Você está na página 1de 48

ESTRUTURAS PROTENDIDAS E ESPECIAIS Prof. Esp. Márcio O.

Matos
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
O trecho AO dessa curva é praticamente linear, sendo
válida a lei de Hooke, e as deformações específicas são
reversíveis.
Nessa parte do gráfico o módulo secante é ligeiramente
inferior ao módulo tangente, e praticamente não varia com
o incremento das tensões.
P

D

D e fo rm aç ão la ter al B
P r ato s d a
pre ns a A

C o rp o- de -p rov a 0
 sec
O C
P 
2
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Para o trecho BD tem-se uma curva não linear, sendo
as deformações específicas compostas de uma parte
reversível e outra parte irreversível (deformações
específicas plásticas).
Ao se atingir o trecho não linear BD, o concreto
começa a se fissurar, sendo essa fissuração
dependente do tipo de agregado graúdo, que também
influencia a carga de ruptura (ponto D).

3
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Os concretos produzidos com agregados graúdos
angulosos têm maiores tensões de fissuração e maior
resistência à compressão, dos que os concretos
produzidos com agregados lisos e arredondados.
Ao se atingir o trecho não linear BD, o concreto começa
a se fissurar, sendo essa fissuração dependente do tipo
de agregado graúdo, que também influencia a carga de
ruptura (ponto D).

4
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
A variação da resistência à compressão com o fator
água/cimento tem aproximadamente a forma hiperbólica.
O adensamento do concreto também influencia essa
resistência, pois os concretos mais adensados têm menos
vazios.
No âmbito das aplicações práticas, em geral, tem-se

 c  0,5 f cu
f cu =resistência última à compressão
Nesse caso é válida a lei de Hooke e o módulo de elasticidade
não varia. 5
Estruturas protendidas e especiais
Concreto – Mecanismo de Ruptura

6
Estruturas protendidas e especiais
Concreto – Mecanismo de Ruptura

7
Estruturas protendidas e especiais
Concreto – Mecanismo de Ruptura

8
Estruturas protendidas e especiais
Concreto – Mecanismo de Ruptura

9
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Fator de correção devido à variação da esbelteza do
corpo de prova cilíndrico.
Razão Fator de correção
altura/diâmetro
2,00 1,00

1,75 0,97

1,50 0,96

1,25 0,93

1,00 0,87

10 10
Estruturas protendidas e especiais
Concreto

A adoção da média aritmética dos resultados obtidos em


ensaios de compressão uniaxial, sem considerar a
dispersão desses valores em relação a essa média, não é
um critério aceitável para especificar a resistência do
concreto.
Dois tipos de concreto podem ter a mesma resistência
média à compressão, mas as dispersões dos dados
podem ser diferentes.

11
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
O concreto com dados menos dispersos é de qualidade
superior, donde requer um menor coeficiente de
ponderação.

Para contornar esse óbice, nos projetos estruturais


utiliza-se a resistência característica à compressão,
fundamentada em conceitos semiprobabilísticos, de
modo a se garantir a obtenção de um coeficiente de
ponderação único para o concreto

12
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Resistência média Desvio padrão
1 n
f cj   f c s
 c cj
( f  f ) 2

n 1 n 1
n=número de exemplares ensaiados.

f ck  f cj  1,65s resistência cuja a probabilidade de ser


ultrapassada é de 95%.
F re qü ên cia
rela tiv a D istr ib uiç ão N or m a l

5%

O f ck f cj fc

1, 6 5 s 13
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Coeficiente de dispersão

s
1  c cm
( f  f ) 2

f cm n 1

n número de corpos
de prova ensaiados.
fc resistência máxima à compressão.

f cm resistência média dos resultados.

14
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Controle da resistência à compressão

f ck
  0,15   0,75 controle rigoroso.
f cm
f ck
  0,21  0,66 controle razoável.
f cm
f ck
  0,24   0,60 controle regular.
f cm
15
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Como a resistência característica à compressão do
concreto é obtida a partir de resultados de ensaios, e
depende da dispersão desses.
As principais causas dessa dispersão são:
a) variações aleatórias na composição do concreto;
b) variações nas condições de fabricação;
c) variações nas condições de cura;
d) variações nas condições atmosféricas;
e) mudança de origem das matérias primas.
Dependendo do controle de qualidade do concreto a ser
adotado na obra deve-se ter 4 MPa  s  7 MPa
16
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Distribuição de frequência.
F re qu ên cia
rela tiva ( % )
30
D istr ib uiç ão N or m a l

20

30
25
10
18

10 10
5
0 2

f c M P a 
20 22 24 26

A probabilidade de fc ≤21 MPa é de 2%, e a de que


fc ≤26 MPa é de 95%.

