequenciais, desde as mais simples até as mais complexas, e que todas as culturas seguiam essa trajetória. Essa abordagem enfatizava o papel da seleção natural e da adaptação cultural na evolução das sociedades humanas.