17
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
A NBR 6118:2014 trata dos concreto compreendidos
nas classes de resistência dos grupos I e II da NBR
8953:2015, até a classe C90.
A classe C20, ou superior, se aplica ao concreto armado
convencional, e a classe C25, ou superior, se aplica ao
concreto protendido.
Os concretos classe C15 só podem ser usados em
obras provisórias ou concretos sem fins estruturais.

18
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
NBR 8953:2015 Concreto para fins estruturais.
Classificação pela massa específica, por grupos de
resistência e consistência.

19
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Massa específica: após seco em estufa o concreto seco
tem massa específica compreendida entre 2 000 kg/m3 e
2 800 kg/m3.
Concreto simples= 2 400 kg/m3.
Concreto armado= 2 500 kg/m3.
A massa específica do concreto armado é a massa
específica do concreto simples mais 100 kg/m3 ou
150 kg/m3
Coeficiente de dilatação térmica: 10-5/oC.

20
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Resistência à compressão
Obtida em ensaios, aos j=28 dias, de corpos de prova
prismáticos resultando numa resistência característica
à compressão fck.
Quando não for especificada a data do ensaio se tem
uma resistência média à compressão fcmj ao qual
corresponde uma resistência característica à
compressão fckj.
A distribuição estatística para controle dessa
resistência é a normal de Gauss com o quantil de 5%.

21
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Resistência à compressão de cálculo
A resistência de cálculo para concreto com idade igual ou
superior a j=28 dias é dada por:
f ck
f cd 
c
Nesse caso o controle da resistência à compressão do
concreto deve ser realizado aos j=28 dias, para
confirmar o valor de fck adotado no projeto.

22
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Quando a verificação se faz em data j<28 dias adota-se a
expressão:
f ckj f ck f ckj
f cd   1 1 
c c f ck

1  exp s1  28 t  1 2 


onde
s= 0,38 para concreto de cimento CPIII e IV;
s= 0,25 para concreto de cimento CPI e II;
s= 0,20 para concreto de cimento CPV-ARI;
t é a idade efetiva do concreto, expressa em dias.
23
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Essa verificação deve ser realizada aos t dias para as
cargas aplicadas até essa data.
Ainda deve ser realizada a verificação para a totalidade
das cargas aplicadas aos 28 dias.
Nesse caso o controle da resistência à compressão do
concreto deve ser realizado em duas datas: aos t dias e
aos 28 dias, de forma a confirmar os valores de fckj e fck
adotados no projeto.

24
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Resistência à compressão variável com o tempo
Como valores aproximados podem ser adotados

f c  j    10 000 dias
f c 28 f c14 fc7
 0 ,68  0 ,60  0 ,40
f c f c f c
então

f c 7  0 ,65 f c 28 f c14  0 ,85 f c 28


25
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Aumento da resistência do concreto com a idade
f cj
f c 2 8 1 ,4

1 ,2

1 ,0

0 ,8
C P I II e I V
0 ,6
C P I e II
0 ,4 CP V - ARI

0 ,2

0 ,0 Id a d e (d ia s )
0 60 1 20 1 80 2 40 3 00 3 60

26
Estruturas protendidas e especiais
 M P a 
Concreto
80

60 Diagramas reais tensão X deformação


40
específica para concretos com
diferentes resistências.
20

0 0,002 0,004 0, 006 0,008 

a)


Diagrama teórico parábola retângulo.
0 ,8 5 f c d O coeficiente 0,85 que consta nessa
relação é devido ao efeito Rüsch.

  0 ,8 5 f c d   0 , 2 5 
2

O 1,0 2,0 3, 5  (% o )

b)
27
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Com o aumento da idade do concreto tem-se um
acréscimo de sua resistência, sendo que o seu
carregamento durante a vida útil da obra é de longa
duração.
Para considerar as condições reais da obra, ora
favorável, como no acréscimo de resistência com o
tempo, ora deletérios, tais como as diferentes condições
entre o laboratório e a obra, e a duração do
carregamento, Hubert Rüsch propôs que a resistência à
compressão na flexão fosse obtida considerando-se:
 c  k1 k 2 k 3 f c 28
28
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Esses coeficientes são:
k1  0,95 condições da concretagem.

k 2  1,20 grau de maturação do concreto.


carregamento de longa duração).
k3  0,75
O produto desses coeficientes fornece o fator 0,85.

29
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Lim
c ite d
1,0 e ru
fc ptur

in
n
mi a

m
in t = duração do carregamento
20

2
m
100

t=
t= t=
0,8
ias
3d 0d
ia s
t= 7
0,6 t=

0,4

0,2

0 1 2 3 4 5 6 7 8 c (‰)

30
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Resistência à tração
Os resultados dos ensaios apresentam dispersão
maior do que no caso da resistência à compressão. Isso
porque certos fatores, tais como dimensões e forma dos
grãos dos agregados têm influência diferente nos dois
casos.
Dependendo do tipo de ensaio empregado os
valores obtidos são denominados de resistência à tração
axial ou tração direta, resistência à tração por
fendilhamento, também denominada de compressão
diametral ou tração indireta, ou resistência à tração na
flexão.

31
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Resistência à tração
A resistência à tração direta é de difícil execução,
pois a aplicação de uma força de tração axial requer
cuidados especiais nos ensaios, assim como
dispositivos de aplicação de carga que evitem tensões
secundárias.
P lac as d e a ço c olad as ao co nc reto

P P

15 c m 30 c m 15 c m

32
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Resistência à tração
A resistência à tração por compressão diametral é obtida
por meio da análise do estado biaxial de tensões gerado
no corpo de prova, ao qual se aplica uma força de
compressão ao longo de sua geratriz superior.
Tr a ção C o m pre ss ão
P

1 2
2
d
h

P 1

33
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Resistência à tração
Um elemento situado no interior do corpo de prova está
submetido à tensão de compressão:
2P  d 2 
2    1
dh  y d  y  
sendo y a distância do elemento à geratriz do corpo de
prova onde se aplica o carregamento diametral.
Nos pontos situados logo abaixo dessa força de
compressão surge uma tensão de compressão elevada, de
modo que devem ser colocados calços estreitos para a
transmissão da carga dos pratos da prensa para o concreto.
34
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Resistência à tração
Este procedimento leva à obtenção de resistência à
tração cerca de 8% superiores às obtidas em ensaios sem
uso do calço.
A tensão de tração no meio do corpo de prova é dada por:
2P
ft 
dh
Essa resistência é superior à resistência à tração direta,
pois a fissuração começa a partir do interior do corpo de
prova, sendo os valores obtidos mais uniformes do que
os dos ensaios de tração direta.
35
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Resistência à tração
Os resultados são obtidos em vigas de seção quadrada.
P/2 P/2

Medidas em
h = 15 centímetros

b = 15
5 20 20 20 5

NBR 6118:2014
1) Resistência direta e resistência à tração por
compressão diametral
f ct  0,90 f ct ,sp

36
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Resistência à tração
NBR 6118:2014
2) Resistência à tração direta e resistência à tração na
flexão
f ct  0,70 f ct , f
A resistência à tração direta, na falta de ensaios de
compressão diametral ou de flexão, pode ser avaliada
por meio das seguintes expressões:
f ct ,sup  1,3 f ct ,m
2
f ct ,m  0,3 f ck 3 f ct ,inf  0,7 f ct ,m
Essas expressões são válidas
f ck , j  7 MPa também para idades diferentes de
28 dias..
37
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Convenção de sinais: positivas as tensões de
compressão e negativas as tensões de tração.
Essa convenção é contrária à convenção usual da Análise
de Tensões.
2 2
1 1
Tr aç ão
Estado biaxial de tensões
1 0,2
C o m pre ss ão
fc Tr aç ão

 3   2  1
-1 , 4 -1 ,2 -1 ,0 -0 , 8 -0 ,6 -0,4 -0,2 0,2

-0,2

-0,4 2
1
-0,6
1   2

-0,8
2 -1,0
1
C o m pre ss ão
-1,2

 2

fc
38
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Estado biaxial de tensões
A NBR 6118:2014 prescreve o critério de Coulomb-Mohr
generalizada para os estado plano de tensões (EPT) e
para o estado plano de deformações (EPD).
f ct
1
 1   f ctk
fc
f ct O

fc
EPD
 3  f ck  4 1
EPT
3

39
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Módulo de elasticidade
O módulo de deformação estático (módulo de elasticidade)
à compressão axial é dado pela declividade da curva σXƐ.
A não linearidade dessa relação constitutiva leva à
definição dos seguintes módulos de deformação:
a) módulo tangente, definido pela declividade da tangente
num ponto genérico dessa curva;
b) módulo secante, definido pela declividade da reta
traçada do ponto de tensão correspondente a 40% da
tensão última até a origem;
c) módulo corda, definido pela declividade da reta traçada
entre dois pontos situados sobre essa curva.
40
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Módulo de elasticidade
O valor de Ec cresce com a idade do concreto, assim como a
resistência à compressão também aumenta com o tempo,
mas o aumento do valor de Ec é inferior ao de fc.
O módulo de elasticidade não é influenciado pela cura, mas
pelo módulo de elasticidade do tipo de agregado graúdo.
A determinação de depende da taxa de aplicação do
carregamento num ensaio se compressão axial; o seu valor
aumenta com o acréscimo da taxa de carregamento.
NBR6118:2014: E  tg  5600 f Módulo de
ci 0 ck
Ecs  0,85 Eci Módulo de elasticidade
elasticidade
tangente
secante
fc (MPa) 41
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Módulo de elasticidade
O valor de Ec cresce com a idade do concreto, assim como a
resistência à compressão também aumenta com o tempo,
mas o aumento do valor de Ec é inferior ao de fc.
O módulo de elasticidade não é influenciado pela cura, mas
pelo módulo de elasticidade do tipo de agregado graúdo.
A determinação de depende da taxa de aplicação do
carregamento num ensaio se compressão axial; o seu valor
aumenta com o acréscimo da taxa de carregamento.
NBR6118:2014: E  tg  5600 f Módulo de
ci 0 ck
Ecs  0,85 Eci Módulo de elasticidade
elasticidade
tangente
secante
fc (MPa) 42
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Coeficiente de Poisson ν
É a razão entre a deformação específica transversal e
a deformação específica longitudinal de um sólido,
quando submetido a uma carga uniaxial na direção
longitudinal.
Para os materiais homogêneos e isótropos o
coeficiente de Poisson é considerado constante.
Para um concreto submetido a tensões em regime
elástico, admite-se que seja constante; esse parâmetro
depende do tipo de agregado, e não é influenciado pelo
aumento da resistência do concreto com a idade e nem
pelo teor de cimento da mistura.
43
Estruturas protendidas e especiais
Concreto

Coeficiente de Poisson ν
Varia entre 0,15 para concretos de alta resistência e
0,20 para concretos de baixa resistência, sendo usual
adotar-se 0,20, tal como prescreve a NBR 6118:2014.
Essa norma ressalta que ressalta que esse valor é
válido para tensões de compressão inferiores a 0,50fc, isto
é, o concreto encontra-se em regime elástico-linear.

44
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Módulo de elasticidade transversal
A relação entre o módulo de elasticidade transversal e o
módulo de elasticidade longitudinal secante do concreto é
dada por: Ecs
Gc 
2(1   )
Essa expressão só é válida para o concreto no estado
não fissurado, sendo prescrita pela NBR 6118:2014 a
expressão: G  0,4 E
c cs

que corresponde a ν=0,25 , valor fora do intervalo de


variação do coeficiente de Poisson fornecido por essa
norma.
45
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Coeficiente de dilatação térmica linear α
É definido como a variação da unidade de comprimento
correspondente a uma variação de temperatura de 1 oC.
Os dois principais constituintes do concreto, a pasta de
cimento hidratada e os agregados graúdos, têm
coeficientes de dilatação térmica diferentes, sendo o
coeficiente de dilatação térmica do concreto obtido por
meio de uma média ponderada entre os valores
correspondentes a esses constituintes.

46
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Coeficiente de dilatação térmica linear
Cerca de 70% a 80% do concreto é composto de
agregados graúdos, cujos coeficientes de dilatação
térmica têm maior influência sobre a dilatação e a
contração térmica do concreto.
Os coeficientes de dilatação dos agregados dependem
do estado higroscópico no momento da variação de
temperatura.
O valor de depende da dosagem, do tipo de cimento, e
da variação de temperatura, sendo admitido como
independente da temperatura até 150 oC.
47
Estruturas protendidas e especiais
Concreto
Coeficiente de dilatação térmica linear
Para efeitos de análise estrutural a NBR 6118:2014
prescreve α =10-5 / oC.
Esse valor equivale a uma dilatação de 0,01 mm num
comprimento de 1 m para a variação de 1 oC na
temperatura.
Para permitir os deslocamentos das estruturas
provenientes dos efeitos térmicos são construídas juntas
de dilatação com espaçamento ≤30 m.
Estruturas situadas sob o solo ou imersas: não é
necessário considerar os efeitos térmicos.

48

Você também pode gostar